A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

quarta-feira, 6 de março de 2013

ALGUMAS FOTOS...

Apenas algumas das milhares de fotos que recebo de meu amigo Caranguejo, podem ter certeza que ele sabe muito de cada uma e um dia conta tudo para nós!
Um abraço à todos e especialmente ao parceiro Caranguejo.


 1.000 KM de Nurburgring 1961, Aston Martin DBR1 de Jimmy Clark e Bruce McLarem
 GP do México 1964, Big Jonh, Graham Hill e Black Jack
 GP da França 1950 as Alfetas dominam o grid com Fangio, Farina e Fagioli
 Bandeirada para o Aston Martin DBR1-3 de Roy Salvadori e Carroll Shelby, nas 24 Horas de Le Mans 1959. Com um indisposição de Shelby a maior parte da corrida o carro foi pilotado por Salvadori
 1957 Cuba a belissíma Linda Christian na Ferrari 857S. Alguem saberia de quem era a Ferrari?
1965 Monaco, Bandini e Hill

REVISTA ILUSTRADA - Março de 2013

terça-feira, 5 de março de 2013

#18


Ela no Velocult por Rogério da Luz

Eu ia correr naquele dia, de meu Box ouvi anunciarem a largada da categoria principal, e mesmo com todas minhas preocupações lá estava eu na mureta dos boxes para acompanhar, afinal alguns daqueles pilotos já conhecia e outros conheci quando comecei a correr, era e ainda sou admirador, fã e amigo.
E lá estava ELA na última fila, amarela - na verdade verdadeira era bege bem clarinho, mas para mim era amarela - com aquelas belas rodas e os Weber 48 saindo pelo capô e Camilão ao volante.
Baixada a bandeira Camilão abre para direita, bem perto da cerca das arquibancadas, afunda o pé direito bem ao seu estilo, libera os acredito que 400hps do motor Corvette muito bem preparado, e quando passa por mim uns 250/300m à frente já tinha deixado uns 20 carros para trás!


 Copa Brasil de 1971
#15 acredito ser o Snob`s de Celidonio, a BMW Esquife parece ser pilotada por Agnaldo de Goes...  
 Camilo e seu tio Chico Landi

Só feras, entrega de premios dos 500 KM de Porto Alegre 1962, ele não correu.



Noa FEI no encontro promovido por meu amigo Ricardo Bock, quando Bird falou do Camilo não conseguiu conter o soluço e a emoção, foi um momento único!

VENCENDO AS MIL MILHAS BRASILEIRAS DE 1966

Camilo sorri enquanto Celidonio recebe a bandeirada!
Mike Mercedes estava lá, eu também.
 Quase ao final Celidonio entra para abastecer e Camilo diz para que continue na tocada.
Saindo para vitória!

Na visão de meu amigo Ricardo Bifulco




A carretera #18 de Camilo Christofaro foi sendo modificada e aperfeiçoada durante seus anos de carreiras. Baixa, com um motorzão Corvette preparadíssimo, suspensão dianteira também do Corvette e traseira um eixo De Dion da Ferrari Testa Rossa de Agnaldo de Goes, que num trágico acidente, entre as curvas Um e Dois de Interlagos,  Rio Negro pereceu e da Ferrari pouco sobrou. Os freios já eram discos, mas no fundo, bem no fundo era aquela maravilha de máquina que eu vira vencendo as Mil Milhas Brasileiras de 1966...


Rui Amaral Jr


Os: A bela foto do Rogério no Velocult, me levou a escrever novamente sobre Camilo e a carretera#18. Sinceramente, gosto de escrever sobre o que gosto, das pessoas que gosto, dos amigos e ídolos, certas vezes posso me repetir, mas sai tudo de lá de dentro, onde deve ter um coração, ou um girabrequim rodando à umas 10.000rpm! 
À todos que nos acompanham, e à meus amigos blogueiros, pois sei que de uma forma ou outra estamos resgatando um pouco, ou muito, da história de nosso automobilismo.
Ao Camilo e tantos outros, cuja lembrança ficará em nossas memorias enquanto viviermos. 

Abraços 




segunda-feira, 4 de março de 2013

Dodge Dart

Na MURAY de meu amigo Carlos Mauro Fagundes, o primeiro chefe, Av Sto Amaro.

E lá estava eu, na Janda, rua Rosa e Silva, centro ou Higienópolis ou onde quer que seja, e lá estava meu Dodge Dart, branco, zerinho, me esperando, comprar um coupé era meu sonho, mas ainda não havia. Meu pai havia me presenteado com ele pouco tempo antes quando fiz 18 anos, saudades pai!
No dia anterior tinha ido buscá-lo mas um problema na documentação postergou a entrega.
Aqui um parênteses; postergar, palavra que aprendi a usar com o mestre e amigo Expedito Marazzi, pouco tempo depois. Era assim que ele falava, “posterga a tangencia daquela curva para...” ou numa disputa “posterga a freada e tenta colocar o carro de lado...”. Rsrsr Saudades.
Como tinha marcado um racha com um amigo no dia anterior, que não pude ir, já saí da Janda procurando quem acelerasse ao meu lado, parei num posto coloquei gasolina, na época era uns trocados, enchi os pneus com umas 40 libras, pois mais tarde iria testar seu comportamento em curvas na rua Itápolis no Pacaembu, e rumei para casa de minha namorada, Maria Helena, em uma travessa da Av. Faria Lima. 

Na MURAY

Interessante o comportamento do Dart, era rápido, mas não tanto como o Impala SS 64 de minha mãe, carro que três anos antes eu pilo... Ops guiava, mas prazeroso de dirigir e pilotar. Seu comportamento em curvas de baixa deveria ser de sobresterço, uma leve saída de frente, porem como eu sempre chegava nas curvas muito rápido e quando freava já havia “postergado” em muito o ponto ideal, ele já vinha de traseira solta (rsrsrs) e quando pisava fundo no acelerador era apenas tempo de consertar com o volante. Bom sim seu comportamento, ainda mais para um carro com feixe de molas atrás e aquele eixo pesadíssimo. Um mês depois, se tanto, já havia trocado aqueles pneus diagonais que vieram por Cinturattos, aí sim era bem melhor!
Tempos depois ele foi para uma verdadeira pista...

 Duas fotos diferentes mas no mesmo lugar, curva do Sol de nosso Templo, acima da revista Auto Esporte e abaixo de um cartaz da Federação promovendo uma corrida.  


Rui Amaral Jr