A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Fim de semana

Fim de semana cheio de atividades dos amigos o Francis em Ascurra teve alguns problemas e conseguiu terminar sua primeira corrida, vem muitas por aí e logo ele vai estar no alto do podium, o Carlos Eduado foi bem em Piracicaba e aguardo suas notícias, o Marcelo teve problemas de motor em Santa Cruz.
E o Alonso, bem o Alonso...


Pra mim o final de semana não foi dos melhores (mais uma vez!), mas o grande consolo foi ter terminado as duas baterias, mesmo que se arrastando como uma lesma na pista na segunda bateria, mas o grande consolo foi ter terminado as duas baterias. Francis  http://poeiranaveia.blogspot.com/2010/10/um-grande-espetaculo.html

Marcelo Tomasoni.

O Carlos Eduardo depois conta tudo.

Já Don Fernando das Astúrias...







sábado, 23 de outubro de 2010

CAMPEÕES DA FORMULA UM DE 1950 A 1959

Daqui a pouco vamos conhecer o novo campeão da Formula Um, faltam três corridas e saberemos quem abrirá a sétima década da categoria como Campeão. Aos poucos vou mostrar todos, começando com os anos 50 do século passado.







1950 e 51 a categoria corria com motores de 4.500cc aspirados ou 1.500cc comprimidos. A Alfa Romeo  1.500cc com compressor Roths.

1950
Giuesppe Farina
Giuseppe Farina 1950.



O primeiro campeão Giuseppe Farina venceu o campeonato de 1950 correndo pela equipe Alfa Romeo com o modelo 159. Tinha então 50 anos.


1951
Juan Manuel Fangio
Primeiro titulo para Juan Manuel Fangio com a Alfa Romeo 159.
Fangio e a Alfa Romeo 159 vitória na Suiça.

1952/53

Alberto "Ciccio" Ascari


Nos anos de 1952 e 53 a a Formula Um correu com os carros e regulamento da Formula Dois com motores de 2.000cc.


 Cicio Ascari e a Ferrari 500.

1954/55/56/57

A partir de 1954 a categoria passa a usar motores de 2.500cc aspirados.

Juan Manuel Fangio

Começo de 1954 Fangio pilota uma Maserati.

Fangio 1954 já com a Mercedes Benz W196 carro com que foi Campeão em 1954 e 55.
Mercedes Benz W196 Streanliner, na época os Formula Um podiam ter carroceria.

1955 Fangio pilota a Lancia D50 Ferrari e vence seu quarto titulo.


1957 Fangio corre com a Maserati 250F e vence seu quinto titulo. 

1958

1959 Mike Hawthorn com a Ferrari é campeão.

1959

Jack Branham e a Cooper Climax. Chega uma nova era e Black Jack vence seu primeiro titulo.



O Campeonato Mundial de Construtores foi instituido em 1958 e foi vencido por:
1958  Vanwall
1959  Cooper Climax


SÁBADO

Sábado cheio, Formula Um, Copa Montana, Poeira na Veia em Ascurra, foi aniversário do Duran no meio da semana, o Caranguejo prepara mais um de seus posts e foi aniversário de 70 de outro grande cara que admiro, então vamos lá. Ah! tem também as fotos do Fusca do Alfredo que o Ferraz me enviou, mais tarde mostro todas. 

Parabéns Duran, atrasado mas de coração. Um abração.















Vai lá Francis, estamos torcendo!

Na Copa Montana o Marcelo.

A Formula Um pega fogo, com Vettel na pole e Webber logo a seguir. Foto Getty Images.



E finalmente o aniversário de 70 anos do Rei, apesar de Sãopaulino sou fã incondicional dele,  soube honrar nossa bandeira e levar o nome de nosso país a todos cantos do globo. Vestia a camisa e sabia honra-la.
Nas fotos acima ele como garoto propaganda das Cestas de Natal Amaral substituindo o Gigante Amaral como brinde e na mesa de nosso colaborador Sr João. Isso em 1958 quando eu tinha 6 anos, os mais velhos me contam que as filas se formavam em nossas lojas em busca do boneco.
Parabens Pelé e obrigado! 



sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Conta Ceregatti conta!

Largada parece o Tide lá em último.




Essa prova da foto da curva da ferradura foi no segundo semestre de 1978, estréia do Tide Dalécio em corridas.
Pé pesado que é, logo no contorno de sua quinta curva já foi além, porém vítima do equipamento...
 
 

Fiquei muito emocionado quando vi essa foto, pois uma parecida, tirada um instante antes dessa e de um angulo mais frontal saiu na edição do dia seguinte no jornal O Estado de São Paulo.
Como lembro disso?
Porque esse "Auto Run" imenso fui eu mesmo que desenhei, recortei e colei com essas mãos, assim como o número 37. Tudo em papel contact azul e preto. A propósito: 37 porque o Alvaro "Bico" Guimarães, nosso amigo de São Bernardo corria com o 38. Um dos maiores demolidores de embreagens que conheci, assim como um dos maiores largadores de Interlagos que vi acelerar.
Ocorre que a Auto Run tinha sido fundada em Santo André pelo Tide e pelo Luis Garcia Perez - hoje homem forte da Koni by LG, em abril de 1978 em Santo André, lá na Avenida Atlantica onde hoje é um supermercado. Eu e o Luis estudávamos nessa época na ETI Lauro Gomes, e nos conhecemos lá fazendo um Formula Vê em 1975...
O Tide Dalécio era mecanico da Motorgirus, funcionário do Toninho, que está pertinho de lá até hoje, na Avenida Pereira Barreto, bem atrás de um prédio comercial enorme.
Esse fusca da foto foi feito em dias, e era o carro de entregas da oficina recém-fundada, comprado a prestação de um parente do Tide. Nem pago estava.
Um dia estávamos lá os tres, e surgiu a idéia de fazer um divisão 3 para o Tide correr, ele que acabava de fazer o curso de pilotagem Marazzi com o Passat azul de seu irmão Renato (o tonto aqui tambem estava lá, acompanhando as aulas e pondo defeito na tocada do rapaz... Sempre fui um entrão metido a besta, mesmo)
Sentados no capo do fusca, alguem disse: "E porque não esse carro aqui?"
Dito e feito: Tomada a decisão de fazer o carro, cada um saiu com uma missão. Lembro bem que o Luis comprou esses para-lamas azuis já prontos e pintados, e foi sem os faróis mesmo, só com os buracos entrando ventania pela frente...
Bloco usado daqui, amortecedores do Bacchi (é assim que escreve? Nem lembro) bielas vindas sei lá de onde ali, Webbers surgidos não se sabe de quem, mais santantonio soldado na madrugada, rodas e pneus usados terminamos o carro. O Tide lembra bem mais do que eu de outros detalhes, assim como o Luis.
Eu só lembro de queimar as mãos com solda, das dores nas costas, das noites insones enfiando a mão na graxa em busca de um objetivo comum... Amizade, juventude, companheirismo, esforço, amor pela coisa e uma enorme ansiedade e prazer por estar ali...
Precisamos contar direitinho e com mais detalhes essa história maluca e maravilhosa dessa nossa primeira (de uma longa série) de aventuras pelas pistas do Brasil, bando de jovens duros, sonhadores e motivados.
Na alinhamento para a largada, o pedal do freio quase não fazia efeito... O pé ia até quase a chapa e o carro andava pra frente e para trás...
Pois o Tide se enfiou no meio do bolo, desceu a um e a dois por fora (acho) contornou a tres e a quatro e na retinha pra ferradura o carro já vinha fumando... Com certeza pela tampa de válvulas, ou alguma guia que já voou só nesse trecho... No meio de um monte de feras já experientes, o estreante já mostrou a que veio.
Escorregou no óleo de alguem ou no dele mesmo, atravessou e deu essa rodada. Nós todos, assistindo excitados o nosso trabalho de dias e noites insones ficamos bem bravos com o Tidão... Eu mesmo queria esganar o irresponsável...
E no dia seguinte, o premio que ninguem esperava: A foto no Estadão, com aquele enorme "Auto Run" bem no meio, em destaque involuntário. Ótimo para uma oficina que estava apenas começando, uma tremenda publicidade.

E eu, orgulhoso por ter sido o maluco que cismou de fazer "o maior Auto Run que coubesse na lateral", que nos boxes parecia ridículamente exagerado mas que deu um retorno imenso...
Busquei por anos e anos essa foto, conversamos muitas vezes sobre ela, e de repente ela aparece aqui...
Me emocionei quando a vi, mandei um mail pro Luis que está lá em Santa Cruz do Sul com a Stock, e fui lá na Auto Run mostrar pro Tide, que tambem muito se emocionou, lembrando de passagens e detalhes que perdi na memória...
Trinta e dois anos se passaram, e graças a voces todo esse tempo voltou, toda essa emoção renasceu, como se fosse ontem.
Agradeço aos amigos, e peço que não economizem nas fotos que possuem, que despejem aqui.
Tenho certeza que em algum momento me verei numa delas, magro e de cabelos ainda pretos, imundo de graxa e feliz como nunca.

Abraços velozes a todos.

Claudio Ceregatti

NT: Pela manhã ao abrir meus e-mails vejo um do Ceregatti, longo como só um cara inteligente como ele escreve resolvi ler mais tarde. Aí me deparo com esse belo depoimento, uma história dentro das histórias que fazem de nosso automobilismo essa coisa maravilhosa, repleta de grandes pilotos, mecânicos, preparadores, gente que como o Ceregatti é, maluco pelo esporte. Obrigado Ceregatti e um abração.