A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

segunda-feira, 20 de junho de 2022

Road América 500 Miles - 1963

 



     Outro dia passeando pelo YouTube me deparei com este vídeo, vejo Carroll Shelby falando e logo a seguir Roger Penske então com vinte seis anos. Ken Miles e outros nomes do automobilismo norte americano que conheço de longa data.

Shelby
Penske

A força do automobilismo praticado por lá impressiona, mais de noventa carros inscritos. Ferrari, Cobra, Jaguar, Corvette e outros com motores de 300 à 400 hps até Stanguelini  1.000cc com motores que duvido que chegassem aos 100 hps. Uma grande festa do automobilismo o United States Road Racing Championship, e esta foi a sétima etapa em Elkart Lake, a Road América 500 Miles.

Elva-Porsche
Batalhando com o Porsche

Um dos distribuidores da Porsche nos EUA, Oliver Schmidt, teve a brilhante ideia de pegar um carro inglês, a  Elva, e colocar nela motor Porsche, um Fuhrmann, acredito de dois litros, iguais aos que aqui usava a Dacon, com cerca de 200 hps para encarar os Shelby Cobra com talvez o dobro da potência, na corrida o que se vê é ela e um Porsche 718 RS60 de  Don Sesslar/Chuck Cassel na cola do Cobra tocado por Kem Miles/ Bob Holbert, que alias só perderam a liderança depois de uma troca de pastilhas dos freios dianteiro, pelo que vi no vídeo.


A tocada impressionante de Ken.

Reparando o que acredito ser nos freios.
Go Ken!
A bela 250 GTO de Penske

link


A pequena lista dos inscritos.


No vídeo todo esse pessoal andando de pé no fundo a corrida toda, a tocada de Miles é impressionante, vejam também Roger Penske na Ferrari 250 GTO andando muito forte, fora os pequenos Elva e Porsche... o vídeo é imperdível.

 

RACING SPORTS CARS

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 RESULTADO

 

Elva Porsche



Rui Amaral Jr

    

 













domingo, 5 de junho de 2022

Bino

 

Foto arquivo Chico Lameirão

"Bino Heinz ….. última pilotada dele em terra Brasileira …. Renault 1093 # 40 /// Brasília 1000 Quilômetros … P 3 na Geral e P 1 na Categoria 850 cc" - Chico Lameirão

Foto arquivo Chico Lameirão

"Luiz P Bueno , Bino Heinz e eu …… Última vez que falamos com ele …. Chegamos em cima da hora ….. já estava embarcando e quando nos viu saiu da fila para umas últimas palavras …. A história poderia ter sido outra inclusive no cenário do nosso automobilismo …… mas assim estava escrito …..!!!" Chico Lameirão

Eugenio Martins e Bino quase venceram as Mil Milhas Brasileira de 1957 neste VW-Porsche preparado por Jorge Letry.



 No post anterior quando mostrei o Willys Mark II, fiz apenas uma pequena referencia ao seu nome, Bino Mark II, esperava uma foto que o Chico havia enviado tempos atrás quando Luiz e ele foram se despedir do amigo que seguia para França e Le Mans 1963, e que perdi.

Os comentários das duas fotos do Chico são dele, e abaixo mostro o texto dele para o livro de Paulo Scali.

Num país tão sem memória, e certas vezes tão distorcida, Paulo é uma referência, com muito conhecimento sobre o que escreve é sério, honesto e preciso é o grande historiador de nosso automobilismo.

                           Os textos e fotos abaixo são de seu livro “Bino – A trajetória de um vencedor” 


“Rui, ele era do seu tamanho, não sei como cabia na Berlinette ou Gordini” é o Chico comentando sobre o amigo.

No Tubularte-Porsche 






Luiz pilotando e vencendo com o carro que leva o nome do amigo.


Rui Amaral Jr






   








 








sexta-feira, 3 de junho de 2022

47

 

Mestre Luiz e sua tocada, confesso que esta foto me emociona.
Mestre Ararê, com sua genialidade reproduziu o Mark II. 

 
    Vendo e ouvindo atentamente mestre Toni na entrevista ao amigo Gildo, fiquei com vontade de escrever sobre sua criação, que teve a participação de outro mestre, o grande Nelson Angelo Brizzi.

Pela milionésima vez volto a afirmar, não sou historiador, apenas um contador de histórias que traz para cá muito do que ouviu, viu e sentiu. Quanto a números, fatos ou outros quem quiser me contestar estou sempre aberto a correções.

Na FEI no evento em que meu amigo Ricardo Bock homenageou Bird.


Os tempos mudavam, alguns jovens pilotos buscavam o mundo, Avallone, Ricardo, Luiz, Emerson, Wilsinho, Pace buscavam o Velho Continente, onde “seu” Chico, Fritz, Nano e outros haviam escrito seus nomes e agora com o grande destaque que as categorias de formulas alcançavam iam fazer os seus...e como o fizeram!

Aqui a equipe Willys comandada por Greco resolve fazer um novo carro para as pistas, entrega seu projeto e execução aos dois grandes nomes, dois grandes responsáveis pelas inúmeras vitorias de Bird, Luiz, Chico, Pace, Emerson, Wilson...Toni e Brizzi.

500 KM da Guanabara 1968


O que sei é que seu projeto foi calcado no carro que vinha fazendo furor nas corridas europeias, o Lotus 47, que em sua versão de rua era o Lotus Europa,  que lá corria com o motor Ford-Cortina-Lotus 1.600cc, e fazia frente a carros de maior cilindrada, a ponto de Enzo tentar barrar sua homologação. Em minha opinião um carro feio, muito feio, mas carros de corrida se tornam belos quando vencem e o 47 GT venceu muito.

E um dos 47 que veio participar das Mil Milhas Brasileiras de 1967 serviu de base para construir o Bino Mark II.

Relatos de amigos próximos à equipe contam que no primeiro teste Luiz se queixou dizendo que o carro havia ficado muito curto entre eixos e não fazia curvas de alta, ao que Greco olhando o carro e abrindo a mão abriu o indicador e polegar, que em minha mão dá uns 12cms e na dele devia dar uns 10, e disse “aumenta este tanto”! E feito ficou acabado o carro que mais vitórias teve em nosso automobilismo. É sério, quem quiser ou tiver vontade apresente outra versão!  


Segundo Toni a Mão de Deus conduzia as suas quando criava, a deusa outra criação Divina.

QR março de 1967


Bino bebe a champaghe, abraça Aguinaldo de Goes ao lapo Grego. As mãos de Toni desenhavam, as de Brizzi produziam vitórias. 








  Pois bem...1967, eu tinha de 14 para 15 anos, já me aventurava pelas noites daquela São Paulo que não existe mais. Ia à mais distinta das cafieiras o “Som de Cristal”, lá cheguei a ouvir o grande Jamelão, lugar onde lindas mulatas dançavam com senhores de terno elegantes, mostrando sua arte. Na maioria das “boites”, que não eram muitas, não me deixavam entrar, já tinha quase meus 1.90m de hoje, mas a cara era de 12 anos, se tanto. Mas na rua Nestor Pestana havia uma que fazia furor o “Ton Ton Macoute”, que meus irmãos mais velhos que eu frequentavam, ficava ao lado do escritório das Cestas de Natal Amaral e lá com certeza ninguém me barrava. Acredito que foi lá que pela primeira vez vi esta deusa que embeleza ainda mais a criação de Toni, talvez 8/9 anos mais velha que eu, só olhava, era apenas um sonho impossível. Dois anos mais tarde já entrava lá com a namorada, que modéstia à parte nada devia à beleza dela. 


.link


Rui Amaral Jr

PS: Perdoem minhas divagações.













quarta-feira, 1 de junho de 2022

Toni Bianco

 


terça-feira, 31 de maio de 2022

Boi preto...

 


Pace e Big John.


 A verdade é que estava em Interlagos para ver outra vitória do Camilo, a corrida no sentido inverso de Interlagos, os boxes ainda eram no Café e eu estava quase em frente deles, mais para Subida dos Boxes, dali via os carros saindo da Um e vindo para a curva, o urro das cerreteras era de arrepiar quando elas viam e depois tiravam o pé, como dizia um amigo “dá para engolir um gato”, e então...chega aquele pequeno VW-Fusca, talvez uns vinte quilômetros mais lento, e entra naquela curva quase de pé embaixo! Ali ele tirava mais de cem metros da diferença para as carreteras, era Pace andando como ele sabia, no fio da navalha, botina embaixo...

Um dia trago para vocês esta corrida.

Não lembro bem dele nos Gordini, mas o Chico e eu sempre conversamos sobre. Formula 3, Formula 2 e vai pilotar para Frank naquele March do ano anterior.

Em 1973 Big John o convida para pilotar um de seus carros, como diria o grande Luiz, o Pereira Bueno, “boi preto conhece boi preto!”.  Equipe pequena, com poucos recursos financeiros, em ano complicado.

Escrevi há muito tempo sobre o motor Cosworth-Ford DFV, apenas não disse que havia motores e motores, equipes de ponta como a Lotus e McLaren tinham dezenas deles, sempre os mais fortes e podiam abrir mão de algum numa volta super rápida para tentar uma pole, e mesmo durante as corridas, mas as equipes médias não.

Stewart, Cevert, Ronnie, Lauda ao lado de Ickx, Reutman, Hulme ou Revson, o Rato escondido, não vejo Pace...


Com o Surtees Pace largava geralmente no meio do pelotão e ou quebrava ou chegava em sétimo ou mais atrás.

Chega Nurburgring, acredito que a decima corrida do campeonato, Pace faz o decimo primeiro tempo do grid, com 7`18”800/1000, onze segundos mais lento que o pole, Stewart com 7`07”800/1000. Chega a corrida e o dia é dele, vai para cima, anda no limite, não quebra e nas quatorze voltas da corrida por três vezes faz a volta mais rápida sendo que a mais rápida de todas 7`11”400/1000 foi sete gundos mais rápida que sua volta de classificação.

Ia esquecendo...Wilson e Emerson chegaram em quinto e sexto. 

Este era José Carlos Pace, que nos deixou no ano que segundo Lauda “seria o dele”, que andava sempre no fio da navalha, um tremendo bota!

Ao seu amigo Chico e ao Ronaldo Nazar que outro dia lembrou desta grande corrida.

 

Rui Amaral Jr          



quinta-feira, 26 de maio de 2022

Blog...

 



  Confesso a vocês que ando com pouca vontade de escrever, embora tenha tantas histórias em minha cuca. Continuo pensando e lendo muito sobre automobilismo, mas talvez preocupações outras, em conjunto que tempos nebulosos que o mundo e o Brasil vivem estejam tirando meu foco do realmente gosto de fazer, escrever sobre automobilismo.

 Tenho conversado muito com meus amigos, outro dia mesmo em longo papo com o Caranguejo – Carlos Henrique Mércio – que foi desde o “Bandido da Luz Vermelha”, ele é fascinado por histórias policiais, até o texto sobre automobilismo que tivemos ideia de fazer. Esqueci; também algumas fofocas, coisa que nunca iremos publicar.

Sei muito bem o quanto somos prestigiados por vocês que nos acompanham, no quadro acima mostro algumas das postagens que aparecem na frente no número de leitores. Sei que o BLOGGER talvez manipule esses números, pois segundo um de meus verificadores de audiência a segunda colocada da lista teve no dia de sua publicação mais de vinte mil visualizações, sendo que assim como as demais são acessadas todos os dias, nada a fazer.

Mesmo assim fico feliz quando vejo que a primeira colocada é um texto do Jr Lara e meu sobre a preparação dos motores VW para Divisão 3, que mesmo hoje com o avanço da tecnologia é acompanhado por alguns fóruns que são fãs dos motores boxer que os VW Fuscas usavam.

Posts do Luiz Fabiano, Milton Bonani e um que muito me emociona, o adeus ao meu amigo/irmão Arturão ou Turito, o grande Arturo Fernandes.

Na foto abaixo a homenagem que meu amigo Ararê Fernandes faz a todos os carros da Divisão 3. No caso meu #14, carro que comprei do amigo Luiz Pereira Bueno e que na equipe Hollywood correu com o amigo Julio Caio.


#14

link

Agradeço ao Ararê o carinho e amizade, na barra lateral do blog o link para sua página em que aparecem os carros que ele já mostrou, assim como para quem quiser fazer o pedido para desenhos em alta resolução.

Muito obrigado a todos que nos acompanham.

Forte abraço.




quinta-feira, 12 de maio de 2022

Desci a rua Augusta a 130 opor hora...

 

No alto o Conjunto Nacional e o Paes Leme.

Play Boys - entre eles meus amigos Chambel e Romeu Nardini.


 

 Estava sossegado escrevendo quando toca o telefone, em minha idade é telefone mesmo, celular é modernidade, era o Chico.

Voltando uns dias: Meu amigo Beto Chambel postou algumas fotos antigas da rua Augusta no Facebook, pedi para usa-las e guardei-as. Lembrei da época em que estudei no Paes Leme, esquina da Augusta com Paulista.

Lembrei que um amigo, ou o Expedito ou o Chico haviam feito uma apresentação à velocidade máxima subindo e descendo a Augusta. Enviei as fotos que mostro aqui para o Chico via WattsApp, sim antigos também usam estes “aparelhos”, mas entre tantos papos esqueci de perguntar.

No começo dos anos 70 ela foi acarpetada!



Rui: Chico, foi você que andou na rua Augusta de formula?

Uma risada das boas e...

Chico: Faz tempo Rui! Foi um filme para alguma propaganda não lembro. O DETRAN (não sabemos se era esta a designação na época) fechou as transversais da Av. Paulista até a rua Estados Unidos, tivemos que fazer o filme 5/5.30 horas, bem cedo para não perturbar o trafego.

Rui: E você centou o pé descendo?

Outra boa risada...

Chico: Os pais do Luiz – Pereira Bueno – moravam em um apartamento que dava para Augusta, devo tê-los acordado.

Rui: Os pais do Luiz e todo Jardim América, Consolação e adjacências!

Rimos muito, mas muito mesmo.

Por volta de 1966, eu com treze ou quatorze anos, meus irmãos, Cida e Paulo casaram, meus pais se separaram e minha mãe e eu ficamos sozinhos na casa do Pacaembu, então ela resolveu ir para um apartamento. Fomos morar na rua Antônio Carlos esquina da Bela Cintra, na outra esquina morava o Erasmo -De Boer- e fui matriculado no Paes Leme, acreditem, eles aceitaram!

No colégio além do Erasmo um montão de amigos antigos e na minha classe entre eles  Julio Caio -Azevedo Marques-, muitas corridas de carros de fenda -a Estrela diz que o termo Autorama só ela pode usar.

Era uma festa, São Paulo era cosmopolita, no Conjunto Nacional entre tantas atrações o cine Astor, onde vimos o surgimento dos Beatles, uma enorme pista de Autorama, lugares para comer e o Fasano, onde só íamos com nossos pais.

Alguns alunos do renomado colégio pegavam o ônibus elétrico em direção ao Paulistano para no meio do caminho descerem e na distração do cobrador puxarem os suspensórios do mesmo, as vezes também subindo. Nós, educadíssimos e comportadíssimos nunca o fizemos!

Suspensórios eram as cordas que seguravam as molas das guias que uniam o motor elétrico dos onibus e bondes à rede eletrica. Eu nuncaaaaaaaaa puxei!


A Augusta era o máximo, Galeria Ouro Fino, onde cortava o cabelo com o Rosário, os cinemas, onde íamos com as meninas, o Frevinho na Oscar Freire, a loja Ludy onde comprei muitos carinhos de autorama.

Enfim, a conversa com o Chico rendeu frutos, no fim fiquei sabendo que foi ele que desceu e subiu a Augusta sempre de botina embaixo com aquela Lola T200 Formula Ford e pude mostrar as fotos. Pena que que as cenas e fotos daquele dia se perderam no tempo. Quem sabe alguém aqui sabe alguma coisa mais.

O Paes Leme onde hoje é o banco Safra.
Todos muito bonzinhos! Na primeira fila ao centro Panga -Fernando Aranha- atrás dele João Batista Mello Peixoto, que já nos deixou, eu atrás dele, ao lado da direito da professora (de quem olha) o mais bonzinho de todos, Julio Caio, não vejo o Erasmo.



A música do Ronnie Cord é de 1963. Filho do grande maestro e compositor Hervè Cordovil, Ronnie era amigo de amigos muito próximos, moravam em Santo Amaro, conheci seu irmão Hervè, também musico.

 

Abraços

 

Rui Amaral Jr

 







 

segunda-feira, 9 de maio de 2022

Rei morto...

 

Salve Hill
Zandvoort 1965. Hil com a BRM P261 na pole tendo ao seu lado Clark de Lotus 33 e Richie Ginther com Honda RA272.

   

Ele vinha caminhando em minha direção, aquelas pernas tortas e o sorriso simpático era de um Campeão do Mundo da Formula Um. Lembro alguma coisa de 1964, quando aos doze anos acompanhava a categoria pelos jornais que lia avidamente, já em 1968 acompanhava e muito, principalmente quando assumiu o lugar de meu grande ídolo Jim Clark. No comando da Lotus 49C, tomando a si a responsabilidade de tocar o grande carro como primeiro piloto da equipe venceu seu segundo título mundial.

A cena que descrevo acima foi durante a Temporada Brasileira da Formula Dois, e Hill apesar de ser um grande combatente deixava aquela “molecada” brigar pelos primeiros lugares.

Em 1969 ainda correu pela Lotus, venceu o GP de Mônaco, mas aí já tinha um jovem talento ao seu lado, muito rápido Rindt classificava geralmente mais rápido cerca de meio segundo, sendo que em Monza foi 1”700/1000, no campeonato ficou em quarto com apenas três pontos a mais que Hill o sétimo.

Com  a Brabham BT 34 - 1971 Nurburgring.


Hill ainda foi correr com Rob Walker depois na Brabham e no final em equipe própria que o destino não quis que frutificasse.

Mas porque fico enchendo linguiça escrevendo sobre dois grandes pilotos que aqui já mostramos muitas vezes, e haveremos de mostrar muitas mais. O motivo é que ontem na corrida de Miami da Formula Um senti, sim senti mais do que vi, o ocaso de um campeão.

Desde Abu Dhabi quando os comissários desportivos num claro favorecimento a Lewis não o puniram naquela primeira volta, depois naquela linda última relargada quando Max foi soberbo e de forma clara e absoluta venceu seu primeiro mundial. Vejo que ele se retraiu, e ontem vi em sua corrida, quando largou seis ou sete posições à frente de Russel e na corrida foi superado por ele, não esquecendo estratégia ou pneus, um claro crescimento de seu companheiro sobre ele.

Quanto à Abu Dhabi 2021 escrevi um longo texto, mas diante do absurdo que perpetraram os comissários naquela primeira volta e do falatório em torno da grande vitória de Max resolvi calar.

Salve Max.

Rui Amaral Jr

PS: Tenho inúmeros amigos Ferraristas de carteirinha, alguns oriundi, e com eles no Facebook brinco sempre quando a Ferrari não vai bem e digo; Ritorna Forghieri! Ontem vendo o semblante de Binotto após a incontestável vitória de Max, só posso dizer; Ritorna Forghieri!  



quinta-feira, 5 de maio de 2022

quinta-feira, 28 de abril de 2022

terça-feira, 26 de abril de 2022

Tempos...

 

Mestre Luiz à frente de Joest, 500 KM de 1972.

  Então vamos bater um papo, uma conversa informal, eu daqui matutando.

Ontem ao postar sobre as 250 Milhas de Interlagos 1971 -GP Iguatemi- fiquei matutando sobre os tempos de voltas.

Logo de cara vi um erro sobre a melhor volta de Luiz na prova, 58.100/1000 para os 3.207 km do Anel Externo de Interlagos, ao fazer o calculo me deparei com uma velocidade média de 199.02 km/h, ao contrário do 187.599 km/h da revista QR. Usei para tanto o site https://www.calkoo.com/pt/tempo-velocidade-e-distancia .

Lembremos que em 1971 os pneus slicks ainda não eram utilizados, no ano seguinte nos 500 KM de Interlagos Luiz já com o carro mais acertado e com slicks virou na classificação o tempo de 53.864/1000 segundos à velocidade média de 214.34 km/h (segundo o site acima citado), quase cinco segundos mais rápido. Carro mais acertado para competir com as feras, pneus slicks...

Comparando com Silverstone 1971 quando a pole foi de Clay com o tempo de 1`18”100/1000 e depois em 1973, já com os slicks Ronnie cravou a pole com 1`16”300/1000 e Zetwelg 1971 quando a pole foi de Siffert com 1`37”440/1000 e em 1972 de Emerson com 1`35”970/1000

 Luiz ganhou cerca de 2 segundos com os slicks e o resto de acerto e conhecimento do carro, fora a batalha com iguais, coisa que não aconteceu em 1971.

Lembro de conversar com o Luiz sobre o 908/2 mais de uma vez, e ele contou ao nosso amigo Chico que com o tanque de combustível cheio tirava de leve o pé para fazer a curva Um de Interlagos, e do meio tanque para baixo fazia cravado, isto à mais de 250 km/h!

250 Milhas 1971
500 KM 1972

Hoje pensando melhor lembrei que um amigo que corria com Puma 2.000cc virou, não lembro se nesta corrida 1`13”, então errei ontem, duvido que estes VW D3 com os Cinturatto e o Simca virassem abaixo dois 1`18”.  

A quase panca de Luiz em 1971.

Rui Amaral Jr