A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

sexta-feira, 19 de julho de 2013

ÓLEO EM TODA A PISTA!


Neste ano corri com o D3 com numero 9, patrocínio do Curso Universitário. Deve ser 1978. Umas das únicas boas largadas. Lá do fundão cheguei na ferradura em quinto. O preparador foi o Fabião (Magrão).

A lambança já começou na curva da Ferradura!

Na ponta esta o Marazzi com um baita 2 litros jogando óleo pela tampa de válvulas. Dai da ferradura Encostei no Afonso Giafone (que esta no Passat) e na subida do Lago todos nos escorregamos no óleo do Expedito. Bandeira vermelha,ninguém bateu forte. Dentro do carro, pensei, volto para o boxe tiro o spoiler que era de alumínio e havia enroscado nas telas de proteção, quando o Passat do Vicente Correa que havia largado dos boxes não viu a bandeira vermelha  e deve ter imaginado que iria para a ponta na primeira volta. Entrou com tudo na traseira do meu Fusquinha. Aquele belo motor do Magrão veio parar nas minhas costas. Não fosse o banco de Kart com encosto p/ cabeça feito pelo Luiz Manzini 'babau". Este foi o fim do numero 9 com patrocínio do Universitário.

Luiz Henrique Pankowski

 Regulando válvulas Manzini, Gil Pereira e Conde

Com João Lindau
Eu, Adriana Greco, Francisco, Conde e Duran 
Duran, eu, Conde, Francisco e Fernando Fagundes

CanAm



1966 começava a série de corridas no Canadá e EUA a Canadian American Challenge Cup, disputada por carros do Grupo 7 da FIA composto de carros esporte bi postos e cilindrada livre. Era realizado nos meses de Setembro, Outubro e Novembro e com grande premiação grandes pilotos e carros que corriam na Europa começaram a participar, alguns desses modelos de pequena cilindrada dificilmente conseguiam acompanhar as Lolas e McLarens todos com motores big bloc americanos .

Em seu primeiro ano foram seis corridas;

Mont-Tremblant vencida por John Surtees
Bridgehampton vencida por Dan Gurney
Mosport vencida por Mark Donohue
Laguna Seca vencida por Phil Hill
Riverside vencida por John Surtees
Las Vegas vencida por John Surtees

John Surtees - Lola T70 MK2 Chevrolet 
Dan Gurney - Lola T70 MK2 Ford Weslake
Mark Donohue - Lola T70 MK2 Chevrolet 
Phil Hill - Chaparral 2E Chevrolet

Sendo Big John campeão da primeira temporada pilotando uma Lola T70 MK2. 

 Laguna Seca
 #96 Lothar Motschenbacher - McLaren Elva Mark II Chevrolet
#10 Chuck Parsons - McLaren Elva Mark II Chevrolet, #98 Parnelli Jones - Lola T70 MK2
Mario Andretti - Lola T70 MK2 Ford
Pedro Rodriguez - Ferrari Dino 206 S da NART 
 George Fejer - Chinook MK1Chevrolet 
 Jerry Hansen - Wolverine LD65 Chevrolet 
  Marius Amyot - McKee MK6 Ford  
Lotus 23B Climax


Para mim sua fase de ouro foi deste primeiro ano até 1974 quando sofreu uma paralisação por dois anos e voltou em 1977 com novo regulamento. Logo mostro mais desses anos de ouro.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

CAVALO - MARINHO

Montjuich Park, 1973

Mike Beuttler é, até prova em contrário, um dos poucos pilotos da Fórmula 1 reconhecidamente gay. Em um universo viril e machista, Beuttler talvez tenha sido deixado em paz com sua orientação sexual porque nunca assumiu-se como tal em suas três temporadas na F1 e um assunto como esse era tabu nos anos setenta. A revelação ocorreu mais tarde, mas falaremos disso depois. Michael Simon Brindley Bream Beuttler era filho de país ingleses, mas nasceu no Cairo, Egito. 

Formula 3
Brands Hacth 1969, Formula 3, Brabham BT  28

Aos dezesseis anos, interessou-se pelo automobilismo e tornou-se um competidor regular da Fórmula 3 com seu Brabham e o patrocínio do corretor financeiro Ralph Clarke. Vitórias e a terceira colocação no campeonato Shellsport em 1970 o credenciaram para a Fórmula 2. David Mordaunt e Alistair Guthrie, também profissionais da área financeira, juntaram-se ao esforço de Beuttler. 

#8 Ronnie, #10 Beutler e #7 Wilsinho Fittipaldi todos de March 721M-FVA.
I Torneio Brasileiro de Formula 2 - Interlagos   

Em 1971, venceu a prova de Fórmula 2 de Vallelunga e a March lhe proporciona a estréia na F1, no GP da Grã-Bretanha. Mas o March 711 era um carro que só Ronnie Peterson fazia andar. Em suas cinco tentativas, Beuttler não consegue sequer terminar uma corrida. Porém, com seus patrocinadores pessoais, na temporada seguinte Mike estaria de volta, a partir do começo da fase européia do mundial e consegue até mesmo uma desforra pessoal em cima da March Engineering: seu carro, um March 722 de Fórmula 2 adaptado, às vezes tinha um melhor desempenho do que o dos pilotos oficiais da March, Peterson e Lauda, nos complicados 721X. 

 Nurburgring 1972
 Zolder 1973
Anderstorp 1973, à frente de Clay Regazzoni - BRM P160E
Mônaco 1973
Albi 1971 com Anne Lemercier

Foi assim no GP da Alemanha, onde Mike terminou em oitavo ou no GP de Monza, 10º colocado. Em 1973, a equipe reestruturou-se para a chegada de mais um apoiador - Jack Durlacher – o que permitiu a Beuttler participar da temporada inteira. Ainda com o modelo 721G, foi o décimo colocado na Argentina e na estréia do 731, foi o sétimo colocado em Montjuich Park e o décimo em Watkins Glen. Mas novamente se via às voltas com a ruindade de um carro March. O único carro fabricado pela dupla Max Mosley-Robin Herd com um desempenho razoável naquela temporada era o de James Hunt e isso porque Harvey Postlethwaite o redesenhara. Todavia, o setor financeiro não vivia um bom momento e os patrocinadores de Beuttler recuaram e talvez o piloto estivesse amargurado depois de uma temporada que havia custado as vidas de Roger Williamson e François Cevert. Mike Beuttler retirou-se das pistas, mudou-se para os Estados Unidos onde morreu, de complicações devido a AIDS em 1988. Tinha 48 anos.

Caranguejo

terça-feira, 16 de julho de 2013

Aniversário de 110 anos da Harley Davidson.



Um grande encontro de confraternização de muitos motociclistas sob a égide da marca que se confunde com o espírito de todos os motociclistas Harley Davidson que nasceu para ser robusta e silenciosa ( idéias originais dos senhores Harley e Davidson) e atualmente faz o maior barulho no mundo inteiro. A festa contou com os sempre populares tipos exóticos e muita gente vestida de “Bad Boy”, mas com espírito de união e diversão.



Começou com o tradicional passei pela cidade, aonde pelo menos duas mil motos agitaram a tarde de Sampa, no pelotão de frente iam as meninas afinal, damas primeiro.

Muitos shows de rock, uma maravilhosa exibição de acrobacias;

Sim acrobacias com Harley´s. A Harley não é só aquela moto pesada estradeira, tem modelo esportivo de 1.200 cilindradas que na mão de pilotos experientes se transforma em uma fera das acrobacias.

Por fim, chegou a hora das despedidas, haviam caravanas de motociclistas de todo o Brasil que precisavam descansar em seus hotéis para começar o retorno a seus lares, muitos com seus familiares juntos. Vi vários que mesmo fantasiados de maus choravam em se despedir dos novos e velhos amigos da estrada.


Cassio Toledo

Tel 11-41145889   e-mail  cassio.cinema@gmail.com 

Produtor de cinema, fotógrafo. 

  Com seu pai Carlos Miranda o Vigilante Rodoviário e seu filho Thiago.