A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

quinta-feira, 29 de julho de 2021

Ike e seu Fiat

 

Os Webber 40 dando  o tom da conversa...

 Sobre o layout do Uno #41, estava pensando em muda-lo há muito tempo.





Já tinha usado a pintura da Gulf nos tempos em que ainda corria nas pistas de terra, aqui em Santa Catarina.

Depois de algum tempo, tendo como base a cor branco com pequenas variações de faixas, decidi por uma mudança radical.

Como estou participando de um “campeonato” de clássicos, nada melhor que uma pintura clássica para dar um destaque maior ao bólido. Afinal de contas, ele todo branco passava desapercebido para o público da categoria GoldClassic, mais parecia o carro de serviços da empresa.

Pensei em vários layouts, quase sempre com as cores da Itália (como um bom “carcamano”), mas no final pesou a beleza e a presença marcante do Britsh Racing Green. E para isso nada melhor que o layout da Lotus dos anos 60.

Quanto ao carro, Fiat Uno, a preparação é a mais básica dentro do regulamento da GoldClassic. Divisão 1 Turismo.

Têm duas Weber 40, comando, taxa e câmbio livre (dentro das relações disponíveis da Fiat). Suspensão com molas de fórmula na dianteira e a traseira quase travada. Pneu radial (nacional), aro 14”.  Por utilizar duas Weber 40 tem o peso mínimo estabelecido em 870kg com o piloto. O peso é a forma de equalizar os vários tipos de carburação/injeção disponíveis para a subdivisão D1 Turismo.


Nas temporadas anteriores utilizei uma Weber 40 (com as cornetas para fora), mas optamos por duas para esta temporada no intuito de ganharmos alguns cavalinhos a mais. Na corrida realizada em São Paulo, no mês de maio, estreamos a nova carburação e enfrentamos alguns problemas, mas que foram totalmente sanados para a etapa de Curitiba (realizada no último fim de semana).

O efeito visual das cornetas para fora do capô dá um toque mais racer ao Uno. Agora não dá para dizer que é o carro da empresa.

Sobre a GoldClassic, é a categoria de clássicos com a maior quantidade de carros e diversidade de modelos atualmente no Brasil, só posso dizer que é pura diversão. Em Curitiba éramos 74 carros, divididos em dois grids, D1/D2 e D3/D4.

Esse ano já tivemos duas etapas em Interlagos, e ainda teremos uma etapa extra-campeonato em Rivera (Uruguais) e finalizaremos em outubro no circuito Zilmar Beux em Cascavel.

Sobre o layout do Uno #41, estava pensando em muda-lo há muito tempo.

Já tinha usado a pintura da Gulf nos tempos em que ainda corria nas pistas de terra, aqui em Santa Catarina.

Depois de algum tempo, tendo como base a cor branco com pequenas variações de faixas, decidi por uma mudança radical.

Como estou participando de um “campeonato” de clássicos, nada melhor que uma pintura clássica para dar um destaque maior ao bólido. Afinal de contas, ele todo branco passava desapercebido para o público da categoria GoldClassic, mais parecia o carro de serviços da empresa.

Pensei em vários layouts, quase sempre com as cores da Itália (como um bom “carcamano”), mas no final pesou a beleza e a presença marcante do Britsh Racing Green. E para isso nada melhor que o layout da Lotus dos anos 60.

Quanto ao carro, Fiat Uno, a preparação é a mais básica dentro do regulamento da GoldClassic. Divisão 1 Turismo.

Têm duas Weber 40, comando, taxa e câmbio livre (dentro das relações disponíveis da Fiat). Suspensão com molas de fórmula na dianteira e a traseira quase travada. Pneu radial (nacional), aro 14”.  Por utilizar duas Weber 40 tem o peso mínimo estabelecido em 870kg com o piloto. O peso é a forma de equalizar os vários tipos de carburação/injeção disponíveis para a subdivisão D1 Turismo.

Nas temporadas anteriores utilizei uma Weber 40 (com as cornetas para fora), mas optamos por duas para esta temporada no intuito de ganharmos alguns cavalinhos a mais. Na corrida realizada em São Paulo, no mês de maio, estreamos a nova carburação e enfrentamos alguns problemas, mas que foram totalmente sanados para a etapa de Curitiba (realizada no último fim de semana).

O efeito visual das cornetas para fora do capô dá um toque mais racer ao Uno. Agora não dá para dizer que é o carro da empresa.

O motor 1.600 cc tem cerca de 130 hps.

Sobre a GoldClassic, é a categoria de clássicos com a maior quantidade de carros e diversidade de modelos atualmente no Brasil, só posso dizer que é pura diversão. Em Curitiba éramos 74 carros, divididos em dois grids, D1/D2 e D3/D4.

Esse ano já tivemos duas etapas em Interlagos, e ainda teremos uma etapa extracampeonato em Rivera (Uruguai) e finalizaremos em outubro no circuito Zilmar Beux em Cascavel.

Carlos Henrique "Ike" Nodari


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quarta-feira, 21 de julho de 2021

Silverstone 2021...Max x Lewis - Conta Chico.

Max & Lewis 



 Então Rui , o metiê da Motor Racing desde domingo que comenta o toque entre Verstapen e Hamilton .... !!! Como o “”” momento “”” e’ muito rápido , eles estavam viajando a perto dos 300 km/ h, as coisas acontecem mui rapidamente então fica fácil de se ter uma opinião errônea .... !!! Normal isso. Mas como me lembrei e prestei atenção suficiente para ver que Hamilton veio praticamente encostado a mureta na parte interna da pista, portanto sem tomada de curva o que acarretaria normalmente de o seu carro ter a tendência de ter uma saída “”” de frente “”” mas ele, se você notar sua mão na direção, em momento algum ele vira a direção para fora da sua tangencia .... Verstapen por seu lado, é notório que em estando no lado externo mas muito próximo de Hamilton , ele vira bem para o interno da tangencia .......então aí a sua roda T D “”” atropela “”” a roda D E de Hamilton  no que Verstapen perde totalmente o controle da macchina virando passageiro ...!!!! A bem da verdade, Verst vem fazendo esse movimento há várias corridas atrás e neste domingo voltou a fazer em algumas curvas antes .... então agora, no meu julgo, ele conheceu o outro lado da moeda, e pensará duas vezes {{ talvez }} antes de fazer qualquer situação semelhante ... mas foi um incidente de corrida que muitos de nós tivemos em nossa carreira ....!!!    Para mim até a punição de 10 segundos foi injusta ..... coisa para “”” Inglês ver “”””....!!!!

Mas , como estamos em uma democracia, cada um pode ter seu ponto de vista .....!!!! Veremos o G P da Hungria com bastante atenção .... !!!!


No link abaixo os comentários sobre o acidente com vários vídeos de diferentes posições.

 

Super abraço, Chico Lameirão.

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 No sábado ao final da tarde enquanto tomávamos um café e papeávamos ainda provoquei o Chico dizendo; Max arrasou!. Depois no meio de tantos assuntos a conversa desviou de rumo. 

Ontem ao telefone, depois de ler meu post sobre o acidente, pediu que eu visse dez vezes este vídeo da Sky. Mais tarde me enviou o texto acima.

Então vejam e revejam...

Abração Chico

Rui Amaral Jr




 

segunda-feira, 19 de julho de 2021

Conheço esta história....

 


 No final da década de 1980 dois franceses estavam no topo da "cadeia alimentar" do automobilismo mundial. Um era o mais alto dirigente do automobilismo e o outro bicampeão do mundo da Formula Um e reinava absoluto numa equipe de ponta rumo ao seu terceiro titulo mundial. Mas eis que a equipe contrata um brasileiro rapidíssimo, super focado em sua carreira e que jamais cairia nas artimanhas fora das pistas do francês, e vence em 1988 o mundial que já era favas contadas para seu companheiro de equipe.


 1989, chega Suzuka, a penúltima prova do mundial, Alain, o francês,  com quatro vitórias no mundial está dezesseis pontos à frente de Ayrton, que apesar de haver vencido seis vezes, deixou de marcar pontos em seis provas. Mas vinha num crescendo, tendo vencido a corrida anterior.
Ayrton faz a pole, mas quem assume a ponta é Alain, depois da metade da corrida Ayrton sente que chegou a hora de ir para cima, e numa grande manobra cocola seu carro ao lado de Alain na chicane. É quando o francês descaradamente e mostrando dentro da pista o mesmo caráter que até então mostrava fora delas, vira o volante e acerta Ayton. Alain abandona, sabe-se lá porque e Ayrton segue para vitória. Uma vitória que não lhe garantiria o titulo na próxima corrida, a última da temporada pois Alain continuaria sete pontos à sua frente. Mas acredito, até porque Alain tinha uma certa experiência, esta com um Cadango, que tirou de suas mãos um titulo mais do que vencido, articula com o outro francês e a vitória na pista é tomada de Ayrton no tapetão.
 

 Chega 1990, Alain deixa ingrata McLaren e vai para Ferrari, disputa o campeonato par a par com Ayrton, e chega à mesma Suzuka com onze pontos a menos que Ayrton, com cinco vitórias na temporada e o brasileiro com seis.  
 Ayrton faz a pole, mas quem toma a ponta na largada é Alain, maasssssss...


 Não vou comparar o toque de Lewis em Max à nenhuma situação vivida trinta anos antes. E apesar de não gostar da atitude de Lewis trazendo a politica para dentro do esporte jamais o compararia a Alain. Mas em Silverstone os comissários técnicos foram condescendentes com Lewis ao darem apenas 10 segundos de punição, afinal ele e Max estão constantemente abrindo muito mais que esta vantagem sobre os outros, e uma punição deste tamanho certamente entregou a ele a vitória, já que Max não pode largar novamente.


No dia anterior Max tinha dado o tom do que seria corrida, um show!

  Não que eu pense que a história vai se repetir, mas decisões como estas dos comissários levam para a pista cenários que podem terminar em tragédias.

Rui Amaral Jr

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Saudades dos amigos

 Sábado de Sol em São Paulo, Chico, Celso Freitas e eu nos encontramos na Praça Panamericana para um café e um delicioso papo entre amigos que não se viam há tempos por conta da pandemia. 

Um abração Chico e Celso,

Rui
 
    



terça-feira, 13 de julho de 2021

Pedro por Ronaldo Nazar...

 

Largada - Pedro e logo atrás o 917 Spyder de Jurgen Neuhaus.


 Há 50 anos o automobilismo perdia um de seus expoentes. O mexicano Pedro Rodriguez, veio a falecer devido a um acidente durante a disputa das 200 milhas de Nuremberg, no circuito de Norisring.

Antes da largada.
Botina embaixo.
BRM P154 CanAm & Interséries.


 A corrida fazia parte do recém criado campeonato Europeu Interséries. Rodriguez era a maior atração da corrida. Inicialmente estava inscrito com uma BRM protótipo, carro que ele mesmo havia desenvolvido para a série Can Am de 1970.

Como o motor da BRM quebrou, Rodriguez trocou a BRM por uma Ferrari 512 M, que tantas vezes derrotou no Mundial de Marcas. O carro pertencia ao suíço Herbert Muller. Rodriguez marcou o 2º tempo. Largou na ponta e no seu estilo peculiar, imprimiu um ritmo alucinante, a ponto de já na 10ª volta, começar a colocar volta nos retardatários.

Quando Rodriguez aproximou-se de um Porsche 910 conduzido pelo até então desconhecido piloto alemão Kurt Hild, que era um industrial de Munique  e nos moldes de hoje em dia seria um "gentleman drive", nome cordial dado aos pesudopilotos endinheirados, que correm junto aos profissionais para ter uma história para contar.




 Tudo ocorreu na 12ª volta. Kurt Hild ignorou a bandeira azul que é acenada para você dar passagem para carros mais rápidos, e foi para o lado esquerdo da pista onde vinha a cerca de 70 km mais rápido, a Ferrari de Pedro Rodriguez. A colisão foi inevitável. Rodriguez tentou desviar ao pisar no freio e jogar a Ferrari para a esquerda. infelizmente a Ferrari derrapou para o lado direito e saiu da pista. Em seguida bateu na lateral do Porsche 917 de Leo Kinnunen (parceiro de tantas corridas de Pedro Rodriguez), foi de encontro aos guard rails e um muro de proteção. O carro explodiu, incendiando-se. Rodriguez teve fratura craniana e diversas queimaduras no corpo. Ele foi socorrido rapidamente pelos padrões da época. Ainda foi levado com vida para o hospital, vindo a ser declarado morto 2 horas depois do ocorrido. Pedro tinha 31 anos, acabara de dar à Porsche o seu 3º título do Mundial de Marcas consecutivo. Ele era tido ao lado do suíço Jo Siffert como o grande piloto de esporte protótipos dos últimos anos.

Pedro e Siffer.
Com o 917 
Com o GT-40 em Le Mans.
Com Lucien Bianchi após a bandeirada.
Com o 917 - 1971 Vitória nas 24 Horas de Daytona com Jackie Oliver.

Pedro Rodriguez 1000 km Nurburgring 1970 com o GULF Porsche 908/3, seguido do companheiro de equipe Jo Siffert. Em 3° vem John Surtees na Ferrari 512 S seguido de Vic Eldord no Porsche 908/3, Rolf Stommelen na Alfa Romeo T33 e Jacky Ickx na Ferrari 512S. Rodriguez sempre andando na frente . Mexicano era nervoso!

1.000 Km de Nurburgring 1969 - Pedro dividiu a tocada da Ferrari n312P com Chris Amon.
Bandeira de chegada para a 2^ e última vitória em SPA 1970.
Cooper T81 - 
1967 - Kyalami GP da África do Sul. Pedro Rodriguez vence pela 1^ vez na F1. Essa foi a última vitória da equipe Cooper na categoria.
GP da Holanda Zandvoort 1971. Pedro Rodriguez duelando com o belga Jacky Ickx. Pedro foi o 2° colocado . Seu último pódio na F1. Ickx venceu.
Canada - Pedro, Amon e Cevert.

 Se a carreira no mundial de protótipos , simplesmente decolou , depois da vitória nas 24 horas de Le Mans 1968, pilotando um Ford GT 40 ao lado de Lucien Bianchi, vitória essa que foi a primeira de John Wyer e da fabulosa equipe Gulf no autódromo francês, na fórmula 1 Pedro Rodriguez só obteve 2 vitórias . A 1ª em Kyalami na abertura da temporada de 1967 pilotando uma Cooper T81, vitória essa que foi a última do time de John Cooper. Depois em 1970 Pedro obteve a sua 2ª e última vitória no mundial de F1 em SPA Francorchamps, com uma BRM, depois de um duelo titânico com o neozelandês Chris Amon com um March. O grande desejo de Pedro Rodriguez era ser campeão mundial de fórmula 1. E estava brigando muito nesse início de temporada de 1971, com a sua nova BRM P160 rendendo muito bem, a ponto de o mexicano ter ganho uma corrida extracampeonato em Oulton Park no início do ano.


Aos 31 anos Pedro estava no auge da forma. Infelizmente sua carreira, foi prematuramente abortada, por um piloto inexperiente. Assim o México perdia os 2 irmãos Rodriguez, já que o irmão mais novo, Ricardo Rodriguez faleceu durante os treinos para o GP do México de 1962, nove anos antes. O autódromo mexicano onde é disputado as principais corridas, entre elas o GP de fórmula 1, passou a chamar-se "Hermanos Rodriguez" em homenagem aos irmãos tragicamente desaparecidos.


Pedro e Ricardo.


Ronaldo Nazar


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 por Caranguejo - Carlos Henrique Mércio