A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

sexta-feira, 22 de julho de 2011

UM ALICATÃO NA POEIRA

 Comecei a escrever este blog porque gosto muito de automobilismo e logo se juntaram a mim meus amigos que aqui escrevem e comigo dividem esta paixão. Reencontrei muitos amigos e para minha felicidade fiz novos como o Francis. 
 Com ele conheci o automobilismo praticado na terra em Santa Catarina e toda força e entusiasmo dos pilotos que lá correm. Fiquei amigo do Fabiani e do Ike, outros dois Alicatões que correm na mesma categoria do Francis a TCC - Turimo Clássico Catarinense.
 Na semana passada na corrida de Ascurra  no autódromo Max Mohr  finalmente o Francis conseguiu um acerto melhor para seu carro e chegou em 2º lugar tendo o Ike chegado em 3º na vitória de Marcelo Pacheco. Francis chegou a liderar algumas voltas e vem prometendo na próxima corrida dar uma poeira nos adversários. Aí ninguém vai aguentar ele!!!
 Aos meus amigos de lá um forte abraço e força Francis Alicatão!

     Ike Nodari 3º, Marcelo Pacheco 1º e Francis 2º.
Francis.

Quanta honra estar ao lado de tantas pessoas queridas, entre elas o nosso Luiz Pereira Bueno e bem abaixo do coração com os nomes de seus filhos e da patroa.
 Ike Nodari.


FOTOS: Jamira Furlani (esposa do Marcelo) e Jimmi Torres, do Barulho de Motor.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

FERRARI 612 GTO

 Ontem recebi essas belas fotos da Ferrari 612 GTO de meu amigo Jr Lara Campos e confesso que este carro me deixou impressionado. A descrição GTO é lendaria na marca e designa os carros Gran Turismo homolagados para competição e nos trás à memoria a grande 250 GTO - Gran Turismo Omologatto. Obrigado Jr, um abração.  






















A RAINHA DAS FERRARI






Para meus amigos Romeu e Mauricio.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Paulo Buso

Na semana passada minha amiga Graziela mostrou aqui um texto do Ari Moro noticiando o falecimento de Celestino Jacó Buso o Panseca. Abaixo um post de 28 de Julho de 2009 onde o Ari conta um pouco da história da família Buso mostrando Paulo um dos irmãos.

Aos meus amigos Ari Moro e Nelson Marques da Rocha, testemunhas dessa época maravilhosa meu muito obrigado, carinho e amizade. Com eles a Graziela e eu podemos conhecer e mostrar a todos muito sobre esses grandes pilotos que escreveram páginas tão belas de nosso automobilismo. 


Rui Amaral Jr

    

CHEIRO DE CANO DE ESCAPE

Recebi do jornalista Ari Moro alguns exemplares do jornal " CHEIRO DE CANO DE ESCAPE " excelente , lá ele escreve sobre diversos assuntos , antigomodelismo , aeromodelismo ,motociclismo , enfim um jornal completo onde ele mostrava toda sua competência .

Neste artigo ele mostra a "carreteira " de Paulo Buso , vencedora da prova Centenário de Curitiba , vencida por ele em sua corrida de estreia em 11 de Outubro de 1953 .

Sua carreteira Ford era equipada com um motor Mercury 1951 , com coletor para três carburadores , tampa de válvulas Edelbrook , cambio de três marchas e diferencial do Lincolmn Zephyr , totalmente rebaixada . Para esta corrida levava como co-piloto Reinaldo Tomasi cujo apelido era " Chupa Ovo ".

Eis o relato da corrida de Paulo Buso feito para o jornalista Ari Moro .
" Larguei em ultimo lugar , mas , depois de 8 voltas já estava alcançando os ponteiros , que eram Aroldo , Perereca , Chico Saide e Argemiro Preto , este correndo com um Cadillac 1940 cupê . Mais umas voltas e peguei a ponta para não deixa-la mais , vencendo a corrida . Um dos meus trunfos era que , eu ultrapassava os demais competidores nas curvas ,pois sabia faze-las melhor . Sempre ultrapassava-os por dentro . Lembro-me que era uma tarde de muito sol e publico numeroso . Quem deu a bandeirada de chegada foi Anfrísio Siqueira , responsável pela comissão de corridas do Automóvel Clube do Paraná . Como vencedor da Copa Centenário , recebi prémio em dinheiro , medalha e um diploma , este entregue pelo então Governador Bento Munhoz da Rocha Neto "
Ari completa , O diploma recebido do Governador , que Buso ostenta com orgulho , diz o seguinte , inclusive acrescentando um "s" ao seu sobrenome : " Automóvel Clube do Paraná - Outorgado Sr Paulo Busso , que com automóvel marca Ford obteve a primeira colocação na prova Centenário do Paraná , realizada em 11 de Outubro de 1953 . Curitiba 12 de Outubro de 1953 ." O documento é assinado por Alceu Cominese- Presidente- , e Luiz Gastão Cominese - Secretário daquela instituição .
Caro Ari , não tenho palavras para agradecer a você esta bela página do automobilismo Paranaense e Brasileiro que você mostrou com tanto carinho e competência . Obrigado .
P.S. Paulo Buso faleceu em Fevereiro de 2005 , sua filha Miriam Buso guarda com carinho sua carreteira .

terça-feira, 19 de julho de 2011

HEWLAND

Um câmbio montado e um desmontado, vejam que as engrenagens das marchas são retas, apenas a coroa e pinhão são helicoidais.

Começo dos anos 60 com a vitória da Cooper 59/60 e da Lotus 63 as coisas estavam mudando no mundo da Formula Um e do automobilismo, pequenas equipes construíam seus carros e faziam frente às grandes. Para isso precisavam de uma série de equipamentos que seriam altamente custosos para serem fabricados tais como motores, freios e principalmente câmbios/diferenciais.
Acertar as relações de cambio em um carro de corridas sempre foi primordial para o bom desempenho, ainda mais naquela época quando os motores tinham uma faixa de utilização muito pequena. Hoje em dia os motores de Formula Um trabalham numa faixa que vai das 6.000rpm até as 19.000rpm graças a toda tecnologia eletrônica, antigamente em um motor de corridas que girava 10.000rpm sua faixa de utilização era se tanto dos 6.500rpm até o limite e para seu bom aproveitamento uma boa relação de marchas era essencial. 
Em 1957 nascia na Inglaterra  a Hewland Engineering Limited com um sistema criado por seu proprietário Mike Hewland em que todas as relações de marchas podiam ser trocadas em minutos, tanto do eixo primário como do secundário, e para isso havia uma grande quantidade de relações para cada marcha. Podia-se assim acertar as relações de marcha para cada pista assim como também a relação de diferencial, tornando as opções múltiplas.
As engrenagens eram retas e não helicoidais como nos câmbios de rua, para facilitar a troca e baratear os custos de fabricação. Faziam ou fazem um pouco de barulho e eu sei disso muito bem.
A Hewland fabrica suas caixas em carcaças próprias ou em carcaças de varias marcas, fornecendo câmbios que venceram e vencem em várias categorias, desde os nossos VW Divisão 3 até a Formula Um, passando por todas categorias do automobilismo mundial. Hoje são feitos pela Hewland treze tipos de caixas. 

Colin Chapman supervisiona a troca de relações de uma Lotus, segundo meu amigo e consultor José Ferraz é um Hewland MK8.
 A esquerda Mike Hewland, notem as engrenagens retas e ele segura um semi-eixo.
A parte traseira da caixa (esquerda) abria para troca das engrenagens.
Um planetário com a coroa e pinhão.
Mike Hewland foi piloto e dono de equipe,  aqui um de seus carros acredito que um Formula 5.000.


Neste post conto um pouco da nossa Caixa 3; http://ruiamaraljr.blogspot.com/2009/03/caixa-tres.html

Link interessante que achei sobre caixa de cambio.