A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

quarta-feira, 1 de junho de 2011

500 MILHAS DE INDIANÁPOLIS - Curiosidades

A gigantesca coluna de fumaça na edição de 1964.

Após o bom desempenho de Clark nas 500 Milhas de 63, quando só foi derrotado pelo bairrismo dos caipiras locais, Chapman criou outro carro vencedor, o Lotus 34. Este tinha as mesmas qualidades do antecessor e pneus Dunlop. A Firestone tinha o monopólio das gomas na Indy 500. Colin porém, obcecado pela influência do peso em um carro de corridas, cismou que a opção certa eram os Dunlop, feitos na Inglaterra e utilizados na F1. Eram mais macios e leves e insistiu em sua utilização junto a sua parceira, a Ford Motor Co. Firestone e Ford também eram parceiros de longa data. Os americanos sabiam da capacidade do "Mago" e acabaram cedendo. Nos treinos, Clark fez a pole position e era o favorito disparado. Mas a corrida foi desastrosa. Os Dunlop não resistiram às altas velocidades e ao peso do carro, começando a se deteriorar,o que acabou levando ao desbalanceamento do Lotus e a quebra da suspensão traseira esquerda. Vitória de A.J.Foyt,  a última com um carro de motor dianteiro. A Ford ficou furiosa. Culpou Colin pelo fracasso e de castigo, tomou com os três chassi 34: o de Clark, o de Gurney e o reserva. Para o ano seguinte, a montadora confiou os carros a A.J.Foyt, Parnelli Jones e Walt Hansgen.
Mas Chapman havia aprendido a lição e trouxera o maravilhoso 38, com o qual Jimmy foi finalmente o vencedor.  

Jimmy, Foyt e Parnelli Jones, 1965.
Jack Brabham em 1964.
Parnelli Jones pula do carro em chamas, 1964 
Bobby Johns e o Hurst Floor Shift Especial, 1964.
Jimmy em 1967 cheio de problemas, lá atrás Hill e Chapman também desolados.
Jimmy 1967. 
                                     
 Jimmy esteve presente na Indy 500 em 67 também. Depois de um grande desempenho desde sua estréia, Clark enfrentava problemas em sua quinta participação na prova norte-americana. Em 63 chegara em segundo; em 64, foi pole position; 65, vitória arrasadora e 66, boa performance apesar da rodada. Em 67, Chapman parecia ter a "equipe dos sonhos": seus pilotos eram simplesmente Jim Clark e Graham Hill, vencedores das duas edições anteriores. O que poderia dar errado? Problemas mecânicos, tanto Jimmy quanto Graham tiveram problemas com quebra de pistão, respectivamente terminando em 31º e 32º lugares. A foto em que os três aparecem juntos, veja que Colin e Hill parecem conformados e Clark, desolado. Vai também uma foto onde Clark lidera A.J. e Parnelli. Repare que todos estão de Lotus. Uma foto de Black Jack e Jimmy concentrado para a prova de 67. O Pat Clancy Special participou duas vezes, com pilotos diferentes, das 500 Milhas. E para mostrar que carros esquisitos eram comuns em Indianápolis, que tal o carro Hurst Floor Shift Special, do piloto Bobby Johns. Parece que ele teve problemas nos treinos e não correu.. 


 A edição de 64 por exemplo, teve na primeira volta o terrível acidente envolvendo o estreante Dave McDonald e Eddie Sachs. McDonald saiu da pista, bateu no muro e depois acertou Sachs. A foto com a gigantesca coluna de fumaça preta ainda impressiona hoje em dia e devido às mortes dos dois pilotos é que a gasolina foi banida das 500 Milhas, passando a usar-se o etanol.


Dave McDonald

Eddie Sachs
Dave McDonald começa a rodar.


Apesar de dantesco, nenhum dos dois morreu devido ao incêndio. Sachs morreu na hora, por causa do impacto e McDonald, mesmo com as queimaduras, morreu pelos gases que inalou. Os bombeiros levaram meia-hora para apagar o fogo. O carro de Eddie em algumas listas aparece creditado como American Red Ball e o de Dave, às vezes está com o nome de seus patrocinadores e em outras, com o nome de seu construtor, Mickey Thompson. Sachs era um veterano na Indy e McDonald, tinha muito bons resultados correndo com os AC Shelby Cobras. Recebeu muitos avisos de que corria perigo. O Sears Allstate já fora oferecido a Graham Hill e Masten Gregory, pilotos calejados e que o rejeitaram. Graham chegou mesmo a referir-se ao carro como sendo "diabólico". Mario Andretti foi outro que não o quis. Ele desprezou mesmo avisos de amigos como Doug Hooper e Carrol Shelby e até Jim Clark o aconselhou a não correr: "Dê o fora desse carro, amigo".
Mas Dave achou que não estaria sendo profissional, se desistisse.



Henrique Mércio - Caranguejo

Cada vez que “provoco” meu amigo e parceiro Caranguejo a escrever sobre algo é uma enxurrada de e-mails trocados com milhões de informações. “Lembra disso, daquilo e tem mais aquela outra” e assim vai, são fatos que as vezes esqueci ou simplesmente não tinha conhecimento. Sua mente brilhante está sempre trabalhando seja falando de automobilismo, cinema, literatura ou quadrinhos e muito fica sem ir para os posts, neste apenas um pouco das muitas informações que trocamos sobre as 500 Milhas de Indy.

Rui Amaral Jr    
       

REVISTA ILUSTRADA de Junho.

terça-feira, 31 de maio de 2011

MASSA X HAMILTON - GP de Monaco 2011

Vejam a tomada de Webber e Massa já colocando o carro em uma trajetória diferente quando Hamilton se prepara para ultrapassagem.
Décimos de segundo a seguir Massa já está tentando fechar a passagem e Hamilton com a roda dianteira direita junto à traseira dele.


Webber no traçado normal quase é atingido por Massa que  atirou seu carro contar Hamilton.
Sem espaço Hamilton sobe na calçada.




Sei que tenho feito alguns comentários sobre a atuação de Felipe Massa que talvez não agradem aos fãs dele, nesses quase cinqüenta anos que acompanho a Formula Um sempre tive uma grande admiração e torci por vários pilotos independente da nacionalidade deles.  Acredito que dois amigos meus poderiam ter chegado à categoria com sucesso, Chico Lameirão e Alfredo Guaraná.
Fiquei chateado com duas atitudes que não me agradaram do Massa, uma quando com uma Ferrari de rua quis entrar na pista de Interlagos quando havia uma corrida em andamento, para isso enfrentando e quase atropelando um comissário de pista. E a  outra, até talvez por conta do desentendimento anterior, quando após o termino do GP Brasil no ano passado jogou sua Ferrari para cima dos comissários que se encontravam na beira da pista para saldar os pilotos. Essa ultima meu amigo era um dos comissários e contou com detalhes.
Agora em Mônaco ele defende sua posição claramente fechando a porta de Hamilton em cima da Lowes, mudando sua trajetória na curva e quase batendo em Webber, e depois dizendo que apenas Hamilton errou. Ora desde que Hamilton chegou nele algumas curvas antes vinha muito mais rápido e viu ali a oportunidade de ultrapassar. Massa com sua atitude jogou fora uma corrida em que vinha bem e talvez até pontuasse bem e jogou a culpa toda sobre Hamilton que fez uma corrida com a faca entre os dentes, tirou Maldonado da pista e fez um monte de loucuras, mas ao contrário dele vinha mostrando serviço. 
Não gostei do que Hamilton disse após a punição mas ele se desculpou, ao contrario de Massa que se acha com toda a razão, “humildade e caldo de galinha não fazem mal a ninguém!”   

No link o texto do Ferraz e comentário visivelmente magoado que faz da atitude do brasileiro.

Como desde que comecei este blog deixo aqui espaço para quem quiser comentar ou contestar meu texto. Desde já mostrando que de forma alguma sou o dono da verdade adicionarei todos comentários ao corpo do post. 


COMENTÁRIOS


Caíque Pereira: Rui, acho que o Hamilton foi imprudente nessa manobra. Se o Massa tivesse levado a panca roda com roda, mudaria minha opinião, mas o Hamilton acertou o meio do carro, numa curva onde somente a total surpresa ao piloto da frente o faria passar, além disso e ele não havia feito menção em fazer a ultrapassagem em nenhum outro local, da mesma forma que foi grotesco com o Maldonado, tirando-o da prova de modo desleal. É um grande piloto, muito rápido, mas sua soberba está...SOBERBA e me parece um pouco desonesto.


Fabiani C Gargioni #26 deixou um novo comentário sobre a sua postagem "MASSA X HAMILTON - GP de Monaco 2011": 

Grande Rui,acho que este tipo de atitude não condizem com um ídolo!!! 



Orlando Belmonte Jr. deixou um novo comentário sobre a sua postagem "MASSA X HAMILTON - GP de Monaco 2011": 

Sem contestamento !!! o Felipe é um bom piloto , mas é Piloto de 2º linha ,já o Hemilton é um Piloto arrojado e agressivo assim como era Ayrton, arrumou espaço e foi pra cima , como tem que ser !!! , logo não teremos mais ultrapassagem, pq tudo eles consideram como desleal, já fiz varios comentarios sobre o Massa , o que ele fez de bom até hoje ???
valeu abraço . 



ttm deixou um novo comentário sobre a sua postagem "MASSA X HAMILTON - GP de Monaco 2011": 

imagino o barulho que fariam os locutores da emissora oficial, caso fosse o contrário:
Hamilton fechando e tirando o Massa da pista, obrigando-o a passar por cima da calçada.
A batida que aconteceu a seguir era quase inevitável, já que, como todos sabem, um f1 esterça muito pouco.
       
Bobagens do Chaves deixou um novo comentário sobre a sua postagem "MASSA X HAMILTON - GP de Monaco 2011": 

Pois é, eu estou prá lá dos sessenta anos...e sinto uma saudade imensa dos velhos tempos, quando um piloto se preocupava com a segurança do outro. Dos tempos que Interlagos era uma família que se reunia para praticar um esporte, trocando informações, peças, emprestando um carro e até emprestando um mecanico...
Bons tempos.......
 



Ronaldo Nazar  
Olha , me desculpem. Mas o Hamilton tá é certo. Certissimo. Eu sou daquela escola que ou acelera ou vamos dividir. Quem levar a melhor passa. O Massa tá é um pé de breque que não tem tamanho e só reclama. Tem mais é que acelerar que nem faz o Alonso. A F1 atingiu um nível tão ridiculo que daqui a pouco os caras nem podem fazer mais gestos . É um tal de não pode isso , não pode aquilo. Assim isso ai não é mais corrida .É desfile de carrões . Exibicionismo. Ai vão me dizer que é a evolução........O cara não pode nem mais falar que é Preto pô...... Ridiculo........

Copa Petrobras de Marcas


A primeira etapa acontecerá no dia 19 de junho em Tarumã (RS)
Curitiba - 30/05/2011 - Num evento realizado neste último sábado (28/05), no Autódromo Internacional de Curitiba (PR), que contou também com a presença dos representantes das montadoras oficiais da Copa Petrobras de Marcas (Chevrolet, Ford, Honda e Toyota), bem como da Petrobras e da Pirelli, foi dada a largada para a mais nova categoria multimarcas do automobilismo brasileiro.

Os chefes das equipes, Carlos Alves Competition Team (Astra), AMG Motorsport (Astra), Amir Nasr (Focus), Bassani Racing (Corolla), FullTime Sports (Civic), Mico’s Racing (Astra), ProGP (Ford) e Serra Motorsport (Civic), também participaram do evento de lançamento oficial da categoria. Até o argentino Pablo Peón, presidente da TC2000, veio prestigiar o lançamento da Copa Petrobras de Marcas.
Além do evento de lançamento e apresentação da Copa Petrobras de Marcas, foram também realizados quatro treinos livres, dois no sábado e dois no domingo (29/05), para que as equipes tivessem o primeiro contato com os carros na pista.

Para Carlão Alves, titular da Carlos Alves Competition Team, time que vai participar oficialmente com dois modelos Chevrolet Astra, pilotados pelos paulistanos, Thiago Camilo e Galid Osman, a categoria tem todos os ingredientes para se tornar em breve um grande sucesso para o público e para a mídia especializada

"Todos nós temos nossas preferências e escolhas. Acho que uma categoria multimarcas, com carros de quatro fábricas diferentes, tem tudo para agradar aos fãs do automobilismo, que vão poder vibrar com sua marca favorita", contou Carlão.

"Estou muito satisfeito com esse primeiríssimo contato com o Astra da Chevrolet. Embora seja um carro com tração dianteira, não tive muita dificuldade para entender o seu funcionamento. Também gostei bastante de trabalhar com os meus pilotos. O Thiago Camilo é muito positivo e experiente e o Galid Osman já conheço bem da Copa Montana. O importante é que eles se deram muito bem, são extremamente rápidos e me passaram informações importantes para buscarmos os primeiros acertos do carro," disse Carlão.

"Terminamos os dois treinos do domingo na quarta posição, mas tivemos alguns pequenos problemas mecânicos, como o filtro de óleo que vazou, e dificuldades com a equalização de freios. Depois criamos uma entrada de ar maior, para alimentar o motor, mas ainda é bem menor que a dos carros de outras marcas. Pequenas mudanças ainda precisam ser feitas, mas até o dia da corrida, (19/06), estaremos emTarumã (RS) para brigarmos pelos primeiros lugares", finalizou Carlão Alves.

A corrida de estréia da Copa Petrobras de Marcas, será no dia 19 de junho, no Autódromo Internacional de Tarumã (RS) e terá transmissão ao vivo da RedeTV!

Abaixo o calendário oficial da Copa Petrobrás de Marcas:
19/06 - Tarumã (RS)
17/07 - Interlagos (SP)
31/07 - Rio de Janeiro (RJ)
21/08 - Velopark (RS)
25/09 - Brasília (DF)
30/10 - Rio de Janeiro (RJ)
20/11 - Paraná (PR)
0412 - Curitiba (Paraná)

Assessoria de Imprensa da Carlos Alves Competition Team:
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