A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
terça-feira, 1 de novembro de 2011
ANTOLOGICAS
1972, François Cevert "batiza" o Tyrrell Ford 005. Não chegou a tempo de impedir o título de Emerson Fittipaldi.
Derek Gardner, projetista da Equipe Tyrrell gostava de lançar evoluções de seus carros, em plena temporada. Em 1972, o modelo 004, estava tomando o maior couro da fantástica Lotus 72D de Emerson Fittipaldi. Não era para menos. Os projetos de Gardner sempre pareciam pesados e desgraciosos perto da beleza das linhas da Lotus. Como uma mulher muito maquiada e exageradamente vestida próxima de uma garota bonita e esguia. Naquela temporada, o 005 surgiu para promover a reação da equipe, mas Jackie Stewart estava às voltas com uma úlcera e não houve jeito. Emerson campeão e a Lotus campeã de construtores e só com os pontos do brasileiro.
|
Caranguejo
Postado por
Rui Amaral Lemos Junior
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
ANTOLOGICAS
Voando em Donnington Park.
Manfred Georg Rudolf von Brauchtsch(1905 - 2003).
Piloto alemão dos anos trinta, competiu pela Mercedes-Benz. Embora não lhe faltasse velocidade, lutava contra a falta de sorte e sempre foi eclipsado por companheiros de equipe mais talentosos, como Rudolf Caracciola ou Hermann Lang. Venceu três GPs, o ADAC Eifelrennenem Nurburgring/1934; Mônaco/1937 e França/1938. Em sua vitória em Mônaco, registrou uma volta com o tempo de 1`46,5s,11,9 que perdurou por dezoito anos. Utilizava um capacete vermelho, cor que foi rejeitada por muito tempo pelos pilotos germânicos, que não queriam compartilhar o azar de Manfred, até um certo Michael Schumacher quebrar essa escrita.
Brauchtsch teria sido o criador do mito das "Flechas de Prata", quando sugeriu que a Mercedes abrisse mão da cor oficial da Alemanha em competições - o branco. As novas W125 monopostos eram um quilo mais pesadas do que permitia o regulamento e ninguém sabia o que fazer. Os carros haviam sido planejados pensando justamente em sanar esse problema, através da utilização de materiais mais leves. Das engrenagens das marchas ao diferencial, tudo era leve. Até a alavanca de marchas era furada para aliviar o peso. Manfred disse a Alfred Neubauer, o chefe da equipe, que a saída era lixar a cor branca até o alumínio e depois continuar até tirar um quilo do carro. Neubauer primeiro achou que era um absurdo, mas depois colocou a equipe inteira (mecânicos, engenheiros e auxiliares ) a lixar os carros. No dia da prova, o International Eifel Race em Nurburgring/1934, ao serem pesadas as W125, os alemães constataram que haviam "aliviado" mais de um quilo. A vitória de Brauchtsch confirmou que o caminho era aquele.
Brauchtsch ficou mais famoso pelas corridas que perdeu do que por aquelas onde foi o vitorioso, principalmente porque elas tinham um certo tom trágico. Em 1935, ele vinha liderando o GP da Alemanha mas teve um furo de pneu na última volta e foi superado pelo grande Tazio Nuvolari, naquela que foi para sempre considerada a maior das vitórias do Mantuano. Por essa e outras corridas que perdeu, Manfred era conhecido como "Pechvoguel" (Pássaro sem Sorte). Nascido em uma família de militares prussianos, era sobrinho do general Walther von Brauchtsch, que participou da II Guerra Mundial. Manfred contudo, foi rejeitado pelo serviço militar, devido aos muitos ferimentos que sofrera competindo. Faleceu em 2003, após ver o retorno triunfal de sua antiga equipe às pistas.
Carlos Henrique Mércio - Caranguejo
às
18:00
2
comentários
Marcadores:
Caranguejo,
Carlos Henrique Mércio,
Manfred Georg Rudolf von Brauchtsch
Postado por
Rui Amaral Lemos Junior
Assinar:
Postagens (Atom)