A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Conta Julio...

Julio vencendo na Super Vê com Piquet em segundo. 

"É um horror, o que aconteceu no Japão.

Isso mostra que tem que ser mudado a gestão da Fórmula 1.

Os profissionais que estão atuando com as principais responsabilidades, já fizeram a sua parte, estão muito velhos e não estão levando a serio as suas responsabilidades.

O Charlie White tem que ser punido, não poderia ter mais nenhum cargo no automobilismo, ele é o único responsável pelo acidente do Jules Bianchi.

Se o Charlie White fosse uma pessoa consciente com a sua responsabilidade e profissional, nada teria acontecido.

É de obrigação do Diretor da Prova em participar fisicamente de todos os exercícios simulados de trabalhos de resgate de um acidente e tem que ser ensaiados todos os tipos de acidentes em cada ponto do circuito.

Um trator não pode entrar num circuito com os carros em movimento de corrida, tem que aguardar o Safety Car a alinhar todos os carros

Todo metido, prepotente, arrogante e agora!!!

Rui,

Tudo bem?

Tem mais uma coisa que eu vi ontem, Charlie White, que deveria ser o Réu, ele é quem vai ser o responsável pela investigação, já virou palhaçada, o assunto é muito sério para conduzirem desta maneira.

O principio de tudo está todo errado. Acho que a FIA não sabe quais são os direitos e responsabilidades de um Diretor de Prova.

O culpado é o Diretor da Prova, pois ele é quem tem a responsabilidade civil durante o evento.

Ele que deixou o trator entrar, pois nesta questão somente o Diretor da prova pode autorizar a entrada do resgate e também o tipo de bandeira que tem que ser mostrada.

O correto é ele ser afastado das suas funções e nem participar da corrida da Rússia, isso seria o certo.

Não estou conseguindo abrir os seus dois links, pode ver o que esta acontecendo!!" 

Julio Caio Azevedo Marques

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Julio ao lado do carro depois da panca no Tarumã.

Pois bem, volto ao tema pois além de autorizar a divulgação o Julio escreveu mais alguma coisa a respeito do acidente e da próxima corrida na Russia. Julio foi o braço de Bernie durante alguns anos na organização dos GPs da Hungria, Portugal e Brasil, trouxe a Moto GP e a primeira corrida de Truck para o Brasil, foi um piloto rápido e competente, parou antes do tempo pois como seu  compadre Nelson poderia ter chegado à F. Um. Somos amigos desde a sala de aula do Colégio Paes Leme quase 50 anos atrás, assino embaixo de cada palavra dele.

Rui Amaral Jr  

Em nossa sala de aula ele aparece ao lado da professora, eu de óculos estou encoberto pelo João e na frente o Panga...







À você Jules. 

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

GP do Japão 2014 - Jules Bianchi...


Abaixo o desabafo de um grande amigo meu, somos amigos à mais de 50 anos e ele foi um grande piloto e entre tantas coisas que fez na vida foi o braço direito de Bernie na organização de muitos GPs, conhece como poucos tudo que envolve uma corrida de F.Um. Conversando ele me avisou que ia mandar um e-mail comentando a barbaridade do Japão, peço à todos desculpas se não divulgo seu nome, na correria que me encontro não consegui mais falar com ele...então para dirimir qualquer duvida assino embaixo de cada palavra recebida dele.


Rui Amaral Jr

"É um horror, o que aconteceu no Japão.

Isso mostra que tem que ser mudado a gestão da Fórmula 1.

Os profissionais que estão atuando com as principais responsabilidades, já fizeram a sua parte, estão muito velhos e não estão levando a serio as suas responsabilidades.

O Charlie White tem que ser punido, não poderia ter mais nenhum cargo no automobilismo, ele é o único responsável pelo acidente do Jules Bianchi.

Se o Charlie White fosse uma pessoa consciente com a sua responsabilidade e profissional, nada teria acontecido.

É de obrigação do Diretor da Prova em participar fisicamente de todos os exercícios simulados de trabalhos de resgate de um acidente e tem que ser ensaiados todos os tipos de acidentes em cada ponto do circuito.

Um trator não pode entrar num circuito com os carros em movimento de corrida, tem que aguardar o Safety Car a alinhar todos os carros

Todo metido, prepotente, arrogante e agora!!!"
   

terça-feira, 7 de outubro de 2014

HARAGANO

Ingo, Celidonio, Nelson, Troncon...no Tarumã. 
"Ricardo Mallio Mansur no Face-Reparem na foto acima que os pilotos andavam em duplas utilizando o vácuo para se distanciarem... O Ingo Hoffmann com o Eduardo Celidonio, o Nelson Piquet com o MarcosTroncon, no fundo o Chiquinho Lameirão com o Julio Caio e eu em 5º, me virando sozinho... Pô sacanagem! Rsrsrsrs!"
Ricardo Mansur

A etapa gaúcha da Fórmula Super Vê começou a ser disputada sob a sombra de uma dúvida: o piloto Ingo Hoffmann, um dos destaques do certame estaria presente à prova na pista de Viamão? Tudo porque num dos treinos iniciais, Ingo bateu seu Kaimann na Curva 2 e o monoposto ficou bem afetado. A equipe Creditum teve de solicitar peças de São Paulo e os mecânicos trabalharam dobrado para os reparos. Quando muita gente pensava que o “Alemão” era carta fora do baralho, eis que ele foi para a pista e marcou a pole-position. Com 16 carros presentes e as estréias de Fausto Dabbur (Polar) e Jan Balder (Kaimann) a prova também trazia como atração para a gauchada a presença do Muller 742, um Super Vê “gaudério” do piloto Claudio Muller, que estreara em São Paulo. 


 Eduardo Celidonio. 


Julio Caio de Azevedo Marques pulou na frente na largada e ponteou por quatro voltas até apresentar problemas de motor e parar. Ingo, numa corrida cautelosa vinha em segundo e passou a liderança, com Eduardo Celidônio e Chico Lameirão logo depois. A baixa seguinte foi Lameirão, cujo carro começou a perder potência. Sem ninguém para ameaçá-lo, Ingo ganhou fácil, seguido de Celidônio, Mauricio Chulan, Marcos Troncon, Nelson Piket e Ricardo Mansur. Apenas onze carros voltaram para a segunda bateria, também vencida por Ingo Hoffmann. A disputa ficou restrita do segundo lugar para baixo, com Celidônio levando vantagem mas depois sendo superado por Piket. Chulan, Troncon e o santista Mansur completaram os seis primeiros. A bateria decisiva não contou com o estreante Balder e Milton Amaral, cujos motores também apresentaram problemas. Ingo mais uma vez deu o tom, largando na frente. Eduardo Celidônio outra vez o acompanhou, pois Piket perdeu posições ficando em quinto e recuperando-se depois. Amândio Ferreira foi o primeiro ocupante do terceiro posto, contudo perdeu terreno e o pega ficou mesmo entre Troncon, Chulan e Piket. Ricardo Mansur, com sérios problemas em seu Kaimann, que caiu da carreta que o conduzia (conta aí, Mansur) foi obrigado a abandonar. Com Ingo isolado na ponta e Celidônio em igual condição no segundo lugar, o interesse ficou com a animada disputa pela terceira posição, pega resolvido na última volta com uma ultrapassagem de Mauricio Chulan sobre Nelson Piket. Na soma dos tempos, dupla vitória da Kaimann, com Ingo Hoffmann e Eduardo Celidônio fazendo 1-2 e Mauricio Chulan com o Heve em terceiro; Piket com o melhor Polar em quarto e Marcos Troncon logo a seguir e Newton Pereira mais uma vez marcando presença com o Newcar, em sexto. A lamentar-se a ausência do determinado Benjamin Rangel (que houve Biju?). O título, é uma citação ao cavalo fujão e difícil de ser domado, conhecido nos pampas. E também uma homenagem ao preparador gaúcho Dino Di Leone, construtor do protótipo Haragano e da escuderia de mesmo nome. Dino foi por muito tempo, preparador dos pilotos do Rio Grande do Sul na Fórmula Super Vê e depois na FVW1600. Próxima parada, Capital do Oeste.





CARANGUEJO

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

O acidente de Jules Bianchi


Desculpem mas volto ao tema depois de assistir o vídeo, sinceramente como já falei no post anterior era uma cena que passava por minha cabeça cada vez que via um tratorzão daqueles ao lado da pista!
Certas vezes ao escrever penso que não me faço entender, não sou jornalista ou escritor, apenas alguém que já viveu dentro das pistas e ainda vive e tem uma certa visão ou conhecimento de tudo que acontece lá dentro e ao seu redor.
Rejeito totalmente quando alguém chama pilotos de super homens, ninguém o é...uns como meus ídolos maiores Jimmy Clark e Tazio Nuvolari, ou ainda Ayrton, Fangio e outros mais que superavam à todos como uma rapidez e domínio do carro impressionantes, eram super pilotos nunca super homens, tinham os mesmos sentimentos, expectativas e medos, sim medos pois ele é uma coisa constante na atividade apesar de alguns desavisados acharem que não.
Alguém para sentar num carro em que nem sempre o banco é confortável...barulhento, apertado até perder o ar por um cinto que mais parece um instrumento de tortura, sacolejando até não poder mais e ainda receber pancadas à toda hora de uma suspensão mais dura que qualquer coisa e que transmite cada uma dessas pancadas para suas costas e bunda só pode ser um pouquinho maluco ou maluco ou ainda totalmente maluco!
Vejam bem apesar de todos os erros ocorridos no GP do Japão 2014, tenho certeza absoluta que a grande maioria dos pilotos mesmo vendo aquele enorme trator ao lado da pista jamais gostaria de tirar o pé do acelerador, e mesmo que o regulamento com toda parafernália eletrônica que hoje existe o obrigar a isto ele o vai fazer no mínimo possível.
Não importa a categoria seja uma Vee com seu motor de uns 120hp ou uma F.Um com 700/800 a adrenalina segue solta numa corrida de meia hora ou de duas horas, o piloto sempre quer ir para frente brigar por um lugar mesmo que seja no fim do pelotão!
Certa vez conversando com um grande amigo meu sobre um acidente em Interlagos, com condições iguais ao GP do Japão em que perdeu a vida outro piloto perguntei a ele por que largou e sua resposta foi a que eu já sabia, um piloto num Box distante ligou o motor a adrenalina de quem estava longe subiu e aí...
Tive a mesma sensação tantas e tantas vezes quando passava pelo box que a largada seria em tantos minutos e algum motor rugia lá no fundo!
A morte nas pistas é algo que nos ronda constantemente é parte do esporte todos sabemos então cabe aos dirigentes e organizadores tentarem minimizar ao máximo sua possibilidade, olhar cada detalhe e cabe também aos pilotos mostrarem onde ela está perto...o resto é pé embaixo, tentando sempre uma posição à frente ou segurar o que vem atrás, é o automobilismo é o que gostamos apesar de sabermos que o perigo ronda!

À Jules, estamos torcendo e orando por você.

Rui Amaral Jr