A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
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terça-feira, 8 de janeiro de 2013

FERRADURA

Luiz Pereira Bueno e o Bino MK II


Curva deliciosa, saindo da entrada do miolo, ou curva Quatro, chegava-se nela em nossos VW D3 numa boa velocidade em 4ª marcha, em alguns casos em 5ª, acredito que a mais de 190 km/h. Na primeira perna, contornada à direita, logo depois de sua tomada e quase na tangencia, onde havia um balanço, daqueles de tirar o folego, uma leve tirada de pé do acelerador em 4/5ª mesmo, e depois era pendurar firme nos alicates, com um punta taco reduzir para segunda, isso numa linha reta imaginaria de uns 15 metros, na entrada da parte mais longa, feita à esquerda, e logo procurar sua tangencia, que era longa. Acelerando acredito que a contornávamos à uns 130/135 km/h em segunda, para no final dela tocarmos a Zebra de fora já a uns 150 km/h e seguirmos para Subida do Lago.

Luiz Pereira Bueno, tomava a segunda perna de uma maneira diferente, mais aberta, mas aí seria falar/escrever do saudoso ídolo! Um dia quem sabe eu tome coragem...

Marco, Alvaro, Tide, Duran, Amadeu, Clelio e eu.



 Sei que meu amigo Ricardo Mansur está nesta foto, ele depois nos conta aonde!
 Edson Yoshikuma, Arturão, Amadeo...
 Vital Machado, Jr Lara, o Chevette de Edgard de Mello Filho e Bé - Clelio Moacyr Souza - pendurado nos freios e no limite como sempre!
MM 1966, a #18 de Camilo e Celidonio
Alex Silva
  Arturão e Amadeo
Tide, Ferraz e Manzetti
   Arturão, Amadeo, o #80 de Moser e a Brasilia do Dimas 



  
 Mil Milhas 1983, Mike Mercede
  Ricardo Bock no vermelho e Tide Dalécio rodando!
 Super Vê

 O amigo Jose Martins Junior e seu Puma #48
  
 Ricardo Bock
  Bagunça feita por dois amigos, Expedito Marazzi e Jr Lara!
   Conde - Luiz Henrique Pankowski - e Giuseppe Marinelli
  


AS FOTOS DA POLEMICA!
AGORA  A BRIGA VAI CONTINUAR!




Manzetti, Mogames, Bruno, Ferraz, Dalécio e Duran...


Vejam bem senhores, não estou nesta foto, este dia não corri, pois bem, os senhores Luiz Eduardo Duran e José Manuel Ferraz de Moraes se acusaram mutuamente, o Sr Duran, carro #68, dizia que os Sr Ferraz, carro amarelo, o havia colocado para fora da pista, ao que este rebatia dizendo para todos ouvirem que o Sr José Antonio Bruno, carro branco, o havia empurrado na tomada da curva.
Mas eis que das mãos de meus amigos Fabiano e seu pai Luis Guimarães, o Guima, aparece o vídeo em que a mesma cena é mostrada!
Conversando este modesto contador de historias com o Sr J.A.Bruno, a quem trato com uma intimidade apenas de torcedor por piloto de Bruninho, ele sorrindo de lado apenas disse "passei mesmo!"rsrssr
Agora gostaria da abalizada opinião de nossos leitores para dirimir a duvida; de quem é a culpa!
     



Dedico este aos amigos que comigo dividiram as pistas e à longa amizade que com a Graça de Deus tenho com eles, e especialmente ao Ferraz, Duran e Bruninho!

Um forte abraço à todos.

Rui Amaral Jr


NT: Apenas para esclarecer, o Ferraz e Bruninho em recente viagem que fizemos, pararam no meio da Rod. Castello Branco para continuarem a discussão! O Duran e eu nos mandamos!rsrsr


segunda-feira, 27 de agosto de 2012

DA SUBIDA DO LAGO ATÉ A JUNÇÃO.


Saindo da Ferradura, Tide Daléci, José Ferraz e Carlos Manzetti 
"Subida do Lago" Ricardo Mogames lidera um Passat

Algum tempo atrás, vendo uma foto da freada da "Três", tive vontade e escrevi como era a tocada de um D3, na época em que corri na TEP em 1982, no nosso belo Interlagos ou como diz meu amigo Fernando "o Templo". Descrevi da entrada da "Três" até a saída da "Ferradura", agora vou até o "Bico de pato".
Na configuração da TEP meu D3 usava pneus Maggion e amortecedores nacionais (do regulamento), cambio de quatro marchas, o resto igual aos carros que competiam o Brasileiro, motor 1.600 cc que preparados pelo Chapa chegavam aos 150/152hp, disco nas quatro rodas etc...
Saía da "Ferradura" em 2ª com o motor cheio a 7.500 rpm e logo colocava 3ª, mais um pouco à frente o motor cheio novamente vinha a 4ª, e chegava àquela curva muito louca, a "Subida do lago", bem rápido em 4ª. Na tomada à esquerda a zebra era bem alta e encostando nela o carro chacoalhava um bocado, e de pé embaixo entravamos na curva, logo em seguida começava a subida e um pouco antes da tangência num malabarismo grande para minhas pernas longas - elas teimavam em querer bater na lateral da cabine - enfiava a 3ª, tentando aproveitar no máximo a saída para subir a "Reta oposta" bem forte. Já na "Reta oposta" uns duzentos metros após a saída da curva espetava a 4ª, e olhava a entrada daquela curva maravilhosa, o "Sol". Ah o "Sol"! Curva de personalidade forte, separava os homens dos meninos, um dia assistindo um treino de Stock no barranco que a margeava ouvi um campeão da categoria falando do Guaraná "ele enfia um segundo em todos nós só ai no Sol" acho que não preciso dizer mais nada.

"Sol" acima Arturo Fernandes , abaixo Conde -Luiz Henrique Pankowski- Alvaro Guimarães, Elcio Pelegrini e Sueco -Carlos Aparecido Gonçalves.
Tomava em 4ª, pé no fundo, sua tomada era aberta e seu raio longo, a tangência bem à frente quando já vinha dosando o acelerador numa tiradinha de pé, o carro teimando em sair nas quatro rodas. Encostava os pneus na zebra à direita, para logo a seguir abrir um pouquinho para uma segunda tangência, e o barranco à esquerda parecia dizer "vem". Contornava ela toda em 4ª e na saída pegava de leve a zebra da esquerda já olhando para o "Sargento".

Mesmo os DI, que chegavam ao "Sargento" talvez uns 30/40 km a menos que os D3, estavam rápido.
Arturo freando para o "Sargento"

 Na saída 
Ops! Parece que o Amadeu Rodrigues rodou! Arturo, Mogames e Amadeu Campos



Chegava ao "Sargento" em 4ª com o motor bem cheio, e sua freada bem forte, apertando com firmeza os alicates e reduzindo para 2ª, tentando deixar o carro redondo para em sua saída em subida aproveitar toda força do motor. Sua tangência era lá na frente onde acelerava forte em 2ª para sair beliscando a zebra à direita rumo ao "Laranja".

"Laranja" em foto de meu amigo Contreras
 Uma bela briga no "Laranja" entre eles meus amigos Ricardo Mansur, Julio Caio, Manduca, Teleco...
Pedro Victor e Luiz Pereira Bueno, essa briga eu vi de perto!

Na subida para o "Laranja" espetava a 3ª, e na sua entrada com tomada à esquerda até um recuo no asfalto onde existia um portão era usado como pista. "Laranja" tomada em 3ª cravado, curva gostosa em sua saída ia lá fora para depois tomar a entrada do "S". 
Na freada forte colocava 1ª marcha, entrava aberto para fazer a tangência antecipada, e aproveitar sua segunda perna o "Pinheirinho". Na entrada do "Pinheirinho 2ª, o carro teimando em sair na sua tangência acelerando forte para o "Bico de pato".

Arturo na tomada do "S", Jr Lara atrás. 

Entrando no "S", com este carro entrava em 2ª marcha, pois ao contrário do que o Claudinho diz usava uma Caixa 2.
Luiz, tomando o "Pinheirinho"
Briga na entrada do "Pinheirinho", meus amigos Bé -Clerio Moacir de Sousa- e Alvaro Guimarães

Na entrada do "Bico de Pato" uma freada forte, e espetava novamente a 1ª marcha, sua tangência complicada para mim, já que o motor vinha cheio e sem diferencial autoblocante as rodas teimavam em patinar. Em sua saída logo 2ª marcha e terceira no meio da curva do “Mergulho” e seguir para a "Junção".

Saída do "Bico de Pato" Arturão, Jr Lara e João Franco.  


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NT: Post original de 11 de Fevereiro de 2010



quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

MARAZZI - III









Só alguém que sabia acelerar um carro de corrida poderia escrever uma matéria como esta, e nisto meu amigo Expedito era único. Piloto, motociclista, jornalista de primeira grandeza, escrita fina, texto claro, escrevia sobre o que conhecia .
Em 1982 ele nos brindou com esta matéria na excelente revista MOTOR3, não conheço quem a poderia ter escrito com maior propriedade .
Revendo, lembro dos amigos, Duran, Ferraz, Espanhol (J.M.RAMOS), Carlos Aparecido Gonçalves o Sueco, Bruninho e o João Lindau , que nos deixou antes da bandeirada final. Na primeira foto quem está em meu carro é o Pankowski, outro amigo.
Dias depois demos uma festa em homenagem ao Expedito, na choperia do Duran a Talbot na Av. Henrique Schaumann, só que esta é outra história.
Obrigado Velho.

Julho 2010

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Escrevi este post logo no começo do Histórias, agora pela segunda vez volto a postar.
Além da lembrança do Expedito, dedico a todos que a nós vieram se juntar...

Rui