A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

FERRARI 312 B3 - 1974



Clay voa para a vitória em Nurburgring no GP de 1974

Recebo de meu compadre Homero, o link para essa Ferrari 312 B3 que está sendo vendida no EBay. Reenviei a meu amigo Chico - Francisco Pellegrino - e recebo uma resposta do M - Marcos Sacomam - que já faz algum tempo que ela está a venda. Seu preço hoje está na casa dos US$ 1.250.000, alguém se habilita? Então resolvi mostrar algumas fotos dela em ação e dar os detalhes técnicos, retirados das paginas da própria Ferrari. Com este carro Clay foi vice-campeão no Mundial de Formula Um de 1974, perdendo apenas para um certo Rato!

Lauda e a 312 B3

Lauda vence em Jarama
Lauda em Mônaco

O carro à venda
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SUSPENSÃO DIANTEIRA







TRASEIRA













Minha tradução

"As dificuldades encontradas no desenvolvimento do carro em 1973 foram muitas, tantas que levaram o novo diretor esportivo Luca di Montezemolo dizer que com carros assim era melhor não correr! Trabalho dificílimo mas que mostrou a que veio o futuro Presidente. Forghieri reclamava do monocoque de construção Inglês. Renovou praticamente tudo, encurtando, mudou a distribuição de peso, os radiadores foram colocados nas laterais e melhorou o periscópio de entrada de ar. Os carros foram testados por muito tempo para melhorar a confiabilidade e para este fim Ferrari decidiu abandonar os Esporte Protótipos e dedicar-se somente à Formula 1.

Em 1974, juntou-se a Clay Regazzoni um jovem austríaco, piloto em ascensão. A temporada marca o retorno da Ferrari ao topo. Clay Regazzoni quase vence o Campeonato Mundial, que foi para Emerson Fittipaldi, enquanto no Campeonato de Construtores a equipe chega em segundo. A 312 B3-74 é uma máquina altamente competitiva, como mostram as 10 pole positions, mas não tão confiável. Com três vitórias (Lauda, Espanha e  Holanda, Regazzoni na Alemanha), mas ficou um sentimento de oportunidade perdida."

CHASSI



MOTOR





Campeonato Brasileiro de Marcas - Londrina


PAULO VALIENGO comunicação e marketing
Duda Bairros/Vicar
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O líder Thiago Camilo

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Galid e Camilo no pódio

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Thiago Camilo e Carlão Alves

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O 21 de Camilo e o 28 de Galid

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Campeonato Brasileiro de Marcas: Londrina é o próximo desafio para o time de Carlão Alves
A equipe está muito perto do título desta temporada
São Paulo 16/11/2011 - No próximo fim de semana os pilotos paulistanos Thiago Camilo e Galid Osman da Carlos Alves Competition Team, equipe oficial Chevrolet, vão disputar a rodada dupla da sétima etapa do Campeonato Brasileiro de Marcas, que vai ser realizada no Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Londrina (PR).

Depois de seis etapas de rodadas duplas, fica claro que o campeonato de marcas está agradando e aguçando o interesse do público aficionado bem como de pilotos e equipes, principalmente pela qualidade técnica dos carros, que embora tenham apenas quatro cilindros e tração dianteira, se comportam como verdadeiras máquinas de competição, exigindo muito de seus pilotos e preparadores.

Para o experiente Thiago Camilo, líder absoluto do torneio, o circuito de Londrina é bastante seletivo e um dos seus prediletos:

"Gosto muito da pista de Londrina, é o autódromo onde tenho mais vitórias na Stock Car V8. De um modo geral no Brasileiro de Marcas estamos num momento muito bom, porque tivemos mais uma vitória na etapa do Rio de Janeiro e conseguimos abrir muitos pontos (43) do segundo colocado, o Daniel Serra. O nosso Astra vem evoluindo muito a cada etapa e agora estamos ‘entendendo bem’ o carro", contou Camilo.

"Embora eu curta pilotar em Londrina, o único problema é que vamos estar com o carro muito pesado, cinqüenta quilos a mais, em função do ‘lastro de sucesso’ para o primeiro colocado no campeonato. O circuito tem muitas subidas e o nosso trabalho vai ficar um pouco dificultado por causa do peso, que acaba ‘roubando’ uns bons cavalos da potência do motor. Mas, vou lutar mais uma vez por vitórias", conclui Thiago Camilo.

O ex-piloto de Stock Car, Carlão Alves, titular da Carlos Alves Competition Team, time oficial Chevrolet que participa com o modelo Astra, se tornou um dos grandes entusiastas da nova categoria e dá a sua visão de técnico:

"Eu sempre vibrei com as disputas do antigo campeonato de marcas, mas infelizmente não tive oportunidade de pilotar nessa categoria. Agora, quando fui convidado para representar a Chevrolet nesta temporada inaugural do Campeonato Brasileiro de Marcas, pensei que fosse demorar um pouco mais para que todos os envolvidos se apaixonassem pelo torneio. Como os mecânicos, pilotos e preparadores, em geral vêem de outras grandes categorias organizadas e competitivas como a Stock Car e Copa Montana, seria natural que demorassem um pouco mais para se envolverem com o novo torneio", contou Carlão.

"Mas o que aconteceu foi exatamente o contrário, todos se envolveram ao máximo, as disputas foram super intensas, com uma competitividade que fazia tempo não se via até mesmo entre companheiros de equipe, maduros e experientes. Sendo assim, estou muito orgulhoso e satisfeito pelos resultados de nossa equipe, porque já conquistamos cinco vitórias, e estamos na liderança isolada dos três torneios, isto é, do campeonato de pilotos com o Thiago Camilo, do campeonato de equipes e do campeonato de marcas com a nossa Chevrolet", disse Carlão.

"Agora vamos para a sétima etapa em Londrina, um circuito que eu conheço bastante e que os meus pilotos gostam muito, aonde vamos mais uma vez lutar pela pole position, por vitórias e pelo título desta primeira temporada", finalizou o experiente Carlão Alves.

A sétima etapa do Campeonato Brasileiro de Marcas, terá transmissão ao vivo da REDETV!, a partir das 13,00 hs. do domingo.

Os primeiros colocados do campeonato de pilotos:

1 21 Thiago Camilo Astra 192
2 29 Daniel Serra Civic 149
3 1 Thiago Marques Astra 143
4 77 Valdeno Brito Astra 120
5 10 Alceu Feldmann Civic 110
6 26 Juliano Moro Civic 108
7 20 Fabio Carbone Civic 96
8 28 Galid Osman Astra 77
9 72 Fábio Fogaça Focus 70
10 52 Átila Abreu Astra 67
11 85 Rodrigo Miguel Corolla 45
12 3 Denis Navarro Corolla 44
13 76 Serafin Jr Corolla 41
14 82 Willian Freire Corolla 34
15 18 Allam Khodair Civic 34
16 4 Claudio Ricci Focus 33
17 11 José Cordova Focus 26
18 12 Carlos Padovan Civic 25
19 6 Elias Junior Civic 25
20 33 Chico Serra Civic 23
21 67 Aluizio Coelho Astra 19
22 9 Andersom Toso Focus 18
23 45 Antonio Pizzonia Focus 17
24 47 Claudio Caparelli Focus 14
25 5 Wilson Pinheiro Focus 14
26 75 Ronaldo Kastrolpil Corolla 14

Resultado atual do campeonato de equipes:

1 Carlos Alves Comp 269
2 AMG Motorsport 251
3 Full Time Sports 206
4 Serra Motorsport 197
5 Auto Racing 159
6 Mico’s Racing 149
7 Amir Nasr Racing 148
8 Bassani Marcas 95
9 Officer ProGP 91
10 Bassani Racing 85

Assessoria de Imprensa da Carlos Alves Competition Team
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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

XIUHTECUHTLI, O DEUS DO FOGO ASTECA

Ignazio Giunti

Xiuhtecuhtli, é na mitologia asteca, povo formador do México, o deus do fogo. É um deus ferreiro, ligado também ao ferro e ao metal.



Jo e Pedro

E o que isso tem a ver com automobilismo? Tudo. Nada. Depende de quem estiver lendo. Vejamos.
O ano de 1971, foi um ano tão cheio de acidentes quanto qualquer outro naquela década, onde as baixas de pilotos eram computadas entre três ou quatro, ao final da temporada.
Na temporada de que lhes falo, destaco três batidas onde encontramos o fogo, metal e o México. Elementos que remetem a divindade citada lá em cima.

1.000 KM de Buenos Aires 1971,o Porsche vencedor de Jo Siffert passa pela Ferrari de Ignazio Giunti.
Giunti e a Ferrari em Buenos Aires. 

Em janeiro, nos 1.000 Km de Buenos Aires, etapa do Mundial de Marcas, morre o italiano Ignazio Giunti, ao bater sua Ferrari 312 na Matra Simca do francês Jean Pierre Beltoise, num dos mais bizarros acidentes de que se tem conhecimento. O capacete de Ignazio, aliás originalíssimo, era enfeitado com o desenho de uma águia asteca. O incêndio terrível ceifou a vida de Giunti, mas a prova prosseguiu e o suíço Jo Siffert e o inglês Derek Bell vencem, seguidos do mexicano Pedro Rodriguez e de outro britânico, Jackie Oliver.

Pedro na BRM em sua última corrida na Formula Um.
Acima e abaixo Pedro, na Ferrari 512M  pouco antes do acidente.

Em julho em Nuremberg na Alemanha, numa prova da Interseries , justamente Pedro Rodriguez, orgulho dos mexicanos, tem destino semelhante ao de Giunti, também em uma batida seguida de fogo ao tentar ultrapassar com sua Ferrari 512M o retardatário Kurt Hild. Três meses mais tarde, em Brands Hatch, numa prova de Fórmula 1 extra-campeonato que está utilizando a data reservada ao GP do México (cancelado devido à morte de Pedro) , Jo Siffert perde o controle de seu BRM P160 , bate numa elevação, capota e incendeia. Mais tarde seria apurado que a suspensão do carro de Siffert fora afetada num toque com Ronnie Peterson. O componente não parecera ter ficado avariado, até ser tarde demais. Três pilotos diferentes. Destruídos pelo fogo. Em acidentes com participação direta ou não de um outro companheiro. Três categorias distintas. O México, país presente em pelo menos um detalhe que compõe cada um desses dramas.

Jo
Jo e a BRM P160.

Uma triste coincidência. Azar. Outra hipótese.
Eu não sei a resposta.
Como já disse, depende do leitor.

CARANGUEJO

*Dedicado ao TOHMÉ, o Rei das Miniaturas e que me deu essa idéia quando postou o célebre Porsche 917K, que Emerson Fittipaldi e Carlos Reutemann utilizaram nos 1.000 Km de B.A.

ALGUMAS OUTRAS FOTOS

Emerson voa sobre Giunti em Monza 1970.
Siffert, Porsche 908/3 reclama de Giunti, Ferrari  512M.
Pedro ,BRM P133, seguido por Jean Pierre Beltoise na Matra Cosworth MS10 em Jarama/68.
Jo na BOAC 500 em  Brands Hatch.
Jo de Lotus, Formula Um.
Jo, Porsche 908/3 vence a Targa Florio, 1970.
Pedro
Ignazio



terça-feira, 15 de novembro de 2011

Conta Pedrão!


 
Amigo Rui
Como já é de praxe sempre que possível, e quando estou inspirado a escrever um pouco, lhe mando algumas palavras, que completam nossa historia sobre o automobilismo que vivemos.
É claro que o automobilismo não se restringe apenas as historias vividas no meio das pistas, pois nos bastidores e nas proximidades delas, se tem muito mais coisas interessantes de se contar.O automobilismo em si, não é feito só daquele momento na corrida, existem muito mais coisas inusitadas acontecendo fora daquele momento, que muitas pessoas não fazem nem idéia. Porem convém aqui contar apenas a parte mais divertida, a parte suja e obscura fica para outra ocasião.
Engana-se quem pensa que fazer automobilismo, é a coisa mais saudável e agradável que pode existir, isto porque o inusitado e o inesperado também ocorrem no dia a dia do automobilista, e situações embaraçosas estão sempre acontecendo mesmo a contra gosto dos protagonistas.
Assim sendo procurarei em rápidas e resumidas palavras contar-lhes uma situação que ocorreu comigo em pleno auge de minha carreira como piloto.


Voltando de uma prova que eu havia participado em Curitiba, pelo Campeonato Paranaense na Categoria Speed 1600, retornando a São Paulo, bem no meio da serra, a qual eu não lembro o nome só lembro que era BR 116, Rodovia Regis Bittencourt, a chamada RODOVIA DA MORTE, não sei porque essa denominação pois não gosto de nada que me lembre morte, desgraça ou acidente, fui protagonista de um acidente estomacal e intestinal, traduzindo tive uma tremenda dor de barriga associada a uma diarréia incontrolável, e como estávamos em plena serra, e nas proximidades não havia um único sequer posto ou banheiro, e como as cólicas estavam tão freqüentes, que eu pude me sentir como uma mulher quando tem contrações pelo parto, só que as minhas eram bem mais perigosas, e colocavam em risco toda a população que viajava comigo, ai então não tive nem escolha nem opção, pedi para meu mecânico que estava dirigindo naquele momento que desse uma paradinha, pois eu precisava ir para o banheiro, ou melhor para o meio do mato mesmo, pois estava correndo grave risco de estragar a viagem de todos, o que fui prontamente atendido, para alivio de todos e principalmente o meu.


Sem muita opção de escolha, ou melhor sem nenhuma opção , corri para o meio do mato, quando avistei uma pequena trilha, achei o lugar ideal para poder me aliviar, pois a situação já estava quase que incontrolável, não pensei duas vezes e ali mesmo parti para o sucesso da OPERAÇÃO, porem quando estava bem no meio da chamada OPERAÇÃO, e na posição estratégica de alivio imediato, comecei a escutar uns barulhos estranhos e que soavam da seguinte forma " TCHA,TCHA, TCHA, TCHA"...intrigado com o barulho, continuei a OPERAÇÃO, porem para minha surpresa de repente quando levanto um pouco a cabeça, vejo bem a minha frente prostrado como uma estatua a uns dois ou três metros de mim, um garotinho que ao trocar de olhares entre ele e eu, o mesmo abriu um tremendo sorriso que até hoje não sei, se foi de gozação ou indignação ao me ver naquela posição e naquela situação. Porem o mais inusitado, foi que após o sorriso do menino, me aparece bem ás costas dele um tremendo de um cara com um mais tremendo ainda FACÃO na mão de aproximadamente uns 70 ou 80 centímetros de tamanho, dai descobri na hora o que era o barulho TCHA,TCHA, logicamente era o facão cantando, naquele mesmo momento não pensei duas vezes , nem fiquei para conferir o tamanho do facão, simplesmente interrompi bruscamente a OPERAÇÃO, quero dizer abortei a OPERAÇÃO, subi as calças, virei as costas e sai correndo.

Entrei assustado no carro e pedi para o meu mecânico que parasse no primeiro posto, e ai fui questionado o porque disso e para que, assim sendo prontamente respondi: É que cagar sem mijar é possível, mas SEM se limpar é horrível.
 
 
 
Essa é apenas mais uma de tantas outras historias que vivemos.....


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É isso Pedrão, quem nos vê nas pistas nunca imagina! Um abraço...  Rui