sábado, 20 de novembro de 2010
COPA MONTANA E STOCK
LOTUS ELAN SPRINT S3
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
LOLA MK III T165 - T70
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
70 anos do raid Rio de Janeiro a Porto Alegre - 14 a 17 de novembro de 1940 - Capítulo I
Recordemos o grande dia - em 14 de novembro de 1940 da frente do Automóvel Club do Brasil que promovia e controlaria a grande prova junto com a secção do Rio Grande do Sul e ainda o Touring Club do Brasil foi dada a largada para as quatro etapas ao gaúcho Oscar Bins, seguido a cada minuto pelos pilotos: Antônio Perez, Iberê Correa, Norberto Jung, Hector Suppici Sedes, Júlio Vieira, Fernando Alves, Clemente Rovere, Chico Landi, Salvador Pereira, Quirino Landi, Milton Brandão, Ernesto Ranzolin, José Lugeri, Ary Cortese Santos, Luiz Tavares Moraes, Adalberto Moraes, Raulino Miranda, Carlos Frias, Catharino Andreatta, Eitel Cantoni e Belmiro Terra.
Competição esta, bastante acirrada e que foi dividida em quatro etapas.
A primeira etapa do Rio de Janeiro a São Paulo, num total de 500 quilômetros.
A segunda etapa de São Paulo a Curitiba, percurso de 496 quilômetros.
A terceira etapa de Curitiba a Florianópolis, percurso de outros 444 quilômetros.
E a etapa final entre Florianópolis e Porto Alegre num total de 636 quilômetros.
O trajeto a seco já era um horror, com a chuva que caiu constantemente tornou-se um pesadelo. O grande Norberto Jung foi a primeira importante baixa ao bater em um barranco ainda na primeira etapa. Outro candidato a vitória, Catharino Andreatta abandonou em Blumenau quando ele liderava a terceira etapa.
Rovere surpreendente liderava perseguido por Suppici – o ás uruguaio que parou por quebra em Sapucaia do Sul já próximo a capital gaúcha.
O vencedor foi o competente piloto catarinense, Clemente Rovere.
O 2º colocado foi o gaúcho Ernesto Ranzolin que recebeu a bandeirada às 15 horas e 27 minutos pilotando seu Ford V8 l940, # 26.
Dos vinte e três participantes apenas nove conseguiram chegar, além do vencedor Clemente Rovere, e vice, o gaúcho Ernesto Ranzolin, foram, 3º Adalberto Moraes, 4º Oscar Bins, 5º Antonio Perez, 6º Raulino Miranda, 7º Iberê Correa, 8º Ari Cortese e 9º Salvador Pereira.
Agradeço ao amigo, Antônio Ranzolin, o convite para escrever sobre este importante marco do automobilismo brasileiro e seu saudoso pai, o exímio piloto gaúcho Ernesto Ranzolin, radicado por mais de 40 anos em Lages-SC. E todo material disponibilizado.
Graziela M. Rocha