A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
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terça-feira, 15 de julho de 2014
sexta-feira, 11 de julho de 2014
Pedro Garrafa
Hot Fusca de Pedro Garrafa
O carro que Sylvio Paes está restaurando
Ingo Hofmann e sua Brasília D3.
Diogo Locatelli
Dilso Sperafico
O carro de Luiz Antonio "Teleco" Siqueira Veiga recriado por Guilherme Decanini e Ítalo Adami.
Rafael Bock, Guilherme Decanini, Luiz Eduardo Duran e Ricardo Bock.
Na fazenda do Dimas, Guilherme Decanini ao lado de Ítalo Adami que foi o dono da Autozoom e junto com Robertinho fizeram o foguete do Teleco na década de 1970.
Um campeão no carro de outro; Arturo Fernandes se prepara para algumas voltas, ao lado seu neto João e Rui.
Dimas
A fera na pista, todos olham admirados!
Atendendo um pedido especial do meu amigo Rui Amaral....
Tudo na vida passa, mas tem coisas que jamais esquecemos, ou momentos que são impossíveis de não serem lembrados novamente.
Dentre esses momentos cito um que marcou uma geração....a época de ouro do automobilismo nacional....a saudosa época dos DIVISÃO 3 E HOT CARS.
Por mais que se crie novas outras categorias como fazem atualmente, nenhuma , mas nenhuma mesmo se equipara em carisma e atração a tão exuberante categoria dos PINICOS ATOMICOS.
Não foram só os fuscas a principal atração da categoria, pois a mesma era composta de diversos outros tipos de carros da época, como a Brasilia,o VW 1600 4 portas (mais conhecido como Zé do Caixão),o Passat, o gol (quadrado como era tratado na época), o Voyage, o chevette, o opala nas duas versões (duas e quatro portas), o Maverick, o Fiat 147, e até um Dodjão (que por sinal era maravilhoso e foi considerado um dos carros mais bonito na categoria), e mais alguns outros poucos modelos que faziam apenas apresentações eventuais.
Pode-se dizer também que a categoria passou por três fases em todo o seu período de existência.A primeira fase considerada a fase romântica da categoria, pois era composta por Opalões brutalmente(no bom sentido)preparados e alguns outros tipos de carros de pouca expressão, teve até Galaxie 500 nos grids, juntamente com alguns heroicos fusquinhas, ainda pouco desenvolvidos. Entrando na segunda fase, foi a dominação dos fuscas, já absurdamente preparados, verdadeiros canhões, os quais além de terem a preferencia popular, eram então os preferidos pelos ´pilotos, por isso eu considero essa segunda fase , como a fase heroica, pois precisava ser muito piloto e muito corajoso para se pilotar esses canhões, que mais pareciam verdadeiras cadeiras elétricas, e nessa mesma fase começaram então a surgir a Brasilia, oVW1600, o Chevette, alguns Opalas e até os Maverick V8.Já na terceira e ultima fase, além dos já citados na segunda fase, surgiram então os Passats, os Voyages, e os Gols quadradinhos, dai então a categoria passou a chamar-se de HOT CARS.
Em plena ascensão e destaque a categoria além de chamar atenção dos amantes, chamava também a atenção dos que nem conheciam o que era automobilismo, o que por sinal infelizmente foi alvo de uma emissora de televisão (não dá para calar-se e esconder a REDE GLOBO), que decretaria o triste fim e a extinção da categoria.Porem esse é um assunto que prefiro nem me aprofundar, não quero dar apoio e nem ibope a essa tão desprezível emissora, que trata o automobilismo como coisa para idiotas apenas.
Porem no momento convém lembrar e citar aqui a heroica iniciativa de alguns pilotos, que já fizeram parte desta e de outras categorias, assim como eu mesmo, em não deixar que as paginas douradas de nosso tão rico e pobre ao mesmo tempo automobilismo, seja esquecido, quero dizer com isso que fico feliz ao ver que em alguns pilotos ainda existe o idealismo e a iniciativa de jamais deixar morrer ou ser esquecido o verdadeiro automobilismo nacional. Convém citar aqui alguns feitos: Começando pelo excelente trabalho de resgate e recuperação de nosso piloto e amigo Orlando Belmonte de São Paulo, que recuperou com um árduo e eficaz trabalho seu próprio divisão 3 da época quando corria, e que hoje tornou-se o único carro restante original recuperado, que temos registros.Isso sim é idealismo e trabalho que merece todo o nosso respeito e parabéns, pois em breve nós que já vivemos isso em épocas passadas, e aqueles que ainda não tiveram a oportunidade de ver e conhecer, o veremos novamente nas pistas....Outro que convem citar é o trabalho e a realização de um sonho do Guilherme Decanini também de São Paulo, que teve a brilhante ideia de recriar a primeira e também uma das mais sensacionais replicas de um divisão 3 já construídas desde aquela época, o fusca da Autozoom pilotado por grandes nomes como Teleco e Alfredo Guaraná Menezes.Esse eu posso dizer com toda autoridade que foi a realização de um sonho, pois participei do inicio dele dando o pontapé inicial, pois a transformação e caracterização do fusca para o modelo da Autozoom, partiu-se de um divisão 3 que eu vendi para o Guilherme, que muito empenhado no projeto não mediu esforço nem sacrifícios para realiza-lo, e posso dizer também que foi muito trabalho para se chegar a esse projeto atual, mas corajosamente em momento algum o Guilherme Decanini demonstrou que iria desistir, e hoje gloriosamente já poderemos também em breve ver em nossas pistas, essa que é uma das mais espetaculares replicas já feita até o momento.
Mas como a categoria Divisão 3 era uma das mais sensacionais do automobilismo nacional, ela não ficou só em São Paulo, foi também para outros estados como Rio Grande do Sul, Paraná, Rio de Janeiro e Recife.De tanta repercussão felizmente hoje temos noticias que em mais outros estados já estão produzindo novas replicas e reformando , e reconstruindo outros que já marcaram época em nossas pistas, convem citar mais dois deles: um do Sylvio Paes de Recife , que já se encontra em reforma e reconstrução, e outro em Blumenau SC ,o do Diogo Locatelli que além de ser uma reconstrução também, pois partiu de um antigo divisão 3, será um carro totalmente revolucionário, porem sem perder a essência de um fusca divisão 3.Tenho acompanhado o projeto e garanto que será algo FANTÁSTICO, é só nós aguardar-mos pois com toda certeza iremos nos maravilhar com um projeto belíssimo.
Convém lembrar também que temos uma réplica da gloriosa Brasilia D3 pilotada pelo campeonissimo Ingo Hoffman, que de vez em quando também aparece na pista de Interlagos, e eu estou sabendo também que o Dílson Sperafico também recuperou seu Hot Fusca=Div.3 ( no Paraná).Assim era chamada a categoria Divisão 3 no Paraná de HOT FUSCA, da qual eu particularmente também fiz parte e tenho meu divisão 3 até os dias de hoje.Portanto ainda poderemos considerar que temos mais um divisão 3 para abrilhantar as pistas deste Pais, só me falta incentivo para isso.Sei também que no Rio Grande do Sul ainda temos mais alguns div.3 completamente preservados e atualizados, isso feito pelo nosso amigo Fossá.
Já que estamos nesse embalo por que não nos motivar-mos a recuperar mais alguns,ou a fazer novas réplicas........E PORQUE NÃO RENASCER DE NOVO........
Pedro Garrafa.
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Rui Amaral Lemos Junior
segunda-feira, 30 de junho de 2014
O Pocket-rocket de Junior Lara Campos
Meu amigo Junior é caprichoso em tudo que faz, detalhista e com bom gosto transforma tudo em algo belo e assim foi com o Pocket-rocket, apelido dado pelo Caranguejo.
Um preparador de mão cheia um piloto rápido e acertador fez deste carro um dos mais bem feitos carros de corrida que já vi bem como talvez o mais rápido VW da Divisão 3.
Detalhista ao extremo só quem viu de perto o pequeno foguete pode saber!
Parabéns Junior e um abração!
Rui Amaral Jr
Divisão 3 especificação
2-carroceria VW sedam
3-suspensão dianteira com regulador de altura
4-suspensão traseira com barras de torção, independente
(braços da variant II) com regulagem de cambagem
5-amortecedores Koni com regulagem e molas no traseiro
6-barra estabilizadora traseira com 6 posições de regulagem ao lado do piloto
7-regulagem da pressão do freio traseiro ao lado do piloto
8-cambio 5 marchas a frente
9-rodas alumínio de 10 polegadas
10-pneus Magion nacional
11-motor VW 1.600 cc.
12-potencia 154 HP 8.400 rpm
13-taxa de compressão 14.6
14-combustível Álcool
15-cabeçotes usinados em banco de fluxo "Joe Mondello USA" válvulas 41 mm. admissão e 32 mm escapamento.
16-comando de válvulas Engle 160 (especial), USA, 328 graus de duração
17-lubrificação cárter seco
18-carburadores Weber 48 mm, Itália
19-distribuidor Mallory , USA, 2 platinados
20-velas de ignição de platina USA
21-escapamento cruzado ou 4 em 1
22-pistões forjados Cima
23-bielas de Titânio USA
24-peso do carro 690 kilos
25-velocidade por radar no final da reta do Autódromo de Interlagos 209 km/h a 8.400 rpm
Jr Lara Campos
Nos treinos para a corrida do Tarumã ele havia batido.
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Rui Amaral Lemos Junior
quinta-feira, 19 de junho de 2014
Divisão 3/Hot Car nas fotos do Adauto
Arturo Fernandes na Curva Um
Junior Lara Campos na Curva Dois
Ricardo Mogames
Dimas de Mello Pimenta
Edson Yoshikuma
Marcos Troncon
Final do Retão
Lá atrás na Curva Dois parece que alguém roda! O Passat azul é de João Franco.
Mogames, Yoshikuma...
Rodando na saída da Curva Um
José Antonio Bruno sendo guinchado...na saída da Curva Um nota-se o muro que contornava a curva e que era a saída dos boxes!
Marcos Troncon
Samuel Gros quebrado na saída Curva Dois, vejam as telas de proteção que foram usadas na época em Interlagos!
Ontem no Face vi essas fotos do Adauto Costa Silva e logo em seguida ele gentilmente as enviou à mim para que pudéssemos apreciar aqui, ele que mais tarde coreu de Speed e vai nos enviar suas outras fotos e contar suas aventuras nas pistas.
Obrigado Adauto e um abraço.
Rui Amaral Jr
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Rui Amaral Lemos Junior
quinta-feira, 15 de maio de 2014
Fiat 147 na Divisão 3
Luiz Henrique Pankowski lidera o 147 de Giuseppe Marinelli na curva da Ferradura em Interlagos
Por volta de 1985 ou 86 a conversa constante nos boxes era a maravilha que a Renault estava fazendo com os turbo compressores em motores que viria à usar na Formula Um. Vejam bem que antes do sucesso do motor Renault com turbo compressor esse equipamento era pouco testado e nem de longe sabíamos de sua eficacia. Na Formula Um a relação de cilindrada dos motores que usavam o turbo era de 50% assim os motores aspirados usavam motores de 3.000cc e os turbos de 1.500cc, em outras categorias a relação era outra já que eles não eram ainda utilizados em sua plenitude.
O que escrevo agora é sem consultar nenhum arquivo, apenas o que me lembro da época então pode haver alguns equívocos de minha parte, mas o que descrevo é algo muito próximo à realidade.
Na Divisão 3 a relação era se não me engano de de 70% para os motores turbo comprimidos assim na classe C de motores até 1.600cc os turbos usavam motores de até 1.120cc e o motor do Fiat 147 era de 1.050cc e se enquadrava na categoria.
Este motor feito em Betim era parrudo pois exportado para Itália o bloco completo com girabrequim era usado com diesel.
Nossos melhores motores boxer VW 1.600cc rendiam à época cerca de 150hp coisa que logo o pequeno motor Fiat ultrapassou.
Lembro de haver pilotado um por poucas voltas em Interlagos lá pelos anos 1987/88 e era um carro dificílimo de pilotar, muito curto entre eixos o 147 nas curvas de alta como a Um, Dois e Sol balança muito ora saindo de dianteira ora de traseira, quando o turbo entrava nem os pneus slick de 10.5 polegadas na dianteira conseguiam dar tração, acredito que o carro não tivesse diferencial autoblocante, e quando entrava a pancada nas costas era forte e se não me falha a memoria seus freios não paravam à contento.
Acredito que nem Marcos Troncon nem Giuseppe Marinelli tiveram tempo suficiente para desenvolver o pequeno canhão e os 147 nunca tiveram resultados positivos na Divisão 3.
Rui Amaral Jr
Giuseppe Marinelli
Marcos Troncon
às
19:25
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Luiz Henrique Pankowski
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Rui Amaral Lemos Junior
terça-feira, 13 de maio de 2014
SHOW de D3
Sábado foi de festa em Interlagos, era aniversário do Arturão e a Regina Caderoni levou muita coisa boa, salgados doces...mas logo ao chegar encontro do Marcos Fernando com o bolo de fotos que vou mostrar agora, estava ao lado do Marcos Ponce e ficamos lá relembrando os bons tempos da Divisão 3 que em algumas das fotos corria como Hot Cars!
Obrigado Marcos pelo carinho e amizade, um abração!
VW
Alvaro Guimarães
Ratinho no carro do João Lindau
Elcio Pelegrini e a Fiat de Giuseppe Marinelli atrás o Passat de Waldir Silva
VW #17 Laercio dos Santos e Passat #2 de Armando Balbi
Marcos Cayres
Luciano Delarolle
George Lemonias
#38 Alvaro Guimarães, #13 Fabio Levorin, #42 Claudio Gonzalez
Artur da Cruz
George Lemonias
José Ramos o Espanhol
Ferraz
Fabio Levorin com o carro que viria a ser o meu #8
Amadeo Campos
Jeferson Leandrini
José Antonio Bruno
George Lemonias
Alvaro Guimarães
Ao lado do carro da SALECAR meu amigo e companheiro das M.M.Brasileiras de 1984 Fabio Levorin.
Amadeu Rodrigues
Samuel Gross
Bruno
Claudio Gonzalez
GOL
Marcos Troncon
Amadeu Rodrigues
Zé Romano
Dimas de Mello Pimenta
#6 Dimas e #16 Josué
Passat
Ricardo Bock
#78-Egidio "Chichola" Micci
Passat #117 Vicente Correa
Waldir Silva
João Franco e ao seu lado de azul Ico Cilento
#31- Clemente Faria
#44-Roberto Rempel;
#32- Zé Junqueira
#55-Samuel Gross
#27 Pedro Bartelli
#12 Paulo Sarmento
Armando Balbi
#33-Toninho da Matta
#34 Paulo Mafra
Toninho da Matta
Vicente Correa
#12 João Franco com a mão na cabeça e ao seu lado Ico Cilento
FIAT
Depoimento de João Carlos Bifulco Gomes irmão do Ricardo no Facebook; O Fiat Spazio da foto, disputou as Mil Milhas daquele ano com o grande Bob Sharp fazendo dupla com o "Pino" Marinelli. Andou prá cacete. Na primeira volta, passou em 8º na geral! Inacreditável! Eu ajudei nos boxes, colocando as placas de sinalização. No amanhecer do dia, quando estava em 12º na geral, teve um problema numa das canetas do Weber ficou com um cilindro à menos. O problema foi resolvido, mas atrasou o carrinho que teve de descontar o tempo perdido, quando então quebrou uma homocinética. Pena!
Marcos Troncon -Fiat 147 1.100cc turbo.
FOTOS: Marcos Fernando Costa Dias.
NT: Não marquei as fotos e peço a quem quiser usá-las dar os devidos créditos ao fotografo.
Com a colaboração do Caranguejo e Fabiano Guimarães.
Com a colaboração do Caranguejo e Fabiano Guimarães.
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Rui Amaral Lemos Junior
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