A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

terça-feira, 19 de outubro de 2010

VW Divisão 3 #27- Ricardo Bock



Curva da Ferradura, Interlagos.

Em uma visita à oficina do Vinicius Lossaco, me mostrou um VW Divisão 3 que ia fazer para ele, mas desistiu.
Não sei bem, mas me interessei no carro. Vinicius falou que ficasse com ele,  mas, alem de eu ter desistido das corridas, não tinha dinheiro.
Acabei comprando em dez prestações, sem nenhum papel, só na palavra, como hoje em dia.
O Divisão 3 estava totalmente desmontado, porem quase completo.
Apesar da pintura laranja típica da equipe “AUTOZOOM” - Guaraná Menezes e Teleco - a origem mais provável era de uma carro da “RASTRO”, pilotado por Josil Garcia.
A reconstrução começou pela carroceria, com alivio de peso até mesmo na pintura com uso de muita lixadeira.
Os para lamas foram trocados, e um defletor aerodinâmico saindo da porta até o arco da roda traseira foi colocado.
As calhas do teto foram retiradas, e os vigias laterais em acrílico foram rebitados na superfície da carroceria.
Coloquei no contorno do chassi até a frente, sob o radiador de óleo, uma cinta de borracha reforçada que faria uma grande depressão no assoalho.
A carroceria foi preparada na oficina BIANCHI.
O motor foi montado pelo cuidadoso Paulo Gierun  a transmissão pelo Guilherme - hoje GUICHACO -.
A montagem completa foi concluída em casa mesmo.   Ricardo Bock



Dois amortecedores na traseira.

O painel.
Sto Antonio e banco.
Os Weber 48.

Bomba de combustível elétrica.
Andando na Av. dos Bandeirantes.
Na garagem da casa de D Isabel e seu João.
Acima e abaixo no box em Interlagos, com meu #14 ainda na carreta.

Humberto fuça na roda e acho que a Vera segura o capacete, na porta do box.












O Ricardo e eu estamos em um projeto que logo contarei a vocês, enquanto isso vou mostrando alguns textos seus junto com os carros. Recebi os textos em um Domingo quando fui almoçar em sua casa. Recebido como um verdadeiro príncipe como sempre pelos meus queridos amigos Vera, Rafa e Ricardo, tive a oportunidade de comer um verdadeiro Talhalin preparado por eles, fizeram a massa e o molho, de ficar na lembrança por gerações, foi uma pena o Francisco não ter ido.
Apenas um senãozinho em tudo, meu amigo, conceituado professor de Engenharia Automotiva e fera em tudo que diz respeito a automóveis me entregou seus textos escritos em um caderno!!!!! Que eu apesar de digitar com apenas dois dedos estou transferindo para meus arquivo. Pode?!
A Vera, Ricardo e Rafa um baita abraço e um beijo meu e do Francisco. Rui Amaral



segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Fusca 1.800cc do Alfredo

Está ficando pronto, só faltam alguns detalhes como escapamento e algumas perfumarias como polimento das rodas. O Ferraz já deu algumas voltas com ele que fiquei sabendo e diz que o motor berra bem bonito. 


Na traseira freios a disco do Audi. 

Os gaúchos e suas brilhantes carreteiras - por Ari Moro

Alcidio Schröeder ocupa lugar de destaque na galeria formada pelos mais expressivos pilotos de carreteira do Rio Grande do Sul, ao lado de Catarino Andreatta, Breno Fornari, Diogo Luis Ellwanger e muitos outros.

Um de seus feitos mais brilhantes foi vencer na categoria Força Livre, uma prova da Copa Rio Grande do Sul de automobilismo de competição, disputada em 26 de setembro de 1948.

Dessa memorável prova participaram 28 carros, numa distância de 824 quilometros de estradas de chão, com saída de Porto Alegre/RGS e passagem pelas cidades gaúchas de São Leopoldo, Caxias do Sul, Vacaria, Lagoa Vermelha e Passo Fundo, onde pilotos e carros paravam para descanso, consertos e reabastecimento.

Dali partiam a Marau Casca, Guaporé, Bento Gonçalves, Farroupilha, Feliz, São Sebastião do Caí e novamente Porto Alegre. A chegada, para quem resistisse, acontecia na avenida Farrapos esquina de rua São Pedro, bairro Floresta, na capital gaúcha.

Numa das fotos de hoje (acervo do antigomobilista gaúcho Nelson M. Rocha), flagrante da chegada do vencedor Alcídio Schröeder e sua carreteira Ford 1939, número 14, recebendo a bandeirada dada pelo então Governador Valter Só Jobim, avô do ex-Ministro do Superior Tribunal Federal e atual Ministro da Defesa Nelson Jobim.

Em segundo chegou Ernesto Ranzolin, gaúcho radicado em Lages/SC, com a carreteira Ford 1947 número 10 e em terceiro lugar Oscar A Silva com a carreteira Mercury 1941 número 40.

Taça Bardhal

Outro piloto de carreteira gaúcho de expressão cujo nome está gravado naquela galeria é Orlando Menegaz.

Nos dias 23 e 24 de novembro de 1957 ele disputou e venceu, em parceria com outro astro do automobilismo de competição do Rio Grande do Sul - Aristides Bertuol, a II Mil Milhas Brasileiras, tendo como palco o autódromo de Interlagos, em São Paulo/SP.

Na oportunidade, pilotou a carreteira Chevrolet número 4, equipada com motor de Corvette, perfazendo 200 voltas no traçado de 8 quilometros. Em segundo ficou a dupla Catarino Andreatta/Diogo Luis Ellwanger com a carreteira Ford número 2 e em terceiro lugar a dupla Julio Andreatta/Dirceu Oliveira com a carreteira Ford número 6, todos pílotos gaúchos.

A grande experiência dos gaúchos em provas de longa duração explica o sucesso deles nas primeiras Mil Milhas. Na outra foto de hoje (acervo daquele antigomobilista também) aparecem funcionário da Promax (E), radialista Antonio Augusto Meireles Duarte e Orlando Menegaz (Passo Fundo/RS), ao lado da carreteira número 4 e da imensa Taça Bardhal, esta com 1,80m de altura. Este maravilhoso troféu trazia, ao seu pé, plaqueta na qual eram gravados os nomes dos vencedores das provas Mil Milhas Brasileiras.

Agradeço ao jornalista e amigo Ari Moro de Curitiba-PR, a cedência deste que foi publicado primeiramente no Jornal do Automóvel de Curitiba e Paraná Online.
26/08/2010 às 00:00:00 - Atualizado em 25/08/2010 às 20:57:18

domingo, 17 de outubro de 2010