A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

terça-feira, 5 de março de 2013

#18


Ela no Velocult por Rogério da Luz

Eu ia correr naquele dia, de meu Box ouvi anunciarem a largada da categoria principal, e mesmo com todas minhas preocupações lá estava eu na mureta dos boxes para acompanhar, afinal alguns daqueles pilotos já conhecia e outros conheci quando comecei a correr, era e ainda sou admirador, fã e amigo.
E lá estava ELA na última fila, amarela - na verdade verdadeira era bege bem clarinho, mas para mim era amarela - com aquelas belas rodas e os Weber 48 saindo pelo capô e Camilão ao volante.
Baixada a bandeira Camilão abre para direita, bem perto da cerca das arquibancadas, afunda o pé direito bem ao seu estilo, libera os acredito que 400hps do motor Corvette muito bem preparado, e quando passa por mim uns 250/300m à frente já tinha deixado uns 20 carros para trás!


 Copa Brasil de 1971
#15 acredito ser o Snob`s de Celidonio, a BMW Esquife parece ser pilotada por Agnaldo de Goes...  
 Camilo e seu tio Chico Landi

Só feras, entrega de premios dos 500 KM de Porto Alegre 1962, ele não correu.



Noa FEI no encontro promovido por meu amigo Ricardo Bock, quando Bird falou do Camilo não conseguiu conter o soluço e a emoção, foi um momento único!

VENCENDO AS MIL MILHAS BRASILEIRAS DE 1966

Camilo sorri enquanto Celidonio recebe a bandeirada!
Mike Mercedes estava lá, eu também.
 Quase ao final Celidonio entra para abastecer e Camilo diz para que continue na tocada.
Saindo para vitória!

Na visão de meu amigo Ricardo Bifulco




A carretera #18 de Camilo Christofaro foi sendo modificada e aperfeiçoada durante seus anos de carreiras. Baixa, com um motorzão Corvette preparadíssimo, suspensão dianteira também do Corvette e traseira um eixo De Dion da Ferrari Testa Rossa de Agnaldo de Goes, que num trágico acidente, entre as curvas Um e Dois de Interlagos,  Rio Negro pereceu e da Ferrari pouco sobrou. Os freios já eram discos, mas no fundo, bem no fundo era aquela maravilha de máquina que eu vira vencendo as Mil Milhas Brasileiras de 1966...


Rui Amaral Jr


Os: A bela foto do Rogério no Velocult, me levou a escrever novamente sobre Camilo e a carretera#18. Sinceramente, gosto de escrever sobre o que gosto, das pessoas que gosto, dos amigos e ídolos, certas vezes posso me repetir, mas sai tudo de lá de dentro, onde deve ter um coração, ou um girabrequim rodando à umas 10.000rpm! 
À todos que nos acompanham, e à meus amigos blogueiros, pois sei que de uma forma ou outra estamos resgatando um pouco, ou muito, da história de nosso automobilismo.
Ao Camilo e tantos outros, cuja lembrança ficará em nossas memorias enquanto viviermos. 

Abraços 




segunda-feira, 4 de março de 2013

Dodge Dart

Na MURAY de meu amigo Carlos Mauro Fagundes, o primeiro chefe, Av Sto Amaro.

E lá estava eu, na Janda, rua Rosa e Silva, centro ou Higienópolis ou onde quer que seja, e lá estava meu Dodge Dart, branco, zerinho, me esperando, comprar um coupé era meu sonho, mas ainda não havia. Meu pai havia me presenteado com ele pouco tempo antes quando fiz 18 anos, saudades pai!
No dia anterior tinha ido buscá-lo mas um problema na documentação postergou a entrega.
Aqui um parênteses; postergar, palavra que aprendi a usar com o mestre e amigo Expedito Marazzi, pouco tempo depois. Era assim que ele falava, “posterga a tangencia daquela curva para...” ou numa disputa “posterga a freada e tenta colocar o carro de lado...”. Rsrsr Saudades.
Como tinha marcado um racha com um amigo no dia anterior, que não pude ir, já saí da Janda procurando quem acelerasse ao meu lado, parei num posto coloquei gasolina, na época era uns trocados, enchi os pneus com umas 40 libras, pois mais tarde iria testar seu comportamento em curvas na rua Itápolis no Pacaembu, e rumei para casa de minha namorada, Maria Helena, em uma travessa da Av. Faria Lima. 

Na MURAY

Interessante o comportamento do Dart, era rápido, mas não tanto como o Impala SS 64 de minha mãe, carro que três anos antes eu pilo... Ops guiava, mas prazeroso de dirigir e pilotar. Seu comportamento em curvas de baixa deveria ser de sobresterço, uma leve saída de frente, porem como eu sempre chegava nas curvas muito rápido e quando freava já havia “postergado” em muito o ponto ideal, ele já vinha de traseira solta (rsrsrs) e quando pisava fundo no acelerador era apenas tempo de consertar com o volante. Bom sim seu comportamento, ainda mais para um carro com feixe de molas atrás e aquele eixo pesadíssimo. Um mês depois, se tanto, já havia trocado aqueles pneus diagonais que vieram por Cinturattos, aí sim era bem melhor!
Tempos depois ele foi para uma verdadeira pista...

 Duas fotos diferentes mas no mesmo lugar, curva do Sol de nosso Templo, acima da revista Auto Esporte e abaixo de um cartaz da Federação promovendo uma corrida.  


Rui Amaral Jr     

HEVE

HEVE - Herculano Veículos - fabricado por Herculano Ferreirinha para correr na classe A no Campeonato Brasileiro de Viaturas Esporte, Divisão 4, que teve seu  inicio no ano de 1972, se não me engano.
O carro da equipe Hoolywood de Mauricio Chulan usava um motor VW boxer, dos Fuscas, de 2.000cc na época com aproximadamente 180hp, cambio Hewland de 5 marchas, amortecedores Koni.
Na pista de Interlagos era difícil para ele acompanhar os carros da categoria B, os Avalones, com motores até 5.000cc, principalmente por causa das longas subidas de nosso templo, mas em pistas como Tarumã era um forte concorrente até na geral.
Herculano era uma ótima pessoa, até hoje lembro de um almoço em minha casa, minha mãe ficou encantada com ele e a esposa. Na época minha idéia era comprar um HEVE, mas não deu certo, além de problemas pessoais, eu simplesmente não cabia no carro, isso deve ter sido em 1973, nunca corri na D4, só vim sentar novamente em um carro de corridas 5/6 anos depois, mas aquele dia ficou em minha lembrança, bem como aquelas duas agradáveis criaturas, assim como o irmão de Herculano, o Antonio Ferreirinha.
Taí Walter e Fabiani, outro dia conto mais sobre a D4...

Rui Amaral Jr 



Largada em Interlagos, Pedro Victor de Lamare em um Avallone/Chevrolet da classe B e #22 Sergio Benoni e #77 Mauricio Chulan ambos de HEVE na classe A.








Agradeço ao Antonio Carlos pelo uso de suas fotos do Facebook e ao Rogério.  

IMAGENS DALUZ

VELOCULT 



Valeu Marco!

domingo, 3 de março de 2013

MASERATI

MASERATI

Luigi "Gigi" Villoresi 
Gigi na 4 CLT 1948
4 CLT 1947
 4.500 S2 1957
 300 S 1956
 450S 1957

 450 S3 1957
 450 S 1957
300S Spyder 1956
  Richard Seaman, Maserati V8, Nurburgring 1936
 Tazio Nuvolari e Rraymond Sommer Maserati 4CL  - Marseilles 1946
 Froilan Gonzalez, Maserati A6GCM, GP da Inglaterra 1953 
  Juan Manuel Fangio, Maserati A6GCM, GP da Inglaterra 1953 
 Maserati 450 S Spyder, Jean Behra e André Simon, Le Mans 1957 
GP da França 1958 #34 Juan Manuel Fangio, Maserati 250F, #8 Stirling Moss, Vanwall 57

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