A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

sábado, 24 de abril de 2010

TURBILHÃO

Por não poder olhar a vida simplesmente... Trecho de uma musica do grande compositor e violonista Paulinho Nogueira. Madrugada de 24 de Abril de 2010, depois de quatro horas de sono acordo as três da madrugada com o #14 em minha cabeça, o interessante é que pensava ter corrido com esse carro em 1978/79 e ao ver a foto enviada pelo Orlando datada de 1980 fiquei confuso.
Eu havia começado a correr no ano de 1971 e depois de minha estréia aluguei um VW D3 do Pedro Victor para correr algumas corridas no mesmo ano. Torneio União e Disciplina e mais umas duas ou três corridas, nesse torneio o Guaraná e eu brigamos com o Puma #48 do José Martins e as feras da KINKO com seus D3 já em grau adiantado de preparação, na classificação final terminei em sexto lugar com uma bateria terminada em quinto e a outra em sexto. Depois corri a preliminar da SULAM e pelo que me lembre quebrei nas duas corridas de Dezembro de 1971. As corridas eram em duas baterias cada e lembro de um terceiro lugar e quebra em uma das corridas e novamente terceiro e quebra na outra. De 1971 guardo na lembrança a amizade que fiz e com dois grandes pilotos mais velhos que eu, Expedito Marazzi e Antonio Carlos Avallone, fora o Luizinho e outros tantos que dividiram as pistas comigo. Lembro também do convite que recebi de uma equipe Argentina para correr a temporada de 1972 no país vizinho depois de um desempenho brilhante no Torneio SULAM, quando largando com Caixa Três fiz nas suas quatro baterias corridas de recuperação largando sempre em ultimo de um grid de mais de trinta carros e sempre chegando até as primeiras posições antes de quebrar, quebras à toa que me impediram de terminar o Torneio com classificação. Dessas corridas com o #84 guardo a péssima acolhida que tive na equipe do Pedro Victor, fora a Gigi sempre simpática e solicita e o Cacó, o resto me tratou sempre como o Pedro, piloto arrogante muito longe da altura a que suas vitórias o levaram. Outra madrugada sem sono conto algumas passagens dessa minha estada com ele.

Impedido por meus pais não pude ir correr em 1972 na Argentina, corria com uma autorização conseguida de forma não habitual e no começo daquele ano não consegui renovar minha carteira de piloto, aí já graduado, e fui trabalhar com meu amigo Expedito Marazzi e sem nenhum apoio de meu pai comprei um VW D3. Ano de poucas corridas lembro apenas que no final do ano, carteira renovada, corri as duas etapas da Copa Brasil quebrando em ambas. Dessa Copa lembro bem o grande esforço de meu amigo Avallone para sua realização e uma empurrada que o José Pedro Chateaubriant com seu JK me deu no “Retão” após eu o ultrapassar na entrada da “Um”. Desse ano guardo com carinho a consolidação de minha amizade com dois grandes caras, campeões da vida o Baixinho(Avallone) e o Velho(Marazzi) fora Teleco, Manduca e outros tantos que comigo correram. A falta do apoio prometido por meu pai muito me entristeceu, hoje talvez entenda mas na época foi difícil.



1973 viria com a maioridade, em Maio completaria vinte e um anos e finalmente poderia renovar minha licença sem os problemas anteriores. Mas no meio de Março meu pai sofre um AVC e a primeiro de Abril - parece piada mas não foi - vem a falecer aos cinqüenta e nove anos, na plenitude da vida com saúde e disposição para enfrentar outros cinqüenta e nove.

Aí minha vida entra nesse turbilhão, levado pela sandice e falta de caráter de muitos tento concertar os estragos desse desaparecimento que muito me abalou e simplesmente deixo minha paixão pelas pistas de lado.

Agora vocês me perguntam “o que o #14 tem haver com tudo isso?” e se tiver coragem de postar esse texto amanhã no Domingo chego até ele.




A meu pai Rui Amaral Lemos, expoente em todos seguimentos onde atuou, industria, comercio, política,cuja morte prematura até hoje é por mim sentida.













E meu filho Francisco Amaral Lemos por tudo que representa em minha vida.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

#14



Vou confessar nunca fui de escolher números para meus carros, comecei correndo com o #8 pois foi o que o Marazzi me deu na minha inscrição, seguindo minha carreira em 1971 ainda como novato fiz varias corridas com o #84 do Pedro Victor, no ano seguinte já como graduado e na D3 corri varias vezes com um VW amarelo comprado do Marazzi, como não tenho as fotos desse carro não lembro o numero que usei.
Em 1978 acho eu comprei um VW D3 do grande Luiz Pereira Bueno e apesar de ter perdido as fotos tinha uma vaga lembrança que seu # era 14. Em muitas conversas com o Fabio Poppi tentávamos achar alguma foto desse carro, e eu procurando o recibo do Luizinho e não encontrando, lembrava do patrocínio da BRITÂNIA, fabrica de jeans do Adolfo e a cor do carro.
Ontem recebi inúmeras fotos do Orlando e fui arquivando-as qual meu espanto hoje ao rever as fotos e encontrar meu carro, provavelmente comigo dentro parado no Box. Era o #14 e amanhã conto toda história desse carro.
Provavelmente o Luiz ou Fabiano vão se lembrar dele e com sorte achar alguma outra foto.
Box de Interlagos #14, #77 Brasilia provavélmente do Adolfo Cilento e a #7 do Bruninho.

Provavelmente a largada dessa corrida lembro perfeitamente do VW #80, carro do Rio Grande do Sul com um piloto que andava rapidíssimo, lembro dele no treino.
  
Na corrida os Passats lideram eu lá atrás em nono lugar o primeiro VW é do Jr.





quinta-feira, 22 de abril de 2010

CLUBE DOS ALICATÕES

Fabio Poppi-meio escondido- Fernando Fagundes, Duran, Fabiano e Luiz Guimarães, Orlando eu e Francisco. Ia cortar a foto para tirar minha barriga e do Duran mas resolvi coloca-la sem retoques.

Ontem a reunião foi na casa da Edna, Emily e Orlando, o Luiz e Fabiano Guimarães levaram sua notável coleção de vídeos para assistimos, passamos uma tarde agradabilíssima e deixo meu muito obrigado à Edna por ter-nos recebido com tanto carinho e dedicação.


Emily


Estava presente quase toda diretoria do clube, Luiz Guimarães, Fernando Fagundes, Fabio Poppi, Luiz Eduardo Duran, Fabiano Guimarães, Francisco Amaral e Iracema namorada do Duran. As faltas sentidas foram do Ferraz e Dalva e do Jr. E bem que o Tito, Caranguejo, Joel, Sueco e Sanco poderiam estar lá.
Quero mandar um beijo e feliz aniversário a Eduarda filha do Duran.
Apesar da diretoria do clube ser composta de amigos queridos, fui a reunião como convidado, por não me qualificar na categoria Alicatão, mas me senti muito à vontade entre os antigos parceiros de pista.
Agora vou contar a vocês! A coleção do Luiz e Fabiano é de tirar o fôlego de qualquer um que goste de automobilismo. Desde os 500 KM de Interlagos de 1971 gravados pelo Luiz em Super8, onde vemos cenas antológicas tiradas direto dos boxes até a corrida vencida por Reinold Joest com Luizinho em segundo. Ferraris como de Giampiero Moreti e Herbert Muller. Porsches, Alfa Romeos e tudo mais, de tirar o fôlego. Mais ainda D3, D1 corridas de Formula tudo gravado pelo Luiz e depois pelo Fabiano. Ainda no meio dos vídeos vejo meu amigo Ricardo Bock duelando na pista com o Ferraz, imediatamente liguei e o Ricardo e o Fabiano combinaram de passar tudo para formato DVD e quando acontecer tenho certeza que Luiz e Fabiano terão em mãos um arquivo que conta um bom pedaço de nossa historia.
Grande parte da diretoria do clube reunida na pista.


Vimos o VW D3 do Orlando, ainda guardado, o carro está para ser totalmente restaurado e tem todas peças da época em que corria. Muitas fotos dentro do carro, Francisco, Duran, Emily, até eu sentei e senti saudades. Por enquanto o Orlando ainda espera respostas de patrocinadores para correr com ele em Clássicos e voltar a expor o carro em muitos convites que tem recebido, inclusive de matérias para grandes revistas.

Assim alguém que queira expor o sua empresa em um patrocínio que na certa dará muito retorno é só entrar em contacto com o Orlando no blog da Divisão 3 ou aqui.
Podem ter certeza ele vai ficar como na foto abaixo.
No podium acima Orlando bebe a chapamgne enquanto Duran sobe e Ferraz olha de cara feia, segundo o Orlando na corrida ele havia passado os dois por fora na curva "Três".


Valeu e muito estarmos todos juntos novamente.

Parabens Teleco

No último ano tive o privilégio de trabalhar com a comunidade de desenvolvedores e grupos de usuários no Brasil. Durante este período tive a oportunidade de participar em diversos eventos de grupos, parceiros, universidades e associações, trocando idéias sobre tecnologia e desenvolvimento e ouvindo o feedbacks de vocês. Também tive a oportunidade de conhecer muitos de vocês, líderes de grupo, desenvolvedores em clientes e parceiros. Neste período de convivência aprendi bastante com esta troca de experiências. Tenho a oportunidade agora de seguir um novo caminho na minha carreira na Microsoft. Certamente levarei comigo todas as experiências e alegrias que obtive neste período junto a comunidade de desenvolvedores. Pretendo continuar a freqüentar alguns destes eventos e teremos a oportunidade de no encontrar. . Gostaria de agradecer muito o apoio que recebi de todos vocês e tenho certeza que a comunidade e os grupos de usuários no Brasil continuarão a crescer não só em número, mas também em qualidade. Para ajudá-los neste sentido, deixo vocês em boas mãos. O Luis Antonio Veiga assume a posição de Especialista .Net no time MSDN Brasil,do qual já fez parteantes de sofrer um AVC, a partir de agora. Veiga tem 61 anos de idade, é deficiente fisico, tem 9 anos de experiência no mercado de desenvolvimento, onde atuou em empresas de grande porte como Mokia e, recentemente, Sofhar onde atuava como Líder de Desenvolvimento. Atuou, também, ativamente nas atividades dos Microsoft Innovation Centers. Boas vindas ao veiga!! Primeiramente muito obrigado e como gosto de dizer, Até mais!!! Cezar Guimarães Microsoft Brasil

Acabei de receber o e-mail acima do Teleco, parabens meu amigo e que Deus te ilumine e abençoe todos os dias de seu caminho.
Um abração. Rui