A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
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sexta-feira, 26 de maio de 2023

Batallhador...

 


Após postar o texto de meu amigo Ronaldão Nazar e ver um comentário do Walter fiquei pensando o quanto já escrevemos e mostramos Graham Hill.
Entrei no Histórias e na barra de procura digitei seu nome e viajei em inúmeros posts em que ele aparece. Então separei algumas fotos que temos aqui, separei depois de ler inúmeros posts, lembrando de cada um, faltaram algumas fotos que temos aqui, no Lotus Ford Cortina, e outras.
Aqui vão algumas desta fantástica carreira, deste magnifico campeão,























Conversando com José Luiz Nogueira, nosso Graham Hill.
Mais sobre nosso Hil no blog das Mil Milhas 









De meu amigo Wagner Gonzalez. 





Valeu Campeão!





Rui Amaral Jr


segunda-feira, 24 de abril de 2023

Lembrando...

 

Jayme, Pedro e Camilo.

Outro dia ao mostrar a linda foto dos dois Furias, uma brilhante criação do amigo Tony Bianco, o do Jayme com motor BMW e o outro do Pedro com motor Chevrolet 2.500 do Opala, logo atrás Camilo e sua icônica carretera. Notei que não errei tanto ao dizer que a reta que sai do Sol até o Sargento devia ter mesmo uns quatrocentos metros. Mais tarde fiquei olhando a foto por algum tempo, notando e lembrando muitas coisas.
Notem que Jayme já passou a linha que marca os cinquenta metros antes da curva do Sargento e já vem acelerando, Pedro antes da marca no asfalto que marca os cem metros ainda vem acelerando, provavelmente para frear ali na dos cinquenta, ou um pouco antes, Já Camilão com a carretera mais pesada que os dois, motor dianteiro e apesar de toda evolução dela já vem freando, bico enfiado no asfalto, creio que cerca de duzentos metros antes da curva. Era ali que começava a frear meu Dart, bombando os alicates, era um sufoco frear com tambores.
Com freios a tambores também corri na D3 como Novato, calçado com pneus Cinturato freava pouco antes dos cinquenta metros, até porque mo carro tinha o tanque de combustível de oitenta litros, pois havia corrido uma Mil MIlhas pouco tempo antes, pilotado por Marcio Brandão filho do grande técnico, não sei o parceiro. O combustível para corrida curta nesta freada ia todo para frente causando um certo desconforto, e mesmo após entrar na curva jogava a frente do carro para fora, o jeito era mudar a entrada jogando o carro mais para dentro antes da tangência, mais tarde nos VW D3 com slicks e discos nas quatro rodas a freada era nos cinquenta metros. Foi saindo do Sol que com este carro dei uma daquelas rodadas de arrepiar, comecei onde acabam as marcas no asfalto na saída do Sol e vim rudupiando até onde está o Pedro, freei de ré, o carro jogou a frente, enfiei a primeira da Cx3 e fui embora. Num desses rudopios, e foram uns três, vi um bandeirinha agitando freneticamente a bandeira amarela com listras vermelhas, avisando de óleo na pista. Nunca fiquei sabendo se o bandeirinha notou o óleo quando rodei ou já vinha balançando a bandeira e não vi. 

Meus amigos Camilo e Claudo não tiveram a mesma sorte, como vemos na foto.

Notem bem na foto que deveria ser no final da tarde a sombra dos carros e o motivo pelo qual aquela maravilhosa curva se chamava de Sol. Com raio grande devia ter cerca de quatrocentos ou quinhentos metros e a certa altura e conforme a hora o Sol batia de frente.


Alicatão no Sol!

Do barranco do Sol certa vez estava ao lado de um campeão da Stock, vi meu amigo Guaraná num carro da categoria vindo pendurado. O gajo olhou para mim e disse "no Sol ele enfia mais de um segundo em todos nós!". Era lindo ver meu amigo Guaraná e o Peterson a contornando!

Rui Amaral Jr

sexta-feira, 14 de abril de 2023

Saudades

 



Hoje estava separando algumas “cornetas” de nossos VW D3 então aparece esta foto e as lembranças, as boas lembranças tomam conta de meus pensamentos.

Corri talvez sete ou oito corridas com ele em 1982 e depois as Mil Milhas Brasileiras de 1984, são poucas as fotos de meu arquivo e nenhuma outra referência, nas poucas fotos duas ou três de pódios e uma página de resultados, que não encontrei, onde faço a melhor volta da corrida com o tempo para Interlagos, o original, de 3`23” alto, se não me engano recorde da categoria.

Reparo em tudo...No para-lamas dianteiro aqueles dois tubos cruzados que seguravam a abertura e soltavam à cada corrida e eram constantemente soldados, nunca lembramos de colocar uma mola para absorver a vibração, ou se lembramos deixamos de fazer pois coisas mais importantes tomavam nosso tempo, ao lado o nome de meu querido Chapa – Flávio Cuono – que com tanta competência fazia meus motores, e me aturava e ainda atura!

O nome no teto com o tipo sanguíneo muito perto e que uma de minhas sogras perguntava “Amaral O+?????”, abaixo o buraco no acrílico que mal dava para resfriar o interior em dias de muito calor, no lado esquerdo um igual. A porta que sem as estruturas das originais era tão finas e leves, que apesar da maçaneta tinham por dentro uma tranca para não saírem voando.  

As lindas rodas Scorro que nunca pintei o centro de prateado para mostrar sua beleza, calçadas nos pneus Maggion.

Lá dentro me vejo com o cinto de segurança Willians mas como vocês podem ver o pescoço livre pois pasmem os senhores corria com um banco de kart, algo impensável nos dias atuais. O rígido Sto. Antonio ancorado em seis pontos e com vários reforços, abaixo do volante, nas portas, ligando os pontos traseiros. Meu capacete Bell Star sempre com a viseira aberta para não embaciar os óculos quando andava em carros fechados, na certa estou olhando o contagiros Jones ou os relógios de temperatura e pressão de óleo. “Embaciar” era assim que falava meu amigo Expedito Marazzi.

Vejo o volante Fittipaldi que tanto gostava e as luvas vermelhas Simpson que ainda hoje estão com meu amigo Ricardo.

Aquela entrada de ar e a grade na tampa traseira, para ajudar na refrigeração daquele canhão preparado pelo Chapa, eram mais de 150 hps, as bocas dos Weber 48 aparecendo, querendo sugar o ar para alimentar a usina. Vejo o escapamento cruzado e noto uma aba no contorno da carroceria que havia esquecido, assim como aquelas alças que prendiam a tampa.

É... Saudades!

 

Rui Amaral Jr               


terça-feira, 14 de março de 2023

Jan






Dos meus mil e um defeitos talvez o mais imperdoável é deixar de escrever sobre os amigos, coisa que gosto muito, sobre o Jan já escrevi algo, mas certamente muito aquém do seu valor para o nosso automobilismo.

Ao menos quando escrevi sobre a vitória de Camilo/Celidonio nas Mil Milhas Brasileiras de 1966 dediquei ao Emerson, Pace e meus dois queridos amigos Miguel Crispim Ladeira e Jan o seguinte trecho...

“Suprema ousadia, a prova era liderada pelo Pace com KG Porsche seguido se não me engano pela dupla Jan Balder/Emerson Fittipaldi com Malzoni, para nós na época simples figurantes no palco montado para vitória de nosso campeão. Não sabíamos nós de todas as glórias que estes três rapazes nos trariam no futuro, já estávamos vendo uma página da história.”  

Semana passada recebi o convite dele para o lançamento de mais este livro na pizzaria Cristal, além de não postar aqui não fui, um toró imenso me impediu, mas já que falamos sobre amigos queridos o Erasmo De Boer foi e no sábado à noite me surpreendeu com o exemplar e uma deliciosa dedicatória do amigo.



No QRCode vocês encontram a obra completa do Jan e como fazer o pedido das mesmas, não esqueçam de pedir a dedicatória.  Caso não consigam acessar o e-mail dele é janbalder@terra.com   

 

Valeu Lou, Erasmo e Jan.

 

Rui Amaral Jr