A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Mestres arteiros...

...ops!!! Quiz dizer Mestres Artistas e me enganei!!!
Sério, hoje já estava com vontade de escrever sobre eles, depois vi uma obra do Mauricio e outra do Ararê, aí não teve jeito, tinha que mostrar e escrever.
Então sem muito blá blá blá quero apenas agradecer à eles todo carinho com que nos tratam e aos grandes nomes do automobilismo. A cada obra deles, e falo em nome da Alicatada reunida, que vemos nos emocionamos.
Obrigado Tito, Ararê, Mauricio e Fabio, sem consultar meus amigos mas com toda certeza em nome de todos! 

Com Jr Lara, Ricardo Mogames, Teleco e Guaraná
Luiz
 As maravilhas na pista
 Sueco e o Alicatão João Lindau...
 Ferraz
 Duran
Jr Lara Campos
Ricardo Bock 
 Eu
Chico
 Francis
 O carro que dividi com Fabio Levorin e Alexandre Benevides nas Mil Milhas de 1984
 Arturão Fernandes
 Jr
 José Antonio Bruno
 Clélio "Bé" Moacyr de Sousa
 Eu, Duran, Orlando e Ferraz
 Adolfo Cilento, amigo que faz falta!

 Dimas

       O carro que corri em Estreantes e Novatos 1971
  

quarta-feira, 10 de julho de 2013

ENCONTRO DE GIGANTES

É hoje que meu amigo Caranguejo fica mais velho!  Procurei seu primeiro post no Histórias mas lá se vão quatro anos, 102 posts assinados como Caranguejo e outros tantos como Carlos Henrique Mércio então resolvi mostrar novamente um dos tantos posts sobre Jimmy, uma grande admiração que dividimos. Além de Jimmy ele é fã de carteirinha de dois outros gigantes, Tazio e Fangio, sobre quem também escreveu uma série de posts.
Parabéns meu amigo, um forte abraço! 





Keith Duckworth, Chapman, Clark e Hill olham o Ford Cosworth DFV.

Zandvoort/67


Corrida divisor de águas, foi nela que o mundo das corridas viu estrear o mais vitorioso propulsor da Fórmula 1 de todos os tempos, o motor Ford Cosworth V8, que sob muitos aspectos, foi o componente que garantiu a sobrevivência da categoria e permitiu o surgimento de muitas novas equipes. Zandvoort era uma pista próxima do litoral holandês, com uma estranha característica: proporcionava um novo desafio aos pilotos devido a areia que invadia o asfalto, formando uma perigosa mistura com o óleo dos carros. Nunca se conseguia determinar a quantidade desse “produto” na pista, apenas seu perigo real. Teria sido o fator determinante no acidente fatal de Piers Courage em 1970. Na corrida de 1967 estrearam alguns carros novos como o Brabham BT 20, BRM P83 e Eagle-Weslake T1G, além do Lotus 49-Cosworth. Enquanto Hill já o conhecia e testara, Clark só viu o novo carro na pista holandesa.

Chapman e Clark

 Nos treinos, Graham foi o melhor na sexta-feira (1:25,6). Gurney, o segundo, apenas dois décimos atrás. E Clark, só problemas. G.Hill e “The Great Daniel” continuavam debatendo a pole e Dan, após estabelecer 1:25,1 parou achando que não seria alcançado. Hill continuou e em sua última tentativa marcou 1:25,0 (mas os cronômetros oficiais acusaram 1:24,6). Para Clark, só a terceira fila, ao lado de Hulme e Surtees. No dia do GP, já na largada, Jimmy ganhou duas posições, pois a direção de prova holandesa (sempre inepta) esqueceu que um dos fiscais ainda estava no meio do grid e largou assim mesmo. Hulme e Surtees tiveram que desviar do bandeirinha e perderam tempo.
As primeiras voltas foram num ritmo tranquilo e na volta 7, Gurney parou nos boxes . Ele voltaria só para abandonar na volta seguinte, com problemas na injeção de combustível. Uma volta depois, Hill abandonava na liderança: um dente de uma engrenagem de seu motor quebrou. A Brabham de Old Jack assumiu a ponta, mas após 15 voltas, Clark já estava pegando gosto pela nova barata. Ele havia ultrapassado Rindt e na volta seguinte deixa Black Jack para trás. Rodriguez quebra, Rindt e Stewart também.


Hulme é quem consegue sobreviver. Ele se impõe no terceiro lugar e resiste aos ataques de seu compatriota, Chris Amon. O “Rei do Azar” será o quarto colocado, à frente de Mike Parkes e Ludovico Scarfiotti, todos de Ferrari. Clark vence fácil, 23 segundos à frente de Brabham. Para Clark, Lotus e Cosworth era o começo de uma relação curta, porém marcante e vitoriosa. O grande campeão morreria numa prova de F2 na Alemanha em 68. Já o Cosworth só encerraria sua jornada em 1983.



C.Henrique Mércio


Clark já no grid.
Durante a corrida notem suas mãos a volante e a tocada suave.
Clark e a Lotus em Monaco.
Seu lugar de direito, o alto do podium.

Post de 20 de Abril de 2010

REVISTA ILUSTRADA - Julho 2013

terça-feira, 9 de julho de 2013

GP da Alemanha 2013


De uma brincadeira minha com meus amigos no Facebook veio a oportunidade de escrever sobre a Ferrari e sua posição em relação à Massa e os pilotos brasileiros na equipe, ou seja o próprio Massa e Barrichello.
Desde o trágico acidente de Ayrton vem a emissora oficial que transmite a F Um para o Brasil e seu tresloucado narrador tentando encontrar um substituto para nossos campeões. Vínhamos de oito títulos com três pilotos que antes de mais nada eram talentos naturais, que a cada equipe onde entravam sabiam impor sua condição qualquer que fosse o contrato que assinassem. 
Vai Barrichello para Ferrari e o tal locutor começa com sua verborragia tresloucada a incutir em milhões de brasileiros, que apesar de acompanharem a categoria nunca tiveram acesso à outras publicações muito menos aos bastidores da categoria, a esperança de termos um novo campeão. E Rubens assina um contrato na equipe que tem nada menos que Schumacher como estrela, apoiado por Jean Todt e Ross Brown e com toda a equipe fazendo um carro para ele, para seu estilo de pilotagem e tendo o alemão toda preferência durante as corridas.

 Zeltewg 2002


Rubens caiu na conversa do tal narrador e para o publico brasileiro dizia ser piloto contratado em igualdades de condições e patati e patata...acontece que Rubens foi andando cada vez melhor e se equiparando ao seu companheiro, mas sempre aceitando as ordens da equipe nunca se impondo, ao contrário do que falava. Para mim a gota d`água veio em Zeltweg 2002 quando Rubens ao invés de se impor, depois de ter feito uma corrida perfeita, e entrega o primeiro lugar a Dick Vigarista quase na linha de chegada e mesmo aceitando a imposição e sorrindo no podium, vem ao publico brasileiro chiar. Ora, naquele momento se tivesse pisado no fundo e vencido certamente teria o respeito da equipe que nunca mais teve, poderia talvez o que duvido muito ser despedido, nesta altura para ele a grana falou mais alto, o que não vou dizer se é certo ou errado! O certo é que mesmo depois na Brawn foi contratado como o bom piloto que sempre foi, porém sempre na mesma condição!
Agora Massa na Ferrari, depois do tal locutor dizer que ele era o “irmãozinho” de Dick Schummi e que Alonso chegava à equipe em igualdades de condições, vem toda a lambança que vemos. Alguns dizem que Massa foi afetado pela molada vinda do carro de Rubens na Hungria, acredito que mais do que isso a vitória de Hamilton no campeonato de 2008 desestabilizou o brasileiro, nunca mais foi o mesmo e agora não tinha que competir com um Kimi desmotivado e sim com Fernandinho, um piloto sempre motivado, sempre buscando a vitória, sempre muito rápido e disposto como Dick Schummi à tudo. Um talento muito maior que o do brasileiro e novamente apoiado pela equipe que o trata como ao alemão anos atrás.
Rubens certamente desperdiçou um talento maior que o de Massa, mas mesmo conhecendo a F.Um e suas mutretas não posso aceitar que a Ferrari trate não um piloto, mas o publico brasileiro desta forma, afinal vem do Brasil a maior parcela dos lucros de sua controladora e de seu principal patrocinador.

Na minha tradução abaixo a palavra oficial de Massa e da equipe sobre o ocorrido na Alemanha.

"Felipe Massa:”Estou muito triste por minha corrida, sobretudo por ter andado tão bem todo fim de semana. No começo da quarta volta, quando freei as rodas traseiras bloquearam e o motor continuou funcionando. Quando parei entrou a quinta marcha e o apagou. Foi muito estanho ficar parado desta maneira sem que a equipe encontrasse nenhum defeito no carro. Os pneus Médios hoje não se comportaram como esperávamos depois dos treinos de Sexta-Feira, talvez diferentes fatores tenham contribuído para isso, como o aumento da temperatura. Agora quero me concentrar para próxima corrida e tentar dar o melhor de mim para me recuperar”" 


GP da Alemanha - Calor afeta estratégia engenhosa.

Nurburg, 7 de Julho - Fernando Alonso terminou no quarto lugar o GP da Alemanha enquanto seu companheiro Felipe massa abandonou na quarta volta quando o motor de sua F138 apagou após uma rodada. Sebastian Vettel da Red Bull venceu e subiu ao podium com os dois pilotos da Lotus, Kimi Raikkonen em segundo e Roamain Grosjean em terceiro. No Campeonato de Pilotos a vantagem de Vettel, o primeiro colocado para Alonso o segundo, subiu de 21 para 34 pontos. Felipe está agora em sétimo lugar. No Campeonato de Construtores o Cavallino Rampante permanece no terceiro lugar, apenas três pontos atrás da Mercedes enquanto na ponta a Red Bull aumentou sua vantagem sobre os demais.

link

As traduções são minhas e os links para os originais da Ferrari.


Rui Amaral Jr

PS: De um antigo dito popular que ouvi e guardei..."quem muito abaixa acaba mostrando o traseiro!"