segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025
Ten Cel Carlos Miranda - 29/07/1933 - 17/02/2025
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terça-feira, 4 de fevereiro de 2025
Cultura do Automóvel - Fevereiro 2025
PELO MUNDO: Tio Gabriel sempre muito solicito nunca esquece o
sobrinho querido, nesta edição da Cultura do Automóvel, que por sinal está
ótima, ele relembra quando eu era muito pequeno e ele me ensinava a pedalar meu
carrinho.
A matéria sobre os leilões e os preços astronômicos que os
carros alcançam hoje em dia está ótima, vale lembrar que a Mercedes-Benz W 196
R Stromlinienwagen que Fangio e Moss pilotaram em 1954 foi vendida pela
bagatela de R$ 310.000.000,00 ou
€51.100.000, assunto que ele deve abordar em alguma próxima edição. Fora
a bela descrição sobre o Impala 1959 e suas variantes.
Valeu tio, obrigado.
Rui Amaral Jr
quarta-feira, 29 de janeiro de 2025
GP Cidade de São Paulo Mil Milhas Chevrolet Absoluta - 2025
O AJR vencedor das Mil Milhas com os pilotos, Henrique Assunção, Pietro Rimbano e Christian Robert.
Por iniciativa de Eloy Gogliano e Wilson Fittipaldi, o pai, no ano de 1956, trouxeram ao Brasil a prova que era a querida da Itália, a Mille Miglia, diferente de lá, onde era corrida pelas ruas e estradas italianas a nossa era disputada no autódromo de Interlagos – hoje José Carlos Pace – e sua denominação Mil Milhas Brasileiras, se realizaria no dia do aniversário da cidade de São Paulo. No troféu ao vencedor está escrito “Gloria imortal aos vencedores das Mil Milhas” e tomo a liberdade de assim dizer “Glória imortal à Eloy e Wilson, idealizadores das Mil Milhas Brasileira”.
Era realizada pelo Centauro Motor
Club, presidido por Eloy, depois de um certo tempo a então briga ACB –
Automovel Club do Brasil – x CBA – Confederação Brasileira de Automobilismo – fez
com que ela até trocasse para Mil e Seiscentos Quilômetros de Interlagos,
voltando depois à sua denominação original.
Anos depois com a mudança de mãos
no Centauro Moto Club, ela foi
interrompida e retomada inúmeras vezes, não cabe à mim comentar esta bagunça, e
agora por iniciativa da Absoluta de Ney Faustini ela volta com o grande esplendor
que merece, com a denominação de “Grande Prêmio Cidade de São Paulo Mil Milhas
Chevrolet Absoluta”.
No sábado anterior à prova almoçando
com o fotografo Zé Carlinhos e sua patroa Denise, queridos amigos, ele insistia
para que eu fosse com ele, mas outro compromisso me impediu. Fotografo de mão
cheia o link para seu instagran - @zecarlynfotografias - , lá vocês vão encontrar
milhares de fotos dos mais variados campeonatos brasileiros e várias categorias
internacionais que vieram aos nossos autódromos nos últimos trinta anos. As
fotos deste post foram enviadas por ele e mais duas que peguei de meu amigo
Kleusis Aguiar que capitaneou a equipe NF do amigo Nenê Finotti.
Com os Pilotos Kaio Sergio
Gotti Fabiano Goularte Gaspari
Na Gold Classic
P1 Com o Voyage 76
Com os Pilotos Rodrigo Fernandes
Flavio Gomes Bernardo e Chris
P3 com Aldee # 91
Com os Pilotos Rodrigo Fernandes
Flavio Gomes Bernardo e Chris
ABS01 Chevrolet V8 - pilotado por Ney Faustini, Ney Roberto Faustini e Igor Taques, equipe sob a batutoa de Carlos Tigueis.
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terça-feira, 14 de janeiro de 2025
1.600cc x 1.800cc a grande diferença.
Vendo a bela obra de meu amigo
Ararê, veio a vontade de escrever ...
Pedidos - ararenovaes21@gmail.com
Até 1982 os motores boxer VW que corriam na Divisão 3 tinham como limite de cilindrada 1.600 centímetros cúbicos, assim como os Passat, Chevette e outros.
Acontece que a partir desse ano
ficou muito difícil para o motor boxer, criado cerca de cinquenta anos antes, com
a concepção de comando central no bloco acionando as válvulas através de
varetas tirar a mesma potencia dos motores VW de quatro cilindros em linha e
comando de válvulas no cabeçote, muito mais moderno, conseguindo uma potencia
especifica muito maior, na época acredito que cerca de 30/35hps a mais.
Em 1983 alguns grandes nomes que
corriam com os VW haviam deixado a categoria, como meus amigos Arturão – Arturo
Fernandes – e Jr – Luiz Carlos Lara Campos Junior -,pilotos a serem batidos nos
então Fuscas. Os VW-Passat começaram a dominar dois ou três anos antes, mas
eram poucos já que sua preparação era caríssima, não que as dos Fuscas de ponta
fossem muito menores, mas muitos deles já vinham com alguns anos de pista e
correr era uma continuação de um esquema já muito testado.
Os Pequenos Foguetes que haviam
maravilhado os torcedores já não eram páreo para os Passat, que não eram tantos
no grid, e para tentar equilibrar a batalha os motores VW Boxer foram
autorizados pela CBA a aumentarem sua cilindrada para 1.800cc contra os 1.600
dos Passat. A VW do Brasil não apoiava muito a iniciativa, pois a ideia deles
era mostrar o Passat, onde batalhavam com novos carros da classe pelo
público consumidor.
Um aparte depois de falar com o
Tide Dalecio; em 1983 apesar do novo regulamento ele usou motores 1.600cc em
seu Fusca, e em duas corridas na chuva, em Interlago e Jacarepaguá, levou a
melhor sobre os Passat vencendo. Eram imbatíveis os Fuscas na chuva, além de
Tide ser um grande piloto.
Minha experiencia com os boxers
1.800cc veio em 1984 quando a Salecar de meus queridos amigos Marcos, Arno e
Beto Levorin me convidaram a correr as Mil Milhas Brasileiras com Fabinho
Levorin filho do Marcos, sob o patrocínio da fabricante de pneus Levorin, de
seus primos. O carro o #8 com que havia corrido o campeonato paulista da D3 de
1982, e agora apesar de ainda ser meu estava sob os cuidados deles.
As mudanças no carro foram
poucas, o tanque que passou a ser um com oitenta e poucos litros, os
amortecedores, que na TEP-D3 paulista eram obrigatórios os nacionais, eu usava ao
Barchi, e agora poderia usar os Koni e os motores 1.800cc. O cambio usava as
mesmas relações de 82, Caixa3 com diferencial 8:31.
Em meu primeiro treino, creio que
o Fabinho já havia andado um pouco com o carro, me disseram que usasse o motor
à 6.500 rpm bem abaixo dos 7.200/7500 que andava em 1982. Ia esquecendo, mas
chave que voltava a espia de meu conta-giros Jones, ainda estava no bolso do
Chapa – Flávio Cuono – então obedeci fielmente as instruções!
Brincadeiras à parte saindo logo
notei que o 1.800, não sei dizer que comando de válvulas usava, “pegava” logo
em baixa rotação, creio que 3000/3500 rpms, e o torque era muito maior. A diferença
era enorme e mesmo saindo dos boxes com cuidado cheguei à curva 3 quase na
rotação sugerida a andarmos.
A diferença em velocidade máxima
não era muita, mas em Interlagos com aquelas subidas que judiavam os 1.6 eram agora
superadas em muito. Começando pela Reta Oposta, quando o motor ganhava rápido de
giros e subia bem mais forte depois de engatada a quarta marcha na saída da
curva do Lago. Na curva do Sargento, que começava em descida e terminava em
acentuada subida para curva do Laranja, usava a segunda marcha para contorná-la
e terceira no meio da reta que une as duas curvas, o ganho de velocidade era notório.
Aquela subida malvada na saída da curva da Junção, rumo à linha de chegada
acredito que era feita com o 1.8 cerca de 10/15 kms a mais.
Em 1982, numa volta voadora, eu
havia girado em Interlagos – hoje Autodromo José Carlo Pace – batalhando com
meu amigo campeão Elcio Pelegrini o tempo de 3’23” alto e em cinco ou seis
voltas com o 1.8 já vinha virando 3’20/21” sem forçar. Mais tarde, primeiro o
Fabinho e depois eu, viramos na casa dos 3’17”, vejam que foram cinco segundos
de diferença, isto treinado para uma corrida longa, não uma de dez voltas
quando o ritmo era bem mais violento.
Valeu Tide!
A você Carlos Henrique “Caranguejo”
Mércio, seus pitacos fazem falta, e vê se aí no alto você e o Turito só falem
bem deste mero escrevinhador!
Abraços
Rui Amaral Jr
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