A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

917

Os 25 Porsche 917 aguardando homologação

1969, a Porsche lança o carro que viria a ser o Bicho Papão das corridas de Esporte Protótipos enquanto durou a categoria até 5 litros no final de 1971. Até então o Ford GT40 dominava e a Ferrari ainda não havia nem projetado a sua 512 S. Em seu ano de estréia venceu apenas os 1.000 Kms da Áustria com a dupla Jo Siffert/Kurt Ahrens, chegando também em terceiro com  Attwood/Redman. 
1970, 1971 enquanto durou a categoria até 5 litros o que se viu foi uma verdadeira maquina de vencer, tendo a Porsche vencido os campeonatos de 1970 quando venceu nove das dez corridas da temporada, tendo a Ferrari 512 S vencido apenas em Sebring. Em 1971 venceu a Porsche oito das onze corridas.  Algumas dessas etapas do campeonato foram vencidas pelo Porche 908 nas versões 908/2 e 908/3, os 917 venceram as 24 Horas de Le Mans 1970 e 71. 
Fim da categoria os 917 continuaram a vencer pelo mundo corridas em outras categorias, como em 1972/73 quando desbancaram a McLaren e venceram a CanAm, em 71 com George Follmer e 72 com Mark Donahue, ambos pela equipe Penske com os 917/10 e depois 917/30 KL. Nas fichas técnicas a Porsche mostra os 917/30 com 1.100hp mas alguns carros da Penske chegaram à absurdos 1.450hp.
Em 1975 um 917/30 bateu o recorde de média em pista fechada à média de 355.858 km/h  na pista de Talladega Superspeedway no Alabama, um oval de 4.28 km. O 917/30 da equipe Penske foi pilotado por Mark Donahue.

1971 vencendo em Le Mans Porsche 917 K, Helmut Marko/Gijs van Lennep
J.W. Automotive Engineering, 
Porsche 917 K, Jo Siffert/

Brian Redman






Nos anos de 1970 e 1971 os 917 fizeram barba, cabelo e bigode em Le Mans, fazendo a pole, vencendo e melhor volta!  






Mark Donahue e o 917/30 da Penske na CanAm


Copa Brasil 1972 Interlagos

 Willy Kausen 917/10
 Wilson Fittipaldi Jr 917 e Willy Kausen 
 Wilsinho inventando!
 917 Spyder
O saudoso amigo Antonio Carlos Avallone numa bela bandeirada. Sei o quanto essa Copa custou ao Baixinho, à ele minhas homenagens.




Características técnicas Porsche 917 1969



Chassi

Multitubular,  em treliça de liga de alumínio, tubos de 20, 25 et 32mm de diâmetro.
Peso 47 kgs

Carroceria

Em poliéster reforçada  com fibra de vidro, colada ao chassis.

Suspensão 

Dianteira, independente com triângulos sobrepostos, molas helicoidais emortecedores telescópios.  

Traseira, independente com dois braços inferiores e um braço superior com duas barras longitudinais, molas helicoidais, amortecedores telescópios, e barra estabilizadora.


Freios

A hidráulicos com duplo circuito para compensar nas frenagens.
Discos na dianteira e traseira, pinças ATE em com 4 pistões na frente e atrás.

Caixa de direção, cremalheira , relação 1 : 13,6

Rodas

Em liga de magnésio. 
Dianteiras : 9’’x15’’
Traseiras : 15’’ ou 17’’x15’’

Pneus

Dianteiros Dunlop 4.75/11.3x15’’
Traseiros Dunlop 6.00/13.5x15’’

Dimensões 

Versão cauda curta
Comprimento : 4,29 m
Largura : 1,88 m
Altura: 0,92 m
Entre eixos: 2,30 M
Bitola dianteira e traseira: 1,488/1,457 m

Versão cauda longa
Comprimento : 4,78 m
Largura : 1,88 m
Altura : 0,92 m
Entre eixos : 2,30 m
Bitola dianteira e traseira: 1,488/1,457 M

Capacidades

Reservatório de combustível : 2x70 litros
Reservatório de óleo do motor: 20 litros
Reservatório da caixa de cambio : 4 litres
Reservatório de óleo dos freios : 2x0.3 litres

Características Técnicas do motor Porsche 917/10 & 917/30

Motor : type 912

12 cilindros horizontais opostos à 180°, motor semi portante 

Cilindradas
4494 cm3
4999 cm3
5374 cm3
Diâmetro x Curso 
85x66 mm
86,8x70, 4 mm
90x70, 4 mm
Potencia 
850 hp
1000 hp
1100 hp
Rotações
8000
7800
7800
Torke (mkp)
85
100
112
Taxa de compressão
6,5
6,5
6,5
Potencia por litro
189
200
203,7
Peso do motor em kg
270
280
285

Refrigeração

Por ar, com turbina horizontal acima do motor de 13’’ de diâmetro em fibra de vidro, movida por arvore intermediaria, velocidade do ventilador  7000 rpm/min à potencia nominal.

Distribuição

Quatro comandos de válvulas nos cabeçotes, movidos por engrenagens em cascata , 2 válvulas por cilindro em V à 65°.
Valvulas de admissão 47,5mm,  de escape 40,5 mm.

Lubrificação 

Carter seco, com 7 bombas (1 em cada linha de recuperação dos cilindros + 1 bomba de pressão +4 bombas de recuperação), pressão 5 bars.

Alimentação

Bomba de injeção mecânica Bosch, com bico injetor em cada cilindro, pressão 17,5 bars.

Sobrealimentação 

Dois turbo compressores KKK, com bypass.
Pressão do turbo 1,3 à 1,5 bar regulavel.

Ignição

Duas velas Bosch X290P1 por cilindro, ignição eletrônica.

Alternador de 12 V 50 ah.

Carter 

Em liga de magnésio RZ5, revestido de cromo

 Bielas  

Forjadas em liga de Titane TI AL7 MO4

Pistões forjados em liga de alumínio 

Virabrequim  

Forjado em aço em 8 níveis, revestido de cromo níquel 

Caixa de cambio

Embreagem

Triplo discos à seco, diâmetro 180mm.

Cambio mecânico (tipo 920) com  4 ou 5 marchas + marcha ré (dependendo dos circuitos), comando da caixa de cambio mecânico por haste.  

Carter

Fundido em liga de alumínio.

Lubrificação

Por circulação de óleo sobre pressão, com bomba na caixa de cambio e radiador ar/óleo.











Le Mans 1970




sábado, 19 de janeiro de 2013

SÁBADO

Sábado, sem muita vontade para nada, ao abrir meus e-mails uma nova matéria na FERRARI MAGAZINE mostrando as beldades da Formula Um, e a nova Ferrari 599 XX Evoluzione, vou me deliciando lendo as matérias e pego algumas fotos para mostrar à vocês, abaixo o link para o Magazine, que podem ler obviamente em italiano, o que faço com enorme prazer, inglês e francês, para quem for até lá boa leitura, recomendo a matéria com o grande Nino Vaccarella. 

 O pequeno grande Jo "Seppi" Siffert com uma beldade ao seu lado
 Ickx


Jornalista australiana, por aqui não temos nada parecido!
 Ferrari 599 XX Evoluzione









sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Maserati 250F


Hoje pela manhã ao abrir meu Facebook meu compadre Homero postou em meu perfil este maravilhoso vídeo, era Martin Brundle testando a maravilhosa Maserati 250F.
Já escrevi sobre este carro e mostrei acho que mil fotos dele, mas cada vez que vejo um vídeo ou foto mais admiração tenho por ele.
Comentando por telefone com meu amigo ele se admirou da tocada de Martin e de como a roda dianteira de dentro da curva levantava.
Então argumentei que certamente os pneus do carro, apesar das mesmas medidas, devem ter um composto de borracha mais atual, assim como a bela pista, um tapete, certamente tem muito mais grip que as antigas. Outro aspecto talvez sejam os amortecedores, que com os avanços nos óleos devem trabalhar em melhores condições.






  
 Buenos Aires 1954, Fangio.
 Carroll Shelby   
 Jean Bhera, Monza 1955 
 Moss vence em Mônaco 1955
 O brasileiro Fritz D`Orey em Reims 


 Ken Wharton, Reims 1954 
 1954 Spa, Fangio vence. 
 Que será que olha Fangio?
 Fangio
 Nurburgring 1957, última volta, Hawthorn e Collins de Ferrari,  Fangio e a 250F... 
 Fangio #1 larga em Nurburgring 1957 para o 5º titulo
 Fangio
 Fangio em Monza 1957
  Ciccio Ascari com a 250F #10 encara Fangio e Kling de MB W196 em Reims 1954
Alberto "Ciccio" Ascari em Reims 
Maria Tereza de Fillippis, Spa 1957
Pescara 1957, Fangio #2, Moss de Vanwall e Musso de Ferrari
Brundle e a Ligier JS41

Aos amigos, Ana, Homero, Boné, Mané.

Rui Amaral Jr


quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Fala Duran!

Duran #68, Durazzo #118 e Conde #2 espetado no guard rail.

"Alinhamos de pneus slick, estava seco, uns vinte seis carros no grid, na placa de um minuto caíram uns pingos d`água, todos desceram do carro antes da placa dos 30s. Criuou-se um comissão de pilotos para uma volta pela pista o escolhido o Bico -Alvaro Guimaraes- que deu uma volta e parou junto a nós dizendo que dava para ir, embora tivesse algumas poças no Sol, mas dava para ir de slicks.
Apenas uns 10 carros tinham pneus de chuva, a opção de largar, decidido pela comissão, todos largariam de slick.
Largamos e até o  Pinheirinho estava tudo bem,  eu via o carro do Pesende em minha frente, der repente só via as lanternas e o spray do carro dele, estava à 5m dele mas parecia distante. Estava em 12/13º lugar, na Junção achei ia passá-lo pois me aproximava e com motor mais forte ia ser no Café ou na entrada da Um. Na tangencia do Café as lanternas dele sumiram, ele tinha saído e batido, engatei a quarta marcha, nesta hora chovia torrencialmente, achando que tinha passado por ele e outros, e encontrei um rio na tangencia do Café!
Passei muitos carros enquanto rodando, comecei a rodar na tangencia do Café e fui rodando até a linha de chegada, parei perto do podium e o Arturão - Arturo Fernandes - gritando para que descesse do carro, dei na partida, o motor pegou e continuei, passando logo após o Amadeu Campos em segundo lugar. Bandeira vermelha e a corrida foi interrompida.
Naquele dia até N. Sra. Aparecida que sempre me acompanha pulou do carro e foi assistir tudo das arquibancadas, rodei uns 500m." Luiz Eduardo Duran

Arrancar um depoimento do Duran é triste, mostrei essas fotos do Fabiano e Guima outro dia, este ele deu agora por telefone, quando nos encontramos todos malacabados falam e brincam, nada sobra de sério! 

Rui Amaral Jr

 Mogames roda, estava na ponta.

 Amadeu Campos assume o primeiro lugar, logo após a corrida seria interrompida
José Antonio Bruno
Alessio Durazzo começa a rodar, Tide vai para os boxes.
E acaba na mureta da entrada dos boxes.
Ferraz e Conde no grid.