segunda-feira, 22 de novembro de 2010
1968
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Algumas fotos de Grandes Pilotos
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
#14
terça-feira, 6 de julho de 2010
LEMBRANÇAS
NT: Só agora vi no adesivo da Hollywood o autografo do grande Luiz Pereira Bueno.
sábado, 8 de maio de 2010
REMINISCÊNCIAS
sexta-feira, 7 de maio de 2010
domingo, 25 de abril de 2010
COMPRANDO O #14
sexta-feira, 19 de março de 2010
Jesus Ybarzo Martinez - Prótipo Interlagos 1966
Juan Manoel Fangio veio conhecer a fábrica da Willys Overland do Brasil em Interlagos. Lembrando que a fibra de vidro era uma novidade... na época os carros eram de chapas de alumínio - Fangio gostou e aprovou o teste, como podemos conferir nesta foto, onde colocou-se um capô de Willys sobre dois suportes de tábuas nas extremidades e pulando sobre o capô, Francisco Lameirão mostra a resistência deste novo material - a fibra de vidro.
Luiz Pereira Bueno, Wilson Fittipaldi Jr, Luiz Antônio Greco (Chefe da equipe),
Carol Figueiredo, Francisco Lameirão, José Carlos Pace, Bird Clemente
Agradeço ao amigo sr. Jesus Ybarzo Martinez as fotos cedidas.
sábado, 16 de janeiro de 2010
Luiz Pereira Bueno
Um abração
Rui
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Seis Horas de Curitiba por Ari Moro
"Se eu tivesse que escolher, preferiria quebrar o carro, mas, sentir o gosto de estar liderando uma prova, do que leva-lo até o final da competição, sem quebrar, mas, terminar a corrida sem ter ponteado um instante sequer." Esta, uma declaração de Altair Barranco, talvez o mais popular, o mais comentado de todos os pilotos de carreteira do Paraná, apesar de ter iniciado sua carreira numa época em que as competições automobilísticas começavam a experimentar uma nova fase, com a entrada em cena dos carros de fabricação nacional e o declínio do uso dos "carros adaptados", as famosas carreteiras.
AS SEIS HORAS DE CURITIBA
Em 1963, o jornal Gazeta do Povo promoveu a primeira das três emocionantes provas automobilísticas de rua, denominadas Seis Horas de Curitiba, reunindo pilotos locais e de outros Estados, sobretudo de São Paulo, de onde vieram nomes famosos como Bird Clemente e
Wilson Fittipaldi, pilotando os Gordini e as Berlinetas Interlagos da equipe Willys. Daqui, além de Barranco, correram pilotos de peso como Bruno Castilho, Adir Moss, Osvaldo Curi (uma das carreteiras mais bonitas já feitas), Johir Parolim:
Cidalgo Chinasso, Orlando Hauer, Conrado Bonn Filho (Dinho), entre outros, além do famoso Angelo Cunha, da cidade paranaense de Laranjeiras do Sul (dono da primeira carreteira a usar aros tipo tala-larga na traseira).
A largada, no final da tarde, foi na avenida Presidente Kennedy, sentido bairro-centro, seguindo depois pela rua Mal. Floriano Peixoto, virando na avenida Presidente Getúlio Vargas, descendo a rua Brigadeiro Franco - na praça do Clube Atlético Paranaense, contornando esta praça e dali em frente por outras ruas até chegar na avenida Presidente Kennedy novamente. ;
Conta Barranco que, pouco antes da largada, teve um desentendimento com Adir Moss. O caso sofreu a interferência do dirigente de entidade automobilística Anfrísio Siqueira, o qual chamou os dois pilotos e disse-Ihes que só largariam se um apertasse a mão do outro e fizessem as pazes. E assim• aconteceu.
Já na terceira volta Barranco liderava a corrida. Na esquina da Kennedy com a Mal. Floriano existiam umas tartarugas no meio da rua. Na primeira volta, Barranco passou por fora; na segunda, passou por dentro; e, na terceira, bateu com as rodas nas tartarugas, tendo que trocar uma delas depois. "Mesmo assim - relata - quando cheguei no final da reta da Mal. Floriano, na terceira volta, olhei para trás e não vi ninguém, nem o Gordini equipado com o motor R-8 francês dos paulistas. "
Mais tarde, Barranco entregou o volante ao piloto José Grocoski, seu companheiro de equipe. Grocoski, por sua vez, também na Mal. Floriano, pegou o meio fio e entortou uma roda da carreteira. O conserto do estrago custou à dupla um atraso de cinco voltas em relação "ao primeiro colocado. Na sequência, Altair pegou o volante de novo e, ainda na esquina da Mal. Floriano com a Presidente Getúlio Vargas, perdeu uma roda traseira, cujo aro foi cortado por dentro, ficando só o seu miolo. "Várias pessoas correram até meu carro e ergueram-no - conta ele - enquanto eu trocava a roda. Mas, eu só dispunha de roda tamanho menor, que era usada na frente, correndo o risco de quebrar o diferencial. Assim, tive que dirigir a carreteira até o meu box, na Kennedy, a fim de trocar a roda novamente, por uma maior. "
Apesar de todos esses percalços, Barranco conseguiu tocar seu carro até o final da competição e coloca-Io em quarto lugar. A sua carreteira na oportunidade era um Ford cupê 1940 - nO 27, com motor Mercury e equipamento importado, três carburadores, dando-lhe 300 cavalos.