A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

sábado, 11 de setembro de 2010

MONZA 2010 GRID

FOTO:AFT
 


GRID

1° Fernando Alonso (ESP/Ferrari)
2º Jenson Button (ING/McLaren)
3º Felipe Massa (BRA/Ferrari)
4º Mark Webber (AUS/Red Bull)
5º Lewis Hamilton (ING/McLaren)
6º Sebastian Vettel (ALE/Red Bull)
7º Nico Rosberg (ALE/Mercedes)
8º Nico Hulkenberg (ALE/Williams)
9º Robert Kubica (POL/Renault)
10º Rubens Barrichello (BRA/Williams)
11º Adrian Sutil (ALE/Force India)
12º Michael Schumacher (ALE/Mercedes)
13º Kamui Kobayashi (JAP/BMW Sauber)
14º Sebastien Buemi (SUI/Toro Roso)
15º Jaime Alguersuari (ESP/Toro Roso)
16º Pedro de la Rosa (ESP/BMW Sauber)
17º Jarno Trulli (ITA/Lotus)
18º Heikki Kovalainen (FIN/Lotus)
19º Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India)
20º Vitaly Petrov (RUS/Renault)
21º Lucas di Grassi (BRA/Virgin)
22º Bruno Senna (BRA/Hispania)
23º Sakon Yamamoto (JAP/Hispania)
24º Timo Glock (ALE/Virgin)

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

UM POUCO DOS AMIGOS.

Hoje ia escrever sobre a decisão da FIA em não punir severamente a Ferrari no episodio Alonso/Massa, até telefonei a meu amigo Fernando Fagundes pedindo para incluir um comentário seu no texto, mas em vez de perder tempo com fatos que não serão mudados resolvi mostrar os amigos em belas fotos que recebi do Mike e mostrar um pouco de nosso automobilismo que está dando certo. Sei que alguns amigos meus criticam os carros bolha, mas as corridas da Copa Montana tem sido um grande sucesso com os pilotos brigando muito e mostrando na pista uma grande raça. Agradeço as fotos e o depoimento do Marcelo Tomasoni ao Paulo Valiengo.


Nosso amigo Teleco e o incrível VW D3 #90 da AUTOZOOM.
Wilson Fittipaldo no Rio, Stock Car 1982,  lá no fundo nosso amigo de tantas e tanto tempo Manduca, fazendo pose! 
O Mike em um belo sobresterço tocando seu Stock com garra.
Dado Andrade, Mike, Ingo Hoffman e Marcos Troncon.

Copa Chevrolet Montana

O belo carro do Marcelo.


Tomasoni pretendia andar entre os 10 primeiros em Interlagos, principalmente por ser paulistano e até esta última corrida, não tinha conseguido boas colocações na sua pista predileta. Todo piloto quer mostrar serviço na sua própria cidade, e as coisas, por um motivo ou por outro, acabavam não dando certo aqui em Interlagos.
Para esta etapa de Interlagos, Tomasoni intensificou os treinamentos físicos na academia SPFITCLUB, treinou toda semana com o shift kart que é extremamente rápido e que exige muito do piloto, e conversou muito com Carlão Alves, seu chefe de equipe, e traçaram uma nova estratégia para esta corrida.

Tomasoni contou como foi o desenrolar da prova em Interlagos:

"O carro estava muito bom o que facilitou bastante o meu trabalho. Em nenhum momento durante a corrida eu tive qualquer tipo de problema. Pelo contrário, os outros carros foram ficando instáveis e o meu ficava cada vez melhor de pilotar. Toda a minha equipe está de parabéns.
Para mim foi muito gratificante poder ultrapassar pilotos experientes e profissionais como o Rafael Daniel, Lucas Finger e Douglas Soares, principalmente aqui em Interlagos, que é um circuito seletivo e que todos eles conhecem muito bem.
Acho que encontrei o caminho e estou muito animado para a próxima corrida em Campo Grande, mas amanhã às sete, já estou indo para o escritório da Capital (CM Capital Markets), trabalhar",  Marcelo Tomasoni.

"Para uma equipe que está acostumada a andar na frente, o pódio do Galid (Galid Osman) e o sexto lugar do Tomasoni, obviamente nos deixaram muito satisfeitos.

"Foi a melhor colocação de Tomasoni na nossa equipe, e é preciso lembrar que esta é apenas a sua segunda temporada completa, numa categoria extremamente competitiva como a Copa Chevrolet Montana. Quando ele chegou na nossa equipe, era totalmente inexperiente, e hoje ele anda naturalmente entre os 10 primeiros. Foi uma enorme evolução. Carlos Alves.

Mais no blog do Paulo Valiengo :  http://paulovaliengocomunicacao.blogspot.com/2010/09/r-marcelo-tomasoni-cumpre-sua-meta-e.html





Resultado da corrida.

1) 6 Diogo Pachenki (Nascar Motorsport), 23 voltas, 40:38.772

2) 28 Galid Osman (Carlos Alves Comp.), 40:50.172

3) 9 Eduardo Leite (Hot Car Racing), 40:58.295

4) 26 Wellington Justino (Hot Car Racing), 40:58.662

5) 18 Rodrigo Navarro (M4t Motorsport), 40:59.505

6) 98 Marcelo Tomasoni (Carlos Alves Comp.), 41:02.232

7) 43 Cássio Homem de Mello (Petrópolis Motor.), 41:02.849

8) 22 Rafael Daniel (Scuderia 111), 41:05.607

9) 90 Thiago Riberi (W2 Racing), 41:12.928

10) 8 Douglas Soares (Gramacho Costa Comp.), 41:14.837

11) 11 Pedro Boesel (Petrópolis Motor.), 41:18.816

12) 21 Lucas Finger (A.M.G. Motorsports), 41:21.851

13) 14 Hybernon Cisne (Motortech Comp.), 41:27.266

14) 3 Denis Navarro (RC3 Bassani Racing), 41:29.662

15) 23 Marco Cozzi (Racequip Motor.), 41:31.859

16) 38 Thiago Penido (M4t Motorsport), 41:52.829

17) 32 Fernando Fortes (Racequip Motor.), 42:12.400

18) 75 Henrique Assunção (CKR Racing), 42:13.525

19) 46 Edson do Valle (J. Star Racing), 42:18.984 3

20) 88 Leandro Romera (RS Racing), 40:46.061 1 Lp.

21) 49 Marcelo Cesquim (Mottin Racing), 41:12.305 1 Lp.

22) 56 João Pretto (Mottin Racing), 41:38.472 1 Lp.

23) 2 João Paulo Mauro (Nascar Motorsport), 39:03.171 2 Lp.

24) 31 Ítalo Silveira RS Racing Montana 21 00:39:22.132 2 Lp.

25) 1 Cadú Pasetti (Gramacho Costa Comp.), 36:42.849 6 Lp. 4

26) 16 Carlos Kray CKR Racing), 31:18.451 7 Lp. 1 Lp. 1:47.235 8

27) 60 Sérgio Ramalho Bazzo Racing Montana 13 00:23:39.519 10 Lp.

28) 63 Marlon Watamabe (Max Power Racing), 22:23.510 12 Lp.

29) 48 Gustavo Sondermann (Star Race), 19:11.257 13 Lp.

30) 73 Sérgio Jimenez (Scuderia 111), 08:51.012 18 Lp

31) 7 Kau Machado (Max Power Racing), 39:06.453 19 Lp.












quarta-feira, 8 de setembro de 2010

MONZA - O templo dos templos do automobilismo.




1936 Tazio Nuvolari com Alfa Romeo 12C a frente de Bern Rosemayer de Auto Union.

No meu imaginário de menino apaixonado por automobilismo Monza era um Templo, um lugar em que meus grandes ídolos haviam corrido e vencido, uma pista desafiadora com suas grandes retas e curvas de altíssima velocidade, aquele anel externo onde os carros andavam quase na vertical desenvolvendo velocidades absurdas, quase grudados ao chão tamanha era a força ascendente que provocavam aquelas curvas inclinadas.

Lá venceram Tázio, Campari, Antonio e Alberto Ascari, Caracciola, Hans Stuck, Bernd Rosemeyer, Nino Farina, Luigi Faglioli, Fangio, Moss, Phill Hill, Grahan Hill, Clark, Emerson, Ronnie, Regazzoni, Nelson e Ayrton.

Em 1955 ficou pronto o anel de altíssima velocidade com as curvas com inclinação máxima de 80 %, eram duas curvas de 320 metros com uma reta de 875 metros a outra reta passava em frente aos boxes. Nesta parte do circuito as velocidades medias passavam dos 300 km/h. Este anel foi utilizado de 1955 até 1961 com ele o circuito totalizava 10.000mts, e a grande largura da reta dos boxes é devido a sua utilização, pois nessa época saía da curva inclinada indo na reta direto para curva Grande e depois de percorrido o circuito da Parabólica entrava novamente na reta dos boxes, só que do lado direito entrando novamente no anel de alta na curva Sul.


Saindo da curva inclinada Moss entra na reta da Tribuna do outro lado Fangio sai da Parabólica para entrar também na reta só que bem atrás.

Nesta configuração da pista venceram em 1955 Fangio à frente de Taruffi e Castellotti.
1956 Stirling Moss de Maserati a frente Juan Manuel Fangio e Lancia-Ferrari.

1957 foi realizado o “Trofeo dei Due Mondi” com os carros americanos que corriam em Indianápolis e foi realizado os 500 KM de Monza, corrida foi denominada "Monzanapolis - Race of two world" mas foi desprezada pelos pilotos que corriam a F I, vieram dos EUA Jimmy Bryan, O’Connor, Eddie Sachs, Troy Ruttman, Johnnie Parsons, Bob Veith e Tony Bettenhausen. A pole foi de Tony Bettenhausen à media de 283 Kmh, quando em Indianápolis a media era de 261 kmh, o vencedor foi Jimmy Bryan. Essa corrida foi um fracasso de publico, assistida por apenas 20.000 pessoas.






1958 com os Europeus enfrentando os Americanos a pole foi de Luigi Musso e sua Ferrari de 4.1 L, a uma media de 280 km/h, Fangio correu com um Dean Van Lines, venceu Jim Rathmann com seu Zink Leader Gard Slp com media 268 km/h. Moss e sua Maserati-Eldorado foi sétimo.

Enquanto isso na Formula Um em 1957 vence Stirling Moss de Vanwall e Tony Brooks também de Vanwall vence em 1958.

A pista com as curvas de altíssima foi utilizada até 1961, tendo como vencedores em 1959 Stirling Moss de Cooper Climax, 1960 Phil Hill com Ferrari 256 e 1961 Phil Hill com Ferrari 156.

Em 1961 o ultimo e trágico GP disputado na pista completa, com o acidente na entrada da Parabólica que custou a vida de Von Trips da Ferrari e alguns espectadores.
No filme “Grand Prix” podemos ver claramente como era andar naquela parte do circuito com suas curvas inclinadas.
A partir de 1962 o GP foi disputado no circuito que conhecemos hoje, mas sem a desfiguração das chicanes, palavra odiada dos fãs de automobilismo que desfigurou varias pistas até a bela “Bus Stop” de Spa foi trocada por uma delas.

                                                                  O GP de 1971

Amon, Matra-Simca e Gethin de BRM.
 
Largada Regazzoni # 4 que havia largado em oitavo toma  aponta seguido por Jacky Ickx #3, Ganley de BRM #19, Amon #12, Sifert BRM #20 e Cevert Tyrrel #2.


Primeira volta briga antes da Parabólica.
A chegada, Gethin-BRM #18 cruza a 10/100 de Peterson-March e o Tyrrel de Cevert.

Em 1971 foi disputado o GP que teve provavelmente o resultado mais apertado da história da categoria. O sempre azarado e grande piloto Chris Amon depois de largar na pole vinha liderando a corrida quando perdeu a viseira de seu capacete (dá para acreditar!) a disputa a seguir passou a ser entre Ronnie Peterson - March -, Fraçois Cevert -Tyrrel-, Mike Hailwood - Surtees-, Howden Ganley -BRM- e numa bobeada de Cevert na Parabólica Gethin que havia largado em décimo primeiro toma a ponta e vence com 1/100 vindo em segundo Peterson, Cevert a 8/100, Hailwood a 18/100 do vencedor. Em quinto Ganley a 6/100 e por fim em sexto o super azarado Amon a 32 segundos do vencedor. A melhor volta foi de Hanri Pescarolo, March-Cosworth a media de 274 km/h.


Emerson-Lotus 72D



Emerson-Lotus 72 voa sobre Ignacio Giunti-Ferrari em treino em Monza. Do ótimo acervo digital da revista QuatroRodas-Novembro de 1970: http://quatrorodas.abril.com.br/acervodigital/   

Grahan Hill-Lotus 49C. 

A partir de 1972 foram sendo introduzidas as chicanes para reduzir a velocidade em curvas perigosas como a feita na reta da Tribuna que leva a Curva Grande, e variante Della Roggia que leva a Curva dupla de Lesmos e a variante Ascari para diminuir a velocidade que leva a Parabolica.

Grandes pilotos perderam a vida em Monza, Von Trips, Alberto Ascari, Jochen Rindt, Ronnie Peterson, talvez um tributo cobrado pela pista a quem ela havido oferecido tantas glorias.

Monza foi construída em um parque onde é proibido o corte de arvores e por isso não foi tão desfigurada como outros templos de automobilismo pelo mundo como Interlagos e Silverstone, ainda é uma pista de alta velocidade e desafiante e lá vamos ver o próximo ato do atual campeonato.
Agradeço a coloraboração de meu amigo Henrique Mércio, o Caranguejo, amigo de longos papos e ótimas idéias.








Alguns posts relacionados:

http://ruiamaraljr.blogspot.com/search/label/Alberto%20Ascari
http://ruiamaraljr.blogspot.com/search/label/Monza  

NT: Como podemos ver pela corrida de 1971 o carro que contornar melhor a Parabólica é o favorito para vitória. Lá ele sai lançado para percorrer a reta da Tribuna com maior velocidade.


                                            TODOS VENCEDORES DE MONZA GP e F I



MONZA HOJE.




terça-feira, 7 de setembro de 2010

Petição Moção de Apoio ao Museu do Automóvel de Brasilia

José Roberto Nasser, Mauricio Morais e o Capeta.

No link a visita de Mauricio ao Museu.

Sr. Presidente da República,

O Museu do Automóvel de Brasília tem cumprido de forma exemplar a missão de manter viva, nesta Capital Federal, a história da indústria automobilística - em especial o capítulo brasileiro desta história - promovendo a perenização da cultura e a preservação de parte relevante do acervo histórico brasileiro sobre o tema.



2. Esta nobre missão é realizada por um museu modesto, mas que detêm, dada sua qualidade e diversidade, um dos acervos mais valiosos de todo o país, incluindo exemplares raros de veículos produzidos em série limitadíssima, e últimos exemplares de diversas série de motores produzidos pela indústria brasileira.



3. Por sua relevância cultural, pela importante missão de preservar a história e a memória da indústria automobilística e sua influência na vida moderna brasileira, e pela manutenção, nesta Capital Federal, deste rico e valoroso acervo, manifestamos todo nosso apoio à causa do Museu do Automóvel de Brasília e à sua curadoria, para que este seja mantido em pleno funcionamento, situado em local nobre e em condições plenas para realizar, com excelência, sua relevante missão.



Os signatários

"O Roberto é uma pessoa que conheço a 40 anos de um caráter edignidade impar e que já fez muito pelo automobilismo Brasileiro .Eu pergunto : Será que essa corja de Brasilia só tem esse lugar pra guardar os tais arquivos ??????? Tá louco heim ...Muito obrigado , conto com a colaboração de vocês , se possívelrepassem." Ricardo

Pois é, estão querendo tomar o prédio do museu, no mínimo para lá colocar mais uma sinecura do governo, vamos tentar impedir.  Rui