A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Victório Azzalin


A esquerda Victório e a MASERATI LANCIA comprada de Euclides Pinheiro , cenas das Mil Milhas e a direita embaixo a 50 nos boxes.




Hoje pela manhã tive uma surpresa , a Cláudia me diz "ligou o Sr Victório Azzalin " , meu coração disparou , não o conhecia pessoalmente , mais ouvi várias histórias suas contadas pelo Expedito Marazzi , liguei de volta e conversei com o piloto que ganhou junto com Justino de Maio as Mil Milhas de 1965 . Este encontro só foi possível por obra do Fabio Poppi que me colocou em contato com Marcelo Azzalim filho do Campeão . Simpático conversamos um pouco e fiquei de ligar à tarde , confesso que fiquei emocionado , quantas vezes eu havia guiado aquela carretera pensando nele e no Justino , quantas histórias já ouvi daquelas Mil Milhas e agora falava com o Herói daquela vitória . Vitório você e eu ainda vamos correr juntos uma Mil Milhas , duro vai ser conter a emoção . O relato a seguir é da preparação para as Mil Milhas , a história da corrida em si vem em outra postagem , com tudo que ela merece .
" Comprei a carretera do Caetano Damiani , eu queria a 34 só que ele não quis me vender . Levei ela para oficina , estava acabada , e comecei a refazê-la . Um dia aparece o Justino e me convida para correr as Mil Milhas . Levamos a carretera para sua bela oficina , onde pusemos um motor Corvette bem forte e com ajuda do Gordinho mecânico de primeira terminamos a preparação . Lembro daquele motor , era tão forte que nem o contagiros aguentava , acabamos correndo sem , os freios , ora , na hora de frear ela passarinhava , ia de um lado para outro , mais uma coisa era certa ela andava muito "
Victorio obrigado por este depoimento , em meu nome , do Fabio Poppi e de todos seus admiradores .


segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

ACONTECE!

Sueco/Zé/Décio nas Mil Milhas Brasileiras de 1984.

Ontem recebo um comentário de meu amigo Claudinho - Cláudio Carignato - sobre um post onde mostro o carro do Sueco -Carlos Aparecido Gonçalves - nas Mil Milhas Brasileiras de 1984. Eu havia recebido as fotos do Fabiano - Fabiano Guimarães - e ele dizia que eram do carro do Sueco com Décio Petrilli. Pois bem anteriormente o Claudinho já havia me enviado algumas fotos do #14 que eu tinha vendido a ele, contou que acabou a grana para correr e que vendeu o carro para alguém que iria fazer um Buggy. Um pecado já que comprei esse carro do Luiz Pereira Bueno e que era da Equipe Hoolywood. 

Meu #14 na versão do Tito.

Meu ex #14 e atrás o carro com que o Zé Furcolin e Sueco correram duas Mil Milhas.

Ainda nas Mil Milhas de 84 antes do novo patrocínio. Briga não Tohmé.

Pois bem no comentário de ontem o Claudinho conta que o carro da foto do Fabiano era um dos dois que aparecem nas fotos por ele enviadas, conta que o carro era do Zé Furcolin e que com ele o Zé e o Sueco correram as MMB. E que nesse carro ele e o Zé enxertaram a frente de um carro do Jr Lara Campos que estava na oficina de nosso querido Manduca - Armando Andreoni - então cunhado do Jr e primo do Claudinho.
O Manduca apelidou carinhosamente o Claudinho de CX 3, pois sua demora em arrancar é mostrada até no comentário que demorou uns três meses para ser enviado.
Liguei imediatamente a meu amigo Sueco para conhecer a história, aí ele me contou que realmente o carro era do Zé Fercolin e com ele correram duas Mil Milhas Brasileiras, a das fotos que é de 1984, e que o piloto Décio Petrilli participou com eles sendo que pilotou uma única tocada, sendo o resto da corrida pilotado por ele e o Zé.  
Pois bem é isso, ainda tenho muitas coisas a mostrar de meu amigo Sueco e muitas histórias a contar das varias categorias em que ele correu, e deixo aqui meu baita abraço aos meus amigos Fabiano, Claudinho, Zé Furcolin, Manduca, Jr e Sueco. 

Outro e-mail do Claudinho recebido após este post. Um abração Claudinho
Oi Rui, a frente do fusca do Zé Forcolin era mesmo do jr Lara Campos e foi enxertada num fusca que também bateu a frente e recebeu 25 latas de massa plastica para ficar boa , imagine o peso . A pintura fui eu que fiz , baseado ( ops ) nas cores da Martini Racing . Era pra ser uma equipe , aí a grana acabou e sobrou só o dele. 
                                                                                                   Abraço  
                                                                                                                    Claudinho 

Os personagens 

Sueco em foto da revista Motor3.

Mil Milhas Brasileiras de 1983, Adolfo no carro e Ricardo Bock pensativo e com a mão coçando a cabeça Claudinho conversa com Zé Furcolin.  

NT: O carro amarelo que aparece no titulo do blog, atrás do meu é de meu amigo Sueco.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

DESABAFO.

Pois é Rui, este filme tem a saudosa pista antiga de Interlagos em 1988 com a Super 1600 e nela tem momentos e disputas com vários amigos da antiga, tem também um amigo que eu tenho muitas saudades, é o Toninho que trabalhou muitos anos na Federação Paulista de Automobilismo. Este filme tem vários cortes, porque são várias corridas, dá para mostrar para pessoas que só sabem meter o pau cobrar e desfazer aquilo que outros assim como eu construíram, um grid com mais de vinte carros e com pilotos de bagagem que também passaram pela F1...Pois essas panelinhas de Clubes e Federações que não fazem nada pelo automobilismo, deveriam cair fora e colocar um piloto á altura para direcionar o automobilismo, agora essas panelinhas! Ficam só atrapalhando tudo e todos, e criando categorias falidas a meu ver. Pois tem por exemplo, este final de semana, no qual foi realizada a tão tradicional corrida que para nós os mais antigos, seria a famosa Mil Milhas Brasileiras com a organização do meu amigo Zé Roberto do Centauro Motor Clube, que divulgava e mantinha o autódromo cheio.Então meus amigos, eu que estou por dentro das coisas de corrida, pouco ou nada escutei de divulgação da prova de 1000km de São Paulo que foi realizada neste Domingo com largada ás 12horas e muito pouca gente estava sabendo,só hoje segunda feira procurei alguma noticia da prova e com muito custo eu vi uma notinha na Internet...sim notinha, porque a evidencia do final de semana foi a F3, porque foi a primeira prova do ano e também estão fazendo um intercambio com pilotos estrangeiros.Meus amigos se eu começar a falar de coisas erradas do nosso automobilismo, não paro mais, porque o nosso automobilismo está a meu ver fora da realidade, não adianta trazer canhões carros caros tecnologia de primeiro Mundo ou coisa assim, porque nos não somos de primeiro Mundo e nem temos bala para agüentar uma categoria com esses porte, por isso que as categorias não duram muito tempo...categorias caras é pra meia dúzia de bacanas.Bom vamos parar por aqui e é esse o meu ponto de vista e se eu estiver errado que me perdoem os que não concordam, mas tenho a certeza que a maioria vai estar comigo. A meus amigos, eu falei do Centauro Motor Clube, porque um bacana de grana alta tirou a nossa famosa Mil Milhas do Centauro para poder trazer os canhões da Le Mans Series, por isso que os direitos das Mil Milhas foram por água abaixo... agora eu pergunto para as pessoas que meteram o pau em mim quando eu falei que não iria dar certo...( cadê as Mil Milhas dos bacanas que vieram com 16 carros) que vergonha! Nossas Mil Milhas, uma das que eu participei largaram só 76 caros, isso sim é fazer corrida, agora me desculpe o professor Carpinelli que eu o respeito e tenho-o como um grande amigo, ele criou esses 1000 KM para ficar no lugar das Mil Milhas, mas não adianta só o professor agitar porque a corja atrás dele é grande e não gasta nada em divulgação... ou seja, depois que eu parei, nada mudou...Abs. José Ferraz.







Pois é Ferraz, essa situação vem de muito tempo. E enquanto não tivermos um automobilismo forte nas bases, atraindo publico ao autódromo, divulgado em jornais e revistas o que trás patrocinadores e apoio que nossos pilotos tanto precisam vamos continuar sem saber o que acontece em nossas pistas. Rui Amaral.

domingo, 8 de novembro de 2009

MEMORIAS DE UM FÃ

"As fotos que enviei são de temporadas diversas, vou tentar puxar na memória datas e pilotos. O fusca nº 37 parado na entrada do "Laranja" é do "Tide Dalécio" e foi fotografado pelo meu pai, Luiz Guimarães Jr., em 1980 durante um treino de Sábado para a última prova de Divisão 3, assim como o Fusca do Lara que estava acelerando nos boxes improvisados na curva do Sargento. Estes boxes eram utilizados pela categoria "Estreantes e Novatos".


MIL MILHAS 1984 João Lindau/Sebastião Santos/Arlindo Camargo .


Outras 3 fotos são das Mil Milhas de 1984: o fusca nº 91 do José Ferraz em dupla com o Julio Migliori, outro fusca, o nº 61 da dupla Carlos Manzetti / Julio Borella e o Opala nº 54 do João Lindau compondo o trio com o Sebastião Santos e Arlindo Camargo. Essa prova foi caracterizada por um violento acidente na largada, com chuva, quando o Opala do Beto Nogueira que largava em 2º ficou parado, provocando a colisão de 8 veículos dentre os 70 que largavam.





MIL MILHAS 1984 Julio Borella/Carlos Manzetti .

MIL MILHAS 1984 José Ferraz/Julio Migliolli .

Tide Dalécio quebrado no "Laranja"

As demais fotos são de uma prova de Hot Car em 1984, quando poucos fuscas ainda resistiam na categoria, já dominada pelos Opalas da extinta Classe C, empobrecendo o espetáculo e minando os mais belos carros de competição que já vi correr. O nº 1 é do Amadeu Rodrigues, veículo reconstruído após o incêndio na penúltima etapa de 1983. O nº 37 é novamente o "Tide Dalécio", com o carro que pertencia ao Laércio dos Santos e anteriormente era do Amadeo Campos. O nº 66 é do Carlos Manzetti e o n° 13 do Isnaldo Bezerra, da Jovem Car de Santo André, veículo que em 82 e 83 pertenceu ao Orlando Belmonte. Em 1985 havia apenas um fusca correndo regularmente na categoria, do José Forcolin que posteriormente também trocou o carro por um Opala e o "Sueco" que participou de uma ou duas provas para em 86 correr com um Fiat 147 e depois também optou pelo Opala. O último fusca que presenciei em Interlagos foi este mesmo que pertencia ao "Tide" quando o Marcio Sciola correu na temporada de 90 pela categoria Força Livre." Fabiano Guimarães .
Junior Lara Campos .

NT : As fotos e texto do Fabiano Guimarães são do tempo em que ele incentivado por seu pai era um fã , depois vai nos contar de sua carreira . E juntos vamos escrever das MIL MILHAS de 1984 em que corri em parceria com Fabio Levorim e Alexandre Benevides . As fotos mostram meus amigos Ferraz , Junior e o saudoso João Lindau , valeu Fabiano !


sexta-feira, 2 de abril de 2010

MIL MILHAS

                            Feliz Páscoa!
         A todos meus amigos e familiares.

Amanhã começa uma nova edição das Mil Milhas Brasileiras, agora corrida em autorama com modelos de papelão dos Mestres Tito, Fabio, Caranguejo e Fabiano. Foram eles que tanto lutaram e trabalharam para desenvolver as réplicas dos carros que corremos as Mil Milhas. Vida longa às nossas Mil Milhas.
Dedico minha participação ao Victório Azzalin que com seu amigo Justino de Maio escreveram uma bela página de nosso automobilismo ao vencerem as Mil Milhas Brasileiras de 1965.
O Fabio Poppi e eu vamos  correr com o VW D3 #99 em homenagem ao saudoso João Lindau, parece que meu filho Francisco vai correr com meu amigo Fernando "Hiperfanauto" Fagundes, ainda não sabemos com que carro.
Homenagens a parte, hoje pela manhã já recebi um telefonema preocupado do Fabio, pedindo para que eu largasse e andasse o mais rápido possivel, pois ele estava em dúvidas de seu desempenho após dias e dias de treino. O carro está acertado mas parece que o "Alicatinho" está sentindo todo peso de correr tão importante prova. 

  
O troféu feito pelo Fabio para o primeiro colocado.


Todas as atividades marcadas para o dia da prova, 03/04/2010.



Vistoria Técnica: - 14:00 - obrigatorio

Briefing : 16:30 - obrigatorio

A largada : 17:00

Duração : duas horas a prova

Bandeirada Final : 19:00

Premiação : 19:30

Inscrição por equipes no valor de 40 reais e todas equipes terão que ter ter dois pilotos

A inscrição poderá ser feita até o início da vistoria técnica.

Devido a quantidade de troféus que te mde ser feitos acabamos limitando as equipes a dois pilotos, sendo assim cada um paga 20 reias.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

CAMPEÃO

Celidonio recebe a bandeirada e Camilo vibra!

Camilo e seu tio Chico Landi
Escrevi o texto "Amarelo 18" e postei logo que comecei o Historias, três anos atrás, depois mostrei mais uma vez. Hoje no Facebbok um amigo escreveu algo sobre o Camilo e mostrei à ele.  
Algum tempo depois de postar, tive a oportunidade de comentar o post com dois amigos, ambos envolvidos diretamente nesta historia, o Jan -Jan Balder- e Mestre Crispim, um querido amigo.
Confesso a vocês, que anos mais tarde, já conhecendo o Camilão, me desiludi um pouco com sua tocada, para algum tempo depois voltar a admirar sua garra e força de vontade para fazer o que gostava e sabia muito bem!
Hoje guardo no coração algumas vezes que estive com ele e alguns de nossos papos, não foram muitos, mas muito mais do que isto, hoje sei que naquele dia estava certo, Glória Eterna a você Camilo, nosso campeão!    

 Duas fotos de meu amigo Mike Mercede, no alto Celidonio volta à corrida depois de abastecer, ele já vinha tocando e Camilo não quis substitui-lo. A outra acredito que na Ferradura.


AMARELO 18

“O ano era 1966, eu então com 13 anos, já vinha perturbando minha mãe,"quero ir assistir as Mil Milhas o Camilo vai ganhar", ela não me deixou ir assistir a largada que era a meia noite, assim que amanheceu pedi para alguém me levar até Interlagos, que na época era no fim do mundo, não lembro quem me levou. Do lado de fora do autódromo, já entrando, o amigo que tinha ido comigo e eu falávamos ao ouvir o ronco dos motores, “é o Camilo“. Devia ser umas 9h, e para nossa decepção não era ele quem liderava. Suprema ousadia, a prova era liderada pelo Pace com KG-Porsche seguido se não me engano pela dupla Jan Balder/Emerson Fittipaldi com Malzoni, para nós na época, simples figurantes no palco montado para vitória de nosso campeão. Não sabíamos nós de todas as glórias que estes três rapazes nos trariam no futuro, já estávamos vendo uma página da história. De repente a liderança passou ao Emersos/Jan, e lá vinha o Camilo, com aquele ronco ensurdecedor do V8, e nós torcendo. Acho que eles nem sentiram o gosto da liderança, um problema no motor os fez parar logo depois, e para nossa alegria lá vinha o Amarelo 18 na liderança. Se não me falha a memória, depois foi só entregar o carro ao Celidonio e comemorar a bandeirada de vitória.
Posso estar muito enganado, mas no troféu das Mil Milhas está escrito "Gloria eterna aos vencedores das Mil Milhas" deve ter sido o Barão, Wilson Fittipaldi que idealizou e realizou as Mil Milhas quem a escreveu.
Neste dia a gloria, para nossa felicidade, foi da dupla Camilo/Celidonio. Voltamos para casa felizes, tivemos que descer até o Largo do Socorro para pegar um táxi, uma baita caminhada, só falávamos da vitória do Amarelo 18 do grande Camilo Cristófaro.”


Rui Amaral Jr

NT: As Mil Milhas Brasileiras foram idealizadas e realizadas por Wilson Fittipaldo e Eloy Gogliano. 



segunda-feira, 11 de março de 2013

Wilson Fittipaldi o Barão



Barão e Emerson
Por volta de 1953 Wilson e Elói Gogliano decidem organizar uma corrida nos moldes das Mille Miglia, então uma das provas com mais prestigio no mundo e que cruzava as estradas italianas. Porém no Brasil com a precariedade das estradas da época resolvem fazê-la em nosso Templo do automobilismo, Interlagos.
Sua organização foi dificílima mas com garra e ajuda de patrocinadores como a Bardhal finalmente em 1956 aconteceu a largada dessa que seria uma das mais importantes corridas brasileiras, e que sucumbiu muito depois pela ganância e a total falta de espírito esportivo de nossos dirigentes.
Na primeira Mil Milhas Brasileiras, o Barão e Elói foram ao  Sul buscar nossos grandes pilotos de carreteras do Sul e a todos os competidores pagaram prêmios de largada e chegada, num belo exemplo seis décadas atrás de organização e competência.
O Barão quase viu seu filho Emerson vencer as Mil Milhas Brasileiras de 1966, quando com um Malzoni correndo em dupla com Jan Balder quebraram quase no final, e acredito que um suprema felicidade viu seu filho Wilsinho e seu neto Christian vencerem a prova´mais de trinta anos após sua primeira edição.
Ao Barão que hoje nos deixou e Elói nosso agradecimento por tudo que fizeram por nosso esporte, nossa admiração e agora, nossa saudade!

Rui Amaral Jr      

MIL MILHAS BRASIEIRAS

 1956 
Catharino com Breno Fornari os primeiros vencedores.
Christian Heins e Eugênio Martins, 2º lugar em 1956
 Orlando, vencedor de duas edições das MM.



 Victório Azzalin recebe a bandeirada de Elói na vitoria das MM de 1965, que correu co Justino de Maio.
Chico Landi e Christiam Heins


Victório


Camilo e Celidonio
 Bird e Nilson Clemente
 Jan Balder
Julio Caio e Águia
 Guaraná e Luigi Giobbi
 Sueco e Zé Fercolin
 Ricardo Bock e Adolfo Cilento


 João Franco na largada das MM 1982 que correu com Ricardo Bock e Ronald Berg. 
 Ricardo M. Mansur
Tucano - Walter Barchi - empurra seu carro na chegada das MM 1984

PS: Tenho um arquivo grande de fotos das Mil Milhas Brasileiras, cada foto acima poderia descrever em detalhes, preferi apenas mostra-las. Faltaram grandes heróis, como Breno Fornari, mas certamente mostrei um pouquinho do que foi essa grande corrida. 

Alguns links 




sábado, 21 de fevereiro de 2009

GLORIA IMORTAL AOS VENCEDORES DAS MIL MILHAS BRASILEIRAS

Direto da casa do Victorio e seu filho Marcelo Azzalin depois de uma hora de papo , não poderia deixar de escrever alguma coisa , antes de chegar aqui atrasado , foram três horas de papo com o Carlos de Paula , que a esta hora deve estar voando para Miami . Ouvir o Victorio é voltar no tempo , é relembrar uma época saudosa de nossa vida . Ele me falou de de seu irmão Rubens Azzalin , que correu com uma CISITÁLIA 1300 cc , do Justino de Maio vencedor com ele das MIL MILHAS de 1965 , seu grande amigo e segundo ele um ótimo piloto tão rápido quanto ele . Das MIL MILHAS que correu com o Expedito Marazzi e de um monte de amigos , Ayres Bueno Vidal , Nelson Marcilio , filho do Totó , segundo ele todos grandes pilotos aqui do Tatuapé e todos segundo ele "grandes xaropes" . Estou aqui escrevendo e o Victorio me contando suas histórias , agora é do Ayres , que foi correr em Araraquara com um STUDBAKER e o Victório foi com um DKW , como o Ayres tinha que marcar pontos , começou a andar muito forte e acabou batendo numa estátua na frente do estádio que tinha acabado de ser inaugurada , ele ri muito e diz que que o motivo da batida foi uma suspensão quebrada . Ele já me contou como tomou a ponta nas MIL MILHAS de 65 , do gaúcho Victorio Andreatta , que naquela prova fazia dupla com seu pai Catarino , dois grandes pilotos gaúchos sendo o Catarino vencedor das M.M de 57 , junto com Breno Fornari . A ultrapassagem foi na curva Ferradura , na entrada da segunda perna tendo Victorio Andreata batido na traseira de seu carro . Ouvindo aqui ele contando , seus olhos brilhando parece que foi ontem . Aguardem que ai vem com fotos e tudo toda história daquelas MIL MILHAS .
O Marcelo e eu assinamos em baixo . Só faltou o Fabio , para completar .

segunda-feira, 1 de junho de 2009

JUSTINO DE MAIO E VITÓRIO AZALIM VENCERAM A VII MIL MILHAS BRASILEIRAS

Assim a edição da GAZETA ESPORTIVA de 29 de Novembro de 1965 noticiou a vitória .






Os troféus da vitória nas MIL MILHAS
O que conto a seguir é um relato do que ouvi do Vitório , é a historia das MIL Milhas de 1965 contada por quem a venceu , pode haver alguma incorreção , isto se deve a mim , um contador de histórias , histórias verdadeiras contadas por quem as viveu , outros registros deixo a cargo dos historiadores .
" Comprei a carretera , queria a 34 mas o Damiani chegou antes e eu fiquei mesmo com a 50 , levei para oficina , era um carro alto e difícil de pilotar , cortei sua carroceria e abaixei , começava tomar forma , ai chega o Justino e me convida a correr as MM , levamos o carro para sua oficina e começamos a prepara-lo , trocamos o motor por um dele , um Chevrolet V8 com girabrequim de Corvette , uma usina de força , até os contagiros quebrava , estávamos prontos .
A CORRIDA : Quem largou foi o Justino e começamos bem havíamos combinado um ritmo de corrida virando 4m10s , depois de uma hora e meia de corrida ele parou e peguei o carro , era um canhão , vínhamos rápido , por volta das três e meia da manhã tomei a ponta , tomei a ponta em uma ultapassagem sobre o Vitório Andreata na segunda perna da "Ferradura " tendo ele batido na traseira de meu carro , a hora que vi na placa do box não acreditei , estávamos liderando as MIL MILHAS , continuamos , sempre entre os primeiros , hora era o Caetano , hora outro carro , e nós sempre entre os lideres . O carro do Caetano quebrou a cremalheira , seu box era ao lado do nosso , foi um rebuliço quando vimos , enfim o Caetano saiu de novo , só em 4ª marcha . No final eu pilotava , faltavam umas quatro ou cinco voltas para bandeirada e minha carroceria estava se soltando , tinha muitos buracos na pista , meu medo era o tanque de gasolina se soltar , vinha guiando com cuidado , estávamos três ou quatro voltas à frente do 2º colocado . quando vi estava recebendo a bandeirada , ninguém imagina o que é receber a bandeirada de vitória , vi minha equipe pular , vibrar , e eu Victório estava recebendo a bandeirada da vitória ."


Victório/Justino à frente de Ayres Bueno Vidal e Jaime Pistilli/Leonardo Campana
Aqui a 50 vem bem rápido no miolo passando um Gordini
Já de dia a 50 caminha para a vitória .
Victório Azzalin e seu DKW começo de carreira .
Revista da época retrata a dureza das MIL MILHAS .
Ayres Bueno Vidal parado no meio do circuito .
Dedico a memória de Justino de Maio .
Fotos do arquivo de Victório Azzalin