A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
sábado, 2 de junho de 2012
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Antonio Carlos Avallone - I
Jornalista, político, revendedor de automóveis, construtor de carros de rua, pista e motocicletas, dirigente e piloto. Inteligente e experto estava sempre na vanguarda dos acontecimentos, conversar com ele era uma lição de vida e com ele tive papos de horas quando trocávamos informações e ele me contava muitos dos acontecimentos de sua vida. Tive esse imenso prazer e agora recebi de seu filho Cadu essas fotos e espero que em breve possamos contar algumas histórias desse homem incrível, o Baixinho.
Cadu, de pancheta de cronometragem nas mãos, ao lado de sua mãe Ecila, observa seu pai no Avallone A11.
500 KM de Interlagos 1972
1) Reinhold Joest (ALE, Porsche 908/3 - 3000), 156 voltas em 2h25min57s627 (média de 205,655 km/h)
2) Luís Pereira Bueno (SP, Porsche 908/2 - 3000), 155 voltas
3) Herbert Müller (SUI, Ferrari 512S - 5000), 153 voltas
4) Marivaldo Fernandes (SP, Alfa Romeo T33/3 - 3000), 149 voltas
5) Nilson Clemente (SP, Avallone/Ford 5000), 144 voltas
6) Paul Blacpain (SUI, Chevron B19/Ford 2000), 141 voltas
Melhor Volta: Herbert Müller (SUI, Ferrari 512M), 53s02 (média de 217,752 km/h)
Largada: 22 carros
Post original de 9 de Maio de 2010
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Rui Amaral Lemos Junior
terça-feira, 29 de maio de 2012
ALFA ROMEO T33
Nino Vacarella pilota, em sua vitória em dupla com Toine Hezemans na Targa Florio 1971
A bela tomada de ar para os carburadores rendeu o apelido de "IL PERISCOPIO"
O chassi tubular como era a tradição da Alfa foi projetado por Orazio Satta Puliga engenheiro chefe de projetos da Alfa e de grande prestigio na marca, já que fora responsável por grandes carros desde as Alfettas 158 até as Alfa Romeo GTV.
O chassi era de tubos de magnésio fundidos e a carroceria de fibra de vidro e o peso do protótipo era de apenas 580 kg. Era apelidada na Italia de IL PERISCOPIO por conta da tomada de ar para os carburadores sobre o motor, bem antes de qualquer carro de Formula Um.
A T33/2 correu em 1967/68 e venceu muitas corridas, mas já corria contra os Porsches de 3 litros e vencer apenas na categoria não era a idéia da Alfa.
Ainda em 1968 começaram os testes do motor V8 de 3 litros e a aparência da T33/3 já mudara muito.
Rolf Stommelen em Brands Hacth 1971
O motor V8 de 3 litros
Em 1971 seu motor já bem desenvolvido tinha a potencia de 450 HP, seu peso total com o novo motor era de 650 kg. Esse carro venceu algumas corridas importantes como a Targa Florio, 6 Horas de Watikins Glen e as 6 Horas de Brands Hatch.
Na Targa Florio 1971 uma vitória empolgante do ídolo italiano Nino Vacarella em dupla com Toine Hezemans.
Em 1972 foi desenvolvido o motor 12 cilindros flat, estreando em 73 na Targa Florio, tinha 2.995cc com curso de 77mm x diâmetro de 53,6mm. Esse motor equipou alguns Formula Um como a Lola de Grahan Hill em 74 , a March 721X de 72 e a MacLaren em 1970, era beberão para F I e produzia 530hp à 12.000 rpm.
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Andrea de Adamich em Brands Hatch 1971
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Arturo Merzario na TT33/3 12 cilindros
Rolf Stommelen nos 1.000 KM de Nurburgring 1973
Andrea de Adamich TT33 nos 1.000 KM de Brands Hacth 1972.
A Alfa Romeo, já com problemas financeiros, entregou a equipe ao alemão Willy Kausen, e no ano de 1975 foi campeã do Campeonato Mundial de Marcas. Nesse ano já corria com o motor flat 12 com a cilindrada reduzida para 2.134cc e com a ajuda de um turbo a 1.4 atmosferas de pressão. Esse motor tinha 640 HP de potencia a 11.000 rpm e a denominação do carro era 33TT12, pesava 770 kg. TT significava Telaio Tubulare - chassi tubular.
Uma grande geração de carros que ficou na lembrança de que acompanhou o automobilismo de competição da época.
Targa Florio 1971
Post de 13 de Novembro de 2010
às
11:50
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Rui Amaral Lemos Junior
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Takuma
Na ponta das 500 Milhas
"O segundo é o primeiro dos últimos" frase atribuída à Ayrton Senna.
Hoje alguns “comentaristas” escreveram sobre o final da 500 Milhas de Indianápolis de ontem. A maioria duvidando e ironizando a capacidade de Takuma Sato assumir a ponta e vencer a corrida. Acredito que a grande maioria, dos que escreveram, nunca puseram seus traseiros em um carro de corridas, e ainda mais com a obrigação de fazer tempo e vencer.
Jornalistas competentes, sabem o quanto é difícil a lida do automobilismo, ainda mais como correr numa categoria de ponta como a Indy, e mostrar resultados, é difícil. A grande verdade é que a maioria que o criticou, conhece o automobilismo sentados à frente de sua TV, e ouvindo locutores que por um motivo ou outro distorcem as informações.
A verdade é que Takuma é um piloto de ponta, combativo, como pouco se vê atualmente nas categorias maiores. Anda forte e com firmeza, sempre!
Parabéns Takuma, foi grande sua corrida, e o acidente só aconteceu por você querer a ponta, coisa muito natural a quem se dispõe a competir!
Sou seu fã!
FOTOS: REUTERS
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Rui Amaral Lemos Junior
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