A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

sábado, 20 de novembro de 2010

COPA MONTANA E STOCK



                              Brasilía (DF) – 20/11/2010 – O paulistano Marcelo Tomasoni (CM Capital Markets/SPFITCLUB/LiveWright), piloto da Montana nº 98, da Carlos Alves Competition Team, vai largar na 12ª posição do grid, para a 8ª etapa da Copa Chevrolet Montana, que será realizada no domingo (21/11), no Autódromo Internacional Nelson Piquet, em Brasília (DF).

Tomasoni lutou muito para conseguir largar entre os 10 primeiros colocados, mas ficou apenas 0,5 segundo do piloto Galid Osman, seu companheiro na equipe de Carlão Alves, que conquistou a pole position. Nesta etapa de Brasília, cada décimo de segundo perdido, equivale a 2 posições no grid de largada.

A Copa Montana já mostrou que é uma categoria extremamente competitiva, que tem pilotos de altíssima qualidade. Num circuito curto e veloz, como é o anel externo de Brasilia, qualquer erro, por menor que seja, custa muito caro para o piloto que quer largar nas primeiras posições.

Para se conseguir uma pole nesta categoria, o piloto além de um ótimo carro e muita competência, também precisa contar com uma grande dose de sorte. Tomasoni tem os dois primeiros predicados, mas a sorte não tem dado as caras para o piloto paulistano.Tomasoni vai largar na sexta fila, ao lado do líder do campeonato, o paulistano Rafael Daniel.

Resultado oficial da classificação da Copa Chevrolet Montana:
1 28 Galid Osman 1:01.049
2 90 Thiago Riberi 1:01.094
3 6 Diogo Pachenki 1:01.168
4 73 Sérgio Jimenez 1:01.219
5 9 Eduardo Leite 1:01.314
6 26 Wellington Justino 1:01.319 4
7 11 Pedro Boesel 1:01.3818
8 Douglas Soares 1:01.508
9 21 Lucas Finger 1:01.545
10 2 João Paulo Mauro 1:01.549
11 22 Rafael Daniel 1:01.574
12 98 Marcelo Tomasoni 1:01.594
13 3 Denis Navarro 1:01.613
14 56 João Pretto 1:01.649
15 48 Gustavo Sondermann 1:01.682
16 17 Serafin Jr 1:01.684
17 88 Leandro Romera 1:01.701
18 23 Marco Cozzi 1:02.012
19 25 Tiago Geronimi 1:02.142
20 49 Marcelo Cesquim 1:02.178
21 60 Sérgio Ramalho 1:02.274
22 14 Hybernon Cisne 1:02.301
23 18 Rodrigo Navarro 1:02.369
24 1 Cadú Pasetti 1:02.655
25 75 Henrique Assunção 1:02.670
26 38 Thiago Penido 1:02.777
27 78 F Marote 1:02.972
28 0 Eduardo Furlanetto 1:03.410
A corrida de Brasília da Copa Chevrolet Montana, terá transmissão ao vivo pela REDETV! e pela RaceTV, com transmissão de Edgard de Mello Filho, a partir das 13,00 do domingo.


PAULO VALIENGO comunicação e marketing MTb56052


 

LOTUS ELAN SPRINT S3


Colin Chapman era sem duvida alguma um gênio, em 1962 seus carros eram sucesso nas pistas, embora ainda não tivesse  o titulo mundial da Formula Um, já tinha feito vários carros vencedores nas pistas e o Lotus Elite um pequeno carro esporte com motor de 1.200cc que fora um destaque entre os pequenos esportivos ingleses. 
A partir da experiência do Elite,  Chapman queria um chassi leve e com muita resistência à torção, já que a primeira versão do carro seria conversível. Sua ideia eram molas de longo curso e macias e amortecedores com grande carga para segurar firmemente o carro a pista.



Assim surgiu em 1962 o Elan, um conversível de dois lugares, chassi com coluna central em X alongado, suspensão independente nas quatro rodas, e freios a disco na dianteira e traseira. Seu motor Ford de 1.558cc preparado na Lotus tinha duplo comando no cabeçote e dois carburadores Weber 45 duplos. Tinha aproximadamente 105 HP o que levava o pequeno Lótus a uma velocidade máxima de 180 km/h. A carroceria de fibra de vidro e seu peso total apenas 670 kg.



O Elan foi produzido por doze anos e várias foram suas versões, Serie 2, S 2 Plus com teto rígido,S 3, S4, Serie 4  Sprint e o 25R a versão de pista.
Este Serie 3 era equipado com o motor Ford com algumas outras modificações e produzia 126 HP e 15,6 mkgf de torque o que fazia o pequeno bólido acelerar de 0 a 100 km/h em 7s e ir a uma velocidade máxima de 195 km/h.   

O belo ELAN PLUS 2S da última série fabricado em 1974. 

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

LOLA MK III T165 - T70

Esta LOLA MK III T165/ T70 está a venda por US $ 195.000,00 ela correu na CanAm e foi totalmente reformada no ano de 1983, seu motor um Chevy 462 CID  Big Block, como ela está preparada para andar na rua tem ar condicionado e sua velocidade máxima é de 300 km/h. Um belo carro!





quarta-feira, 17 de novembro de 2010

70 anos do raid Rio de Janeiro a Porto Alegre - 14 a 17 de novembro de 1940 - Capítulo I

A exatos 70 anos terminava a 1ª prova automobilística brasileira de longo percurso, prova esta em homenagem ao bi-centenário de Porto Alegre, capital gaúcha.

Recordemos o grande dia - em 14 de novembro de 1940 da frente do Automóvel Club do Brasil que promovia e controlaria a grande prova junto com a secção do Rio Grande do Sul e ainda o Touring Club do Brasil foi dada a largada para as quatro etapas ao gaúcho Oscar Bins, seguido a cada minuto pelos pilotos: Antônio Perez, Iberê Correa, Norberto Jung, Hector Suppici Sedes, Júlio Vieira, Fernando Alves, Clemente Rovere, Chico Landi, Salvador Pereira, Quirino Landi, Milton Brandão, Ernesto Ranzolin, José Lugeri, Ary Cortese Santos, Luiz Tavares Moraes, Adalberto Moraes, Raulino Miranda, Carlos Frias, Catharino Andreatta, Eitel Cantoni e Belmiro Terra.

Competição esta, bastante acirrada e que foi dividida em quatro etapas.

A primeira etapa do Rio de Janeiro a São Paulo, num total de 500 quilômetros.

A segunda etapa de São Paulo a Curitiba, percurso de 496 quilômetros.

A terceira etapa de Curitiba a Florianópolis, percurso de outros 444 quilômetros.

Passagem do piloto Ernesto Ranzolin por Antônio Prado-RS

E a etapa final entre Florianópolis e Porto Alegre num total de 636 quilômetros.

Passagem do piloto Ernesto Ranzolin por Lages-SC

Totalizando 2076 quilômetros de prova.


O trajeto a seco já era um horror, com a chuva que caiu constantemente tornou-se um pesadelo. O grande Norberto Jung foi a primeira importante baixa ao bater em um barranco ainda na primeira etapa. Outro candidato a vitória, Catharino Andreatta abandonou em Blumenau quando ele liderava a terceira etapa.

Rovere surpreendente liderava perseguido por Suppici – o ás uruguaio que parou por quebra em Sapucaia do Sul já próximo a capital gaúcha.

O vencedor foi o competente piloto catarinense, Clemente Rovere.

O 2º colocado foi o gaúcho Ernesto Ranzolin que recebeu a bandeirada às 15 horas e 27 minutos pilotando seu Ford V8 l940, # 26.

Momento após a chegada de Ernesto Ranzolin, Vice-Campeão da Corrida Automobilística

Curiosidades:

Dos vinte e três participantes apenas nove conseguiram chegar, além do vencedor Clemente Rovere, e vice, o gaúcho Ernesto Ranzolin, foram, 3º Adalberto Moraes, 4º Oscar Bins, 5º Antonio Perez, 6º Raulino Miranda, 7º Iberê Correa, 8º Ari Cortese e 9º Salvador Pereira.

A média de toda a prova foi de 69 quilômetros 113 metros, o que atesta a péssima qualidade das estradas em todos os percursos tendo, a prova consumido 29 horas e 57 minutos da largada a chegada em Porto Alegre.


Agradeço ao amigo, Antônio Ranzolin, o convite para escrever sobre este importante marco do automobilismo brasileiro e seu saudoso pai, o exímio piloto gaúcho Ernesto Ranzolin, radicado por mais de 40 anos em Lages-SC. E todo material disponibilizado.

Graziela M. Rocha