A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Carreras, son carreras...

 

Tony e o 908/2 em Road Atlanta

 1969 – Aquela pequena fera com seu motor de apenas três litros encara os grandes e quase vence Le Mans, conduzida por Gerard Larrousse e Hans Herrmann chegou a meros cento e vinte metros do GT40 vencedor de Jacky Ickx e Jackie Oliver. Na classificação largaram apenas atrás dos monstruosos 917 LH.

Ainda neste ano venceu duas provas do Mundial. A icônica Targa Flório com Gerhard Mitter e Udo Schuts, fazendo também o segundo, terceiro e quarto lugares e depois os 1.000 KM de Nurburgring com Jo Siffert e Brian Redmen, quando modestamente fizeram primeiro, segundo terceiro, quarto e quinto!

O carro era um sucesso, de fácil manutenção e rápido, logo muitas equipes o tinham, e venceu muito e muitos países, em diferentes categorias e com diferentes pilotos, aqui no Brasil a partir de 1971 com o grande e saudoso Luiz Pereira Bueno.

Na CanAm para enfrentou os monstruosos Grupo 7, pesquisando encontrei sua primeira participação em Watks Glen 1969, provavelmente numa data próxima ao Mundial de Marcas, quando com Jo Siffert foi sexto, cinco voltas atrás de Bruce, o vencedor com McLaren M8B. Nesta época a Porsche entrava na categoria com o 917 PA com Jo Siffert - motor 4.500cc -, mas Tony Dean participou de de algumas provas com o 908/2 inscrito pela Porsche AUDI.

1970 – Tony Dean estava sempre pronto para abiscoitar algum resultado entre os gigantescos Grupos 7, com motores que chegavam ou passavam os oito litros de cilindrada.

Em Road Atlanta larga em  decimo com o tempo de 1`25”50/100, quando Vic Elford faz a pole com o Chaparral 2J Chevrolet, crava 1`17”42/100 mais de um segundo mais rápido que a McLaren de Denny Hulme.

Masss...Fangio já dizia “carreras, son carreras” e Tony e o pequeno 908/2 vencem.

Certo que muitos quebraram, só ele e a Lola T163 Chevrolet de David Causey chegaram na mesma volta, e apenas seis carros completaram a corrida.

Mas já que corridas são corridas o que vale é bandeirada em primeiro, o braço levantado e os fartos dólares americanos no bolso.

 

Rui Amaral Jr

 

Racing Sports Cars

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908/2

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O 2J Chevrolet com Vic Elford, logo seria banido das corridas 

CHAPARRAL 2J

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Sábado passado, na fazenda de um amigo, à mesa com Jackie e Edimar Della Barba, Águia, Crispim e eu.

Della Barba e Crispim dois grandes mestres na arte de preparar motores. Ouvimos de Crispim a loucura de enquadrar o motor do 908/2, um dia quem sabe ele conta com detalhes para todos nós.

Bom demais estar com amigos do coração.

Rui






terça-feira, 17 de agosto de 2021

Maserati 250F

 

Ken Wharton, Reins 1954. 
Carlos de Menditeguy, Buenos Aires 1956.

Mike Hawthorn, Buenos Aires 1956.



sexta-feira, 30 de julho de 2021

quinta-feira, 29 de julho de 2021

Ike e seu Fiat

 

Os Webber 40 dando  o tom da conversa...

 Sobre o layout do Uno #41, estava pensando em muda-lo há muito tempo.





Já tinha usado a pintura da Gulf nos tempos em que ainda corria nas pistas de terra, aqui em Santa Catarina.

Depois de algum tempo, tendo como base a cor branco com pequenas variações de faixas, decidi por uma mudança radical.

Como estou participando de um “campeonato” de clássicos, nada melhor que uma pintura clássica para dar um destaque maior ao bólido. Afinal de contas, ele todo branco passava desapercebido para o público da categoria GoldClassic, mais parecia o carro de serviços da empresa.

Pensei em vários layouts, quase sempre com as cores da Itália (como um bom “carcamano”), mas no final pesou a beleza e a presença marcante do Britsh Racing Green. E para isso nada melhor que o layout da Lotus dos anos 60.

Quanto ao carro, Fiat Uno, a preparação é a mais básica dentro do regulamento da GoldClassic. Divisão 1 Turismo.

Têm duas Weber 40, comando, taxa e câmbio livre (dentro das relações disponíveis da Fiat). Suspensão com molas de fórmula na dianteira e a traseira quase travada. Pneu radial (nacional), aro 14”.  Por utilizar duas Weber 40 tem o peso mínimo estabelecido em 870kg com o piloto. O peso é a forma de equalizar os vários tipos de carburação/injeção disponíveis para a subdivisão D1 Turismo.


Nas temporadas anteriores utilizei uma Weber 40 (com as cornetas para fora), mas optamos por duas para esta temporada no intuito de ganharmos alguns cavalinhos a mais. Na corrida realizada em São Paulo, no mês de maio, estreamos a nova carburação e enfrentamos alguns problemas, mas que foram totalmente sanados para a etapa de Curitiba (realizada no último fim de semana).

O efeito visual das cornetas para fora do capô dá um toque mais racer ao Uno. Agora não dá para dizer que é o carro da empresa.

Sobre a GoldClassic, é a categoria de clássicos com a maior quantidade de carros e diversidade de modelos atualmente no Brasil, só posso dizer que é pura diversão. Em Curitiba éramos 74 carros, divididos em dois grids, D1/D2 e D3/D4.

Esse ano já tivemos duas etapas em Interlagos, e ainda teremos uma etapa extra-campeonato em Rivera (Uruguais) e finalizaremos em outubro no circuito Zilmar Beux em Cascavel.

Sobre o layout do Uno #41, estava pensando em muda-lo há muito tempo.

Já tinha usado a pintura da Gulf nos tempos em que ainda corria nas pistas de terra, aqui em Santa Catarina.

Depois de algum tempo, tendo como base a cor branco com pequenas variações de faixas, decidi por uma mudança radical.

Como estou participando de um “campeonato” de clássicos, nada melhor que uma pintura clássica para dar um destaque maior ao bólido. Afinal de contas, ele todo branco passava desapercebido para o público da categoria GoldClassic, mais parecia o carro de serviços da empresa.

Pensei em vários layouts, quase sempre com as cores da Itália (como um bom “carcamano”), mas no final pesou a beleza e a presença marcante do Britsh Racing Green. E para isso nada melhor que o layout da Lotus dos anos 60.

Quanto ao carro, Fiat Uno, a preparação é a mais básica dentro do regulamento da GoldClassic. Divisão 1 Turismo.

Têm duas Weber 40, comando, taxa e câmbio livre (dentro das relações disponíveis da Fiat). Suspensão com molas de fórmula na dianteira e a traseira quase travada. Pneu radial (nacional), aro 14”.  Por utilizar duas Weber 40 tem o peso mínimo estabelecido em 870kg com o piloto. O peso é a forma de equalizar os vários tipos de carburação/injeção disponíveis para a subdivisão D1 Turismo.

Nas temporadas anteriores utilizei uma Weber 40 (com as cornetas para fora), mas optamos por duas para esta temporada no intuito de ganharmos alguns cavalinhos a mais. Na corrida realizada em São Paulo, no mês de maio, estreamos a nova carburação e enfrentamos alguns problemas, mas que foram totalmente sanados para a etapa de Curitiba (realizada no último fim de semana).

O efeito visual das cornetas para fora do capô dá um toque mais racer ao Uno. Agora não dá para dizer que é o carro da empresa.

O motor 1.600 cc tem cerca de 130 hps.

Sobre a GoldClassic, é a categoria de clássicos com a maior quantidade de carros e diversidade de modelos atualmente no Brasil, só posso dizer que é pura diversão. Em Curitiba éramos 74 carros, divididos em dois grids, D1/D2 e D3/D4.

Esse ano já tivemos duas etapas em Interlagos, e ainda teremos uma etapa extracampeonato em Rivera (Uruguai) e finalizaremos em outubro no circuito Zilmar Beux em Cascavel.

Carlos Henrique "Ike" Nodari


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