A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

segunda-feira, 18 de março de 2013

Sábado em Interlagos...

Desculpem minha falta de modéstia, mas a primeira foto tinha que ser esta, Arturão e eu.


Gostoso demais! 
Desde o começo da semana o Jr -Lara Campos- ao telefone me falava "Sábado o Heitor vai correr e nós vamos!", óbvio que iria, e foi muito bom, apenas o Jr não foi, perdeu uma grande corrida!
Cheguei por volta das 11h, e ao entrar nos boxes logo uma camisa vermelho vibrante e um aceno com aquele eterno sorriso de menino e lá estava o Arturão! 
A classificação da F Vee terminara, e lá fomos nós conversar com o Heitor que tinha feito o 2º tempo, no papo e os conselhos do Arturão já me faziam entrever como seria nosso dia, loucura total!
Deixamos o Heitor e fomos passear e rever os amigos, andar com o Arturo é rir e se emocionar a cada instante, tantos amigos, e a cada um fomos perturbar, encontramos a Vera amiga de longa data, o Tohmé e tanta gente que seria preciso horas para contar...
Mais tarde chega o Joel - Joel Marcos Cesetti - e vamos até o estacionamento onde o Jan Balder estava para a prova de regularidade. Lá encontramos o Jan e outros amigos e logo depois chega a querida Lia Lara Campos, mãe do Heitor, com a Lou e Homero...
Logo  depois subimos até a lanchonete pois a F.Vee ia começar dentro de hora, hora e meia e lá em nossa mesa com a Lia, Lou, Vera, Homero, Joel, Arturão e eu encontramos o Bastos...seguia a festa!
Nas fotos conto mais...

Rui Amaral Jr 

Homero, Lou, Lia e eu
Joel sonhando no box do Ferraz, calma logo você vai acelerar um desses!
Joel, Conde - Luiz Henrique Pankowski - Elísio Casado e Arturo.
Eu no meio das fera!
Com o amigo Roberto Zullino, que junto com o Joca é responsável pelo grande sucesso da F. Vee.
Washington, que chegou mais tarde, Marcos Sá, eu, Heitor, um amigo e Joel...
O super Edimar Della Barba, aguarda com um de seus pilotos a abertura da pista.
 Foto Pedro Lessa
Nos boxes da Wessler, onde encontrei o super Marquinhos Teodorio.
Na Força Livre Ney Faustini deu um belo espetáculo, chegando em 2º atrás apenas de um Porsche  GT3, e sem falsa modéstia ultrapassando na Junção uma Maserati por fora!!! Valeu a corrida!
  No box do Ferraz.

O SHOW DA F.Vee

2º no grid Heitor larga para liderar...

"Em relação à corrida, classificamos com uma pista que iniciou bem molhada e extremamente traiçoeira, tendo tirado alguns dos " companheiros de trincheira" do grid por acidente, mas que foi secando e alternando a liderança a cada volta. Fiquei com a Pole até a última volta mas o Matheus acabou abrindo sua ultima volta depois de mim e com isso conseguiu alguns minutos ( ou segundos) a mais de pista seca e tomou a pole por míseros 15 centésimos !!!! Fiquei com o segundo lugar e na largada o Matheus teve problemas e logo pulei pra ponta, fechando a primeira volta na frente. Mas pra quem ainda não sabe os FVee's geram muito vácuo e isso aumenta muito a velocidade de quem vem atrás, com isso quase sempre quem está ATRÁS, anda mais do que quem vai na frente. Com isso tivemos uma briga intensa entre eu o Fernando Monis e o Emilio Padron pela liderança durante toda a corrida, com inúmeras trocas de posição. No entanto no fechamento da penúltima volta, eu vinha em terceiro com o Monis em primeiro e o Emilio em segundo. O Monis deu uma antecipada de frenagem na Junção pra conter o embalo do Emilio, que freou mais forte pra não bater e eu que vinha colado nele tive que frear mais forte ainda e acabei rodando, tendo que esperar o Tubino que vinha em quarto passar para poder fazer a 1/2 volta e continuar, infelizmente como já entramos na última volta não havia nenhum tempo hábil para uma reação e fechei em P4, o que não deixa de ser ótimo dada a competitividade da FVee !!! Obrigado pela presença e torcida , apareçam sempre !! Grande Abraço !!!" Heitor Luciano Nogueira Filho


Laranjinha, Heitor na ponta...
Entrando no S...

No S do Senna...



A briga pela ponta era constante...
Final de corrida, entrando nos boxes...


Ceregatti, seu carro quebrou antes da largada, não parou de aprontar, aqui cumprimenta e filma o Emilio.
Bastos organiza o podium... 
Heitor recebe o troféu de sua filha Julia...
Joca, eu, Washington e Heitor ao lado do podium...

Foi ótimo, depois conto mais sobre a F.Vee e seu resultado final, e à todos meus amigos um forte abraço!

FOTOS: Joel Marcos Cesetti, Ana Luiza Andreoni, Helio Carrera, Washington Luiz Desmotenes, Humberto da Silva, Pedro Lessa.







domingo, 17 de março de 2013

GP da Austrália 2013 - Melbourne


link
Para quem como eu não assistiu o vídeo na integra da grande vitória de Kimi

quinta-feira, 14 de março de 2013

Porsche 550 RS

Certamente o Porsche 550 RS Spyder foi o carro que levou a fabrica alemã ao topo do automobilismo. Sua estréia nas pistas foi no ano de 1954, várias de suas peças foram aproveitadas dos 356 de competição. O carro que mostro, pelo que sei, foi pilotado no Brasil por quatro pilotos, Chico Landi, Crhistian "Bino" Heins, Luciano Mioso e Paulo Amaral.     


Chico Landi
Crhistian "Bino" Heins vencendo em Interlagos
Luciano Mioso e Paulo Amaral, na foto, correram os 500 KM de Interlagos 1961 com ele. 
A letra "A" ao lado no numero se refere à categoria até 2 litros. 
Este carro foi comprado por Paulo e Luciano de José Gimenez Lopez



quarta-feira, 13 de março de 2013

AS MIL MILHAS EM QUE TRABALHEI NOS BASTIDORES.


DODGE VIPER GTS 7000cc do trio Italiano Zonca/Lancellotti/Gollin

A 32ª edição das Mil Milhas Brasileiras estava para acontecer naquele mês de janeiro de 2004 Havia acabado de chegar de curta viagem a Curitiba, quando meu filho perguntou: Pai que trabalharmos nestas Mil Milhas. Em vez de pagar para ver, a gente vê a corrida de dentro como você nos seus velhos tempos sem ter que pagar. O convite na verdade vinha da mãe do Renato, um amigo do meu filho. Ela iria fornecer todo o combustível que as equipes iriam utilizar na corrida ( trabalho herdado de seu falecido marido ) e que pelo contrato com a organização da prova este fornecimento deveria ser por uma única distribuidora, afim de evitar “muitas duvidas e confusões”. 

Carro 80 Aldee Spyder motor VW 2000cc de Agostinho Ardito e Vito Ardito Neto.

Para mim, eu parecia estar retornando no tempo de juventude, inclusive em razão de estar acontecendo comigo naquele momento, uma situação muito semelhante ao do passado ou seja; a de estar momentaneamente desempregado (em razão de uma decisão política, das mais sujas na expressão da palavra, de cortar empregado com mais de 55 anos com exceção dos apadrinhados políticos e “daqueles” em cargo de direção), e aguardando uma oportunidade para os próximos dias numa nova empresa . O nosso time era composto pela Dona Neuza que gerenciava toda a operação, mais um senhor que ajudava na contabilidade (todas as equipes antes de iniciar a competição tinham que efetuar o depósito de um cheque caução por conta do fornecimento) e supervisão e; pelo operacional (todos uniformizados de calça escura ou jeans e camiseta branca) onde lá estavam o Silvio ( um grande amigo e companheiro de automodelismo ), o meu filho Marcio, o Renato (TOP) e Eu o tio da turma. Fazia parte também do operacional três operadores de bomba de gasolina e alcool. Nosso equipamento consistia de dois caminhões tanques de grande porte que ficaram estacionados atrás dos boxes, três bombas elétricas de combustível e duas pickups Saveiro para fazer o translado dos galões do Posto para os Boxes das Equipes. Por incrível que pareça, lá estávamos “nós” no contato direto com todas as equipes indistintamente, garantindo lhes no momento exato os galões do combustível necessário para suas máquinas correrem (por razão de segurança, em nenhum boxe podia ficar estocado mais do que um galão de 3,8 L) 

 Carro 17 Aldee Spyder motor VW 2000cc de AmauryPires, Maurcio Sciola e Mauricio Monte

Em tempo algum nossa valorosa equipe deixou a peteca cair, era carro parar no boxe para reabastecimento que o estoque necessário lá estava a disposição, tínhamos em mãos todas as planilhas de paradas de todas as equipes e com base nelas estabelecemos um forte esquema de entrega. Este contato direto durante as onze horas de corrrida proporcionou-nos uma cordialidade muito grande com os pilotos e mecânicos de todas as equipes e em especial com os austríacos e italianos que não se cansavam de agradecer e nos convidar para as suas mesas de refeição. Mesmo com toda garôa e depois chuva que não nos abandonava, esta Mil Milhas foi uma das mais sensacionais que eu já assisti, apesar de não estar correndo nenhuma das minhas queridas e saudosas carreteras. As máquinas que ali estavam representavam o que havia de mais moderno no automobilismo esportivo e eu particularmente talvez pelos laços familiares italianos de minha esposa acabei torcendo pela equipe do Stefano um italiano muito bem humorado que fez questão de me mostrar nos seus mínimos detalhes o VIPER GTS com o qual eles iriam correr e acabaram vencendo a corrida. 

 Carro ZF/Chevrolet de Ruyter Pacheco, Flavio Andrade e Felipe Giafone - momentos antes de abandonar a prova

Como em todas as Mil Milhas, muitos carros e bons pilotos ficam pelo caminho até mesmo alguns dados como favoritos como foi o caso do Ingo Hoffmam com Porsche e o Xandy Negrão com um Audi TT. 
Final de corrida, bandeirada de chegada dada aos vencedores nas suas mais diversas categorias, champagne no Podium, despedidas e mil agradecimentos a todos aqueles com quem por onze horas estivemos envolvidos, sentido por vezes seus dramas e desesperos e por vezes suas alegrias e euforia. 
Particularmente, nós da pequena equipe de combustíveis apesar de exaustos pela virada da noite, estávamos felizes e orgulhosos pelo dever cumprido e com aquele gostinho e satisfação de “seres privilegiados”, que puderam estar perto, mas muito perto mesmo daquelas fantásticas máquinas de corrida e seus valorosos e audazes pilotos.
Caso um dia me apareça uma nova oportunidade para atuar nos bastidores de uma corrida, espero que a minha situação pessoal no momento não lembre a situação das duas vezes anteriores, pois de resto nada se compara a emoção de viver aqueles mágicos momentos.


Fernando J. Fagundes

Hiperfanauto
http://www.hiperfanauto.blogspot.com.br

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Meu amigo Fernando deu este belo depoimento para o Histórias em 7 de Dezembro de 2009, hoje resolvi mostra-lo novamente, ao amigo um forte abraço.

Rui Amaral jr 

terça-feira, 12 de março de 2013

1.000 KM de Monza 1970


Outro dia um amigo mostrou essa foto no Facebook, de cara notei que era a tomada da Parabólica em Monza e pelo capacete notei que a Ferrari 512S vinha sendo tocada por Ignazio Giunti que dividiu a tocada dela com Nino Vacarella, encoberto acredito que o 917K de Rodriguz/Kinnunen  e no Porsche 917K  #8 de Jo Siffert/Brian Redman e #10 Vic Elford/Kurt Ahrens e na Ferrari #1 Arturo Merzario/Chris Amon.
Na pole largou o Porsche #8 de seguido da Ferrari #1 e como essa foto parece ser da primeira volta, vemos como Ignazio, dá para ver que é ele pelo capacete, largou indo para cima!
A vitória foi do Porsche 917K #7 de Pedro Rodriguez/Leo Kinnunen com a Ferrari #3 em segundo.
Bela foto!

Rui Amaral Jr


  

segunda-feira, 11 de março de 2013

Wilson Fittipaldi o Barão



Barão e Emerson
Por volta de 1953 Wilson e Elói Gogliano decidem organizar uma corrida nos moldes das Mille Miglia, então uma das provas com mais prestigio no mundo e que cruzava as estradas italianas. Porém no Brasil com a precariedade das estradas da época resolvem fazê-la em nosso Templo do automobilismo, Interlagos.
Sua organização foi dificílima mas com garra e ajuda de patrocinadores como a Bardhal finalmente em 1956 aconteceu a largada dessa que seria uma das mais importantes corridas brasileiras, e que sucumbiu muito depois pela ganância e a total falta de espírito esportivo de nossos dirigentes.
Na primeira Mil Milhas Brasileiras, o Barão e Elói foram ao  Sul buscar nossos grandes pilotos de carreteras do Sul e a todos os competidores pagaram prêmios de largada e chegada, num belo exemplo seis décadas atrás de organização e competência.
O Barão quase viu seu filho Emerson vencer as Mil Milhas Brasileiras de 1966, quando com um Malzoni correndo em dupla com Jan Balder quebraram quase no final, e acredito que um suprema felicidade viu seu filho Wilsinho e seu neto Christian vencerem a prova´mais de trinta anos após sua primeira edição.
Ao Barão que hoje nos deixou e Elói nosso agradecimento por tudo que fizeram por nosso esporte, nossa admiração e agora, nossa saudade!

Rui Amaral Jr      

MIL MILHAS BRASIEIRAS

 1956 
Catharino com Breno Fornari os primeiros vencedores.
Christian Heins e Eugênio Martins, 2º lugar em 1956
 Orlando, vencedor de duas edições das MM.



 Victório Azzalin recebe a bandeirada de Elói na vitoria das MM de 1965, que correu co Justino de Maio.
Chico Landi e Christiam Heins


Victório


Camilo e Celidonio
 Bird e Nilson Clemente
 Jan Balder
Julio Caio e Águia
 Guaraná e Luigi Giobbi
 Sueco e Zé Fercolin
 Ricardo Bock e Adolfo Cilento


 João Franco na largada das MM 1982 que correu com Ricardo Bock e Ronald Berg. 
 Ricardo M. Mansur
Tucano - Walter Barchi - empurra seu carro na chegada das MM 1984

PS: Tenho um arquivo grande de fotos das Mil Milhas Brasileiras, cada foto acima poderia descrever em detalhes, preferi apenas mostra-las. Faltaram grandes heróis, como Breno Fornari, mas certamente mostrei um pouquinho do que foi essa grande corrida. 

Alguns links 




Wilson Fittipaldi

Faleceu o Barão, à família Fittipaldi nossos sentimentos. 
Wilson seu filho Emerson em Montjuich, ao lado Lauda e Hunt.


domingo, 10 de março de 2013

Enquanto isso no Rio de Janeiro...

Muito bom o texto do Buriti em seu blog “SOS Autódromo do Rio de Janeiro”, mostra o descaso de nossas autoridades e dirigentes, o Rio ficou sem autódromo e duvido muito que voltará a ter um.

Rui Amaral Jr

Arturo Fernandes vencendo em Jacarepaguá, nunca mais veremos essas imagens, o autódromo sucumbiu ante a voracidade  e incompetência de nossos dirigentes. 


"Tarde demais...
É sábado a noite, chove a cântaros no Rio.

No aterro do Flamengo está sendo montada uma parafernália para uma "demonstração" da Ferrari F10 de Felipe Massa, com o próprio pilotando. Uma demonstração na verdade de como pode se transformar o patrimônio de uma cidade em um espaço fechado para um grande evento, que vem sendo planejado há pelo menos dez anos pelas mentes criminosas que governam a nossa cidade. Em 2006 chegaram a oferecer o mesmo espaço para uma prova de F-Renault, a CBA vetou, o presidente na época depois se afastou, e a regra que dizia que nenhuma cidade que possuísse traçado permanente poderia fazer uma pista de rua caiu também, vide São Paulo que possui Interlagos e agora uma excrescência chamada Circuito do Anhembi, na qual os carros da F-Indy passam a 300 quilômetros por hora por uma reta ondulada separados do trânsito urbano por um alambrado e um muro de concreto provisório.

Parece absurdo? Não, são apenas amostras do poder econômico que quando quer faz qualquer coisa se tornar realidade, para muitos empresários/promotores de evento, o Aterro é "desperdício" já que é público, toda aquela paisagem desperdiçada com pobres que não consomem nada de luxuoso nem de grife, um absurdo que está com os dias contados, pois no domingo dia 10 de março, oficialmente estará sendo inaugurado o "circuito da Cidade do Rio de Janeiro", nas alamedas do parque criado por Lotta Macedo Soares, ela mesma entusiasta do esporte a motor mas que criou o Parque para ser apreciado a baixas velocidades, fazendo as pistas abauladas e de raio longo, coisa que inviabiliza para corridas de automóvel.

O evento de domingo será a forma de provarem que um carro de F1 pode andar no Aterro, e quando a foto da Ferrari F-10 estiver estampada em todos os sites especializados de automobilismo do mundo, com a pedra do Pão de Açúcar ao fundo, a massa de água azul da baía de Guanabara sob um sol de eterno verão com o público servindo de moldura, todos urrarão por uma pista no Aterro, custe o que custar, principalmente os patrocinadores. Porque será a primeira vez que se terá algo realmente novo e vendável para o "negócio" F1, que há anos patina em eventos em países exóticos e caros.

Agora, em um momento que a popularidade do esporte a motor no país encontra-se em baixa, vem o Felipe Massa promover  um evento patrocinado por uma marca de energético, principal patrocinador da equipe, enfim, ele deu uma entrevista explosiva, mas inócua, criticou, lamentou, acusou medianamente, mas é tarde demais.

Durante anos procuramos pilotos brasileiros de ponta, inclusive o próprio Massa, que, blindado por sua assessoria de imprensa nunca divulgou uma única notinha sobre o assunto, e agora em que está prestes a afiançar um crime contra o patrimônio da cidade vem com essa baboseira de "sensibilizar os dirigentes", desculpe meu jovem, você teve sua chance, chegou a andar em Jacarepaguá na época da F-Chevrolet, lembra? Não faz muito tempo, essa categoria nem existe mais, nem os carros, provavelmente os troféus que ganhou jazem empoeirados em algum canto de uma de suas casas, enfim, o Brasil nunca significou nada  além do lugar onde nasceu e criou sua família, porque esporte a motor aqui praticou muito pouco para ajudar a influenciar alguma coisa.

Massa foi a raspa do tacho da Era Senna, o último dos moicanos que veio de baixo, e na raça cavou seu lugar ao sol, o que temos hoje pilotando no Brasil ou são empresários velhos demais para almejaram alguma coisa melhor que um terceiro piloto de uma  Le Mans Series ou filhinhos da papai jovens demais e com talento de menos para conseguir um cockpit de primeira linha nas categorias top internacionais.

Entusiastas existem, bons pilotos existem, mas aqui não temos mais automobilismo, ele foi extinto em nome do lucro exorbitante e fácil. O fim do autódromo de Jacarepaguá baniu definitivamente o automobilismo da visibilidade midiática, a pouca que ainda tinha para gozo dos empresários do futebol e do olimpismo, que assim podem abocanhar as poucas verbas publicitárias ainda existentes com mais facilidade ainda.

Lamento pelo automobilismo brasileiro ter como defensor de momento uma pessoa que amanhã a essa hora terá assinado o atestado de óbito do Aterro do Flamengo como parque público, abençoado pelo poder econômico e pela leniência de um prefeito criado nos condominios da Barra da Tijuca que não tem sequer idéia do que significa esse espaço dentro da história de nossa cidade.

Deixo abaixo o texto e o link da entrevista pubicada no Grande Prêmio, saiu em outros sites, mas essa é a que fala com todas as letras sobre tudo isso.

09/03/2013 19:47

Massa critica e espera que evento da Ferrari mude “mentalidade de quem está no comando” do esporte no Rio

Às vésperas de guiar F10 nas ruas do Rio de Janeiro, Felipe Massa saiu em defesa da construção de um novo circuito carioca. Piloto classificou destruição de Jacarepaguá como “uma besteira” e disse que espera que TNT Street Race possa sensibilizar dirigentes para a construção de um novo espaço

Às vésperas de guiar um F10 nas ruas do Rio de Janeiro, Felipe Massa saiu em defesa da construção de um novo circuito no estado. Em uma coletiva de imprensa realizada em um hotel em Copacabana, o piloto da Ferrari criticou a destruição do circuito de Jacarepaguá e disse esperar que o TNT Street Race ajude a sensibilizar as autoridades locais. Neste domingo (10), o companheiro de Fernando Alonso vai guiar a Ferrari de 2010 no Aterro do Flamengo, na zona sul do Rio de Janeiro. 

“É muito triste o que aconteceu com o autódromo do Rio, um autódromo que já foi considerado muitas vezes um dos mais importantes do meio da F1, a pista mais bacana de pilotar”, comentou. “Nunca tive a chance de correr no Rio, mas acho que foi uma pista muito importante para o meio da F1, e ver aquilo que aconteceu é muito triste, principalmente para um piloto como eu, para um esporte tão importante, que é a F1”, continuou o brasileiro.
(continua clicando aqui)

Provavelmente ele não irá ler este modesto blog, mas se pudesse estar frente a frente com ele pediria encarecidamente que ele não colocasse carro na pista, mas que o levasse até a linha de largada saísse do carro e pedisse o microfone, e dissesse que rua não é pista, que um carro de F1 só voltará a andar no Rio quando tivermos o nosso autódromo de volta, de preferencia Jacarepaguá, na Restinga de Itapeba, de onde nunca deveria ter saído.

O resto é história.

Nos vemos na pista.

Buriti"




sábado, 9 de março de 2013

Maria Grazia "Lella" Lombardi

F. 5.000
Apesar de só haver disputado 12 corridas na Formula Um Lella teve uma sólida carreira, construída desde o kart, em 1970 vence o campeonato italiano da Formula 850 depôs passando pela Formula Monza, Formula 3 e Formula 5.000.
Em 1974 em sua primeira participação na Formula Um não se classificou para o GP da Inglaterra em Brands, já em 1975 correndo com o March 741 depois 751 da equipe Willians participa de doze corridas do mundial, tendo chegado em 6º lugar no GP da Espanha em Montjuich.
Foi a primeira mulher a se classificar para uma corrida do mundial de Formula Um, o GP da Africa do Sul em 1975, desde a participação de Maria Teresa de Fillipis no CP da Bélgica em Spa no ano de 1958, onde chegou em 10º lugar pilotando  uma Maserati 250F.


 Montjuich 1975 March 751, 6º ugar.
Kyalami 1975, March 741
1.000 KM de Monza, Alpine Renault A411 classe até 2.000cc, vitória com Marie Claude Beaumont.
500 KM de Interlagos 1972, Fiat Abarth

1975 também foi um belo ano para Lella nos Sport Protótipos quando correu pela Alpine Renault com o A411 na classe até 2 litros. Em dupla com  a francesa Marie Claude Beaumont fizeram grandes corridas, como o 6º lugar na geral nos 1.000 KM de Mugello e o 4º lugar na geral e vitória na categoria nos 1.000 KM de Monza.
Continuou correndo em várias categorias até 1984, faleceu no ano de 1992 aos 51 anos.
Levou sobretudo a profissão que abraçou muito à sério, à ela nossas homenagens.