Pois é Rui, este filme tem a saudosa pista antiga de Interlagos em 1988 com a Super 1600 e nela tem momentos e disputas com vários amigos da antiga, tem também um amigo que eu tenho muitas saudades, é o Toninho que trabalhou muitos anos na Federação Paulista de Automobilismo. Este filme tem vários cortes, porque são várias corridas, dá para mostrar para pessoas que só sabem meter o pau cobrar e desfazer aquilo que outros assim como eu construíram, um grid com mais de vinte carros e com pilotos de bagagem que também passaram pela F1...Pois essas panelinhas de Clubes e Federações que não fazem nada pelo automobilismo, deveriam cair fora e colocar um piloto á altura para direcionar o automobilismo, agora essas panelinhas! Ficam só atrapalhando tudo e todos, e criando categorias falidas a meu ver. Pois tem por exemplo, este final de semana, no qual foi realizada a tão tradicional corrida que para nós os mais antigos, seria a famosa Mil Milhas Brasileiras com a organização do meu amigo Zé Roberto do Centauro Motor Clube, que divulgava e mantinha o autódromo cheio.Então meus amigos, eu que estou por dentro das coisas de corrida, pouco ou nada escutei de divulgação da prova de 1000km de São Paulo que foi realizada neste Domingo com largada ás 12horas e muito pouca gente estava sabendo,só hoje segunda feira procurei alguma noticia da prova e com muito custo eu vi uma notinha na Internet...sim notinha, porque a evidencia do final de semana foi a F3, porque foi a primeira prova do ano e também estão fazendo um intercambio com pilotos estrangeiros.Meus amigos se eu começar a falar de coisas erradas do nosso automobilismo, não paro mais, porque o nosso automobilismo está a meu ver fora da realidade, não adianta trazer canhões carros caros tecnologia de primeiro Mundo ou coisa assim, porque nos não somos de primeiro Mundo e nem temos bala para agüentar uma categoria com esses porte, por isso que as categorias não duram muito tempo...categorias caras é pra meia dúzia de bacanas.Bom vamos parar por aqui e é esse o meu ponto de vista e se eu estiver errado que me perdoem os que não concordam, mas tenho a certeza que a maioria vai estar comigo. A meus amigos, eu falei do Centauro Motor Clube, porque um bacana de grana alta tirou a nossa famosa Mil Milhas do Centauro para poder trazer os canhões da Le Mans Series, por isso que os direitos das Mil Milhas foram por água abaixo... agora eu pergunto para as pessoas que meteram o pau em mim quando eu falei que não iria dar certo...( cadê as Mil Milhas dos bacanas que vieram com 16 carros) que vergonha! Nossas Mil Milhas, uma das que eu participei largaram só 76 caros, isso sim é fazer corrida, agora me desculpe o professor Carpinelli que eu o respeito e tenho-o como um grande amigo, ele criou esses 1000 KM para ficar no lugar das Mil Milhas, mas não adianta só o professor agitar porque a corja atrás dele é grande e não gasta nada em divulgação... ou seja, depois que eu parei, nada mudou...Abs. José Ferraz.
Pois é Ferraz, essa situação vem de muito tempo. E enquanto não tivermos um automobilismo forte nas bases, atraindo publico ao autódromo, divulgado em jornais e revistas o que trás patrocinadores e apoio que nossos pilotos tanto precisam vamos continuar sem saber o que acontece em nossas pistas. Rui Amaral.
A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Stirling Moss - GP da Argentina 1958
Stirling Moss e o Cooper Climax T43 da Rob Walker.
Somente dez carros se arriscaram a ir ao primeiro GP do ano na Argentina, a nova regra que obrigava o uso da gasolina de aviação-Avgas- deixou as equipes vacilantes, enfrentar o forte calor de Buenos Aires e ainda com um combustível a que não estavam acostumadas deixou grande parte delas em suas sedes na Europa.
A Vanwall equipe que Moss correria a temporada liberou seu piloto para correr pela equipe independente de Rob Walker que correu com um Cooper-Climax T43. Diferente dos belos Ferrari, Maserati, Vanwall o pequeno Cooper era feioso, mas sua configuração de motor central traseiro veio para ficar e mudar a Formula I que começava sua nona temporada. Seu motor Climax de quatro cilindros em linha com 2.000cc tinha 100hp a menos que os potentes seis em linha e 2.500cc de seus adversários. Outra grande vantagem desse pequeno notável Cooper, pesava apenas 370 kg bem menos que os 650 kg de seus rivais. Com uma aerodinâmica bem melhor era quase tão rápido quanto os grandes nas retas e freadas era muito superior aos demais devido ao seu baixo peso. Suas rodas de alumínio de quatro parafusos contra as raiadas de cubo rápido dos outros tornaria a parada para troca muito demorada, então a equipe contando com a capacidade de seu piloto em agüentar o forte calor de Buenos Aires, sua resistência super comprovada quando venceu as Mille Miglia de 1956 a bordo de uma Mercedes SLR, e o menor consumo do pequeno motor Climax, optou por não fazer paradas durante a corrida.
O grande Fangio e a Maserati 259F, foto do GP de Monza em 1957.
Moss largou em sétimo no grid de apenas dez carros, mas na primeira volta já vinha em quinto pressionando a Ferrari de Cliff Allison. Fangio com sua Maserati reinava absoluto na ponta naquele que seria seu ultimo GP em casa. A maioria dos carros largou com meio tanque para que seus pilotos parassem e se refrescassem e hidratassem, chegando alguns carros a serem pilotados por três pilotos. Quando no meio da corrida Fangio fez sua parada Moss tomou a ponta para não mais perde-la não bastando a seu ex companheiro de MB fazer a melhor volta e andar no limite o tempo todo. Com sua vitória a Formula I tinha mudado.
Naquele ano o companheiro de Moss na Vanwall foi campeão do mundo- uma história bonita de honestidade da parte de Moss que pretendo contar um dia- o ultimo com um carro com motor dianteiro. Logo no ano seguinte um certo Australiano, Black Jack, levaria a Cooper a dois títulos mundias 1959/60. Outras grandes histórias.................
às
11:48
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Rui Amaral Lemos Junior
domingo, 24 de janeiro de 2010
Apenas Jim
Brandas Hatch 1966.
Brands Hacht 1966.
Gold Cup, Snnerteton 1966.
Entre uma corrida de Formula I e outra de E.Protótipos Jim Clark tinha tempo e vontade de correr em Turismo com um Lotus-Ford-Cortina, os relatos de quem o viu pilotando esses carros são de arrepiar. Vinha rápido e forte o tempo todo, enfrentando carros de maior potência de igual para igual. Muitos anos atrás li em Inglês ( para mim quase impossivel) sôbre a primeira vez em que ele pilotou um carro de corridas, era um Auto Union-DKW- de um amigo seu campeão Escocês da categoria, em um autódromo que não conhecia, ao final do dia tinha colocado apenas 5s( cinco segundos!!) no melhor tempo de seu amigo. Sua incrível carreira começou aí.
Ao Romeu e Caranguejo.
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Rui Amaral Lemos Junior
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
ÁUSTRIA 1972
Tite Catapani Porsche 908/2 e Ronnie Peterson Ferrari 312 P2
Meus Caros Amigos.
Historinha ? Em 1972 a Equipe Hollywood enviou o Porsche 908 a Sttugart para trocar o motor e aproveitamos para participar dos 1.000 Km. da Áustria ? ?Mundial de Marcas?. Tite Catapani e Eu fomos então para Zeltweg. Só chovia, direto e forte (verão europeu). Com o motor novo, comecei a andar, suave, para assentamento do motor nos treinos de quinta feira. Na sexta, continuava a chover e dividi com Tite a tarefa de ?andar manso?, que nos foi útil para nos adaptarmos a pista. Circuito de alta, sinuoso, como havia na época, média de 200 Km/h. Média que tínhamos em Interlagos em provas pelo anel externo.
No sábado, ainda com chuva já liberados do amaciamento, começamos a andar mais rápido, ou seja, a andar como sabíamos… Pudemos então observar melhor nossos adversários! Equipe Ferrari com 4 carros, Equipe Matra , a Porsche com seus 911 e 910, vários 908, os Ford Mirage da Gulf e ainda outros que não me lembro, uns 45 carros. Depois da classificação, onde ficamos em sétimo, Anísio Campos (chefe de equipe) perguntou-me, ?Que tal a barra ai ?? respondi, ?Olha Anísio, fizemos o sétimo tempo mas com a turminha da força livre? nem pensar, pois esses caras andam pendurados no motor, freio e pneus. Agora, tem um piloto na 2 litros que realmente anda forte. É com ele que vamos nos confrontar. Fiquei 5 voltas atrás dele e quando passei, ele foi ficando pouco a pouco por cerca de umas 12 voltas, o cara é tinhoso…?
Mais à noitinha, Anísio, já íntimo do Diretor de Competições da Bosch veio me contar: O piloto do protótipo 2 litros Chevron BMW de fábrica, nada mais é que Rolf Stommelen, campeão da 2 litros e que também ficou curioso em saber quem era afinal o piloto do Porsche Hollywood do Brasil.
Disse Rolf à ?Heu Bosch? : ?Eu não me lembro de ter visto um piloto tão impecável como esse brasileiro.? ?Será o meu adversário de amanhã (domingo) dia da prova.?
Foi à primeira prova em que uma equipe brasileira participou no Campeonato Mundial de Marcas e Pilotos em solo Europeu.
Moral da História: Boi preto cheira boi preto!
Um Abraço
Luizinho Pereira Bueno.
http://www.luizpereirabueno.com.br/blog/category/1-000-km-austria-1972-por-luizinho/
Esta é uma bela foto panorâmica da largada dos 1000 km da Áustria de 1972. Esta corrida contou com a participação do Porsche 908/2 da Equipe Hollywood, que pode ser visto à esquerda. O bólido acabava de sair da fábrica da Porsche, onde passou por uma revisão, antes de ser despachado para o Brasil, onde participaria dos 500 km de Interlagos.
O carro, pilotado por Luis Pereira Bueno e Tite Catapani largou em sétimo, e abandonou a prova.
Esta corrida também foi notável por ser a primeira participação de José Carlos Pace na Ferrari. O brasileiro correu em dupla com o austríaco Helmut Marko e chegou em segundo lugar. Impressionou bastante e foi contratado pela SEFAC para 1973. Curioso que embora a Ferrari tenha obtido um 1-2-3-4 na corrida, nos treinos foi superada pelo Gulf Mirage de Derek Bell e pela Lola Bonnier de Reine Wissel. Os dois carros com motor Ford largaram mal, e foram superados pelas Ferrari e na foto o Porsche brasileiro aparece em quarto ou quinto lugar - não é possível dizer se está à frente ou atrás do Gulf Mirage.
http://brazilexporters.com/blog/index.php?blog=5&p=1597&more=1&c=1&tb=1&pb=1
Agradecendo aos amigos; Primeiro a Elisa Asinelli do Nascimento o envio da foto do Tite e Ronnie. Ao Dú Cardin o texto magífíco do Luizinho. Ao Carlos de Paula historiador e fanático por automobilismo. Por fim ao Luizinho por ter nos proporcionado tão belos momentos.
Um forte abraço. Rui
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Rui Amaral Lemos Junior
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