A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

KYALAMI 1972

Emerson larga na ponta para chegar em segundo, ao final do ano ele seria Campeão.
#12 Hulme, #1 Stewart, #6 Regazzoni, #2 Cevert, #17 Mike Hailwood, #15 Chris Amon, #7 Andretti, #3 Peterson.

Não  é saudosismo, a evolução é lógica e natural nos carros de competição apenas acredito que possa haver no regulamento algumas outras opções de configuração aerodinâmica além daquelas aberturas de asa para facilitar as ultrapassagens.
A evolução nos freios foi absurda, na época dessas fotos os Formula I já freavam muito, até por causa das asas, mas hoje além de tudo é a enorme capacidade de frenagem e a aerodinâmica com o ar que passa por baixo dos carros causando uma grande turbulência que não permitem as ultrapassagens.
Essas fotos são de Kyalami 1972 na vitória de Dennis Hulme com a MacLarem M19 , Emerson com a Lotus 72D em 2º e Revson com a outra MacLaren em terceiro.      
Beltoise - BRM P160B lidera Andretti - Ferrari 312 B2 72, Reuteman - Brabham BT33, Regazzoni e Chris Amon - Matra MS120C.
Graham Hill - Brabham BT33 e Niki Lauda March 721
Henri Pescarolo Willians 721 lidera Lauda
  Cevért - Tyrrel 002 e Peterson - March 721

RESULTADO 

12 Denny Hulme McLaren M19A 1'17.400 1   1:45'49.100 79
8 Emerson Fittipaldi Lotus 72D   1'17.400 2   1:46'03.200 79
14 Peter Revson McLaren M19A 1'18.000 3   1:46'14.900 79
7 Mario Andretti Ferrari 312B2-72 4   1:46'27.600 79
3 Ronnie Peterson March 721 5   1:46'38.100 79
19 Graham Hill MRD BT33 6   1:45'54.500 78
4 Niki Lauda March 721 7   1:45'54.800 78
5 Jacky Ickx Ferrari 312B2-72 8   1:46'14.700 78
2 François Cévert Tyrrell 2  9   1:46'48.400 78
9 Dave Walker Lotus 72D 10   1:46'57.900 78
21 Henri Pescarolo Williams 721  11   1:47'02.400 78
6 Clay Regazzoni Ferrari 312B2-72 12   1:46'38.000
25 Rolf Stommelen Eifelland 721 13   1:46'43.900 77
24 Helmut Marko BRM P153 14   1:46'56.400 76
15 Chris Amon Matra MS120C 15   1:47'07.200 76

QUEBRAS

27 John Love Team Surtees TS9 26   73  pneus
22 Carlos Pace Williams 711 24   73  injeção

23 Howden Ganley BRM P160B 16  
18 Andrea de Adamich Team Surtees TS9B  69
11 Peter Gethin BRM P160B 18   1'18.700 65
10 Jean Pierre Beltoise BRM P160B 11   61 motor
17 Mike Hailwood Team Surtees TS9B 28 transmissão
20 Carlos Reutemann MRD BT34 27 injeção
16 Tim Schenken Team Surtees TS9B 9 motor
28 William Ferguson Team Gunston BT33 0/nq  
26 Dave Charlton Lucky Strike Racing 72D 2 combustível
1 Jackie Stewart Tyrrell 4


Quem, quando, onde???


quinta-feira, 1 de setembro de 2011

‘XI Rally Internacional’ Classic Car Club RS 25/27 Agosto de 2011


Elisa, Patrícia e o Triunph Stag.

A única dupla feminina foi formada por Elisa Asinelli do Nascimento (piloto) e Patrícia Furtado (navegadora) a bordo de um Triumph Stag 1973 nº 29. Esta formação aconteceu graças ao convite feito em maio na ocasião do X Rally da Serra por Mauro Weck, proprietário do Triumph, membro da diretoria do Classic Car Club RS à Elisa. Até então sempre fui navegadora no meu VW 1959 nos CBR-FBVA durante todo o ano de 2010 e ocupar o posto de piloto soava como desafio e realização de um sonho antigo. Gosto de dirigir, pilotar então... Aceitei com muito gosto, mas existia uma condição: dupla feminina. Como as melhores navegadoras destes rallies de automóveis históricos já estão comprometidas com suas duplas, fui atrás das melhores em outras categorias. Na primeira tentativa houve desistência a menos de 40 dias do rallye. Eu temia pelo pior, ou seja, abortar a operação Triumph Stag dupla feminina. Felizmente a navegadora mineira Patrícia Furtado atendeu ao meu chamado. Patrícia forma dupla com Angela Mendonça nos rallies da CBR-FBVA e são temidas pelos ótimos resultados.
Chegamos como ‘estreantes’ no conjunto piloto+navegadora+automóvel, pois os três não estavam familiarizados, mas a empatia foi imediata, todos os três deram-se muito bem. Conseguimos fazer um excelente rally sem avarias no automóvel, não nos perdemos durante a Zona Controlada, chegamos até o final, pontuamos e nos divertimos muito! Nossos resultados: 17º na cat. G e 30º na Geral. Meus agradecimentos a Mauro Weck e Rodrigo Cirne Lima que idealizaram e acreditaram na dupla. O Tripumph nº 29? Um dos automóveis mais espetaculares que tive a oportunidade de dirigir, um legítimo Puro Sangue Inglês, forte, estável, potente (V8), confiável, confortável e sem dúvidas de uma estética perfeita.


















































NT: Em breve o texto completo no site da ANTYQUA.


O Mago


A carretera Gordini de Luizinho e Pace.

Salve Rui! Tudo bem?

Muito obrigado pelas fotos!

Estou te encaminhando algumas fotos dos dois Gordinis Carretera que construí em autorama na escala 1:32, para reproduzir a dobradinha dos 1600Km de Interlagos de 1965. 
Como você sabe, o “47” venceu, pilotado pelo Luizinho Pereira Bueno e José Carlos Pace, e o “46” chegou em segundo, pilotado pelo Bird Clemente e o Wilsinho Fittipaldi. Se olhar atentamente, vai notar algumas diferenças nos carros, devido ao espaço de tempo na construção de cada um e as técnicas diferentes que foram utilizadas. Bem,  Vamos lá:
A carretera 47 foi feita a partir de uma cópia em resina de um Gordini de rua editado pela marca britânica Airfix na década de 60 e as únicas referências que eu tinha na ocasião, eram:  uma foto no livro do Ano da enciclopédia Barsa 1965 e uma foto no livro do Autódromo de Interlagos, escrito pelo Paulo Scali. 





A carretera 48 foi construía alguns anos depois, com outros recursos e utilizando desta vez, um kit original da Airfix da época, com chassis, motor, transmissão e guia da década de 60.  Como agora  eu já tinha várias fotos da carretera, ficou muito mais fácil a reprodução.
Como você pode observar, ainda não coloquei os faróis auxiliares, mas logo logo termino. Espero levar o carro para o Bird e Wilsinho autografarem. 
Voltando ao “47”, cabe aqui uma breve história que eu não posso deixar de contar, e antecipadamente, peço desculpas caso escreva demais, ok meu amigo? 
Como a carreteira ficou  pronta na ocasião do  Evento “Clássicos de Competição” em Interlagos, decidi levá-la para mostrar ao Luizinho e se possível, ter o autógrafo dele.
Olha, o que aconteceu lá no Box eu jamais esquecerei:
Estávamos eu, meu irmão  e o Poppi juntos pra lá e pra cá (como sempre J ) e então, vimos o Luizinho.
Gentilmente cumprimentamos ele e, antes que pudessem nos interromper, eu fui logo dizendo:
 “-Luizinho, lembra-se que conversamos há algum tempo e eu prometi que ia reproduzir um dos carros que você pilotou?”   
 Luizinho gentilmente disse que sim e fomos caminhando para dentro de um dos boxes. Paramos e eu tirei o carro da sacola que estava carregando , mostrei para ele(daquele jeito que uma criança mostra um desenho para o professor na escola esperando aprovação) e arrisquei:
“-Ficou parecido..??”

O Luizinho parou e olhou fixadamente o carro por alguns segundos.

Então, coloquei na mão dele o Gordininho. ( imagino o que deve ter passado na cabeça dele).
O grande Peroba balançou, juro que balançou. Eu vi um dos meus heróis de infância visivelmente emocionado.  Perguntei se ele me daria a honra de autografar a base do carro e ele prontamente concordou.
Cuidadosamente Luizinho abaixou-se para apoiar a mão, ensaiou a assinatura e mandou ver. Luizinho deu uma conferida no próprio autógrafo(para ver se ficou do seu agrado, suponho) e pronto, lá estava o carro com a base autografada. Pra variar, quase que eu dou vexame(são os 50% de sangue italiano ). 
Meu irmão filmou isto tudo,  mas mesmo que ele não tivesse filmado, não esqueço e nunca esquecerei este dia. 
Conversamos por alguns minutos e o Luizinho ora falava conosco, ora olhava o carro e numa destas olhadas, ele virou-se e falou com extrema  delicadeza, algo do tipo:
“-Ah, uma coisa, o CIPAN era azul, não era vermelho.”  Sem hesitar, agradeci , prometi corrigir as decalques e substituí-las assim que possível. Confesso que ainda não troquei, embora já tenha impresso novamente na cor correta, mas como estou relembrando este episódio, vou fazer sem falta.  
Algum tempo depois, comecei a construir o Porsche 908 do Peroba e fiz também  o Renault R8 que ele e o Bird pilotaram, mas aí, logo em seguida, ficamos sabendo de seu problema de saúde e o resto, todos sabem. 
Infelizmente não consegui mostrar o R8 para ele, mas pelo menos, prestei minha sincera homenagem com o Gordini  e espero de coração, que de alguma forma, este meu gesto possa ajudar a preservar a memória deste grande piloto  e toda a sua obra.

Rui, muito obrigado pelo espaço e por me fazer lembrar este episódio de minha vida.

Um grande abraço,

Ricardo Bifulco (Zé Ricardo)

----------------------------------------------------------

Resolvo colocar na integra o e-mail de meu amigo Ricardo, como dois outros dois amigos que tem o mesmo nome ele é simplesmente um gênio que constrói maravilhosas réplicas para autorama de grandes carros de nossas pistas.
A réplica da carretera #18 do Camilão que fez é simplesmente de tirar o fôlego. Loogo ele mostra para nós.
Obrigado a vôce Ricardo e um abração...

Rui