A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

sexta-feira, 1 de março de 2019

Interlagos...


 Vamos para a 2a Edição - Interlagos: Histórias de um Templo, onde andaremos no mítico traçado antigo de Interlagos passando pelas temidas curvas 1, 2 , 3, subida do lago entre outros . Faremos paradas em diversos pontos importantes da pista (traçado antigo e atual) para tirar fotos, ouvir histórias de quem fez parte dessa história. O objetivo de nosso evento é resgatar a memória da antiga pista , e homenagear pilotos que fizeram essa história.

Além do passeio nos 2 traçados, teremos palestra , exposição de carros de corrida, conheceremos a torre de controle , boxes  Além de brindes aos participantes.


CRONOGRAMA DO EVENTO:
9:20 – Briefing para os participantes e vídeo sobre a construção do autódromo
10:10 – Saída dos carros para a pista (pista antiga, anel externo e pista nova)
10:50 – Retorno aos boxes para visitação a torre de controle
11:15 - Palestra com personalidades do automobilismo Brasileiro
12:00 – Horário livre para visitação dos boxes , carros de corridas e os carros participantes .
13:00- Saída do 1º grupo para as voltas com parada em trechos específicos da pista.
13: 20 – Saída do 2º grupo para as voltas com parada em trechos específicos da pista .
14:30 – Encerramento do evento com um desfile de todos participantes ( 5 voltas na pista )
15:00 – Retorno para o Box e finalização do evento .
15:15 – Visita ao Kartódromo Ayrton Senna ( opcional e sem custo)

Marcelo Carloviche

Curva Três da pista original, à esquerda na frente a curva  Quatro que levava à Ferradura, no alto a curva da Junção que leva à linha de chegada...saudades!
Saída da Ferradura no sentido original, hoje chamam esta curva de Laranjinha e o sentido é inverso! É uma piada o que fizeram em nosso Templo!

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  Ontem recebi o convite do Marcelo e lá estarei na terça feira com alguns amigos, é muito importante este resgate, vamos lembrar um pouco do que foi esta estupenda pista.
O texto abaixo das fotos é meu, caso fosse escrever tudo que penso sobre a atual situação...
É muito importante que não esqueçamos que hoje nosso Templo leva o nome de um dos nossos, Autódromo José Carlos Pace-Interlagos.
Parabéns Marcelo, grande iniciativa!

Abraços à todos e até lá.

Rui Amaral Jr

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Ararê Novaes



Caros amigos/amigas... 
Continuando com a campanha "venda de pôsteres" pra arrecadar fundos ($) pra minha cirurgia de Catarata.
São cinco pôsteres (tamanho A3) com os F1 do Emerson/Piquet/Senna/Fittipaldi e Barrichello por R$ 250,00.
Unitário R$ 70,00.
Envio os arquivos em alta definição por e-mail.

Contatos in box ou pelo e-mail abaixo:
ararenovaes21@gmail.com

Ararê Novaes

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Divisão Três o regulamento CBA


 Emerson recebe a bandeirada, o Barão comemora enquanto Wilsinho é segurado pelo policial.
 Bird e Pace uma grande dupla no Corcel Bino de Luiz Antonio Greco.
Considero este o começo da Divisão Três.
Ainda no começo o carro de meu amigo Carlos "Caco" Mesa Fernandes com os pneus radiais Cinturatto...os slick não existiam!
 Dez anos depois os VW D3 já eram pequenos foguetes, os motores 1.600cc de ponta já passavam dos 150 HP, os pneus eram slick, freios à disco nas quatro rodas, amortecedores Koni...acima Jr Lara e seu "Pocket Rocket" um carro feito com todo capricho por meu amigo, abaixo Arturo Fernades, bi campeão brasileiro da categoria e Jr Lara com um carro anterior. 


Já escrevi sobre o Anexo "J" da FIA que regulamenta todas as categorias de competição regidos pela entidade, e os regulamentos específicos que regem cada categoria, todos baseados no Anexo.
 Meses atrás encontramos na casa do Duran o regulamento da CBA, baseado no anexo ""J" da entidade maior, que regia a Divisão 3 no ano de 1981, notem que as categorias "A" acima de 2.500cc onde corriam os Opalas e Mavevicks e a "B" onde corriam carros até 2.500cc já não existiam, restando a categoria até 1.600cc onde corriam Fuscas, Passats, Chevetes e Fiats, notem a relação de cilindrada dos carros com motores turbo comprimidos que era de 1,40 para 1, assim os Fiats turbocomprimidos corriam com 1.150cc mais o turbo, essa relação anos antes era igual à da Formula Um, que com o avanço dos turbos se mostrou inviável pois a diferença de potencia dos motores aspirados para os turbocomprimidos se tornou muito grande  então a relação mudou para que os mesmos tivessem 50% da cilindrada dos aspirados ou seja 3.000cc x 1.500cc mesmo assim no primeiro campeonato mundial de Formula Um os motores BMW da Brabham de Piquet tinham muito mais potencia que os Ford-Cosworth DFV.









 

Voltando ao nosso regulamento em 1982 quando corremos a TEP - Turismo Especial Paulista - era ele que nos regia com pequenas diferenças, entre elas o uso de amortecedores nacionais, em meu caso usava os Barchi reguláveis que apesar de bons não tinham a mesma eficiência dos Koni e outras grandes marcas que usávamos nas corridas do Brasileiro.    

Rui Amaral Jr

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Ruggero Peruzzo

O bravo Ruggero empurra sua Alfa, lá na frente a gloriosa carretera #50 de Vitório e Justino caminha para vitória, para glória!  

 Ontem meus amigos e eu comentávamos sobre um post que escrevi sobre os Mil KM de Buenos Aires de 1971 e o trágico acidente que envolveu Ignazio Giunti e Jean Pierre Beltoise. Alain Vignais deu um depoimento que corrobora com o que escrevi, logo vou escrever um novo post sobre o assunto, o depoimento do Alain vem de uma conversa dele com Beltoise.
 Daí Fabio Farias mostra a sequencia de fotos em que o piloto Ruggero Peruzzo empurra sua Alfa Romeo da equipe Jolly-Gancia até a linha de chegada, eram as Mil Milhas Brasileiras em sua  sétima edição , prova vencida pela carretera Chevrolet Corvette de Justino de Maio e meu amigo Vitório Azzalin.
 Sobre a corrida é bom esclarecer que na época uma briga entre a CBA - Confederação Brasileira de Automobilismo - e o ACB - Automóvel Clube do Brasil - pelo mando do automobilismo no Brasil, esta briga trouxe muitos prejuízos à todos que militavam no esporte e só foi resolvida por decreto assinado pelo Presidente Castello Branco no ano seguinte. Como sempre...a briga é dos cartolas e nós é que pagamos o pato! Um dia num desabafo Vitório me conta da mágoa de não ter seu nome e do Justino no troféu das Mil Milhas Brasileiras, culpa da cartolagem.

Ao bravo Ruggero e ao Vitório,  ídolo e amigo.

Obrigado Fabio e Alain.

Abraços

Rui Amaral Jr

NT: as fotos são reprodução da então ótima revista AutoEsporte.    


 Notem o estado do JK de Ugo Galina e Luciano Borguesi...