A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

sexta-feira, 22 de março de 2013

12 Horas de Sebring 1971

Promovendo a corrida de 1971 o cartaz mostra a Ferrari 512S #21 de Nino Vacarella/Ignazio Giunti/Mario Andretti vencedora do ano anterior e a 512S Spyder #24 de Sam Posey/Ronnie Bucknum/Chuck Parsons
#25 Andretti/Ickx e #6 Donahue/Hobbs  
O Porsche 917K vencedor de Vic Elford e Gérard Larrousse
2º colocado na geral e vencedor na categoria Protótipos a Alfa Romeo T33/3 de Nanni Galli/Rolf Stomellen 
Ferrari 312P/71 da NART de Luigi Chinetti Jr/George Eaton 
A NART - North American Racing Team - de Luigi Chinetti é representante da Ferrari nos EUA 
 Corvette de John Greenwood/Dick Smothers, vencedora da categoria GT + 2.5 litros
Porsche 911T de Jim Locke/Bert Everett, vencedor da categoria GT até 2.5 litros

Grid

1º #6    Mark Donohue/David Hobbs - Ferrari 512 M-Penske/White Racing
2º #25  Mario Andretti/Jacky Ickx - Ferrari 312 PB-Ferrari Automobili
3º # 2   Pedro Rodriguez/Jackie Oliver - Porsche 917 K J. W. Automotive Engineering 
4º #3    Vic Elford/Gérard Larrousse - Porsche 917K-Martini & Rossi Racing
5º #33  Nanni Galli/Rolf Stommelen - Alfa Romeo T33/3-Autodelta S.p.a.
6º #1    Jo Siffert/Derek Bell - Porsche 917 K-J. W. Automotive Engineering Ltd.
7º #22   Peter Revson/ Swede Savage - Ferrari 512 M-North American Racing Team(NART)
8º #20  Masten Gregory/Gregg Young - Ferrari 512 M-Young American Racing Team
9º #23  Ronnie Bucknum/Sam Posey - Ferrari 512S-North American Racing Team
10º #34 Nino Vaccarella/Toine Hezemans - Alfa Romeo T33/3-Autodelta S.p.a.
11º #32 Andrea de Adamich/Henri Pescarolo/Nino Vaccarella - Alfa Romeo T33/3-Autodelta S.p.a.
12º #26 Chuck Parsons/David Weir - Ferrari 512 S-North American Racing Team

Classificação final 

1º  #3  Elford/Larrousse - Porsche 917 K-Martini & Rossi Racing- 1º cat Sport
2º  #33 Galli / Stommelen - Alfa Romeo T33/3-Autodelta S.p.a. 1º cat Protótipo 3.0
3º  #32 de Adamich/Pescarolo/ Vaccarella - Alfa Romeo T33/3-Autodelta S.p.a.
4º  #2   Rodriguez/Oliver - Porsche 917 K-J. W. Automotive Engineering Ltd.
5º  #1   Siffert/Bell - Porsche 917 K-J. W. Automotive Engineering 
6º  #6   Donohue/Hobbs - Ferrari 512 M-Penske/White Racing
7º #48 Greenwood/Smothers - Chevrolet Corvette-John Greenwood- 1º categoria GT+2.5l
8º  #21 Chinetti, Jr./Eaton - Ferrari 312 P/71-North American Racing Team
9º #31  Locke/Everett - Porsche 911 T-Locke Lake Colony & Waterville Estates- 1º cat GT até 2.5l
10º #57  Heinz/Johnson/Costanzo - Chevrolet Corvette-Dave Heinz Racing, Inc.


quinta-feira, 21 de março de 2013

?

Essa bela foto estava no perfil de um amigo no Face sem nenhuma identificação, obviamente é fácil identificar os carros e pilotos da 1ª, 2ª e 3ª filas, então vamos lá, quem, quando e principalmente onde?

Clelio


Clelio Moacyr Souza

Curva da Ferradura, Vital Machado, Jr Lara, Edgar de Mello e no #310 Bé vem ao seu estilo, pendurado e rápido!



Na Carneirada do Ferraz

Um cavalheiro, dentro e fora das pistas, assim é meu amigo Bé, tocada forte sempre andando no limite, na ponta ou brigando por posições. Guardo até hoje na lembrança as visitas que fazia à ele na industria de  escapamentos Grand Prix, quando sempre atencioso sorria, como sorri até hoje, quando encontrava os amigos.
Lembro de certo dia em 1982, que eu após fazer minhas três voltas rápidas de classificação, retornava para os boxes mais lento, talvez pensando na corrida ou se tinha conseguido um bom tempo, quando no meio da curva do Sol vejo seu carro numa volta muito rápida chegando. Sem ter o que fazer continuei em minha trajetória pois se mudasse poderia ser pior, Bé passou por mim feito um foguete, pendurado no limite, sua tocada habitual.


 Seu carro em 1982
Marco de Sordi, Alvaro Guimarães, Tide Dalécio, Duran, Amadeu Rodrigues, Bé e eu na curva da Ferradura.
Duran, Amadeu, Bé, eu e Ferraz. Andar atrás dele sempre foi apender mais um pouco! 

Naquele minuto, minuto e meio que demorei para chegar aos boxes fui pensando na minha quase burrada e lá chegando desci do carro e fui esperá-lo em seu Box para me desculpar. Quando ele desceu do carro fui logo dizendo “desculpa Bé” e ele com seu sorriso olhou para mim e disse “não foi nada Rui, sei que você não fez por mal!”.
Esse é o Bé, amigo de tantos anos...


Rui Amaral Jr

terça-feira, 19 de março de 2013

THE RIME OF THE ANCIENT MARINER *

Jimmy

Ano de 1968, véspera da Corrida dos Campeões, disputada como sempre na pista de Brands Hatch. Colin Chapman, todo poderoso da Equipe Lotus, recebe um telefonema de um alto executivo da ITV, rede de televisão encarregada de transmitir a prova. O sujeito logo foi dizendo o que queria: se Colin não desse um jeito na cabeça de marinheiro que aparecia em seus carros, a transmissão seria cancelada. Que marinheiro, se a prova nem era de vela? Resposta, a embalagem dos cigarros Gold Leaf, que patrocinavam a Lotus e que traziam estampadas a cabeça de um velho marujo. Para a TV, aquilo caracterizava uma marca e eles não queriam fazer publicidade de graça para ninguém. 

 Jimmy e a Lotus 25
Jimmy e Hill na  Lotus 49 antes da Gold Leaf
 Hill em Mônaco
 Jimmy na Tasmânia 
 Andretti largando na pole em Watkins Glem 1968
Emerson na vitória em Watkins Glem 1970

Eram os primórdios do automobilismo com o apoio de empresas não necessariamente ligadas à indústria automotiva. No começo, o espaço para propaganda nos carros era reduzido, medido com régua se fosse o caso. E obrigatoriamente, tinham de ser fabricantes ligados aos automóveis: pneus, auto-pecas, carburantes e por aí vai. Mas o desenvolvimento dos carros de competição, exigia quantias cada vez maiores. Em 1968, a Equipe Gunston, da Rodésia (atual Zimbabwe) tornou-se a primeira a inscrever seus carros em um GP, no caso o da África do Sul, pintados nas cores de uma embalagem de cigarros. Colin Chapman viu abrir-se aí uma grande oportunidade e firmou contrato com a Imperial Tobacco, uma multinacional tabagista britânica, para divulgar um de seus produtos, o cigarro Gold Leaf. Os Lotus, que até então usavam a cor oficial da Grã-Bretanha nas pistas, o verde, passaram a ser vermelho, branco e dourado, a cor das embalagens e tudo começou. A Lotus apareceu com a novidade na disputa da Tasman Series de 1968 e mesmo os oceânicos torceram o nariz. Mas foi na Corrida dos Campeões que os puristas ingleses ficaram mesmo indignados e ameaçaram com o boicote. Colin resolveu o impasse com um símbolo acima de qualquer suspeita: cobriu a cabeça do lobo-do-mar com a Union Jack, a célebre bandeira do Reino Unido. E a prova foi ao ar; vencida por Bruce McLaren e todos viveram felizes.

*Sim, é uma referência à canção da banda inglesa Iron Maiden.

CARANGUEJO – automobilista e roqueiro.