A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
quarta-feira, 28 de abril de 2010
O Caçador de Estrelas na pista por Roberto Zullino
Com o maior prazer dou meu depoimento:
O Caçador de Estrelas tem sido motivo de piada desde o seu nascimento como exemplo de traquitana, mas isso não é necessariamente verdadeiro, exceto pela posição absolutamente maluca, o carro não era ruim e muito menos mal feito e poderia dizer que tinha um desempenho muito melhor que a maioria das carreteras, a do Camilo incluída.
O Votanamis não era neófito e tinha acesso a peças e tecnologia da época. O que não tinha era acesso a um transaxle do tipo Hewland mais pesado como as DG 300 ou Maserati. Na falta de um transaxle Maserati resolveu a coisa de maneira mais simples. Encurtou o cardã que deveria ter uns 10 centímetros, apenas o suficiente para abrigar duas juntas universais permitido a oscilação do eixo traseiro, mas jamais saberemos se essa solução não iria forçar demais o cardã e as juntas causando quebras, o carro não andou nas Mil Milhas para a qual foi construído.
O carro tinha um motor Corvette acoplado a uma caixa normal, um cardã curto e um eixo rígido atrás. Não posso precisar de que marca, mas certamente tudo era GM e talvez o câmbio fosse de Jaguar 4 marchas, a famosa caixa Moss que embora fosse uma caixa temperamental era muito usada nas carreteras. Por mais que se encurtasse o cardã o conjunto ainda assim era muito comprido.
O problema é que por mais que se pusesse o motor ara trás ainda assim ficava faltando lugar para o piloto. A solução foi pendurar uma estrutura na frente do eixo dianteiro para o piloto.
O Bica não teve a idéia de colocar o piloto do lado do motor como alguns carros de Indianápolis ou mesmo os protótipos Tubarão feitos no sul pelos Andrade 40 anos depois, usando mais ou menos o mesmo conceito e colocando o piloto ao lado.
As fotos de construção do carro não mostram que a direção tinha dois tirantes até o painel, acho que foram colocados na pista. Os pneus utilizados na pista eram bem mais largos que os das fotos e certamente importados, os traseiros com certeza. Pode-se ver que a suspensão é moderna, mesmo a traseira e muito bem montada e projetada apesar do eixo rígido. Na frente, bandejas em triângulo com molas helicoidais e na traseira um eixo rígido, também usando molas helicoidais. Os freios eram a disco, com certeza na dianteira, não lembro da traseira, mas acredito que eram a disco também. Portanto, em termos de chassis e suspensão um carro muito mais avançado do que as carreteras e com um centro de gravidade muito mais baixo.
O carro na minha opinião fazia as curvas de alta de forma muito equilibrada, saia levemente de traseira nessas curvas sem oscilação alguma. Nas curvas de baixa iniciava saindo um pouco de frente, mas com a força do motor era colocado no lugar muito facilmente pelo piloto. Dava a impressão de ser muito fácil de dirigir, a menos a posição da direção que era igual à da Kombi.
Não sei se o piloto ficava aterrorizado dentro do carro, mas acredito que não porque andaram bem forte com o carro. Quem ficava aterrorizado era que via o carro correr. No final, acertadamente, proibiram o carro de correr as Mil Milhas e nunca mais se ouviu falar do Caçador de Estrelas, deve ter virado outras coisas como era comum na época. Uma pena, se tivesse sido mais desenvolvido com a colocação do piloto ao lado teria feito muita gente suar para enfrentá-lo.
Abs,
Roberto da Silva Zullino
Caro Zullino agradeço seu depoimento e meus amigos e eu que escrevemos "Histórias" deixamos nosso espaço sempre aberto para você. Um abraço
NT: Alem de não ter outras fotos do Caçador não sei o que aconteceu com o editor do blog e não consegui anexar fotos da mesma forma que antes, mas o que vale é o depoimento do Zullino que viu o carro andando.
Tranqueiras de Corrida http://rzullino.blogspot.com/
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Rui Amaral Lemos Junior
terça-feira, 27 de abril de 2010
Dib Francis - "LIVRO DE OURO DE BRASÍLIA 50 ANOS"
Quero repartir minha imensa alegria com vocês amigos e leitores...
É com grande emoção e orgulho que participo, amanhã o querido amigo Dib Francis - pianista e pesquisador do Centro Avançado de Pesquisas Multidiciplinares da CEAM/UnB, Vice-Presidente da Academia de Letras e Música do Brasil, além de diversas apresentações como pianista oficial da Presidência da República e uma cadeira, na Academia de Letras e Música do Brasil,
Dib Francis (foto do jornal Alô Brasilia, coluna Auto Fã de Clístenes Cardoso)
antigomobilista e Presidente do Clube do “Fordeco” de Brasília-DF, é uma das personalidades homenageadas no "LIVRO DE OURO DE BRASÍLIA 50 ANOS" que será lançado na capital federal, dia 28 de abril de 2010, às 18 horas no Salão Nobre da Câmara dos Deputados.
Dib meus muitos parabéns! Sucesso sempre! Pois o que tocas vira ouro!
Com carinho da amiga Graziela
às
21:33
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"LIVRO DE OURO DE BRASÍLIA 50 ANOS",
Dib Francis - pianista e pesquisador - antigomobilista
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Graziela Marques da Rocha
INTERLAGOS
Como era bonita a antiga pista de Interlagos!
Nas fotos que recebi do Orlando me veio a recordação do palco em que assisti grandes batalhas entre grandes pilotos, onde corri e tenho certeza conheci grandes amigos. Não importa em qual categoria ver os carros voando por ela era sempre bonito, a “Um” , “Três” , “Ferradura” , “Sol” curvas que marcaram uma época no automobilismo internacional. Saudades!
A curva que leva a reta da Bandeirada, atraz onde está o carro branco eram os antigos boxes. O Café.
A entrada da curva "Um" com o muro da saída dos boxes. Curva maravilhosa de seu contorno e da "Dois" logo em seguida vinha a velocidade final no "Retão"
Nas fotos que recebi do Orlando me veio a recordação do palco em que assisti grandes batalhas entre grandes pilotos, onde corri e tenho certeza conheci grandes amigos. Não importa em qual categoria ver os carros voando por ela era sempre bonito, a “Um” , “Três” , “Ferradura” , “Sol” curvas que marcaram uma época no automobilismo internacional. Saudades!
A curva que leva a reta da Bandeirada, atraz onde está o carro branco eram os antigos boxes. O Café.
A entrada da curva "Um" com o muro da saída dos boxes. Curva maravilhosa de seu contorno e da "Dois" logo em seguida vinha a velocidade final no "Retão"
A "Subida do Lago" curva complicada de seu bom aproveitamento vinha a velocidade para a "Reta Oposta" e entrada do "Sol". Nos D3 entrava-se em 4ª marcha para onde estão o Passat e o VW amarelo espetar 3ª.
No "Sol" Orlando Belmonte Jr.
Acima dos carros a curva do "Sargento"
No "Laranja" a briga de meus amigos #40 Amadeu Rodrigues, #68 Duran, #7 Bruno, #13 Orlando e José Ferraz.
A entrada do "S" logo depois o "Pinheirinho" e "Bico de Pato".
Postado por
Rui Amaral Lemos Junior
O HOMEM DE LA MANCHA
Hoje no COMPRSAS vi um incrivel video da HONDA com a canção da peça. Agora pensando no genial Miguel de Cervantes Saavedra e seu personagem D. Quixote de La Mancha livro que já li desde minha juventude uma cinco vezes encontrei na voz de dois outros gênios sua interpetração.
Paulo Autran e Maria Bethania.
Paulo Autran e Maria Bethania.
Postado por
Rui Amaral Lemos Junior
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