A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Conta Chico

O bico by Tony Bianco.
O bico da Polar

..., pois é RUI, vi em seu blog o POLAR No 7 da MOTORADIO /// AUTO POTENT, e claro que me lembrei da força que você me deu para estar presente em algumas corridas. Já não tinha mais o esquema de outrora, tão e apenas dois ajudantes, pois CRISPIM estava a cuidar de uma oficina, a BOXER, e ELISIO CASADO já estava em outro esquema que no momento não mais lembro onde........ Sei que vejo esta foto, onde o meu POLAR esta a usar sua ultima configuração aerodinâmica, pois de um jeito ou outro eu sempre """" fucei"""" nesse importante item. O bico, como eu já comentei, tínhamos dois tipos, o STD da POLAR que é o da foto e outro que eu encomendei para o TONY BIANCO, em que em uma corrida de RAIN eu obtive minha ultima vitória nessa fantástica categoria da SUPER V, aliás a melhor até aos dias de hoje sem sombra de duvida alguma. Tínhamos quatro ou cinco pequenos fabricantes, a POLAR de RICARDO ACHCAR, os AUSTRO KAIMMAN de ALEXANDRE GUIMARÃES e OTTO KUTNER, a HEVE dos irmãos FERREIRINHA, HERCULANO e ANTÔNIO, os SUPER NOVA de AVALLONE (((( o baixinho voador , grande figura )))) e um auto de NEWTON PEREIRA que a bem da verdade ele transformou um BINO em um SUPER V......!!!!! Olhem que AUTOMOBILISMO que nós tínhamos outrora.....!!! Hoje só temos mono marcas, coisa mais sem graça não pode ter. Para finalizar , esta claro, tínhamos INTERLAGOS ORIGINAL, o VERDADEIRO....!!!!!!

BONS VELHOS TEMPOS .........!!!!!!!!!!!!!

Abraco amigo de CHICO LAMEIRÃO 

O Baixinho Voador - Antonio Carlos Avallone

o post citado-link.

O Interlagos - Autódromo José Carlos Pace - original.

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Outra vez ia escrever um montão de coisas, mas me contive e digo apenas...Obrigado Chico!

Rui Amaral Jr





terça-feira, 28 de abril de 2015

Monza 1953

Recebi hoje do Caranguejo a bela obra de Michael Turner pedindo para que postasse perguntando tudo sobre a corrida, imediatamente postei em meu perfil do Face e um minuto depois vem o João Valente e em resposta mostra o vídeo que vou mostrar abaixo. Então resolvi mostrar as fotos e o vídeo e contar um pouco da corrida e do campeonato de 1953.
Obrigado Caranguejo e João. 

Ciccio, Farina, Marimon e Fangio.

1953 - Assim como no ano anterior a Formula Um correu com os carros da Formula Dois e a Equipe Ferrari novamente com seu extraordinário modelo 500 foi imbatível correndo com quatro grandes pilotos; Gigi Villoresi, Nino Farina, Mike Hawthorn e Alberto “Ciccio” Ascari.
A Maserati bem que tentou trazendo para a equipe Juan Manuel Fangio, Froílan Gonzalez e Felice Bonetto, mas seu modelo A6GCM-53 com  o novo motor de dois litros mesmo se mostrando rápido não  era páreo para a 500.
O campeonato teve nove corridas e Ciccio só não venceu em duas sendo que em Reims venceu seu companheiro Hawthorn e em Nurburgring seu outro companheiro, o veterano Nino Farina o primeiro campeão do mundo da F.Um.
Desde a bela vitória em Bremgarten no GP da Suiça, quando depois de parar nos boxes para reparos e voltando no sexto lugar fez uma corrida espetacular ultrapassando seu companheiro de equipe Nino Farina à doze volta do final e sagrando-se bi campeão do mundo  na penúltima etapa do campeonato.

 #50 Juan Manuel Fangio-Maserati A6GCM-53, #4 Alberto Ascari-Ferrari 500, #6 Nino Farina-Ferrari 500, #54 Onofre Marimon, Maserati A6GCM-53.
 Nino Farina-Ferrari 500, Alberto Ascari-Ferrari 500, Juan Manuel Fangio-Maserati A6GCM-53, Felice Bonetto-Maserati A6GCM-53
 Fangio e Ascari.
Seu Chico com a Maserati A6GCM em Bremgarten, seu carro não tinha a evolução dos de fábrica.

Chega Monza o templo italiano da velocidade e Ciccio faz nova pole 50/100 à frente de Fangio e 1s20/100 à frente de Farina. Mas na corrida o que se viu foi uma disputa ferrenha pela vitória entre cinco pilotos; Ciccio, Farina, Fangio, Bonetto e Onofre Marimón que corria de Maserati.
Nesta batalha chegam à ultima volta e na entrada da Parabólica Ciccio vem à frente de Farina e Fangio e escapa dando uma rodada levando seu companheiro de equipe com ele, deixando a vitória na última prova do campeonato para Fangio e sua Maserati!  



Rui Amaral Jr


Alfredo Menezes de Mattos, o Carioca!

Olá, moçada!

Já faz um bom tempo que não escrevo nada sobre automobilismo. Na verdade, não trabalho mais com assessoria de imprensa, então não há mais motivo para que eu escreva profissionalmente. Mas, sempre existe uma ocasião especial ou uma circunstância que faça com que a vontade de escrever reapareça. 
Desta vez, foi o reencontro com um amigo da minha adolescência, dos anos que passei em Niterói. Sou paulistano,mas meu pai era nascido no Estado do Rio, em São Fidélis. Ele sempre quis ficar perto da sua família, então resolveu mudar para Niterói. Eu saí ganhando, porque tinha dez anos na época e fomos morar numa linda casa, muito perto da praia de São Francisco, que é um lindo lugar.
Lá arrumei vários amigos, curti muito a praia e também pude fazer o que realmente adorava, que era dirigir. Na época a fiscalização não era tão intensa e o transito muito menor, e eu podia pilotar à vontade.


Alfredo Mattos e Ingo Hoffmann, no começo de carreira!
                                                             
                                                               Vitória de Alfredo Mattos em Curitiba

Eu e os meus amigos, Nelson Policarpo, Roberto Tacão e Alfredo Mattos sempre estávamos guiando os carros de nossos pais. (nem sempre com a autorização e o conhecimento deles). Esse último não era muito próximo, ele era um pouco invocado, muito grande, mas gente boa. Ele certamente não se lembra, mas cheguei a guiar sua Vemaguete e trocar umas ideias sobre pilotagem. Eu literalmente só pensava em automóveis!
                                                          
O tempo passou, a adolescência terminou, nós voltamos para São Paulo e eu continuei louco por carros e por automobilismo. 
Frequentava regularmente o Autódromo de Interlagos, era um verdadeiro “rato de pista” e tinha vários amigos pilotos, Ingo Hoffmann, Ney Faustini, Plinio Giosa, Jozil Garcia, Julio Caio, Di Loreto e etc, todos da equipe do Giba. Eu nesse tempo não era piloto, era apenas aficionado fanático!

Os nossos pilotos do Giba, começaram a falar de um piloto estreante, que estava incomodando bastante, era um tal de Carioca, piloto da Autozoom, equipe fortíssima na época, liderada pelo grande Alfredo Guaraná! O Guaraná era o inimigo número um dos meus amigos pilotos. Era o concorrente direto e mais aguerrido!

O Carioca já chegou andando na frente, com um Fusca laranja igual ao do Guaraná, disse a que veio. Veio para vencer! Me lembro que venceu na geral uma prova em Curitiba, na frente de carros duas vezes mais potentes, como os poderosos Opalas. Era um estreante cabeludo, invocado e vencedor!

Eu não sabia quem era esse tal de Carioca, nos boxes de Interlagos nem chegava perto da Autozoom para olhar a cara dos pilotos. Nós amigos e pilotos do Giba, não olhávamos para o pessoal da Autozoom, por um misto de respeito e antipatia! Até que um belo dia pude ver que aquele estreante que acelerava muito, o Carioca, era o meu amigo Alfredo, irmão do Maninho e do Flavio, de São Francisco! Agora 10 anos mais velho maior e mais compenetrado e se tornando um piloto famoso e respeitado. Não me lembro de ter falado com ele em Interlagos.

                                                                           
                                                                                         O super bravo fusca da Autozoom

                                                                    
O tempo passou, o Alfredo Menezes de Mattos continuou acelerando muito e fez seu nome na Divisão 3. Todos os grande pilotos da época ficaram surpresos com a rapidez com que ele se projetou e venceu corridas, numa categoria tão difícil e competitiva. É só pensar no nome de Ingo Hoffmann, ex formula Um e doze vezes campeão de Stock Car, para se entender o nível da Divisão 3! Até hoje o Alfredo Mattos é lembrado pelos admiradores da categoria e do forte automobilismo dos anos 70!
                  
Alguns anos depois, em 1979, eu estava participando como piloto, numa prova da Stock Car no Autódromo do Rio de Janeiro, quando fui visitado por um cara grandão, boa pinta, que eu não reconheci, que na verdade era o Alfredo Mattos, meu amigo de adolescência que tinha ido me cumprimentar! Fiquei muito feliz e nunca mais me esqueci desse encontro.

Stock Car Rio  Paulo Valiengo

Graças ao Facebook, 35 anos depois, pude reencontrar meu amigo e ex-grande piloto Alfredo Menezes de Mattos, o Carioca, e matar a saudade da nossa velha amizade, que já dura mais de 50 anos!

                                          
Eu, Julio Barbero e Ingo Hoffmann




Nos vimos pouquíssimas vezes, mas sempre estivemos ligados pela mesma paixão, o automobilismo. Parece que os nossos caminhos se cruzaram para sempre, porque alguns anos depois, eu corri com o Ingo e com o Guaraná, seus grandes adversários e companheiros de disputa nas pistas.





Largada das Mil Milhas - Eu, Guaraná e Aldo Pugliese.
(Giba em pé na porta)


                                                              
Alfredo Mattos

Nunca me esqueci dos meus amigos de Niterói, e sinceramente foi um tempo muito bom. Fiz este texto para homenagear o meu amigo Alfredo Mattos, e, para selar definitivamente nossa longa amizade. Qualquer hora dessas, vou visitá-lo e colocar nossa conversa sobre corridas em dia! Desejo a todos um Feliz 2015. É isso aí. Até a próxima.

Paulo Valiengo


segunda-feira, 27 de abril de 2015

Conta Adauto

Boa tarde, Rui.

Como falei, vou contar uma historinha que aconteceu em uma mil milhas, se não me engano de 1986 ou 1987.

Um amigo meu, já falecido, Carlos Roberto Barreiro ia correr junto com o Chupeta e eu ia ser o cronometrista da equipe.

Faltando meia hora para a largada, entrei no trailler para pegar os cronômetros que estavam dentro de um armário, sobre a cama, onde estava dormindo o chupeta, que era quem iria largar.

Abri a porta e tinha uma mala na frente da minha. Peguei a mala e coloquei no chão. Quando levantei para pegar a outra mala, a porta tinha fechado um pouco e esbarrei meu ombro, e a porta caiu.

A fechadura da porta, pegou bem na testa do chupeta e logo o sangue jorrou. Fiquei apavorado sem saber o que fazer, uma vez que ele levandou igual a um touro bravo. A namorada dele entrou assustada com os gritos e perguntou se tinha machucado. Ele respondeu que estava batendo punheta.
Saí correndo e me escondi até a hora da largada. Obs. Ele não fez a largada pq. estava no ambulatório tomando belos quatro pontos!!

Passei a corrida inteira fazendo a cronometragem embaixo da casinha de cronometragem e passando todos os tempos para o meu amigo Carlos, evitando ficar cara a cara com o chupeta.

No final, acabamos com um podium , e , a primeira coisa que o chupeta falou depois do podium foi " Queria saber quem foi o filho da puta que derrubou a porta na minha testa". Fiquei bem quietinho kkkkkkkk.

Abraço

Adauto Costa Silva

Na foto de meu amigo Mike Mercede o DKW de Adalberto "Chupeta" Ayres e Waldomiro Pieski capotado nas Mil Milhas de 1966, conheci Chupeta na década de 1970, uma figura, foi piloto de motos e carros.

Valeu Adauto, ainda bem que você se escondeu, um abração!

Rui Amaral Jr