A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

terça-feira, 16 de novembro de 2010

MECÂNICA TOTAL






Um agradecimento muito especial a Hugo Almeida Mecânica Total que trata nosso blog com muito carinho. Ao Hugo, Nilo e todo pessoal meu forte abraço. Rui

domingo, 14 de novembro de 2010

70 ANOS

Raid Rio de Janeiro-Porto Alegre dezembro de 1940 - revista Touring.

- Momento após a chegada do Vice-Campeão da Corrida Automobilística Rio/Porto Alegre, o Sr. Ernesto Ranzolin, com o carro #26 Ford V8 1940, em frente a Prefeitura Municipal de Porto Alegre, na tarde do domingo, dia 17 de novembro de 1940, sendo muito aplaudido pela multidão ali presente. Recebeu a bandeirada às 15h e 24 minutos.
Ernesto está satisfeito com o seu desempenho. Por sua brilhante corrida, foi muito festejado pelos seus parentes e amigos.
Tempo total do Rio de Janeiro à Porto Alegre:
29 horas 57 minutos e 17 segundos com velocidade média de 69 Km e 113 metros por hora, considerada excelente, devido ao mau estado das estradas com as grandes chuvas. Após a bandeirada final, o piloto Ernesto Ranzolin é escoltado pelo oficial da corrida.

 - Aspecto do café oferecido pelo Sr. Herbert Moses – Presidente do Automóvel Clube do Brasil aos pilotos e convidados. Vê-se de gravata borboleta o piloto Clemente Rovere e a direita, de branco, o grande volante brasileiro Chico Landi.

Há 70 anos a 1ª prova automobilística no Brasil

Sexta-Feira, 12/11/2010 por Meirelles Duarte | categorias Memórias do Esporte


Graças à internet, que abre e supera as fronteiras do Mundo, o programa Esportes no 20, do Canal 20 da NET, foi e continua sendo acompanhado nos Estado Unidos por um médico gaúcho que há 20 anos lá trabalha mas não se desvincula do seu Brasil e, principalmente, do seu Rio Grande do Sul: Antonio Ranzolin. Amante do automobilismo, por razões familiares, eis que filho de Ernesto Ranzolin, mantém com a jovem passo-fundense, hoje residente em Itapema, Graziela Menegaz Rocha, troca de informações o que levou a jovem jornalista e pesquisadora a tomar conhecimento da 1ª prova automobilística brasileira de longo percurso. A grande competição que movimentou todo o país foi em homenagem ao bi-centenário de Porto Alegre. Grandes nomes tomaram parte, pilotos que com o passar dos anos, em provas futuras, tornaram-se conhecidos no mundo do automobilismo. Organizada pelo Automóvel Clube do Brasil e com o prestígio do Touring Club do Brasil, a prova tinha como percurso Rio de Janeiro até Porto Alegre. Como as estradas eram de péssima qualidade, foi a competição dividida quatro etapas. Exatamente no dia 14 de novembro de l940 era dada a largada no Rio de Janeiro, presentes as mais altas autoridades do mundo político, esportivo, empresarial. Num total de 500 quilômetros, esta etapa concluía em São Paulo. Para a segunda etapa seriam cumpridos 496 quilômetros, entre São Paulo e Curitiba. Da capital paranaense até Florianópolis seriam mais 444 quilômetros. Finalmente a etapa final entre Florianópolis e Porto Alegre num total de 636 quilômetros. É bom registrar que ao final de cada etapa os corredores tinham tempo de recuperar suas máquinas e eles próprios, pois eram muito exigidos física e mentalmente. Toda a atenção dos gaúchos se voltava para a figura de Ernesto Ranzolin, pai do médico já referido e que forneceu detalhes, recortes de jornais e fotos à jovem Graziela, filha de Nelson Rocha, outro apaixonado do automobilismo, chegando às nossas mãos para juntarmos ao farto material desta modalidade esportiva. O vencedor foi o catarinense Clemente Rovere Dos 23 que deram a largada, somente 9 conseguiram completar a corrida.O grande favorito, o campeão uruguaio Suplici Sedes, teve fundido seu motor a poucos quilômetros da chegada. O 2º colocado foi o gaúcho Ernesto Ranzolin que recebeu a bandeirada às 15 horas e 27 minutos pilotando seu Ford V8 l940, nº 26. Foi delirantemente recebido, já que o vencedor era catarinense e torcida praticamente inexistia. Os 9 que conseguiram chegar, além do vencedor Clemente Rovero, e vice, o gaúcho Ernesto Ranzolin, os outros 7 foram, 3º Adalberto Moraes, 4º Oscar Bins, 5º Antonio Perez, 6º Raulino Miranda, 7º Iberê Correa, 8º  Ari Cortese e 9º Salvador Pereira. A média de toda a prova foi de 69 quilômetros 113 metros, o que atesta a péssima qualidade das estradas em todos os percursos tendo, a prova consumido 29 horas e 57 minutos da largada a chegada em Porto Alegre. Apesar de pequenas provas que se realizava no interior da Capital ou entre uma e outra cidade, esta que nos referimos é tida como a primeira na história do automobilismo brasileira e que neste domingo, dia 14, completa 70 anos de sua largada no Rio de Janeiro. Fica o devido registro para os amantes deste esporte que nos deu tantas alegrias e nos tornamos orgulhosos de nossos competidores nos anos seguintes, somando-se conquistas que ficaram imortalizadas no histórico do automobilismo brasileiro.

Ao Dr Antonio Ranzolin, Nelson Marques da Rocha e sua filha Graziela e ao jornalista Meirelles Duarte meus sinceros agradecimentos. Rui Amaral Jr

Austin Healey

O branco um Mark III  3.000cc de 1967 e o azul um 100 de 1954.


Simplesmente lindo, gosto muito desse carro desde que andava no de minha irmã Cida e no de seu namorado que tinha um preto, o dela um 100/4 tinha os “bancos” traseiros o dele um 100/6 não. Lembro dos bancos que prendiam nas curvas e dos vidros laterais que era levados no porta malas. Também sua capota que para ser  levantada levava muito tempo, talvez até a chuva passar. Um verdadeiro esportivo, um inglês raçudo que em sua época enfrentava carros com maior potencia de igual para igual.



Mark II 3.000cc de 1962.



Nas duas fotos um 100/6 BN4 2.600cc de 1956.  



O Mark III de 3.000cc de Timo Makinen na Targa Florio.





Guardo essas fotos a muito tempo para mostrar a vocês e no  link abaixo o post que fiz para o Austin da Cida que leva ao da Quatro Rodas Digital com o teste completo que o Expedito fez com ele em 1961.
  http://ruiamaraljr.blogspot.com/2010/08/austin-healey-ii.html

PANTHER SIX



Domingo tranqüilo, Vettel um verdadeiro Campeão, F. Truk não me atrai muito resolvi mostrar esse carro que achei em uma revista jogada por aqui.
O Panther Six foi projetado e depois construído no ano de 1977, era para ser um GT bem diferente dos demais da época. Seu idealizador queria um carro melhor que as Ferrari, Porsche, DeTomaso, Aston Martin, Jaguar, Lamborghini e por aí vai, ainda bem que apenas o protótipo foi construído.
Seis rodas dianteiras, motor do Cadillac Eldorado de 8,2 cc com dois turbo compressores ,  600 HP de potencia e 89 mkgf de torque. Os pneus Pirelli P7 de perfil baixo com rodas de 13 pol. Na dianteira e 16 na traseira. 
Dois tanques de combustível com 68l cada, a transmissão automática GM de três marchas.
Pesava duvidosos 1.280 kg, 2m de largura, e duas capotas a de lona e uma de fibra.    
      Motor Cadillac Eldorado com dois turbocompressores, dois estepes.
A suspensão dianteira e seu berço.