Claudio Carignato e Zé Fercolin conversam, no carro o Adolfo conversa com Zé Rossi e ao lado do Ricardo o Eduardo. Só falta agora o que está fumando e o de camiseta branca. |
A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
terça-feira, 12 de outubro de 2010
MAIS DOS AMIGOS
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23:14
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Mil Milhas Brasileiras de 1983,
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Rui Amaral Lemos Junior
LAMBORGHINI COUNTACH QUATTROVALVOLE
Lançado em 1974 o Contach logo se tornou o carro de serie mais rápido do mundo, conta a lenda que Ferruccio Lamborghini ao levar uma de suas Ferraris a uma revisão encontrando Enzo Ferrari reclamou do sistema de embreagem do carro, no que foi contestado pelo Comendattore que o chamou de “apenas um fazendeiro”. Ferruccio que era na verdade um rico industrial, fabricante de tratores e implementos agrícolas, saiu de lá com a idéia de fazer um carro que batesse as Ferraris.
Começou com o Miura e alguns anos depois começou a projetar o Contach. Seu projeto demorou três anos, lançado no Salão de Genebra de 1971 como protótipo só veio a ser comercializado em 1974.
Seu ultimo modelo o QUATTROVALVOLE de 1985 acelerava de 0 a 100 km/h em cinco segundos e bem embalado a velocidade máxima de 306 km/h.
Seu motor um V12 de 5.167cc era colocado entre eixos com a caixa de cambio à frente, sendo assim o eixo de transmissão para as rodas traseiras passava no meio do Carter. Uma loucura completa, que deixava o carro com uma melhor distribuição de peso entre a dianteira e traseira já que trazia a caixa de cambio quase ao centro do veiculo.
Vinha com enormes rodas 15x8.5 na dianteira e 15x12 na traseira equipadas com pneus Pirelli P7.
Seu nome vem de uma palavra piemontesa e significa “espantoso” “incrível” como certamente o Contach é ate hoje trinta e seis anos após seu lançamento.
LAMBORGHINI COUNTACH QUATTROVAVOLE 1985
CHASSI: Tubular em aço com carroceria em alumínio e assoalho em fibra de vidro.
Suspensão dianteira: Independente com braços triangulares, amortecedores telescópicos e barra estabilizadora
Suspensão traseira:Independente, com braços triangulares, braços de engate com molas aspirais, barra estabilizadoras e dois amortecedores telescópicos de cada lado.
MOTOR
MOTOR: V12 com blocos e cabeçote de liga leve. Quatro válvulas por cilindro, e dois comandos de válvulas por bancadas de cilindros.
Cilindrada: 5.167cc, diâmetro 85.5mm e curso 75mm.
Taxa de compressão; 9.5:1
Alimentação: Seis carburadores Weber 44 DCNF de duplo corpo.
Ignição: eletrônica.
Potência: 455 hp a 7.000 rpm.
Torque máximo: 51.2 mkgf a 5.200 rpm.
Transmissão: caixa de cambio montada na frente do motor com cinco marchas e embreagem monodisco a seco.
Peso: 1 480 kg.
Velocidade máxima: 295 km/h aceleração de 0 a 100 km/h 5 segundos.
Consumo: 3.9 km/l.
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Rui Amaral Lemos Junior
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Jaguar XJ13
A década de 1950 tinha sido de muitas vitórias para a Jaguar, na mais prestigiosa corrida para carros Esporte Protótipos as 24 Horas de Le Mans seus carros haviam vencido em cinco edições.
1951 Jaguar XK 120-C type, pilotos Peter Walker/Peter Whitehead.
1953 Jaguar XK 120-C type, pilotos Tony Rolt/Duncan Hamilton.
1055 Jaguar D type, pilotos Mike Hawthorm/Ivor Bueb.
1956 Jaguar D type, pilotos Ron Flockhart/Niniam Sanderson.
1957 Jaguar D type, pilotos Ron Flockhart/Ivor Bueb.
Depois de 1957 ela viu seus rivais Aston Martin e Ferrari dominarem a prova até a chegada dos Ford GT 40 em 1966 e precisava fazer um carro a altura para tentar mais uma vez chegar na frente.
Para isso precisava substituir o motor de seis cilindros em linha do XJ, super confiável e competitivo em sua época mas que vinha equipando seus carros desde 1948.
A escolha recaiu sobre um V12 que sua engenharia vinha desenvolvendo já a algum tempo. Assim o projeto do XK voltou a tona e foi desenvolvido para equipar o modelo XJ13 para mim um dos mais belos carros de competição de todos tempos.
O XK era um motor V12 com ângulo de 90º, duplo comando de válvulas em cada cabeçote, duas válvulas por cilindro, 4.994cc com diâmetro de 87mm e curso de 70mm.
Girava a 8.500 rpm desenvolvendo 502 HP e seu torque máximo era de absurdos -para época- de 53.4 kg a 7.600 rpm. A injeção era Lucas. Esse motor recebeu a denominação de XJ12.
Para abrigar o motor foi desenvolvido um chassi monocoque de construção integral que colocava o motor na posição traseira/central. Assim nascia o XJ13.
A caixa de cambio era uma ZF de cinco marchas, suspensão independente nas quatro rodas, freios a disco Girling ventilados.
Foi para pista pela primeira vez em Março de 1967 com o piloto Norman Dewis e nos meses seguintes cumpriu um grande cronograma de testes, chegando a ser bem rápido.
Por essa época os Ford GT40 já vinham dominando Le Mans com motores que já alcançavam potencia maiores e alem disso vivíamos a era pré slick e a largura dos pneus/rodas vinha aumentando gradualmente e para usa-los algumas adaptações foram necessárias.
Nessa altura a FIA determinou que na temporada de 1968 a categoria Esporte correria com motores até 3.000cc e o projeto foi definitivamente arquivado, alem disso a Porsche com os 917 e a Ferrari com as 512 vinham dominando e investindo pesado nas provas de resistência e a nova administração da Jaguar resolveu que não valia a pena enfrentar seus rivais.
Assim o belo Jaguar XJ13 para desolação dos fãs da marca nunca competiu, ficando apenas na memória dos que seguiram sua trajetória de testes pela imprensa.
Peter Dodds, George Mason, Bob Blake, Phil Weaver, e Hector Warrington, que junto com Malcolm Sayer ( projetista do type E e type D ) projetaram o XJ13.
às
17:03
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Rui Amaral Lemos Junior
Tite Catapani
Tite em Zethwelg fazendo dupla com Luizinho, atrás Ronnie Peterson.
Uma bela matéria com o Tite no Nobres do Grid.
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Rui Amaral Lemos Junior
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