A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Cingapura 2012



Vivere al ritmo europeo stando all’Equatore

19.9.2012
Singapore, 19 settembre – E’ ormai notte a Singapore ma il nastro d’asfalto di poco più di cinque chilometri su cui si svolgerà la quattordicesima prova del Campionato del Mondo di Formula 1 è perfettamente illuminato, come lo sarà per tutto il fine settimana. Il paddock di Marina Bay non è ancora deserto come lo sarebbe stato in qualsiasi altra gara il mercoledì notte. Infatti, ci sono diversi modi di approcciare un weekend dagli orari così insoliti. C’è chi ha scelto di rimanere sin dall’arrivo a Singapore sul fuso orario europeo o c’è chi, come la squadra di Maranello, ha trascorso i primi tre giorni di permanenza qui seguendo gli orari locali per poi risistemare gli orologi cinque o sei ore indietro, a seconda se si vive nell’Europa continentale o in Inghilterra, a partire da domani. 

Chi non ha alternativa sono i piloti, che devono cercare il più possibile di mantenere inalterato il proprio ritmo di vita nonostante sia in contrasto con gli orari locali. In tanti hanno ritardato fino all’ultimo l’arrivo a Singapore proprio per ridurre al minimo il tempo in cui dover andare contro l’alternarsi naturale del giorno e della notte. Sia Fernando Alonso che Felipe Massa sono arrivati a Singapore questa mattina e hanno cercato subito di seguire il programma di mantenimento del fuso europeo, cercando di dormire subito per poi provare a rimanere svegli il più a lungo possibile questa notte. 

In serata, Fernando si è concesso un breve passaggio ai box, dove ha trovato alcuni dei suoi ingegneri, ancora indaffarati sui computer. I meccanici invece avevano già terminato la loro giornata di lavoro, lasciando le vetture ormai praticamente montate nei box: per loro questa è la notte più lunga, visto che non dovranno tornare in pista fino a domani nel primo pomeriggio. Il tempo di un giro del tracciato in bicicletta, tanto per ritrovare subito i riferimenti giusti della pista, e poi il pilota spagnolo è andato a cena con il suo staff. O, per meglio dire, a pranzo.
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Cingapura, 19 de Setembro -É noite agora em Cingapura, mas a faixa de asfalto de pouco mais de cinco quilômetros em que haverá o décimo quarto GP do Campeonato do Mundo de Fórmula 1, está perfeitamente iluminado, como será para o fim de semana todo. O paddock em Marina Bay ainda está deserto, como seria em qualquer outra corrida, na noite de quarta-feira. Na verdade, existem várias maneiras opções para os pilotos para se adequarem a um horário tão incomum. Alguns optaram por ficar em Cingapura desde a chegada no horário europeu, outros que, como a equipe de Maranello, passaram os três primeiros dias a se adequarem ao horário local, reorganizando os relógios biológicos, em três ou cinco horas, dependendo se você vive na Europa continental ou na Inglaterra.
Quem não tem alternativa são os pilotos, que devem tentar, tanto quanto possível manter seu ritmo de vida, apesar do conflito com os horários locais. Muitos têm adiado até a última hora a  chegada em Cingapura, apenas para minimizar o tempo de ter que ir contra a alternância natural de dia e noite. Tanto Fernando Alonso e Felipe Massa chegaram em Cingapura nesta manhã e imediatamente tentaram seguir o programa de manutenção da zona européia, tentando dormir logo em seguida, tentar ficar acordado tanto quanto o possível à noite.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

JOSÉ FROILAN GONZALEZ - por Caranguejo


 



JOSÉ FROILAN GONZALEZ, nasceu em Arrecifes em 5 de outubro de 1922 e portanto, completará noventa anos dentro de alguns dias. Parece oportuno então, que lembremos um pouco da trajetória desse piloto, o mais antigo vencedor de Grandes Prêmios, ainda vivo e o primeiro a vencer na Fórmula 1 com uma Ferrari. A carreira de Pepe Gonzalez começou nos anos quarenta quando ele passou a aventurar-se em provas disputadas em seu país ou pela América do Sul. Já nessa época, seu grande rival era um balcaceriano de pernas tortas chamado Juan Manuel Fangio. A trajetória de Pepe e de Fangio sempre foi paralela e eles rumaram praticamente juntos para tentarem a sorte na Europa. Piloto de uma época em que era necessário dominar o carro como um cavalo chucro, Gonzalez chamou a atenção pelo vigor físico e imediatamente ganhou um novo apelido: o Touro dos Pampas (The Pampas Bull). Em virtude de sua compleição, seus compatriotas também o chamavam El Cabezon. 

Consolado por Fangio em Nurburgring

Silverstone 1951
Largada
Passando Fangio


A vitória
O beijo

Reins 1953 com a Maserati A6GCM, 3º lugar
Silverstone 1954 a segunda vitória
Le Mans 1954, a vitória com a Ferrari 375 Plus em parceria com Maurice Trintgnant
Maurice e Froilan
Ouvindo atento, atrás Fangio, a seu lado Maglioli e Ill Dottore
Reins, pilotos mexiam nos carros
 Nas três fotos com a BRM H16 
 Silverstone
Reims



Em 1950, Gonzalez perde por pouco a chance de participar do histórico GP de Silverstone, quando nasceu a F1, mas estava lá na segunda prova, em Mônaco, com seu Maserati 4CLT. Froilan era um dos mais jovens do grid, contando 27 primaveras enquanto o rival e mentor Fangio, somava 39 anos. A estréia não foi das mais auspiciosas: depois de fazer o terceiro melhor tempo, acabou sendo colhido pela famosa onda que invadiu a pista na Curva da Tabacaria e prejudicou a corrida da maioria. O Maserati pegou fogo e Gonzalez queimou-se com alguma seriedade. Com uma curta aparição no GP da França, pode-se dizer que a participação do Cabezon no primeiro Mundial terminou por aí. Mas o ano seguinte começaria bem melhor. Em duas provas no Circuito Costanera Norte em Buenos Aires, Gonzalez consegue vencer, superando pilotos como Hermann Lang e Karl Kling além do próprio Chueco, que estavam com as poderosas Mercedes-Benz W154. Com sua Ferrari 166, Pepe vence a Copa Peron e claro, chama a atenção de Maranello recebendo uma chance na Equipe Ferrari, substituindo Piero Taruffi no GP de Reims. E Pepe não desapontou. No GP francês estava em segundo lugar quando recebeu ordens da equipe para ceder seu carro a Alberto Ascari. Ciccio fez sua parte e eles chegaram logo depois da dupla Fangio/Fagioli, os vencedores. A prova seguinte, em Silverstone, Gonzalez derrotou todos os favoritos e deu a Ferrari 375 a glória de vencer as imbatíveis Alfettas. Humilde, quando parou para reabastecer, perguntou a Ascari, que já havia abandonado com problemas se não queria seu carro. Ciccio, colocou a mão em seu ombro e lhe disse para retornar. Até o final da temporada, faz mais três pódios e completa o ano na terceira posição no campeonato.
Entre 1952-53, volta à Maserati, agora com o modelo A6GCM, mas só tornará a vencer ao retornar à Ferrari em 1954, fazendo sua melhor participação, pois na F1 é vice-campeão, ganhando novamente em Silverstone e vencendo as 24 Horas de Le Mans em parceria com Maurice Trintignant e a Ferrari 375 Plus. Mas também colhe uma grande tristeza: a morte de seu amigo Onofre Marimon em Nurburgring. Daí para a frente suas participações irão se restringir ao GP da Argentina, fazendo uma rara aparição no GP da Grã-Bretanha de 1956 pilotando um Vanwall. Em 1960 participa de seu último GP portenho, com uma Ferrari D246. Desde então, envolveu-se com a preparação de carros de competição e com o fato de ser uma celebridade da Ferrari, como seu primeiro vencedor. Vive na  Argentina, onde é tão celebrado e respeitado quando o Chueco.

Caranguejo

Vida longa Campeão!

Silvestone 1951


terça-feira, 18 de setembro de 2012

Chapman x Fittipaldi

Ou Emerson x Colin
 Emerson
 Colin
Ronnie

Comecinho de 1973,  estava no Rodeio, ótima churrascaria daqui de São Paulo, com alguns amigos, bebíamos alguns Scoths e esperávamos a maravilhosa carne que até hoje lá é servida. 
Eu estava entusiasmado, pois naquele ano completaria 21 anos e poderia correr sem ter que “fals...” ops, adulterar nenhuma autorização, além disso meu pai prometia finalmente me apoiar, e além disso tínhamos um Campeão do Mundo na Formula Um, um cara sensacional, pilotasso, nunca fomos amigos, afinal ele é uns 8 anos mais velho que eu, e nunca freqüentou a turma que freqüentava minha casa, amigos de meu irmão, que é 12 anos mais velho, mas tínhamos alguns amigos em comum, e amigos caros de ambas as partes.  
Aí chega um amigo meu, publicitário conhecido e entrosado em tudo que dizia respeito ao automobilismo e me segreda, “o Emerson fechou com o Teddy Mayer e leva com ele a grana da Marlboro, vai de MacLaren em 74, existe até a possibilidade dos Fittipaldi ficarem com a equipe”. 
De cara eu disse “é loucura, ele briga pelo Bicampeonato e tem toda as chances de conquistar, assim  fica difícil!”












Notem que na época já se falava “à boca pequena” do projeto brasileiro da FI.   
Aqui um parêntese; Colin e Emerson...o inglês contratou o brasileiro ainda na Formula 3, apesar da vitória nos EUA, Emerson amargou o ano de 1971 com um pouco da falta de experiência e a grande carga de levar uma equipe cujo Campeão do Mundo havia perecido. E Colin sempre o apoiou!
Outro parêntese; Emerson ao contrário de nossos pilotos de hoje, nunca teve medo de cara feia, e sempre foi para qualquer equipe disputando com quem quer que fosse o lugar de primeiro piloto, e isso, ao contrário de hoje não era dito por nenhum assessor de imprensa, mas por seu pé direito e sua enorme capacidade técnica! 
Não dou razão a um ou outro, o certo é que Emerson em 74 foi para MacLaren com a Marlboro e foi Bi.
Quanto à briga de 73 foi entre dois CACHORROS GRANDES, dois GRANDES PILOTOS, e a meu ver DOIS GRANDES HOMENS; Emerson e Ronnie. E quem tirou vantagem nisso foi um certo Jackie Stewart, vocês conhecem?



Poderia escrever aqui várias paginas sobre o tema, tudo de cabeça e do que li e ouvi na época, mas que cada um tire sua conclusão, e só deixo mais um perguntinha; Quem apoiou Emerson tempos depois na Indy?

Ao Emerson, um herói de verdade, ontem e hoje! 

Escolhi as fotos aleatoriamente em meus arquivos, vocês melhor que eu saberão  identificar cada uma.

Um forte abraço à todos

Rui Amaral Jr 


GP2 - Cingapura

Razia promete agressividade na decisão em Cingapura; veja chances de brasileiro

Piloto de 23 anos briga pelo título com Davide Valsecchi e espera reverter situação delicada: "Não tenho nada a perder, eu vou para cima"

Piloto brasileiro com mais chances de conquistar um título de âmbito mundial na temporada 2012, Luiz Razia promete não medir esforços para ser o primeiro representante do país a ser campeão da GP2 neste final de semana, quando acontece a grande final no circuito de Cingapura.
O baiano de 23 anos chega à grande final em uma situação delicada, após duas rodadas bastante prejudiciais na Bélgica e Itália: está a 25 pontos do italiano Davide Valsecchi, com quem disputa a liderança de forma ferrenha desde a primeira rodada do ano, com os dois sendo os únicos a ocuparem a primeira posição na tabela de pontuação do campeonato neste ano.
A tarefa, Razia sabe, não será fácil: mesmo se vencer as duas corridas do fim de semana, ele dependerá da atuação de Valsecchi para poder celebrar no domingo. Veja um levantamento com as possibilidades matemáticas de título para cada um dos dois concorrentes em Cingapura:
Razia será campeão se: 
- Vencer a primeira corrida, com Valsecchi não pontuando, e terminar à frente do rival a prova complementar;
- Ganhar as duas corridas com volta mais rápida e Valsecchi zerar na segunda;
- Fazer a pole, vencer as duas provas e Valsecchi não pontuar;
- Terminar em quinto na primeira, vencer a segunda prova e Valsecchi não pontuar nas duas.
Valsecchi leva o título caso: 
- Ganhe a primeira corrida;
- Termine em segundo na primeira e Razia não somar pole nem melhor volta;
- Seja o nono na bateria 1, marcar a melhor volta e Razia chegar abaixo do quarto lugar;
- Leve a pole e Razia chegar abaixo do quarto lugar na prova 1.
O representante da Arden, que começou o campeonato na frente, foi ultrapassado por Valsecchi logo no início e retomou a ponta no meio do campeonato até ser superado na rodada anterior pelo concorrente, garante: extrairá o máximo de si e do equipamento nas curvas do difícil circuito urbano de Marina Bay até o encerramento da segunda corrida, no domingo.
"Vou para cima, não tenho nada a perder. É minha última chance e não vou desistir até a bandeirada final. Nada é impossível. Serei agressivo tanto na classificação quanto nas corridas. Desde a prova de Monza, fiz uma preparação intensiva no simulador e vendo a telemetria. Cheguei em Cingapura no domingo para ter uma adaptação perfeita e meu condicionamento físico está no melhor nível possível. Vou fazer a minha parte e esperar que as coisas funcionem para mim, o que não aconteceu nas duas últimas corridas", afirma o piloto, dono de quatro vitórias e nove pódios neste ano.
A programação em Cingapura mantém o formato tradicional, com os treinos na sexta e as duas corridas acontecendo no sábado e no domingo, com a primeira sendo mais longa e valendo mais pontos. A única alteração é no horário das provas: ambas acontecerão antes da Fórmula 1, durante o dia, enquanto a divisão principal correrá com iluminação artificial. Confira os horários, já convertidos para o fuso horário de Brasília:
Treino livre: sexta-feira (21), às 5h45
Classificação: sexta-feira (21), às 9h00
Corrida 1: sábado (22), às 5h
Corrida 2: domingo (23), às 5h10
Classificação da temporada restando duas etapas: 1. Davide Valsecchi (ITA), 229 pontos; 2. Luiz Razia (BRA), 204; 3. James Calado (ING), 160; 4. Esteban Gutierrez (MEX), 152; 5. Max Chilton (ING), 152; 6. Giedo van der Garde (HOL), 141; 7. Fabio Leimer (SUI), 127; 8. Marcus Ericsson (SUE), 106; 9. Johnny Cecotto (VEN), 104; 10. Felipe Nasr (BRA), 127.