A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

terça-feira, 5 de novembro de 2013

REVISTA ILUSTRADA - Novembro de 2013

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

J.C. PACE, PILOTO.

Ontem ao mostrar a foto de Pace e Marivaldo ia colocar o link para o excelente post do Caranguejo de 2011, então com um pouco mais trabalho amplamente compensado ao ler novamente o texto de meu amigo, aí vai! 






terça-feira, 27 de setembro de 2011
J.C. PACE, PILOTO.





Há uma placa em uma das ruas próximas do autódromo de Interlagos, que leva o nome de José Carlos Pace e logo abaixo a inscrição “Piloto de Fórmula 1”. Certo, mas as gerações mais novas, que não o conheceram se perguntarão. “Que tipo de piloto?” Bem, como tudo em Moco, há controvérsias. Não se duvide que era aguerrido e combativo e que estava sempre pensando em vencer. As controvérsias ficam por conta de comparações que muitos gostavam de fazer com um contemporâneo seu,  Emerson Fittipaldi. Quem seria o melhor?  Ora, pelos números poderíamos dizer que é Emerson: bicampeão de F1, catorze vitórias, mais triunfos na Indy-Cart...Só que Moco tem muitos méritos pelo que obteve, andando sempre com carros sofríveis. Ele tinha a vida mais dura e quando finalmente parecia ter encontrado o acerto para sua Brabham, o destino o surpreendeu. Pace começou pelos Karts, como seus amigos Emerson e Wilson, mas já enfrentando problemas de condicionamento físico, que o acompanhariam por toda a carreira. Para um kartista, era pesado demais. Nos carros porém, sua velocidade e talento transpareceram e ele esteve nas principais equipes brasileiras, como a Willys, a Greco Competições, a Dacon ou Jolly, vencendo o campeonato brasileiro de 1967, em dupla com Luis Pereira Bueno. Em 1970, embarca para a Europa e mesmo com todas as dificuldades enfrentadas em uma terra estranha, torna-se campeão britânico de F3, pilotando um Lotus 59. Na temporada seguinte, já na Fórmula 2, vence o GP de Ímola e atrai a atenção de Enzo Ferrari, que o convida para a sua equipe no Campeonato Mundial de Marcas. 







Moco começa também a demonstrar uma de suas características, a versatilidade. Na temporada de 1972, experimenta desde carros bisonhos como o AMS, um protótipo italiano nos 1.000 Km de Balcarce ao protótipo Gulf Mirage da célebre equipe de John Wyer  nas 6 Horas de Watkins Glen ou mesmo o Shadow-Chevrolet MK3 em três provas da CAN-AM. E claro, estreou na F1. Apesar do claudicante March 711 da Equipe Williams, ele em poucas  provas marca pontos importantes: sexto lugar em Jarama e quinto em Nivelles. 











Em 1973, correndo pela Surtees, mais uma temporada fraca. Só o talento de Pace para conseguir um quarto lugar em Nurburgring e um terceiro em Osterreichring, nas duas únicas vezes em que o carro funciona. E o ilude, pois ao invés de abandonar a equipe, permanece para a temporada de 74. Um erro do qual só se dá conta no meio do ano. Auxiliado por Bernie Ecclestone, consegue deixar a Surtees e refugia-se na Brabham. Em 1975, faz sua melhor temporada. Na Fórmula 1, vence o GP do Brasil, fazendo uma dobradinha brasileira com Emerson. Pontua mais quatro vezes e termina a temporada na sexta posição. 








No Brasil, volta para a Equipe Greco e torna-se Campeão Brasileiro mais uma vez, agora em dupla com Paulo Gomes. Também ganha a 25 Horas de Interlagos e o Torneio Internacional promovido pela Ford para lançar seu Maverick 4 cilindros. Em 76 contudo, o novo Brabham Alfa Romeo só lhe dá desgostos. Os resultados escasseiam e só pontua três vezes, sendo suas duas melhores colocações dois quartos lugares,  na França e na Alemanha. Porém, esse foi um ano de trabalho. Para a temporada de 1977, o BT45 finalmente estava competitivo e acertado e o segundo lugar no GP da Argentina, abertura da temporada, prenunciava isso. Mas Moco só participaria de mais dois GPs. Em março daquele ano, descansando no Brasil, o monomotor onde estava é colhido por uma tempestade e cai perto de Mairiporã. E o país chorou a morte de seu campeão sem título.

Henrique Mércio - Caranguejo

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Identifiquei cada uma das fotos deste post, depois relendo o texto do Caranguejo tirei a identificação pois ele escreveu com tal propriedade a carreira deste grande piloto que elas são desnecessárias.
Em algumas dessas fotos eu estava presente pois desde garoto tive a sorte e o privilégio de ver Moco pilotando.
Agradecemos algumas fotos a nossos amigos Joel Marcos Cesetti, Fernando Fagundes e Humberto Corradi.

Rui Amaral Jr   



às 08:04   Marcadores: Caranguejo, J.C.Pace, Moco

domingo, 3 de novembro de 2013

Assim...

...que abri o Face de nosso grupo da D3 me deparei com esta foto colocada pelo Luiz Iritani, são tantas fotos que lembram os amigos e justo hoje que o Tito e eu conversávamos sobre ídolos autógrafos e outros papos!

Uma única foto e na minha cabeça vieram tantas lembranças, nela Marivaldo Fernandes e Carlos Pace comemoram a vitória nos 1.000 KM de Brasilia, e logo lembrei do dia em que os dois se foram, lembrei sem tristeza. Dormia quando um casal amigo que havia convidado para passar uns dias comigo em Guarujá entrou em meu quarto e ele disse pasmo "o Pace e Marivaldo morreram", depois enquanto ele me contava fui ficando triste, não era amigo dos dois mas tinha e ainda tenho por ambos uma grande admiração.  
Marivaldo acredito que tenha visto nas pistas algumas poucas vezes mas Pace vi muito, desde aquele dia em que eu tinha uns 14/15 anos e ele com aquele VW da Dacon enfrentou com bravura as carreteras de Camilo Christófaro e Caetano Damianni numa corrida pelo sentido inverso do autódromo de Interlagos, ver aquele VW chegar no Café e descer para Junção me encheu os olhos coisa que apenas um piloto com o enorme talento dele consegue fazer.
Depois assisti ao vivo e à cores inúmeras corridas dele da Formula Ford à Formula Um em todas o mesmo espirito aguerrido daquela com o VW sempre brigando andando forte e no limite.
Muitos dizem que aquele seria o ano dele na F.Um, não sei, e pouco me interessa, o que me interessa é que cada vez que o vi pilotar foi para mim sempre um campeão pois alguns raros pilotos não precisam de títulos para assim serem chamados e Carlos Pace foi um deles!

Ao amigo Fernando Fagundes o Hiperfanauto.

Rui Amaral jr     
   

GP de Abu Dhabi 2013

Tião currupeia!
MELHORES MOMENTOS

RESULTADO

1) Sebastian Vettel (ALE/RBR), 55 voltas em 1h38m06s106    
2) Mark Webber (AUS/RBR) + 30s8          
3) Nico Rosberg (ALE/Mercedes) + 33s6          
4) Romain Grosjean (FRA/Lotus) + 34s8          
5) Fernando Alonso (ESP/Ferrari) + 1m07s1          
6) Paul Di Resta (ESC/Force India) + 1m18s1     
7) Lewis Hamilton (ING/Mercedes) + 1m19s2         
8) Felipe Massa (BRA/Ferrari) + 1m22s8         
9) Sergio Pérez (MEX/McLaren) + 1m31s1          
10) Adrian Sutil (ALE/Force India) + 1m33s2          
11) Pastor Maldonado (VEN/Williams) + 1m35s9          
12) Jenson Button (ING/McLaren) + 1m43s6           
13) Esteban Gutiérrez (MEX/Sauber) + 1m44s1           
14) Nico Hulkenberg (ALE/Sauber) + 1 volta          
15) Valtteri Bottas (FIN/Williams) + 1 volta          
16) Daniel Ricciardo (AUS/STR) + 1 volta          
17) Jean-Éric Vergne (FRA/STR) + 1 volta          
18) Giedo Van der Garde (HOL/Caterham) + 1 volta          
19) Charles Pic (FRA/Caterham) + 1 volta          
20) Jules Bianchi (FRA/Marussia) + 2 voltas          
21) Max Chilton (ING Marussia) + 2 voltas          

Não completou:
22) Kimi Raikkonen (FIN/Lotus), na 1ª volta
Melhor volta: Fernando Alonso (ESP/Ferrari), 1m43s434