A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

sábado, 13 de julho de 2013

E até o pace-car bateu!!


Em Indianápolis misturam-se o triunfo, o grotesco, a farsa e o drama.
1971, nenhuma das grandes fábricas se interessa em fornecer um carro madrinha para a tradicional prova. O mercado dos Muscle-cars estava em baixa e as operações de marketing estavam votadas para outros interesses. 
Alguns revendedores locais Dodge resolvem agir e um destes empresários - Eldon Palmer - consegue uma "boca" para seu produto, o Dodge Challenger.
Dia da prova, tudo pronto, grid já em movimento, Palmer na frente de todo mundo com o seu "banheirão". De carona, vão Tony Hulman, proprietário da pista; o narrador Chris Schenkel e o astronauta John Glenn.
Ao recolher para o pit-lane, Palmer acelerou o Dodge para chegar ao nicho onde ficaria estacionado até uma intervenção. Ele havia marcado um cone laranja na lateral da pista como o ponto em que deveria começar a frear o carro com segurança. Por algum motivo, alguém colocou mais à frente o tal cone e quando percebeu, Eldon estava indo muito depressa em direção à tribuna dos fotógrafos, situada na saída dos boxes.
Como não era do ramo, quando tentou frear, o Dojão atravessou e as fotos dizem tudo. 




Saldo da barbeiragem: vinte e nove feridos, dois deles, o jornalista Schenkel e o fotógrafo argentino, o dr. Vicente Alvarez, com seriedade.
Schenkel machucou o ombro quando um fotógrafo caiu em cima dele e Alvarez ficou muito tempo hospitalizado até se recuperar,mas não pode retornar à medicina.
Palmer, manteve por muito tempo a posse do Challenger Pademonium mas o vendeu a um colecionador em 2006.

Caranguejo

sexta-feira, 12 de julho de 2013

OS IANQUES VEM VINDO

Andretti e o PARNELLI VPJ4B em Long Beach, 1976. Fim da linha.

Durante a década de setenta, algumas das principais equipes norte-americanas interessaram-se vivamente pela Fórmula 1 e atravessaram o oceano para vencer também no automobilismo europeu. Nos anos 50, Harry Schell e Masten Gregory, o Flash de Kansas City, haviam sido participativos representantes do Tio Sam nas pistas do mundo e Lance Reventlow logo projetaria o primeiro F1 americano, o Scarab. A estes sucederam grandes pilotos como Phil Hill, primeiro norte-americano campeão de F1 (1961); Dan Gurney e Richie Ginther. Em 1973, Don Nichols apresentou a nova equipe Shadow à Fórmula 1 e seu time conquistou resultados que pareceram animar outros chefes de equipe a tentar o mesmo. No ano seguinte, dois novos times chegam à categoria: a Penske Racing de Roger S. e a VEL`S PARNELLI JONES RACING, de Rufus Parnell Jones e Velco Miletich. Casualmente, ambas estrearam no GP do Canadá em Mosport Park. A equipe de Parnelli tinha um pacote interessante: o projetista Maurice Philippe, ex-Lotus e o veloz e versátil Mario Andretti como piloto. A estréia do modelo VPJ4 foi promissora. Andretti levou o carro ao sétimo lugar na sua primeira corrida e na seguinte, Watkins Glen, foi o terceiro no grid. Coisa fácil para Mario, que seis anos antes, fora o pole position em Glen, pilotando uma Lotus 49B em seu primeiro GP. Para a temporada seguinte, os planos de Parnelli e Andretti se sustentavam em sua parceria com a Firestone. Foi um erro. 

 Andretti e o Parnelli  na  Argentina, 1975. Baseado no Lotus 72.
Andretti na Alemanha 75. Projeto revisado e apoio da GOODYEAR
Andretti e Parnelli em Kyalami, 1976. Pintura comemorativa

O fabricante há muito não fornecia pneus para as principais equipes da categoria e o time viu-se forçado a passar para os Goodyear e promover alterações em seu projeto. Mario porém, levava o carro pelo cabresto, como em Montjuich Park, onde ocupou a liderança até apresentar problemas de suspensão. Consegue um quarto lugar em Anderstorp e um quinto em Paul Ricard. Uma décima colocação em Nurburgring é sua última atuação de destaque. Para 1976, Parnelli Jones e Miletich pareciam estar fazendo contas e pensando que aquela brincadeira estavacustando muito caro: eles não havia arranjado ainda um patrocinador e a crise energética assustava a todos do esporte motor. De forma sintomática, liberaram Mario Andretti para correr o GP do Brasil pela Lotus. Mas levaram a equipe para o GP da África do Sul em Kyalami, com o Parnelli VPJ4B apresentando uma pintura comemorativa do bicentenário da independência norte-americana e que trouxe sorte, pois Mario foi o sexto. Nos treinos para a etapa seguinte, em Long Beach, quem sabe o resultado não seria melhor se o piloto não tivesse descoberto através de um repórter que a equipe de Parnelli estava fazendo sua última apresentação na F1. “Pode ser a última deles, mas não será a minha”, rosnou Andretti. Estava certo. Ele logo reativou a parceria com Colin Chapman e dois anos depois sagrava-se campeão do mundo ao volante do fabuloso Lotus 79. Mas as equipes norte-americanas foram aos poucos retornando aos seus “quintais”. Curiosamente, quanto mais Ecclestone fazia força para atrair os ianques, fazendo corridas até em estacionamentos, mais os rednecks se afastavam dele. Uma pena. Quem sabe aonde Shadow, Penske e Parnelli poderiam ter chegado.

CARANGUEJO


quinta-feira, 11 de julho de 2013

Raul Boesel

Hoje à 21 h o programa Sob Nova Direção entrevista o piloto campeão do mundo em Esporte Protótipos no ano de 1987.










 1987 Jaguar da equipe Tom Walkinshaw 
O troféu da FIA




link

assista aos vídeos do programa


Agradeço as fotos do Jaguar e troféu ao meu amigo Joel Marcos Cesetti

link


Mestres arteiros...

...ops!!! Quiz dizer Mestres Artistas e me enganei!!!
Sério, hoje já estava com vontade de escrever sobre eles, depois vi uma obra do Mauricio e outra do Ararê, aí não teve jeito, tinha que mostrar e escrever.
Então sem muito blá blá blá quero apenas agradecer à eles todo carinho com que nos tratam e aos grandes nomes do automobilismo. A cada obra deles, e falo em nome da Alicatada reunida, que vemos nos emocionamos.
Obrigado Tito, Ararê, Mauricio e Fabio, sem consultar meus amigos mas com toda certeza em nome de todos! 

Com Jr Lara, Ricardo Mogames, Teleco e Guaraná
Luiz
 As maravilhas na pista
 Sueco e o Alicatão João Lindau...
 Ferraz
 Duran
Jr Lara Campos
Ricardo Bock 
 Eu
Chico
 Francis
 O carro que dividi com Fabio Levorin e Alexandre Benevides nas Mil Milhas de 1984
 Arturão Fernandes
 Jr
 José Antonio Bruno
 Clélio "Bé" Moacyr de Sousa
 Eu, Duran, Orlando e Ferraz
 Adolfo Cilento, amigo que faz falta!

 Dimas

       O carro que corri em Estreantes e Novatos 1971