quinta-feira, 11 de março de 2010
O HOMEM DE KERPEN - por Henrique Mércio.
quarta-feira, 10 de março de 2010
POEIRA NA VEIA.
SORTE...
E Chris Amon, pilotasso venceu em todas categorias em que participou, Campeão da Copa Tasmânia com inúmeras vitórias em anos seguidos, até na frente de Jim Clark. E na Formula Um apesar de pilotar carros de ponta nunca conseguiu uma vitória, tendo o cumulo da falta de sorte de perder uma viseira de seu capacete quando estava na ponta em Monza.
“Estávamos todos nós – Fangio, Villoresi, Ascari, Nuvolari e outros, reunidos num bar, conversando, quando um jornalista italiano perguntou a cada um de nós, o que era preciso para vencer uma corrida. Quase todos afirmaram que era preciso 50 % do carro e 50 % do piloto. Eu fui o último a responder, e disse que é preciso três coisas: sorte, depois, mais sorte; e, finalmente, muita sorte”. Chico Landi.( NOBRES DO GRID)
Acreditem tive o privilegio de andar com seu Chico na mesma pista, foi em Interlagos acho que em 1971, eu treinava para corrida de Estreantes e Novatos com meu VW D3 quando um veloz carro passa por mim, acho que era um META 20, pilotado por ele.
Muitos amigos meus foram campeões em varias categorias, outros ótimos pilotos não conseguiram, como foi o caso do Teleco. Quando ia ter um carro de ponta para disputar os campeonatos Ingleses de Formula 3 faltou patrocínio e sua careira ficou por aí.
Eu na minha modesta e bissexta carreira de apenas umas vinte e cinco corridas em sua grande maioria na D3 nunca tive uma grande sorte.
Que me lembre terminei duas corridas em 1971, mais uma em 1972, acho que uma em 1978 e três na TEP- D3 em 1982. Portanto devo ter quebrado em no mínimo dezenove corridas. Quebras bobas, como em 1982 quando ia brigar pela ponta na saída do “Sargento” me quebra um eixo do balanceiro. Uma peça simples e difícil de quebrar, me deixou a pé. Quantos motores estourei por bobagens, nas Mil Milhas de 1984 um simples filtro de óleo jogou por água abaixo nossa corrida e por aí vai...
È seu Chico o Sr. foi grande e sábio.
A opinião de meu amigo Henrique Mércio sobre o mesmo tema.
Concordo que a sorte é um fator de muita importãncia no pacote que forma um piloto (Com sorte, atravesso o mundo; sem sorte não atravesso a rua, diz-se). Naturalmente, os nomes que citaste são de homens que não eram exatamente sortudos...mas discordo quando apontas Chris Amon como um "azarado". Uma vez Mario Andretti disse que se Amon virasse coveiro, as pessoas deixariam de morrer. Exagero do Mario, pois Amon sobreviveu a um dos períodos mais duros do automobilismo, onde havia um expressivo número de baixas por temporada, algo em torno de 2 a 3 só na F1. Pois Chris está aí. Ele sobreviveu para contar sobre alguns sujeitos dados como "de sorte" e que se foram antes dele. Mas não creia que eu estou dizendo "a sorte não existe". Porque ela existe. Eu a vejo como uma bela e caprichosa jovem, que deve ser tomada e subjugada e mantida prisioneira.
terça-feira, 9 de março de 2010
O protótipo Interlagos 1966 - Willys Overland do Brasil S.A.
1966 Sr. Jesus Ybarzo Martinez assume a fabricação do Interlagos na sede da nova fábrica em Interlagos. Junto com a nova equipe tendo como gerente Emil Schmidt – ‘grande homem’, recorda Martinez.
Equipe esta formada por:
Superintendência: Emil Schmidt
Assistente de Superintendência: Jesus Ybarzo Martinez
Engenheiro: Wolnei Rodrigues
Poliéster e Pintura: Jorge Saiton
Chassis: Diego Picazzos
Mecânica: Miguel Angel Sanquillo
Tapeçaria e Acabamento: Antonio Valgañon
Acabamento: Rubens Capucci
Controle de Qualidade: Mario Ducatti
* Da época de Christian Hein até 1966 foram fabricados em torno 822 unidades.
O que mudou no Protótipo Interlagos 1966
Dianteira:
- aumentada altura do pára-brisas e vidros,
- pára-choques
- painel em jacarandá e instrumentos individuais:
relógio – velocímetro – conta-giros – óleo – gasolina – temperatura
- volante em alumínio e jacarandá e altura escamoteável em 3 posições
Foi modificado: Pára-choques, lanternas, capô com aerofólio
Jornal O ESTADO DE SÃO PAULO – Quinta-feira, 11/8/66 noticiava:
É a última novidade da Willys Overland do Brasil para o próximo Salão do Automóvel. Já está pronta, no Departamento de Carros Esporte, na Avenida Marginal, em Santo Amaro, e um dos poucos que puderam ver comentou assim: “É um senhor automóvel”.
O presidente da Willys, Sr. William Max Pearce, viu o carro nestes dias. Jesus Martinez, o estilista espanhol que a Willys tem em seu Departamento de Carros Esporte, e Emil Schmidt, outro homem do setor,descendente de alemães, receberam o presidente, para mostrarem o trabalho que conseguiram fazer. Quando tiraram a capa que escondia (encobria) o automóvel, o Sr. William Max Pearce ficou admirado. Analisou suas linhas e ficou satisfeito, sentou-se no confortável banco. O painel de instrumentos, em jacarandá, também foi analisado e a alavanca de mudanças, bem curtinha, sobre uma pequena elevação no asssoalho, ficou sob medida para o presidente da Willys. Quando saiu do carro, Martinez e Schmidt ficaram satisfeitos, porque entre as poucas coisas que disse, estas serviram para comprovar a eficiência de seus estilistas: “Gostei bastante”.
Além de muitas outras publicações que noticiaram:
No Departamento de Carro Esporte da Willys Overland do Brasil S.A. figuraram como pilotos:
Até 1967 continuou a fábrica em Interlagos.
Curiosidades:
- As brincadeiras que eles faziam eram inúmeras... co-nominavam os filmes de acordo com os colegas, departamentos entre outros: