A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Conta Mano...

Lá na frente Camilão e a Ferrari 250 GT transformada pela Drogo, Emilio Zambello e a Alfa logo atrás Bird Clemente vem de lado com a Berlinetta #21, e a #35 de Carlos Erimá.

Rui, eu estava aí... GP IV Centenário, Rio de Janeiro, Barra da Tijuca. Os boxes ficavam em frente de minha atual residência.


A Simca Tempestade com Ubaldo Cesar Lolli num rodopio, Luiz Pereira Bueno escapa...
Camilão e a Ferrari sendo perseguido pelas Simca Abarth de Jaime Silva e Ciro Cayres.
Bird, Emilio e Piero...


Eu tinha 14 anos. Eu e meu irmão mais velho vínhamos de carona com um vizinho e ficávamos preferencialmente na praça do "O" que ficava no final da reta dos Boxes. Inesquecível ter assistido aos diversos carros com características diferentes fazendo as 3 curvas da praça para pegar o retão da praia. As berlinetas vinham "de lado" já a uns 20 metros antes do ápice das curvas, todas de 90°, as duas primeiras com uma inclinação de uns 15° e a de junção com a praia plana.
Assistir Bird, Luizinho, Lameirão, Marinho, Ciro Caires, entre dezenas de outros ficou gravado a fogo em nossa memória.
Simcas, Gordinis, Berlinetas, Alfas, Vemags, Malzonis, Fuscas, Alpines, Ferrari, Simcas Abarth, JKs, Karmann Ghias, tínhamos equipes, tínhamos indústrias apoiando o esporte, inesquecível.
Um dia que um cara embriagado pegou uma Alfa da equipe que tinha parado no box e roubou o carro para "dar uma volta" e nesta volta atropelou e matou um guarda que continha o público foi um dos dois momentos tristes. O outro foi quando uma Simca Abarth perdeu uma roda traseira no final da reta da praia e ela atingiu um espectador no peito. Não vi os acidentes embora tenha visto a Alfa no box com o para-lamas amassado.
Rapazes e moças, não perdi uma corrida neste circuito. Confesso que amava os dias de corrida.

Carlos Mano

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Da foto acima de Piero Gancia empurrando a Alfa Zagato no GP VI Centenário na Barra da Tijuca, comecei à papear com o Carlos e acima o depoimento que pedi...valeu Carlos.
Obrigado Chambel pela assessoria técnica!!!

Um abração à todos


Rui Amaral Jr



sábado, 29 de dezembro de 2018

A Formula Um da década de 1980

1980-Alan Jones-Willians/Cosworth 
1981-Nelson Piquet-Brabham/Cosworth-O titulo da revista AutoSprint que mostrava o titulo do Candango era assim "Il Zingaro è Re" ou "o Cigano é Rei!"
1982-Keke Rosberg-Willians/Cosworth
1983- Piquet-Brabham/BMW turbo
1984-Niki Lauda-McLaren/TAG Porsche-  
1985-Prost-McLaren/TAG Porsche
1986-Prost/McLaren/TAG Porsche
1987-Piquet-Willinas/Honda
1988-Ayrton-McLaren/Honda
1989-Prost-McLaren/Honda- A atitude covarde de Prost, depois chancelada por um dirigente da entidade maior do esporte automobilístico, cujo nome que me nego à citar neste blog, impediu o bi-campeonato do brasileiro e trouxe consequências que por sorte não foram trágicas.

A Formula Um sem eles!

 Gilles o Show perece em um acidente numa classificação, os novos hão de perguntar como cultuamos alguém com "apenas" seis vitórias na F.Um, quando hoje alguns nomes contam com dezenas...outros tempos!  

Emerson abandona a F.Um depois de um ano em que conseguiu apenas um terceiro lugar...masss sua trajetória nas pistas iria continuar! Na foto com o Fittipaldi F8  ao seu lado o companheiro de equipe Keke Rosberg.


Os anos 80 começaram com os motores Cosworth DFV dominando os três primeiros anos, enfim o batalhador Frank Willians vencia seu primeiro mundial e partia para uma grande trajetória de vitórias. Para nós Brasileiros outro batalhador colocava seu nome no topo do automobilismo mundial; Piquet venceu três mundiais, inclusive o primeiro de um motor turbo. 
Para nós chegava Ayrton, outro que venceria três mundiais.
Muitos grandes nomes ficaram pelo caminho, na época carros de corrida não eram tão seguros quanto hoje, de alguns já escrevemos aqui, outros ainda haveremos de escrever.
Mas foram também anos mágicos...

Rui Amaral Jr 

NT: Os motores eram de 3.000cc aspirados ou 1.500cc turbo comprimidos.




quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

A Formula Um da década de 1970

GP  da Itália 1971 Monza - Chegada #18 Peter Gethin BRM P160 1:18'12.600, 2º #25 Ronnie Peterson March 711 1:18'12.610, 3º #2 François Cévert Tyrrell 002 1:18'12.690, 4º #9 Mike Hailwood  Team Surtees TS9 1:18'12.780, 5º #19   Howden Ganley BRM P160 1:18'13.210...do primeiro ao quinto 610 centésimos de segundo!

 Rindt-Lotus 72 e 48 Cosworth Campeão 1970
 Stewart-Tyrrel 001 Cosworth Campeão 1971
Emerson-Lotus 72-Campeão 1972 
Stewart-Tyrrel 003 Cosworth Campeão 1973
Emerson-McLaren M23 Cosworth Campeão 1974
Lauda-Ferrari 312T Motor Ferrari 12 flat-Campeão 1975
Hunt-McLaren M23 Cosworth Campeão 1976
Lauda-Ferrari 312 T2 Campeão 1977-Motor Ferrari 12 flat 
Andretti-Lotus 79 Cosworth Campeão 1978
Jody-Ferrari 312T4 Campeão 1979-Motor Ferrari 12 flat
Amon-Matra MS120D-Motor Matra V12 o mais belo urro da F.Um  
Hunt-Hesketh 308 Cosworth a criação de Harvey Postlethwaite para Lord Hesketh talvez o maior exemplo da década, feito na garagem do castelo do Lord revelou o Campeão de 1976 para F.Um. Obteve uma vitória em Zanvoorth 1975. 
Beltoise-BRM P160B motor BRM V12
Lauda-March Cosworth 721X



 Outro dia um amigo em uma dos grupos do Facebook postou uma foto da chegada de Monza 1971 dizendo sentir saudades daquela época...
50, 60, 70,80 foram décadas de diversidade, muitos campeões com diversos carros, tá certo que Fangio dominou os anos 50 com cinco títulos mas com quatro carros diferentes. Voltando aos 70, foi uma década  magnifica, uma garagem, um engenheiro, alguns mecânicos, freios comprados no mercado, cambio Hewland, motor Cosworth...a grana equivalente à mais ou menos dois Porsche 911 e  eis que tínhamos um Formula Um!


Rui Amaral Jr   

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

REVIVAL SHELBY 2018

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É até complicado descrever a emoção de estar com os amigos, ainda mais quando um amigo vai homenagear outro, assim como é difícil descrever a maneira carinhosa como o Luis e o Rogério nos recebem em sua casa, a Shelby.
Ricardo, entre outras maravilhas, criou o Malzoni com que o Chico bateu o record de Interlagos, na década de 1960 ( prometo que o Chico e eu vamos escrever sobre!) e foi no Revival que Chico viu a obra e autografou!

  Chico Lameirão e Ricardo Bifulco
Chico com o Malzoni nas mãos, Ricardo com a foto com dedicatória e observando a pista Claudinho Carignato.

O Malzoni na plataforma autografada e a medalha do 1º lugar que o Ricardo ganhou no Revival.

OS AMIGOS
Fernando Stella Quintas, Ricardo Bock, eu, João Carlos Bevilacqua e Rogério Mosca.
Claudinho Carignato, João Carlos Bevilacqua, Fernando Stella Quintas, eu, Ricardo Bock e meu filho Francisco.
  Euu, Fernando, agora com Paulo Tohmé, João, Ricardo e Francisco.
O que estariam confabulando Claudinho e Tohmézinho?
Os Malzoni da Equipe Vemag feitos por Ricardo.
O Porsche em que Guaraná/Marinho Amaral e Paulo Gomes correram em Mans.
Dois carros do Grande Luiz Pereira Bueno, a Carretera Gordini e o Porsche 908/2

Rui Amaral Jr