Meu saudoso pai, Wilson Souto Maior, conheceu o Expedito na Mercedes-Benz em São Bernardo dos Campos, éramos vizinhos, e ai nasceu a nossa amizade.
O serviço deles, incluía viajar e visitar diversas concessionárias, a grande maioria no sul do pais. Essas viagens eram feitas num fusquinha “pé de boi” da Mercedes sempre pelos dois, mas, houve uma única vez, em que um piloto de teste chamado Celso Graminha foi junto não sei porque razão.
Meu pai já estava acostumado a andar com o Marazzi e sabia do que ele era capaz de fazer com um simples fusquinha, e segundo ele, o Celso era um excelente piloto de testes.
-Tá lento...
O Celso olhando pelo espelho retrovisor perguntou em tom de brincadeira:
-Você faz melhor ?
-Mais rápido e melhor.
O Celso parou o carro imediatamente abrindo a porta e descendo do carro.
-Então vem e faz.
Meu pai meio que rindo sem graça disse:
-Não faz isso não Celso...
Expedito foi para o volante e o Celso para o banco traseiro.
Bom, da para imaginar o que o Marazzi fez com o carro.
Depois de uns cinco minutos, o Celso Graminha começou a pia sem parar.
-Pio, pio, pio, pio...
Meu pai irritado perguntou:
-Tá piando porque ?
-Bom “seu” Wilson, já ouvi falar de tanta gente que morre sem dar um pio que estou dando todos os que posso.
Claro, todos caíram na gargalhada, e jamais um piloto experiente como o Celso ficaria com medo do que o Expedito estava fazendo. Mas segundo meu pai, a coisa era muito assustadora, e, só quem conhecia e já andava há muito com o Expedito ficava tranqüilo.
Meu pai; o velho “Seu” Souto, contava esta historia sempre, as vezes na frente do Expedito que ria a valer, ao que meu velho sempre dizia:
-Você tá rindo, pois não era você que estava no banco do carona segurando no PQP.
Mario Cuca
Podium de Turismo 5.000 Expedito de macacão azul, em 1º Ney Faustini e de macacão branco e azul João Lindau.
#88 Expedito em Jacarepaguá...