A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

sábado, 29 de junho de 2013

VAMOS SALVAR O AUTOMOBILISMO - 1



No meio da semana a amiga Doris me convida para um novo grupo do Face o Vamos Salvar o Automobilismo, confesso a vocês que fora o nosso grupo da D3 não gosto muito de palpitar em outros grupos,além disso o tempo é curto pois apesar dos poucos comentários hoje em dia no blog recebo muitos e-mails de pessoas que nos acompanham e amigos, e leio e respondo todos.
Lá eu vi muitas opiniões como a criação de novas categorias e alguns pilotos reclamando a falta de patrocínio. 
Acredito que na forma atual de sistema federativo, onde os clubes elegem o presidente e diretoria da federação local e esta o presidente da confederação pouca coisa ou nada pode ser feito. Neste ponto deixo para o final o X da questão, acontece que os pilotos ao assinarem sua ficha de inscrição nos clubes deveriam ter o direito de votar nas eleições para os dirigentes do mesmo, pois aí está a base que lá no alto elegeria o presidente da confederação, acontece que nunca, repito nunca vi um piloto votar, nem eu na época em que era afiliado do clube de meu saudoso amigo Expedito Marazzi!
Falando de São Paulo hoje nossos clubes estão quase todos nas mãos das mesmas pessoas -procurem na lista de endereços e verão- e estas dirigem a federação. Tenho alguns amigos dirigentes entre eles os saudosos Expedito e Antonio Carlos Avallone e hoje não poderia deixar de dizer que prezo a amizade do Carpinelli, Bastos, Almyr...porém sem concordar absolutamente com o método de trabalho extra pista de nossa Federação.
Recebo muitos e-mails de divulgação de pilotos e creio que de alguma forma isto seja proveitoso para eles, acontece que a Federação nas corridas regionais teriam que achar uma forma de ter o apoio de jornais pois sem eles o publico nem de longe fica sabendo o espetáculo que é ver os carros andando em uma pista de corridas. Acontece que até bem pouco tempo o assessor de imprensa da federação o era também de pilotos e acredito ser difícil até impossível conciliar as funções.

Da diversidade da Estreantes e Novatos saíram grandes nomes do nosso automobilismo! 

Outra coisa que sou contra é a obrigatoriedade do piloto freqüentar uma escola de pilotagem, precisamos isto sim de uma nova Estreantes e Novatos onde a meninada com menor poder aquisitivo colocaria seus carros, devidamente preparados nos itens de segurança, para correr em um autódromo. Para a devida orientação deles  na forma de proceder, no conhecimento de bandeiras e regulamento esportivo poderíamos certamente contar com a experiência de alguns antigos pilotos que ainda correm, como o Ney Faustini que sessentão acelera aquela Pick-Up como um menino ou gente como o Heitor -Luciano Nogueira Filho- que está perto dos 40 e fazendo uma grande temporada na Formula Vee, além de outros que não cito mas certamente não se furtariam em ajudar.

As belas disputas e seriedade da F. VEE estão empolgando, nesta foto Heitor lidera uma bela disputa.  

Depois caso o piloto queira seguir carreira a escola de pilotagem, tal qual fez Emerson Fittipaldi ao ir para a Inglaterra em 1968, campeão e com muitas corridas no Brasil foi se aperfeiçoar na escola de Jim Russel. Escola de pilotagem não é auto escola, não ensina ninguém à guiar/pilotar é sim um aperfeiçoamento para quem quer seguir carreira.
Outra coisa é a criação de novas categorias,  ora isso é coisa de quem não sabe o trabalho e dinheiro gastos para criação e manutenção até que ela dê certo. Acredito que no Paulista a criação de uma categoria consuma mais $300mil e muitas e muitas horas de trabalho de várias pessoas!
Como já escrevi aqui precisamos de no mínimo duas categorias de Formula, uma já é um sucesso em São Paulo, a Formula Vee, criação de meus amigos Joca e Zullino, apesar de usar a suspensão dianteira e o motor do VW, a cada dia que passa ela evolui em desempenho e organização, agora o que falta é levá-la a todo o Brasil. A outra Formula seria com chassis de vários construtores e motores das várias montadoras e caso ela seguir o mesmo caminho da Vee teríamos duas categorias que poderiam correndo no mesmo dia revelar a custo baixo vários novos talentos, como pregam meus amigos Chico Lameirão e Ricardo Achcar. 

Pois bem, outro dia volto ao assunto, até para mostrar algumas categorias do Paulista que começam a mostrar resultados. Alguns posts aqui e no blog do Ferraz tratam deste mesmo  tema.


Rui Amaral Jr    


LINK

link


Le Mans

 
 Ferrari 312 PB segunda colocada na edição de 1973 pilotada por Arturo Merzario e Carlos Pace

 Gulf Mirage GR8 Ford Cosworth vencedor de 1975 com Derek Bell e Jacky Ickx

1973,  Ligier JS2 Maserati , Jean-Pierre Paoli e Alain Courdec, quebrou.  

Taí Walter é isso mesmo! Abraços

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Fotos...



Essas duas fotos são de meus arquivos, eu mesmo as digitalizei, fácil? Então vamos lá quem, onde e quando? Quero saber os três carros!

Rui

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Pilotos Esquecidos

Zandvoort 1960 com a Lotus 18

ALAN STACEY, piloto britânico com passagem pelo Lotus Team no final dos anos cinquenta e sessenta, figura seguramente na lista daqueles que se não se deixam abater, que se rebelam, o que o torna um bom exemplo para ser falado nestes dias. Ele é o cara que com vontade, muda sua perspectiva e busca a mudança, um novo destino, seja ele qual for. Stacey nasceu em agosto de 1933. Aos dezessete anos, sofreu um acidente com sua  motocicleta que o deixou sem a parte inferior da perna direita. E então, o que fazer? Deixar-se sentar à beira do caminho e praguejar? Que nada. Ele viu aí uma bela chance para tentar a sorte com os carros e com um acelerador de motos adaptado à alavanca de velocidades (devido à prótese que passou a usar), envolveu-se com os automóveis a partir de 1955 e primeiramente com um Lotus MK VI, posteriormente com um Lotus Eleven, obteve resultados que chamaram a atenção de Colin Chapman. Na temporada de 1958, recebeu uma chance para pilotar o Lotus 16 no GP da Grã-Bretanha de F1, o qual abandonou na 20ª volta. Mas ganha nova oportunidade na temporada seguinte e corre em Aintree (Grã-Bretanha) e Sébring (USA). Foi melhor na prova “de casa”, terminando em oitavo e abandonando nos Estados Unidos. 

Colin, Innes, Jimmy e Alan
No box em Goodwood, 1959
 Zandvoort 1960, #4 Innes e 5 Alan

Em 1960, foi contratado para fazer toda a temporada, ao lado de pilotos como Innes Ireland e um estreante escocês chamado Jim Clark. No GP da Argentina, ainda está com o velho Lotus 16, mas recebe o modelo 18 em Montecarlo e com ele larga também no GP da Holanda. São corridas sem destaque, mas procura uma melhor sorte em Spa-Francorchamps e seu desafiador traçado de 14 quilômetros. O evento belga começou com mau presságio, especialmente para  a Equipe Lotus. Nos primeiros treinos, o experiente Stirling Moss perdeu uma roda(!!) em Burnenville, bateu e fraturou as pernas. Mike Taylor, outro que pilotava um Lotus 18 (no caso, de uma equipe particular), sofreu uma quebra da coluna de direção. Ele mais tarde processaria Chapman, responsabilizando-o por sua invalidez e ganharia a causa. Na corrida, o londrino Chris Bristow foi a primeira baixa. Ele vinha lutando duramente com seu Cooper T51 contra a Ferrari D246 do local Willy Mairesse, pela sexta posição. Na volta 19, quando passavam por Burnenville, onde Moss se acidentara, Chris perdeu o controle, bateu em um barranco e foi decapitado por uma cerca de arame farpado próxima. Cinco voltas depois, foi a vez de Stacey. Segundo testemunhas, ele teria sido atingido no rosto por um pássaro, em plena reta de Masta. A batida foi violenta e o carro incendiou-se e aquele jovem piloto de 26 anos morreu. Um final de semana para ser esquecido e que tocou fundo ao recém chegado Jim Clark. Vencedor em Spa-Francorchamps de 1962 a 1965, Jimmy sempre surpreendeu muita gente quando dizia que detestava o circuito belga.  

Curiosidade: Alan Stacey formava com seu mecânico Bill Bossom, uma parceria inusitada nas pistas. Bill não tinha um dos braços e fora o responsável pelo acelerador manual que possibilitava ao amigo competir.  

CARANGUEJO