A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
sábado, 7 de junho de 2014
quinta-feira, 5 de junho de 2014
terça-feira, 3 de junho de 2014
HOT GARAGE na homenagem à Ayrton
Excelente o programa em que os antigomobilistas da Moóca homenageiam Ayrton Senna com a presença de seu primeiro preparador o mítico Tche. Ótimas as perguntas de meu amigo Marcos à todos entrevistados, Tche, Luiz, Claudemir e Ney conseguindo extrair de cada um pouco da paixão pelo automobilismo e da imagem do ídolo homenageado.
Embora tardia quero agradecer ao Marcos em nome de meus amigos Regina, Manduca, Arturão, Duran, Aguia e em meu o carinho da lembrança!
Parabéns Marcos, um abração!
Postado por
Rui Amaral Lemos Junior
sexta-feira, 30 de maio de 2014
CROCODILO RAMPANTE
A Tecno foi um construtor italiano que inicialmente fabricou karts e depois passou para os carros de corrida. Tinha sede em Bologna e foi fundada pelos irmãos Luciano e Gianfranco Pederzani. Eles começaram em 1961, com o chassi “Kaimano”, baseado no design dos karts norte –americanos, de motores na traseira e foram muito bem sucedidos com o “Piúma”, que venceu os mundiais de Kart em 1964-65-66. Passando à construção de chassis para as Fórmula 3 e 2, os Pederzani continuaram vencendo. Os pontos altos de sua trajetória foram em 1968, quando os carros da marca venceram 32 corridas na temporada da F3 e em 1970, quando Clay Regazzoni venceu o Europeu de F2 com um Tecno. Além de Clay, outros pilotos como Ronnie Peterson, François Cevert, Patrick Depailler e Giovanni Salvati pilotaram para a Tecno. Sentindo-se preparados e com a Martini & Rossi a seu lado, Luciano e Gianfranco partiram para a construção de um carro de F1, onde não somente seriam os responsáveis pelo chassi mas também pelo motor.
Tecno F3 - Claudio Francisci 1970 Interlagos
Giovanni Salvatti -Tecno- liderara Tino Brambilla em Imola
François Cevert no Tecno F2
O primeiro Tecno F1, o PA 123 estreou no GP de Nivelles na Bélgica, em 1972. Gianfranco era o diretor esportivo e Luciano o projetista. O piloto era o pouco experiente Nanni Galli, que tinha em seu currículo desempenhos pouco animadores com o McLaren-Alfa e March-Alfa. A Martini impôs Derek Bell, trazido de sua equipe de Sport-cars, mas pouco adiantou. O motor Flat 12 não era confiável. Galli esteve presente nas etapas de Nivelles, Brands Hatch, Osterreichring e Monza e Derek Bell em Clermont-Ferrand, Nurburgring, Monza e Watkins Glen. Nenhum dos dois terminou uma prova sequer e a melhor performance aconteceu em uma prova extra-oficial, o GP da República Italiana, disputado em Vallelunga. Nessa ocasião, Galli chegou em terceiro lugar, mas à uma volta do vencedor Emerson Fittipaldi. O ex-Brabham Ron Tauranac deu alguns palpites, que não surtiram nenhum efeito.
Nanni Galli Tecno PA123
Derek Bell - Nurburgring 1972
Nanni Galli - Zolder 1972
Nanni Galli
No ano seguinte, a crise estava instalada na Tecno Motorsports e a equipe encarava a absurda situação de contar com dois carros diferentes (!). O PA 123B, redesenhado por Alan McCall e o E731, projetado por Gordon Fowell. A Martini, que estava injetando dinheiro, contratou o britânico David Yorke como diretor esportivo e o neozelandês Chris Amon seria o piloto. Yorke encomendou ao projetista Fowell um novo chassi e surgiu o E731; por sua vez Luciano e Ginfranco Pederzani, talvez só pra mostrar quem mandava, encarregaram Alan McCall de revisar o PA 123, transformado em PA 123B. A Tecno participou de cinco GPs em 1973: Zolder, Mônaco, Silverstone, Zandvoort e Osterreichring. Graças aos esforços de Amon, a equipe conseguiu em Zolder o único ponto de sua curta existência, com um sexto lugar. O carro de Fowell só participou de alguns treinos mas nunca correu em um GP. A Martini logo formaria uma nova parceria, melhor sucedida com a Brabham e a Tecno abandonou as pistas. Seus fundadores porém, sempre mantiveram-se envolvidos com competições.
Chris Amon - Tecno E731
Amon em Mônaco 1973 - Tecno PA123B
CARANGUEJO
P.S. Para quem estranhou o título, a Tecno adotou o crocodilo como seu símbolo, a exemplo de outra famosa equipe italiana, que escolheu um belo garanhão indomável como sua marca. Gosto não se discute.
às
18:29
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Rui Amaral Lemos Junior
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