A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

domingo, 20 de fevereiro de 2011

FACEBOOK


Ontem o Caranguejo e eu conversávamos no Skype quando entra o Ferraz, aí o papo começou a correr solto como sempre, e chegou à página que o Nando idealizou e com o apoio do Ferraz montaram Facebook sobre a Divisão 3.
Com essa ferramenta incrível que é o Skype logo nós três entramos lá e o Ferraz começou a colocar fotos e nós três comentando e rindo à bessa e trocando “gentilezas”, se não provoco o Ferraz meu dia nunca está completo, ele e o Jr são fregueses.
Começamos a ver os amigos que lá entraram para nossa satisfação, Joel, Rui Pastor, Carlos de Paula, Ararê. Francis o Alicatão da terra, Orlando, Sueco, Cezar, Gabriel, os Della Barba, Duran, Zé Clemente com quem bati um longo papo, Pedro Garrafa enfim um monte de amigos. 
Derrepente o Fábio Jaqueire começa a colocar muitas fotos de Interlagos no ano de 1974, de sua família acampando, de seu pai, do Pedro Garrafa e algumas de Divisão Um andando no Templo.       
Caranguejo, Ferraz  e eu ficamos algumas horas olhando as fotos e conversando, comentando e lembrando, é seu Nando parece que sua idéia foi brilhante!
Ah! Em tempo o Francis também está montando uma pagina no Facebook sobre o automobilismo na terra.  

Usei o belo trabalho do Ararê para o blog da Divisão 3 do Orlando Belmonte Jr para colocar o link para a página do Facebook.

POEIRA NA VEIA no Facebook.

As fotos do Fabio Jaqueire.


Como comentávamos ontem, é um pecado o que fizeram com o nosso autódromo, aí a curva da Ferradura com seus desníveis seus altos e baixos uma pintura! Atrás os lagos e a curva da Subida do Lago que levava à Reta Oposta.
Freada do Sargento, um Chevette vem colocando por dentro em um Passat, numa freada travada, pneus esfumaceando e o carro de lado. Lá em cima a curva do Sol. Saudades!



sábado, 19 de fevereiro de 2011

Obrigado Joel!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Pintando os Clássicos - d`Assis Cordeiro

 Conheci o trabalho do Ricardo no blog de meu amigo Joel - Sport Protótipos - e gostei, afinal os Clássicos de Competição me atraem, gosto da história do automobilismo desde seus primórdios. 
 Suas telas nos levam ao tempo em que esses grandes carros andavam pelas ruas e pistas.         Particularmente gostei muito dos cockpit de dois grandes carros de suas épocas, o Jaguar D-Type #8 que em 1955 correu as 24 Horas de Le Mans com a dupla Don Beuman/Norman Dewis,  fez parte da equipe Jaguar vencedora daquelas 24 Horas com o carro #6 de Mike Hawthorn/ Ivor Bueb. E do Talbot Lago T15`0C, parece que estamos lá dentro pilotando.
Mais do trabalho dele em seu blog: http://dassiscordeiro-classiccars.blogspot.com/

d'Assis Cordeiro 2010 - Jaguar D-Type - 1955 - Óleo s/ Tela - Oil on Canvas - ( 81x100cm )
d'Assis Cordeiro 2010 - Talbot Lago T15'0C - 1938 - Óleo s/ Tela - Oil on Canvas (65x100cm)



Antigomobilismo lamenta morte de Luiz Pereira Bueno

Luiz Pereira Bueno na Equipe Willys, na década de 60.

Antigomobilistas adeptos das corridas de carros provavelmente lembram de quando, nos idos de 1969, no Autódromo de Pinhais/PR, preparando seu carro para prova do dia seguinte, o piloto Luiz Pereira Bueno capotou seu BMW Schnitzer, ficando alijado da competição.

Nesse mesmo ano, ele foi à Europa fazer parte da equipe de Fórmula Ford de Stirling Moss. Agora, mal acabamos de ler o livro "Paixão e Técnica ao Volante" por ele escrito e patrocinado pela empresa Mahle Metal Leve S/A, no qual relata a história de sua vida como piloto, acabamos de tomar conhecimento do seu falecimento, ocorrido há poucos dias, vítima de câncer.

Quem foi Luiz Pereira Bueno e qual sua importância como piloto, construtor e preparador de carros de corrida no processo de desenvolvimento do automobilismo de competição brasileiro?

A resposta pode ser bem simples: foi um dos responsáveis por esse processo na era "Pós Carreteiras", ou seja, a partir do final da década de 1960, quando se tornou o primeiro piloto profissional brasileiro.

Nascido na capital de São Paulo em 1937, já aos 13 anos de idade dirigia carros esportivos, disputando oficialmente a primeira prova em 1956, no Autódromo de Interlagos/SP, pilotando um Fiat Ghia 1.200cc.

Dali para frente não parou de competir e em 1958, neste mesmo autódromo, participava de uma Mil Milhas Brasileiras, em dupla com o piloto Bird Clemente. Suas vitórias foram muitas, obtendo cinco vezes o título de Campeão Brasileiro, alem de vencer por três vezes os "500 Quilometros de Interlagos", sendo a primeira delas em 1966, quando pilotou um Alpine Renault A-110 preparado por Toni Bianco.

Venceu ainda muitas provas com os famosos Bino Mark I e Mark II, desenvolvidos por este preparador. Outras vitórias importantes vieram ao volante dos carros das equipes da Willys brasileira e da Hollywood.

Em 1966 e 1969, "Peroba", apelido pelo qual era conhecido no mundo das competições, foi eleito "Piloto do Ano" e em 1967 venceu, pilotando um Porsche 911, a Mil Milhas Brasileiras.

Atingiu o ponto máximo das competições automobilísticas no mundo, quando, em março de 1972, pilotou um March 711 na primeira prova - experimental - de Fórmula 1 no Brasil, ocorrida no Autódromo de Interlagos.

Pelo seu desempenho, já na primeira prova oficial desta categoria no país, no mesmo local, em 1973 - I Grande Prêmio do Brasil - vencida por Emerson Fittipaldi com um Lotus/Ford, correu com um Surtees TS913, chegando em décimo lugar depois de pane elétrica em seu carro.

Desaparecem os homens, mas, permanecem suas obras. Sem dúvida, a obra de Luiz Pereira Bueno deve ter servido de incentivo a muitos pilotos que o sucederam!

Em 2009, com seu Maverick V8, da Equipe MFG Racing Team

Publicado primeiramente no Jornal do Automóvel de Curitiba-PR e Paraná Online
http://www.parana-online.com.br/canal/automoveis/news/512062/?noticia=ANTIGOMOBILISMO+LAMENTA+MORTE+DE+LUIZ+PEREIRA+BUENO
17/02/2011 às 00:00:00 - Atualizado em 16/02/2011 às 23:07:32

Aos familiares e amigos deste grandioso piloto fica os nossos mais sinceros sentimentos.