A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

terça-feira, 15 de outubro de 2013

400 KM/H

Bernd no Auto Union Typo D 1938

 E o risco absurdo que os pilotos corriam naqueles dias. Os engenheiros inventavam e a pilotada é que enfrentava.
Temos em nossos arquivos, essas quatro fotos de Bernd Rosemeyer, a respeito de sua tentativa malograda de tentativa de recorde em janeiro de 1938 na Autobahn de Frankfurt a Darmstad. 
O Stromlinienwagen era um carro extremamente instável e não tinha estrutura para agüentar a pressão aerodinâmica, andando a 400 km/h.

As finas chapas de alumínio se deformavam.
O extrator traseiro do ar que passava abaixo do carro.

Bern se prepara para segunda passagem.

O teste era realizado em duas medições (ida e volta). A primeira parte transcorreu sem problemas, embora em uma das fotos, possamos ver que o painel lateral já apresenta deformações. a terceira foto é uma das últimas do piloto ainda com vida e preparando-se para a passagem de retorno.
Já ouvi falar também que uma corrente de ar poderia ter desestabilizado o carro.

 O memorial à Bernd
O local do acidente.

Bernd Rosemeyer:
Nasceu em 14 de outubro de 1909 (ontem faria aniversário).
Começou sua carreira com as motos (como Tazio Nuvolari), fuçando na oficina do pai.
Sua relação com a Auto Union iniciou logo depois e então, já com os carros, venceu seu primeiro GP em Masaryk, na Tchecoslováquia, em 1935.
No ano seguinte, foi campeão europeu de automobilismo, desbancando o principal piloto da Auto Union, Hans von Stuck. Em 1937, conquistou fama em outros países depois de  vencer a Copa Vanderbilt nos Estados Unidos.
Casou-se com a aviadora Elly Beinhorn, mãe de seu filho Bernd Jr.
Na época, dizia-se que a potencia dos Auto Union era tão "brutal" que somente dois pilotos - Rosemeyer e Tazio Nuvolari - tinham a habilidade para extrair tudo que o equipamento poderia render.
Faleceu aos 28 anos, apenas dez semanas após o nascimento de Bernd Jr.
É isso aí.

Caranguejo


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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

AERODINÂMICA


Década de 1930

 Bernd Rosemeyer e a Auto Union Streamliner

Ontem meu amigo Ricardo-Mansur- comentava sobre o bico de seu Super Vê e passei a manhã pensando naquela década -1970- maravilhosa quando começamos nas pistas. Fora algumas tentativas da Chaparral era o começo das asas dianteiras e traseiras na Formula Um, que já vinha desde 1968, e a aerodinâmica dos carros era apenas projetada e depois testada em pista, nada comparável aos imensos meios que hoje dispõe projetistas e construtores.
Sem saudosismo pois hoje um Audi, Toyota ou Peugeot são carros maravilhosos mas era uma época de descobrimentos que nos trouxe até os dias  atuais.
Vivemos isto, nós dentro das pistas e muitos olhando de fora e imaginando o que tentávamos...

Rui Amaral Jr

Década de 1950
 Década de 1950 e a maravilhosa Maserati 250F Streamliner...
e a Mercedes Benz W196 de Fangio. 

Década de 1960
O Porsche Formula Um de Dan Gurney...
a Lotus 25 de Clark...
Hill de BRM lidera um pelotão.
A Eagle de Gurney.
 Dan Gurney na CanAm
a Ferrari Drogo...
a simplicidade da Lotus 49
Avallone e a Lola F.5.000
final da década, as perigosíssimas asas traseiras...
 e a solução da Lotus depois que elas foram banidas...
a mesma Lotus 49 e o começo dos aerofólios.

Década de 1970
 Chapman lança a Lotus 72, um novo conceito em aerodinamica, na verdade o carro é de antes de 70, mas apenas após essa data com o titulo de Jochen Rindt ela veio para ficar... 
1972, Emerson Campeão do Mundo.
 em Esportes Protótipos a simplicidade dos fantásticos Porsche 917K...
e Ferrari 312P.
 Avallone/Lola Divisão 4.
Polar Divisão 4.
 Ferrari 312T. 
 Surtees com Luiz Pereira Bueno.
Lola Esporte Protótipos.
Surtees Formula 2 com Carlos Pace.
a estanha March com Luiz...
em alguns anos após em outro modelo com Lella Lombardi.

No Brasil
Começo da Super Vê, Cláudio Cavallini e seu Kaimann
Antonio Carlos Avallone e seu Avallone Vê
Celidonio #29 e Julio Caio #41 de Kaimann na briga com Chico Lameirão de Polar...

Julio Caio já de Polar Super Vê com aerofólio traseiro.
Na Divisão 3 nos carros de ponta poucas mudanças fora o alargamento dos para lamas para acomodarem as enormes rodas.
 Os Opalas Divisão 3 de de Luiz Pereira Bueno e Pedro Victor de Lamare.
 Opala Divisão 3 de Zé Pedro Chateaubriant.
Divisão 3, o super Maverick/Berta com Luiz Pereira Bueno.
A tentativa de Ricardo Bock de tirar o ar que passava por baixo do carro. 


Começo de 80

 Já em 80 os Divisão 3 de ponta e sua simplicidade aerodinâmica, acima Jr Lara e abaixo Arturo Fernandes.

Amadeo Campos e Janjão Freire
O Passat de Ricardo Bock, acima branco e abaixo vermelho.


Gol de Amadeu Rodrigues da Divisão 3 
Conde e Duran
Amadeu Rodrigues e eu.