A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Começando, recomeçando ou apenas lembrando...

...o que me fez chegar até aqui, desde quando pela primeira vez na vida digitei, foi para um post do Carlos de Paula, meu irmão soprando em meu ouvido e eu procurando as letras, ainda procuro principalmente o "Y", até que incentivado pelo Carlos montei o blog. Do titulo não tinha a minima ideia e sentado com um primo pensei em"CONFESSO QUE VIVI", pensando no poeta chileno Pablo Neruda, já que minha ideia era contar as histórias dos amigos e minhas nas pistas. Humildemente mudei o titulo para HISTORIAS QUE VIVEMOS pensando em mais tarde trocar...e ficou e comigo foi se juntando esse maravilhoso punhado de malucos que gostam da mesma coisa, acompanhando, escrevendo e dando suas opiniões...e podem ter certeza que vai continuar!

Aos Amigos

Rui Amaral Jr


Neste blog pretendo divulgar histórias contadas por quem as viveu, amigos que como eu são apaixonados pelo esporte. Pilotos, preparadores, mecânicos, gente que acompanhou de perto, enfim todos que tiverem uma história verdadeira para aqui colocar. Resultados, polemicas atuais, deixo para outros comentarem, neste particular recomendo o excelente http://www.blogdoautomobilismo.com/ do Carlos de Paula, o http://www.bandeiraquadriculada.com.br/ do Paulo Peralta, e outros...



O Começo

A primeira vez que andei em uma pista foi com meu irmão Paulo , ele e seu parceiro Luciano haviam comprado um PORSCHE SPYDER 550 , e estavam treinando para os "500 km de INTERLAGOS" o ano era 1961 e eu estava com 9 anos. Depois de treinarem , me convidaram a dar umas voltas ,não lembro quantas foram ,só lembro o vento batendo em meu rosto no "RETÂO" e o aslfalto passando rápido. O carro maravilhoso prateado com os bancos vermelhos já conhecia bem , pois ficava na garagem de casa . Em outro treino me lembro de um acidente na curva 3 que na época era chamada de " BACIÃO ", um piloto (depois fiquei sabendo que era um mecanico ) passou reto na freada e caiu no barranco ,pois na época não existia nenhuma barreira.
Sai correndo dos boxes , que eram no "CAFÉ" desci a "SUBIDA DOS BOXES" correndo , ao chegar na "JUNÇÃO" me apavorei , o mato era alto e a pista muito larga . Cheguei na 3 a tempo de ver o piloto saindo de maca , não sei o que lhe aconteceu.
Este foi o começo desta paixão cheiro de gasolina e pneus , um barulho tremendo ,adrenalina correndo solta.

NT: O primeiro comentário 

2 comentários:

Rafinha Dias27 de janeiro de 2011 10:24
Incrível!
Meu batizado em Interlagos teve apenas o vento na cara de semelhante. Foi como pace car, dentro de um Maverick.
Aqui em POA é muito raro de se ver um Porsche, o que mais têm são réplicas de 356 e speedster.

P.S.: Passar reto depois da reta oposta devia ser bem desagradável! ABS

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Rui Amaral Jr27 de janeiro de 2011 10:39
Oi Rafa, ele passou reto no Retão, que hoje não existe mais.
Acredito que não tenha mais nenhum 550 aqui no Brasil.

Um abraço
       

SAUDADES

O Gonzagão tem um baião que define bem esta palavra. Dos grandes caras que vou citar , resta para mim a lembrança e o privilégio de com eles ter convivido. De uma coisa vocês podem ter certeza , vem muitas historias deles por aqui.

Expedito Marazzi

Antonio Carlos Avallone

Adolfo Cilento Neto

João Lindau

Arno Levorin

Fredi O'Hara

Nivaldo Correa

Edgard Soares

Luiz Carlos Lara Campos

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Aos amigos

"seu" Blogger eu existo e até tirei uma foto nova para provar!

Domingo percebi que o blog estava fora do ar, atônito fui procura o motivo e nada!  Fuça daqui e de lá e não resolvia até que meu amigo Rodrigo Vilela recomendou que eu reclamasse no Reclame Aqui e hoje estamos novamente no ar!
Os motivos do Blogger vou mostrar abaixo, apenas quero dizer à eles que sou uma pessoa de carne e ossos com RG, CPF, Titulo de Eleitor, que não uso, endereço fixo e muito mais, meus outros blogs ainda não estão disponíveis, vamos ver!
Então em meu nome e de todos meus amigos que aqui escrevem quero agradecer as manifestações de apoio e o carinho que recebi durante esses dias. 
Podem ter a certeza que a cada postagem posso sentir mais do que nunca que valeu à pena cada minuto que aqui estive, pois sei que hoje somos como uma família, muitos que hoje são amigos pessoais conheci aqui e assim vamos continuar!  

Rui Amaral Jr

Glória e Henrique Mércio o Caranguejo, eles também existem!
  Duran também existe e enviou uma foto de pouco tempo atrás!





quarta-feira, 16 de outubro de 2013

REKORD por Sean Thompson


Não consegui postar a bela animação de Sean Thompson, retratando a tentativa de record de Bernd Romemeyr com o Auto Union que o Caranguejo e eu mostramos ontem, no link vocês poderão assistir.  

Rui Amaral Jr 




terça-feira, 15 de outubro de 2013

400 KM/H

Bernd no Auto Union Typo D 1938

 E o risco absurdo que os pilotos corriam naqueles dias. Os engenheiros inventavam e a pilotada é que enfrentava.
Temos em nossos arquivos, essas quatro fotos de Bernd Rosemeyer, a respeito de sua tentativa malograda de tentativa de recorde em janeiro de 1938 na Autobahn de Frankfurt a Darmstad. 
O Stromlinienwagen era um carro extremamente instável e não tinha estrutura para agüentar a pressão aerodinâmica, andando a 400 km/h.

As finas chapas de alumínio se deformavam.
O extrator traseiro do ar que passava abaixo do carro.

Bern se prepara para segunda passagem.

O teste era realizado em duas medições (ida e volta). A primeira parte transcorreu sem problemas, embora em uma das fotos, possamos ver que o painel lateral já apresenta deformações. a terceira foto é uma das últimas do piloto ainda com vida e preparando-se para a passagem de retorno.
Já ouvi falar também que uma corrente de ar poderia ter desestabilizado o carro.

 O memorial à Bernd
O local do acidente.

Bernd Rosemeyer:
Nasceu em 14 de outubro de 1909 (ontem faria aniversário).
Começou sua carreira com as motos (como Tazio Nuvolari), fuçando na oficina do pai.
Sua relação com a Auto Union iniciou logo depois e então, já com os carros, venceu seu primeiro GP em Masaryk, na Tchecoslováquia, em 1935.
No ano seguinte, foi campeão europeu de automobilismo, desbancando o principal piloto da Auto Union, Hans von Stuck. Em 1937, conquistou fama em outros países depois de  vencer a Copa Vanderbilt nos Estados Unidos.
Casou-se com a aviadora Elly Beinhorn, mãe de seu filho Bernd Jr.
Na época, dizia-se que a potencia dos Auto Union era tão "brutal" que somente dois pilotos - Rosemeyer e Tazio Nuvolari - tinham a habilidade para extrair tudo que o equipamento poderia render.
Faleceu aos 28 anos, apenas dez semanas após o nascimento de Bernd Jr.
É isso aí.

Caranguejo


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