A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

terça-feira, 9 de julho de 2013

GP da Alemanha 2013


De uma brincadeira minha com meus amigos no Facebook veio a oportunidade de escrever sobre a Ferrari e sua posição em relação à Massa e os pilotos brasileiros na equipe, ou seja o próprio Massa e Barrichello.
Desde o trágico acidente de Ayrton vem a emissora oficial que transmite a F Um para o Brasil e seu tresloucado narrador tentando encontrar um substituto para nossos campeões. Vínhamos de oito títulos com três pilotos que antes de mais nada eram talentos naturais, que a cada equipe onde entravam sabiam impor sua condição qualquer que fosse o contrato que assinassem. 
Vai Barrichello para Ferrari e o tal locutor começa com sua verborragia tresloucada a incutir em milhões de brasileiros, que apesar de acompanharem a categoria nunca tiveram acesso à outras publicações muito menos aos bastidores da categoria, a esperança de termos um novo campeão. E Rubens assina um contrato na equipe que tem nada menos que Schumacher como estrela, apoiado por Jean Todt e Ross Brown e com toda a equipe fazendo um carro para ele, para seu estilo de pilotagem e tendo o alemão toda preferência durante as corridas.

 Zeltewg 2002


Rubens caiu na conversa do tal narrador e para o publico brasileiro dizia ser piloto contratado em igualdades de condições e patati e patata...acontece que Rubens foi andando cada vez melhor e se equiparando ao seu companheiro, mas sempre aceitando as ordens da equipe nunca se impondo, ao contrário do que falava. Para mim a gota d`água veio em Zeltweg 2002 quando Rubens ao invés de se impor, depois de ter feito uma corrida perfeita, e entrega o primeiro lugar a Dick Vigarista quase na linha de chegada e mesmo aceitando a imposição e sorrindo no podium, vem ao publico brasileiro chiar. Ora, naquele momento se tivesse pisado no fundo e vencido certamente teria o respeito da equipe que nunca mais teve, poderia talvez o que duvido muito ser despedido, nesta altura para ele a grana falou mais alto, o que não vou dizer se é certo ou errado! O certo é que mesmo depois na Brawn foi contratado como o bom piloto que sempre foi, porém sempre na mesma condição!
Agora Massa na Ferrari, depois do tal locutor dizer que ele era o “irmãozinho” de Dick Schummi e que Alonso chegava à equipe em igualdades de condições, vem toda a lambança que vemos. Alguns dizem que Massa foi afetado pela molada vinda do carro de Rubens na Hungria, acredito que mais do que isso a vitória de Hamilton no campeonato de 2008 desestabilizou o brasileiro, nunca mais foi o mesmo e agora não tinha que competir com um Kimi desmotivado e sim com Fernandinho, um piloto sempre motivado, sempre buscando a vitória, sempre muito rápido e disposto como Dick Schummi à tudo. Um talento muito maior que o do brasileiro e novamente apoiado pela equipe que o trata como ao alemão anos atrás.
Rubens certamente desperdiçou um talento maior que o de Massa, mas mesmo conhecendo a F.Um e suas mutretas não posso aceitar que a Ferrari trate não um piloto, mas o publico brasileiro desta forma, afinal vem do Brasil a maior parcela dos lucros de sua controladora e de seu principal patrocinador.

Na minha tradução abaixo a palavra oficial de Massa e da equipe sobre o ocorrido na Alemanha.

"Felipe Massa:”Estou muito triste por minha corrida, sobretudo por ter andado tão bem todo fim de semana. No começo da quarta volta, quando freei as rodas traseiras bloquearam e o motor continuou funcionando. Quando parei entrou a quinta marcha e o apagou. Foi muito estanho ficar parado desta maneira sem que a equipe encontrasse nenhum defeito no carro. Os pneus Médios hoje não se comportaram como esperávamos depois dos treinos de Sexta-Feira, talvez diferentes fatores tenham contribuído para isso, como o aumento da temperatura. Agora quero me concentrar para próxima corrida e tentar dar o melhor de mim para me recuperar”" 


GP da Alemanha - Calor afeta estratégia engenhosa.

Nurburg, 7 de Julho - Fernando Alonso terminou no quarto lugar o GP da Alemanha enquanto seu companheiro Felipe massa abandonou na quarta volta quando o motor de sua F138 apagou após uma rodada. Sebastian Vettel da Red Bull venceu e subiu ao podium com os dois pilotos da Lotus, Kimi Raikkonen em segundo e Roamain Grosjean em terceiro. No Campeonato de Pilotos a vantagem de Vettel, o primeiro colocado para Alonso o segundo, subiu de 21 para 34 pontos. Felipe está agora em sétimo lugar. No Campeonato de Construtores o Cavallino Rampante permanece no terceiro lugar, apenas três pontos atrás da Mercedes enquanto na ponta a Red Bull aumentou sua vantagem sobre os demais.

link

As traduções são minhas e os links para os originais da Ferrari.


Rui Amaral Jr

PS: De um antigo dito popular que ouvi e guardei..."quem muito abaixa acaba mostrando o traseiro!"

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Seis Horas de Curitiba por Ari Moro

Lá se vão quatro anos desde que a Graziela Rocha me apresentou o Ari e ele me presenteou com alguns exemplares de seu jornal e autorizou a reprodução das matérias. Caros Ari e Graziela é sempre uma honra e um privilégio te-los aqui, um forte abraço e obrigado! 

Post de Quinta-Feira, 13 de agosto de 2009
Assim Ari Moro contou as Seis Horas de Curitiba,


A carretera 27 de Altair Barranco/José Grocoski.
"Se eu tivesse que escolher, preferiria quebrar o carro, mas, sentir o gosto de estar liderando uma prova, do que levá-lo até o final da competição, sem quebrar, mas, terminar a corrida sem ter ponteado um instante sequer." Esta, uma declaração de Altair Barranco, talvez o mais popular, o mais comentado de todos os pilotos de carreteira do Paraná, apesar de ter iniciado sua carreira numa época em que as competições automobilísticas começavam a experimentar uma nova fase, com a entrada em cena dos carros de fabricação nacional e o declínio do uso dos "carros adaptados", as famosas carreteiras.

Carretera Gordini Equipe Willys.
Carretera Gordini e um Ford.
A freada do fim da reta , briga entre Simca e DKW.
Carretera 12 de Bruno Castilho, chassi F 100, motor Mercury Interceptor e cambio Corvette.

AS SEIS HORAS DE CURITIBA


Em 1963, o jornal Gazeta do Povo promoveu a primeira das três emocionantes provas automobilísticas de rua, denominadas Seis Horas de Curitiba, reunindo pilotos locais e de outros Estados, sobretudo de São Paulo, de onde vieram nomes famosos como Bird Clemente e Wilson Fittipaldi, pilotando os Gordini e as Berlinetas Interlagos da equipe Willys. Daqui, além de Barranco, correram pilotos de peso como Bruno Castilho, Adir Moss, Osvaldo Curi (uma das carreteiras mais bonitas já feitas), Johir Parolim:
Cidalgo Chinasso, Orlando Hauer, Conrado Bonn Filho (Dinho), entre outros, além do famoso Angelo Cunha, da cidade paranaense de Laranjeiras do Sul (dono da primeira carreteira a usar aros tipo tala-larga na traseira).
A largada, no final da tarde, foi na avenida Presidente Kennedy, sentido bairro-centro, seguindo depois pela rua Mal. Floriano Peixoto, virando na avenida Presidente Getúlio Vargas, descendo a rua Brigadeiro Franco - na praça do Clube Atlético Paranaense, contornando esta praça e dali em frente por outras ruas até chegar na avenida Presidente Kennedy novamente;
Conta Barranco que, pouco antes da largada, teve um desentendimento com Adir Moss. O caso sofreu a interferência do dirigente de entidade automobilística Anfrísio Siqueira, o qual chamou os dois pilotos e disse-Ihes que só largariam se um apertasse a mão do outro e fizessem as pazes. E assim aconteceu.
Já na terceira volta Barranco liderava a corrida. Na esquina da Kennedy com a Mal. Floriano existiam umas tartarugas no meio da rua. Na primeira volta, Barranco passou por fora; na segunda, passou por dentro; e, na terceira, bateu com as rodas nas tartarugas, tendo que trocar uma delas depois. "Mesmo assim - relata - quando cheguei no final da reta da Mal. Floriano, na terceira volta, olhei para trás e não vi ninguém, nem o Gordini equipado com o motor R-8 francês dos paulistas. "
Mais tarde, Barranco entregou o volante ao piloto José Grocoski, seu companheiro de equipe. Grocoski, por sua vez, também na Mal. Floriano, pegou o meio fio e entortou uma roda da carreteira. O conserto do estrago custou à dupla um atraso de cinco voltas em relação "ao primeiro colocado. Na seqüência, Altair pegou o volante de novo e, ainda na esquina da Mal. Floriano com a Presidente Getúlio Vargas, perdeu uma roda traseira, cujo aro foi cortado por dentro, ficando só o seu miolo. "Várias pessoas correram até meu carro e ergueram-no - conta ele - enquanto eu trocava a roda. Mas, eu só dispunha de roda tamanho menor, que era usada na frente, correndo o risco de quebrar o diferencial. Assim, tive que dirigir a carreteira até o meu box, na Kennedy, a fim de trocar a roda novamente, por uma maior. "
Apesar de todos esses percalços, Barranco conseguiu tocar seu carro até o final da competição e colocá-lo em quarto lugar. A sua carreteira na oportunidade era um Ford cupê 1940 - nº 27, com motor Mercury e equipamento importado, três carburadores, dando-lhe 300 cavalos.

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domingo, 7 de julho de 2013

Força Tony!


sexta-feira, 5 de julho de 2013

MotorMachine

Caríssimo Rui
Temos novidade!
Sou agora um colaborador da MOTOR MACHINE. É uma nova publicação que trata do mundo das máquinas e da velocidade, com matérias sobre automobilismo, motociclismo, náutica, aviação e muito mais. Além disso, as páginas trazem fotos magníficas e um trabalho gráfico de primeira! Tenho certeza que eles vão longe!
Grande abraço
Gláucio Junqueiroz Teixeira

link


quinta-feira, 4 de julho de 2013

24 Horas Le Mans 1949


Uma maravilhosa Bugatti Royale saudou os participantes.

Após o termino da Segunda Guerra voltavam as grandes corridas, a maioria dos carros era de antes do conflito. As 24 Horas não eram disputas desde sua edição anterior a 16ª em 1939 agora era a 17ª e uma nova era despontava no automobilismo, e uma nova marca chegava para ficar, a Ferrari!  

 Largada, eram cinco as categorias, de 501 á 750cc, 751 à 1.100cc, 1.101 à 1.500cc, 1.501 à 2.000cc, 2001 à 3.000cc e 3001 à 5.000cc. Sendo que os carros de maior cilindrada largaram à frente  na ordem acima.  Na foto pomos ver o Talbot #1 de André Morel e André Chambas, #2 Talbot de Paul Vallée e Guy Mairesse , #3 Delahaye de Charles Pozzi e Eugene Chaboud, #5 Delettrez de Jean e Jacques Delettrez.   


Quarenta e nove equipes inscritas com Delahaye, Delage, Talbot, Fiat, Singer, Realey, Simca, Renault...a grande novidade era a Ferrari 166 MM inscrita pela equipe de Lord Selsdon e pilotada por ele e Luigi Chinetti - mais tarde o fundador da NART e representante da Ferrari nos EUA -, apresentada meses antes a 166 com motor V12 de 2 litros corria na categoria até 2 litros. A única equipe de fábrica era a Aston Martin-Lagonda com o também novo DB2 pilotado por Leslie Johnson e Charles Brachenburry  #19. Ainda por causa do conflito as alemãs BMW e Mercedes Benz não puderam se inscrever, tendo um motor da BMW o 328 equipado o Frazer Nash #26 de H.J Aldington e Norman Culpan.  


Ferrari 166 MM  Chinetti/Selsdon

Foi a primeira grande vitória da Ferrari como fábrica, Enzo resolveu talvez com medo da fragilidade e pouco tempo de uso do novo carro não inscrever nenhum pela equipe oficial entregando nas mãos da equipe de Lord Selsdon a tarefa que convidou Chinetti para companheiro. Chinetti que havia vencido as edições de 1932 pilotando uma Alfa Romeo 8C 2.300 MM em parceria com Raymon Sommer e 1934 com o mesmo carro tendo como parceiro Philippe Etancelin. Outra 166 MM  a #23 foi inscrita para dupla Jean Lucas e Pierre Louis Dreyfus acidentada na volta 53. 
Antes da largada consta que Lord Selsdon bebeu até a última gota uma garrafa de conhaque e Chinetti teve que pilotar apenas as 13 primeiras horas da corrida, só então entregando o carro ao nobre companheiro que após pilotar por mais ou menos uma hora entregou o carro de volta para que Chinetti terminasse, e terminou em primeiro!      

 #57 Renault 4 CV, Camille Hardy/Maurice Roger
 Delahaye 175 S, Pierre Flahault/André Simon
 Aston Martin DB Mark II - DB2-Prototipo - Lagonda 2.6, Leslie Johnson/Charles Brackenbury, quebrou na 6ª volta.
 #8 Delahaye 135 CS, Marius Chanal/Yves Giraud-Cabantous, #4 Delahaye 175 S, Pierre Flahault/André Simon
 Talbot GS Coupé, André Morel/André Chamba
 #4 Delage D6S-3L, Louis Gérard/Francisco Godia, 4º colocado  #26 Frazer-Nash High Speed Replica Le Mans - Bristol, Harold John Aldington/Norman Culpan, 3º colocado.
 #36 Delage D6-3L, Marc Versini/Gaston Serraud
 Healey Coach Sport Elliott - Riley, Jack Bartlett/Nigel Mann 
Monopole - Simca, Jean Hémard/Raymond Lienard
 Simca Dého, Félix Lecerf/Robert Redge
 Simca Huit, Robert Tocheport/Roger Carron
 Singer 9, Jacques Savoye/Marcel Renaul

 Aston Martin DB Mark II DB2-Prototipo- Lagonda 2.6, Leslie Johnson/Charles Brackenbury,


RESULTADO FINAL




Melhor volta,  André Simon, Delahaye #4, 5:12.5 = 155.427 km/h 

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Chico Lameirão 70 anos

Parabéns Chico, que nos próximos 70 anos possamos estar sempre em sua companhia! Aceite o abraço carinhoso de seus amigos; Ricardo, o Achcar e Bock, Caranguejo seu fã, meu e de muitos fãs que sempre o admiraram!

No Avallone Div4, como falamos outro dia o Baixinho faz falta!
 Uma grande dupla, Crispim & Lameirão...
Zé Pedro, Guaraná, Chico e Julio...
 Com Ricardo Achcar...
Com Bird Clemente... 
Duran, Chico, Ricardo Bock, eu e Ricardo Bifulco...




 Gláucio, eu, Chico, Ricardo e Ricardo...

 Joel, Chico, eu e Chico...

Ronaldo Nazar- Veja bem......Já te falei mulekeeee....Vê se aprende pô....kkkkkkkkkkk.......

 Na minha versão "Te falei Rui a culpa toda é do Ronaldão!"rsrssr
Sempre um vencedor!