A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

terça-feira, 20 de setembro de 2022

A CARAVANA PASSA E OS CÃES LADRAM

 


  Amigo de amigos conheci Emerson muitos anos depois da Formula Um, sete ou oito anos mais velho que eu perdi sua companhia nos rachas do Pacaembu, ele se não me engano morava nas Perdizes e eu no Pacaembu, ao lado da rua do “pecado”, a Itápolis, minha casa na Morro Verde, um só quarteirão que começa na Buri e termina nela. A Itápolis desce da Paulista e serpenteia até o muro do estádio Paulo Machado de Carvalho o Pacaembu, era lá que Emerson e outros play boys iam “competir”, de forma alguma vou citar nomes de amigos, e mais tarde esse que vos escreve.

Mais tarde em 1971 quando aos dezoito anos estreei nas pistas já havia visto o Rato vencer na Formula Ford, depois com a Lola T210, Formula 2...E era seu fã, tocada firme e técnica, muito rápido, talento natural, talhado para as grandes vitorias e conquistas, e assim foi, e eu apesar de não ser seu amigo continuo a admira-lo.

Ontem ao abrir o Facebook vejo meu amigo Águia indignado com uma matéria veiculada por um site contando sobre as agruras que o Grande Campeão passa em suas finanças. Além do texto jocoso e com algumas inverdades, coisa de um nível baixíssimo, sei que tentam por motivos políticos atingi-lo.  

Nunca neste espaço onde tantos me prestigiam, e aos meus amigos, toquei no tema política, pois respeito os que aqui me ouvem, ou melhor leem, e sei que muitos pensam diferente de mim. Esporte e politica não devem se misturar.

O referido site, que vem de um jornal que no passado teve muita credibilidade, hoje perdida, e só não caiu na mesma situação do Campeão pois o tal site deu-lhe um novo folego,  que parece agora vai se esvair no meio de um jornalismo de tão baixo nivél.

É a caravana passa...

 

Ao Emerson e aos muitos amigos que são jornalistas de respeito.

 

A SAGA DE UM SER ESPECIAL

A primeira vitória na Formula Um, na arte de meu amigo Ararê Novaes.
Na arte de meu amigo Mauriciom Moraes.
Já com o #1 do campeonato de 1972.
1974 o segundo titulo mundial.
1989 primeira vitória nas 500 Milhas de Indianapolis.
1993 segunda vitória nas 500 Milhas de Indianapolis.

Rui Amaral Jr



 








 

quinta-feira, 1 de setembro de 2022

CULTURA DO AUTOMÓVEL - Setembro 2022

 

LINK

segunda-feira, 29 de agosto de 2022

Herói de ontem, hoje e sempre...

 


Quatro gerações, o Vigilante, Cassio seu filho Thiago e neta Giulia.
O Vigilante, Cassio e Thiago nas Harley e na foto ao lado Cassio vestido como o pai.
Com o Cassio em evento tempos atrás.

Há oitenta e nove anos nasce na nossa querida Mooca o menino Carlos Miranda. Jovem e garboso entrou para o cinema no começo da década de sessenta e maravilhou nós os jovens com suas aventuras como o Vigilante Rodoviário.

Talvez nos dias de hoje as pessoas que não viveram aquela época não tenham a ideia do que fosse a Polícia Rodoviária do Estado de São Paulo presente e respeitadíssima em todas estradas onde passávamos.

Aos nove anos quando assisti o primeiro episódio logo lembrei daqueles policiais montados em suas Harley Davidson que admirado via nas estradas.  

Conheci como motociclista muitos destes verdadeiros heróis, fui amigo de alguns, um deles até foi um dos comandantes da corporação. Certo dia fui buscar uma BMW emprestada a ele no comando...bem deixa para outro dia!

Conhecia meu ou nosso herói de passagem, mas um dia quis o destino, ou Deus, que ficasse amigo de Cassio Toledo filho do Tenente Coronel Carlos Miranda!

Quando da gravação do programa Momento Moto do Dinho Benzatti na casa do Vigilante o Cassio estava presente. Eu estava fazendo algo que não lembro bem e toca o celular numa vídeo chamada e na tela aparece o Cassio com seu pai. Quando o Vigilante começou a conversar comigo logo os olhos marejaram, a emoção aflorou, algo indescritível!

Ia contar mais sobre a história do Vigilante e do Ten. Cel. Carlos Ciranda, mas no vídeo vocês vão ouvir melhor em sua própria voz.

Parabéns Dinho, excelente sua entrevista.

Cassio meu amigo/irmão, sem palavras.

E ao senhor Ten.Cel. Carlos Miranda o Vigilante Rodoviário eterno Herói de muitas gerações, muito obrigado pelo exemplo. Vida longa e um forte abraço.

 

Rui Amaral Jr


quarta-feira, 24 de agosto de 2022

Hill volta à Lotus...

 

Hill e a 33 em Monaco. Notem o guard rail e guia!

1967 a Lotus trás Hill para dividir a equipe com Jim Clark. A equipe estava numa transição, e enquanto trabalhava na 49-Cosworth ainda usava a Lotus 33 na maioria das vezes com o motor Climax 2.000cc, outras vezes com o Lotus 43 BRM uma tranqueirona que apenas Jimmy foi capaz de levar à uma vitória.

Hill havia pilotado para Lotus nas temporadas de 58 e 59 com poucos resultados, pelo que pesquisei apenas dois sétimos. Agora ele era campeão do mundo, com mais três vices 63/64/65, além de três vitorias no Principado, e a Lotus era uma das estrelas da categoria tendo levado Jimmy ao bicampeonato mundial, e ainda por cima preparava uma verdadeira máquina de vitórias, a 49-Cosworth.

Na primeira corrida do campeonato Hill e Clark pilotaram a 43-BRM, tendo Clark largado na terceira posição e ele na decima quinta. Na corrida Hill bateu na sexta volta e Clark quebrou na vigésima segunda, a corrida marcou a primeira vitória na categoria de Pedro Rodriguez com uma Cooper-Maserati T81.

Na segunda corrida em Mônaco a Lotus resolve levar a 33-Climax, que era o motor do regulamento anterior de 1.500cc que havia levado Jimmy à vitória nos mundiais de 1963/65, agora com a cilindrada aumentada para 2.000cc.  

Clark larga em quinto e Hill em oitavo. Na quadragésima das cem voltas Clark abandona depois de fazer a melhor volta da corrida e Hill chega em segundo, uma volta atrás de Denny Hulme de Brabham BT2--Repco-Brabham, com o Urso começando a busca que o levaria ao mundial.

Na próxima corrida na Holanda estreia a Lotus 49-Cosworth, mas aí já é outra história, que o Caranguejo ou eu já devemos ter contado por aqui...

Rui Amaral Jr