A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

sábado, 29 de maio de 2010

NOSTALGIA - VWB - Volkwagen do Brasil - Parte I

1950

No mês de novembro, chegam ao Brasil os 30 primeiros VW.

1953

Em um galpão alugado em São Paulo, começa a montagem do VW 1200

1956

Inicia-se a construção da primeira fábrica no Km 23,5 da Via Anchieta em São Bernardo do Campo - SP. De 1953 a 1956 são montados 2.268 unidades com peças trazidas da Alemanha.

1957

No mês de setembro inicia-se a produção do primeiro veículo fabricado pela VW no Brasil, a Kombi.

1959

No dia 3 de janeiro inicia-se a fabricação do VW Sedan 1200. A fábrica é inaugurada oficialmente no dia 18 de novembro.

1962

O Fusca lidera as vendas no mercado brasileiro com mais de 31 mil unidades. Tem inicio a fabricação do Karmann Ghia (tipo 14).

1967

Em 4 de julho a produção total chega a 500 mil veículos fabricados. O motor 1200 é trocado pelo 1300 e o vidro traseiro se torna 20% maior. Inicia-se a produção do Puma com mecânica VW 1500.

1968

Em dezembro é lançado o VW 1600 quatro portas (Zé do Caixão). O Fusca passa a utilizar sistema elétrico de 12 volts.

1969

Aparece o VW 1600 Variant.

1970

Aparece o VW Sedan 1500 (Fuscão), com faróis traseiros um pouco maiores e tampa do motor com aberturas para ventilação. No final do ano surge o VW TL 1600. Aparece o novo Karmann Ghia TC.

1971

É encerrada a fabricação do VW 1600 (zé do caixão), depois de 24.475 unidades produzidas.

1972

A produção do fusca alcança 1 milhão de unidades produzidas. Em junho aparece o esportivo SP-1 (65cv), SP-2 (75cv). É encerrada a produção do Karmann Ghia (tipo 14).

1973

Neste ano são vendidas 224 mil unidades, representando 40% de todas as vendas de veículos no Brasi. Surge a Brasilia.

1974

Surge o VW 1600 (Super Fuscão). A VW é recordista em vendas com 237.323 vendidas em um ano. Em setembro é iniciada a fabricação do VW Passat 1500.

1975

É encerrada a produção do Karmann Ghia TC. A Puma adota o chassis da Brasília.

1976

A produção do Fusca chega a 2 milhões. Surge o Passat TS 1600. Em fevereiro o SP-2 deixa de ser produzido (total fabricado: 10.205 unidades, sendo 88 unidades do SP-1). A TL também deixa de ser produzida (total fabricado: 109.313 unidades)

1977

A Variant deixa de ser produzida. É lançada a Variant II, com suspensão dianteira McPherson.

1979

São utilizadas luzes traseiras circulares grandes (no fusca) e é introduzido o motor a álcool (fusca, Brasília).

1980

No mês de maio é lançado o Gol 1300, com motor dianteiro refrigerado a ar e tração dianteira. A Variant II é retirada de linha (total de unidades produzidas: 41.002).

1981

Surge o Voyage, com motor dianteiro refrigerado a água, derivado do Passat e o Gol adota também o motor 1600 a ar.

1982

Em março é suspensa a fabricação da Brasilia (cerca de 1 milhão de unidades fabricadas em 9 anos). Aparecem os modelos derivados do Gol (Parati e Saveiro). O VW adota oficialmente o nome FUSCA para os veículos que até então já vinham sendo chamados de "fusca".

1985

Começa a produção do VW Santana. Fusca recebe novo motor a álcool de dupla carburação.

1986

Em 31 de outubro é produzido o último fusca, o de número 3.321.251 desde 1959.

1987

É criada a Autolatina, uma joint-venture entre a VW e Ford. Aparecerem VW com motor Ford e Ford com motor VW.

1988

Chega ao fim a produção do Passat (mais de 800.000 unidades produzidas).

1993

No dia 23 de agosto é reiniciada a fabricação do Fusca. O então presidente do Brasil, Itamar Franco, interessado em gerar mais empregos e produzir um automóvel popular, incentivou a VW do Brasil.

1994

Depois do fracasso, chega ao fim a Autolatina (Ford e VW se "separam")

1996

No dia 11 de julho, depois de apenas 47.700 unidades produzidas, o Fusca deixa de ser novamente produzido.
O total de fuscas produzidos no Brasil chegou a 3.367.390 unidades.



Karmann do Brasil

No ano de 1962, apenas três anos depois da fabricação do primeiro Fusca no Brasil, inicia-se a fabricação do Karmann Ghia (tipo 14) com motor de 1200 cm3, com as mesmas características do modelo original alemão.

A VW do Brasil produzia o chassis e os componentes mecânicos e a Karmann Ghia do Brasil fabricava a carroceria e realizava a montagem e o acabamento. Em seguida o veículo retornava à VW que era a responsável pelas vendas e assistência técnica.


O modelo brasileiro tinha pára-choques diferentes e pára-lamas com pequenas alterações

No ano de 1967 o KG passou a utilizar o motor de 1500 cm3.

Em janeiro de 1968 é lançado o Karmann Ghia conversível. Somente foram produzidas 177 unidades.

No ano de 1970 o KG passou a ser equipado com motor 1600 cm3, vidros traseiros com abertura regulável e luzes traseiras maiores.
Em 3 de agosto de 1970 é lançado o novo Karmann Ghia TC (Touring Coupé), com modelo desenhado no Brasil. Tinha motor de 1600 cm3, igual ao utilizado no Variant (tipo 3)

No ano de 1972 encerra-se a fabricação do Karmann Ghia (tipo 14) e no ano de 1975 encerra-se a fabricação do Karmann Ghia TC.

Quantidades produzidas no Brasil:

Karmann Ghia (Tipo 14) motor 1.200 cm3

9.263

Karmann Ghia (Tipo 14) motor 1.500 cm3

11.280

Karmann Ghia (Tipo 14) Conversível motor 1.500 cm3

130

Karmann Ghia (Tipo 14) motor 1.600 cm3

2.850

Karmann Ghia (Tipo 14) Conversível motor 1.600 cm3

47

Total Karmann Ghia (Tipo 14)

23.570

Karmann Ghia TC

18.119

sexta-feira, 28 de maio de 2010

PILOTOS - Irineu Roberto Cury




Sábado 1º de Maio em Interlagos, íamos para o grid Francisco, Ferraz, Fernando -Fagundes - e eu, na mureta antes de descer o Fernando me mostra um Gol com o piloto ao volante e diz “presta atenção no menino, ele mesmo prepara seu carro, vem só para o autódromo com essa moça e manda a bota “. No meio do grid observo todos carros com mecânicos, chefes de equipe ao lado, alguns com rádios, ferramentas etc. Só, o piloto do Gol aguarda a largada, a moça lá encima na mureta.
Notei sua corrida e no domingo passado também, aí fui até seu Box e pedi umas fotos e seu depoimento, não o conheci apenas Fernanda, as fotos vieram no meio da semana e o depoimento hoje.
E vem de encontro ao que escrevi ontem, como seria grande nosso automobilismo se vários pilotos do naipe do Irineu tivessem divulgação e apoio.
 
Abaixo o e-mail da Fernanda contando um poco da história e carreira do Irineu.                                              
 
Vou te contar um pouco dele.
Bom, ele é o mecânco, o preparador e o piloto do carro 33, além de preparar o gol 34 (amarelo).
Fora da pista, é tecnico mecânico, faz manuntenção, conserta , dá assistência à qualquer carro de rua e de passeio.
Como todo apaixonado por velocidade, começou nos rachas de rua. Em 1995 montou um carro para participar do campeonato paulista de arrancada, onde foi campeão em 2002. Mas a arrancada se limita a acelerar na reta e ele queria muito mais que isso.
Em 2002 começou a participar do Campeonato Paulista de velocidade no asfalto na categoria força livre, foi vice-campeão paulista em 2003, campeão paulista em 2007, campeão paulista em 2009.

OBS. Em 2009 ele foi o campeão e o gol 34 (que ele prepara) foi o vice-campeão.

Não é porque é meu marido, mas ele realmente tem um dom muito especial e é apaixonado pelo que faz.
Se precisar de mais alguma coisa me avise.
Obrigado
Fernanda


Irineu Roberto Cury

Gostaria de deixar claro que aqui neste espaço estamos ou estou pronto a divulgar fotos e depoimentos de qualquer piloto. Acreditamos ou acredito que todos que se arriscam nesta paixão tenham alguma boa história de vida para aqui contarmos.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

PILOTOS

Que leva uma pessoa a querer correr de automóveis? Durante muito tempo achei que era por amor ao esporte, ao desafio, a vontade de chegar ao limite. Ouvir aquele barulho infernal, sentir o cheiro do óleo, combustível, borracha. Sentir a boca seca antes de uma largada, mil horas de conversa com mecânicos e preparadores, treinos e mais treinos tentando acertar um carro e mil outras coisas.

No começo pensava de pilotos que não eram tão rápidos o que os fazia estarem lá dentro, era a paixão, pura paixão. Muitos poucos desses eram panacas só tentando aparecer, muito poucos, a grande maioria era tremendamente apaixonados pelo que faziam.

Me desiludi um pouco com a atual fase do automobilismo onde muitos pilotos parecem só querer aparecer e ganhar uma boa grana. Mas aí na Formula Um aparece um Kubica, Hamilton, Vettel e vejo que a antiga paixão está de volta.

E o que dizer então de Sábado passado em Interlagos, quase uma centena de pilotos com seus carros prontos. Nas arquibancadas publico nenhum, culpa de nossos dirigentes, mas dentro de cada um a vontade de fazer bonito.


Encontrei o Nogueira"Graham Hill" talvez a carreira mais longa do automobilismo, o Conde preparando um Spyder para um piloto que vem do Rio só para correr aqui, o Irineu Cury que no Sábado anterior um amigo me havia dito ser um bom piloto e que fazia o próprio carro. Não o conheço ainda mas no meio da semana me enviou umas fotos, e aguardo um depoimento seu.

Irineu Cury

Todos esses pilotos e nenhum publico ou divulgação, fico pensando no post que fiz da Inglaterra nos anos 60, quando haviam talvez milhares de corridas com publico e incentivo da imprensa, como ainda há, e fico imaginando se nosso automobilismo tivesse tudo isso aonde estaríamos agora.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

MOTONAUTA



Encontro o João no lançamento da revista MotorQuatro, entre algumas de nossas amizades em comum nosso anfitrião Gabriel Marazzi. No meio de uma conversa com ele, que é sempre animada e Orlando Belmonte me dou conta que que simplesmente não mostrei seu novo trabalho. Sou esquecido e distraido, mas antes tarde que...   
Um abração João.