A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

sábado, 6 de fevereiro de 2016

Conta Chambel...

Janeiro de 2016, I Etapa do Campeonato Paulista no autódromo José Carlos Pace - Meu amigo Antonio Chambel tem o Passat mais bem preparado e rápido da categoria, com seu motor de 2 litros "papa" todas e ainda por cima anda junto com os carros mais rápidos como os Pumas e outros...além de tudo ele é um bota...e foi na  freada do "S" logo após os boxes que aconteceu, Graças à Deus ninguém se machucou e abaixo seu depoimento bem como de meu amigo Anderson Zambrzycki que capturou toda a cena e do piloto do Puma Cesar Carloni.

Um abração à todos,

Rui Amaral Jr.  


Conta Chambel

"Amigos, temos pensado bastante sobre as corridas de carros antigos. Aquilo que seria apenas uma diversão para alguns velhos senhores, está se tornando um pouco perigoso. Sabemos que esse esporte envolve riscos, mas nas últimas 3 provas me Interlagos foram 3 capotagens; Carlos Burza, Marcelo Caslini e agora eu.
Vamos aprofundar nossas conversas para que todos tomem um pouco mais de cuidado. Vale salientar que esses 3 acidentes foram ocasionados por algum tipo de imperícia. Da minha parte só me resta dizer que ver o mundo de cabeça para baixo não é nada agradável.
E também, obviamente agradecer a Deus já que não houve consequencias envolvendo a saúde dos pilotos. Todos com bons bancos de competição, excelentes cintos 5 pontos e Hans.

Antonio Chambel"








 "Cesar Carloni - Foi um acidente de corrida, pedi pessoalmente minhas desculpas ao Chambel, e o faço aqui novamente, pois alem do apreço que tenho por ele, o tenho com com muita admiração."
























Agradeço aos amigos Chambel pelo texto e Anderson pelas fotos, o depoimento de Carloni me foi enviado pelo próprio Anderson, um abração pros dois. 


sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Encontro Nacional do Dia do Fusca - 2016




Agradeço ao meu amigo Erwin Moretti presidente do Fusca Clube Brasil e parabenizo à ele e todos os Fusqueiros que participaram deste belo encontro.

Um abração Erwin.

Rui Amaral Jr

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Formula Super Vê ou 1.600.

À todos os amigos que competiram nesta categoria maravilhosa...Chico, Ricardo, Biju, Julio, Guaraná, Zé Pedro, Mansur, Cavallini, Teleco, Avallone...   


Obrigado Jr Lara!

Um abração à todos.

Rui Amaral Jr

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Otto Kutner

Jan Balder, Otto Kurtner e Marinho



Ontem recebi a noticia de que o engenheiro Otto Kutner nos havia deixado. Telefonou-me Benjamin Rangel informando. Benjamin era dos que sabia da importancia desse homem nas nossa vidas no campo do esporte motor. Ficamos ambos satisfeitos em saber que Jan Balder esteve entre os presentes nessa partida do engenheiro.
Tempos passados escrevi um artigo publicado por nosso amigo Joaquim Lopes - Mestre Joca - sobre uma façanha da carreira do engenheiro Otto Kuttner cuja complexidade em explicar a importância me trouxe várias críticas pessoais sobre o formato para entendimento geral do texto explicativo. Mas é que se trata de um processo mecâico realmente complicado de explicar o funcionamento a não ser que o "design"do sistema seja o objetivo principal. Qual seja , fazer diferente...

Otto Kuttner a meu ver foi um passo adiante no idos dos anos 70 e hoje se anuncia como o precursor que entendeu o processo físico do sistema uma vez que aqui e agora Otto Kuttner se faz presente de par e liga com os engenheiros mais atuantes nos projetos dos monoposto de Formula 1.

Este é um trecho do referido artigo que rabisquei:
"...Meu aprendizado sobre o “como” do sistema Pullrod me foi oferecido pelo engenheiro Otto Kuttner, da Volkswagen um dos grandes engenheiros de pista que jamais foram aproveitados no Brasil, por falta de seriedade nesse nosso esporte motor. Otto era um da dupla que estava encarregado de assistir aos construtores na Formula Super Vê, sob organização da Volkswagen e bênção de Wolfang Sauer.

O que eu aprendi sobre o sistema me foi passado por um piloto importante de São Paulo que testou o Austro Kaimann Super Vê, modificado por Otto Kuttner. Das observações do piloto eu entendi o “Porque” num exaustivo e delicioso exercício dentro do laboratório da minha mente. Decorridos quase 30 anos, por mais que eu busque na internet algum tema elaborado sobre o sistema Pullrod, nada encontro."

E continuamos a nada encontrar mas a engenharia "entendeu" mas tem dificuldade de explicar ou preferencialmente manter "secreto"o objetivo e resultantes do sistema "Pull Rod" aplicados nas suspensões dos monopostos hoje mais do que nunca dependentes de combinações aerodinâmicas que a suspensão e  a geometria do monoposto deve se acomodar para exercer sua função.

Quando Sebastian Vettel parecia um piloto diferente e nós buscávamos definir seu lado prodígio nos anos da Red Bull, eu, sem desejar me vangloriar escrevi sobre a experiencia do engenheiro Otto Kuttner no formula Super Vê Austro Kaimann sob o comando de Francisco - Chico- Lameirão. Anos após esse avento, de fato, quase 30 anos decorridos, um dia conversando com o Chico ele me disse numa exposição de fatos e prodigiosa memória que : "naquele dia, quando eu desci do carro eu tinha certeza que eu necessitava de uns 30 cavalos a mais de potência para sequer aprumar o carro nas curvas tirando o máximo do poder de aderência do monoposto. Eu estava literalmente empurrando os outros dentro das curvas..."
Para um "acertador"de carros no qual fiz sólida reputação aquelas palavras partindo do Chico, de longe o melhor comunicador das atitudes do carro na pista que eu conheci, se traduzia numa informação de ouro a por um dia em prática se a oportunidade pudesse acontecer.

Nos Anos Red Bull de ouro do Jovem Sebastian Vettel ele havia adquirido a habilidade de extrair o máximo em aderência da suspensão traseira do seu monoposto operando com o sistema Pull Rod. Era visível seu desempenho nas saídas de curva quando literalmente "estilingava" o seu monoposto em comparação aos outros concorrentes inclusive seu colega de equipe.

Ali se aliava o piloto com o benefício máximo do desempenho mecânico da suspensão e conjunto geométrico do carro. Eu havia percebido isso e descrito essa observação que justificava na real o motivo do superior desempenho convergente entre homem e máquina.

Ao passar para a equipe Ferrari, Sebastian se pôs em dúvidas quer por si mesmo quer pelo público torcedor e observador. Teve um ano difícil de ajuste na pilotagem.

Em seguida a Ferrari foi se valendo e se ajustando penosamente com o sistema Pull Rod em ambas as posições, frente e traseira de seus monopostos. Sebastian voltou a tirar gradualmente o máximo proveito do conjunto e sistema no qual adquirira prática e inclinação de pilotagem e gradualmente Kimi Raikonnen parece ter seguido o caminho por observação.

É fato inegável que o ajuste do sistema na suspensão dianteira - direcional - é muito complexa porque demanda tempo e recalibragem total dessa geometria onde o ângulo do pino mestre exige uma combinação precisa com o caster para acompanhar o pouso do"patch"- trilha- das rodas dianteiras na condução direcional do monoposto. De fato o "Offset" do aro, quer de rolagem central, negativa ou positiva representam uma absoluta importância na extração máxima do sistema. Nesse pormenor eu não tenho suficiente conhecimento de informação para definir se a engenharia das equipes se ajusta nessas alterações para melhor combinar o efeito superior do sistema Pull Rod. Isso demandaria jogos de rodas com múltiplos Offsets e todo o conjunto geométrico provavelmente ajustado e combinado com o coeficiente de aderência dos pneus. Isso representaria dividir e indiretamente disseminar a informação com os fabricantes de pneus... algo seguramente menos plausível. De maneira que eu acredito que combinam o melhor desempenho do carro pela via da aerodinâmica e nesse pontos os computadores e os protocolos originados pelo túnel de vento finalizam a secreta combinação de operação para determinada pista e condição meteorológica. Por parte da Mercedes eu estou seguro que o processo é próximo do aqui descrito. 

E...Otto Kuttner vive entre nós para sempre no mundo da velocidade, pioneirismo, competência e conhecimento.
Obrigado Otto.

"O reconhecimento é a memória do coração"

Ricardo Achcar


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...... , Caro RUI,  hoje a noticia não é das boas pois  OTTO KUTNER nos deixa. Foi um personagem muito importante para o nosso automobilismo de competição, mas a bem da verdade, talvez pelo seu jeito de ser, pouco apareceu. Engenheiro com  """" E """" maiúsculo da EQUIPE VEMAG foi a partir de uma sua pesquisa  que  os motores  dois tempos, três cilindros de  1. / 1.1 cc conseguiram  a potência de até  108 CVs, em que se há de se notar que estamos falando dos anos de 1960/61. Os pilotos da VEMAG, conseguiam andar na frente de famosas CARRETERAS  CHEVROLET CORVETTE  V8 e de outros carros também, inclusive em INTERLAGOS  antigo, o verdadeiro, graças a essa potência adquirida . Passando da  VEMAG para a VOLKSWAGEN foi um dos  mentores da implantação  da  categoria SUPER V, a melhor categoria até hoje existente e FORMULA V (((( esta  a segunda V )))))) e da vinda  para o BRASIL  dos autos da  ASTRO  KAIMANN, campeões estes durante sete anos dos campeonatos EUROPEUS para a categoria. Aqui com a concorrência  extremamente  forte do chassi POLAR de RICARDO ACHCAR OTTO KUTNER em pessoa redesenhou  um  auto  ASTRO - KAIMANN com uma suspensão dianteira tipo FULL ROAD, em que a um seu convite tive a primazia de o pilotar em sua estréia em GOIÂNIA me classificando para o grid de largada na segunda posição. Este auto foi feito em pouco mais de um mês a """" toque de caixa"""" mesmo. GUARANÁ com um POLAR, estava na minha frente mas eu  detinha uma folga impressionante , estava realmente confiante que iria ganhar aquela corrida quando a """" juventude """ do carro se fez presente dando um problema no trambulador. 
                Muitos anos mais tarde , aficionado que era de desenvolvimentos de autos em geral acompanhou  um que realizei de um ALPINE que denominei A 111, inclusive realizando ele um desenho de uma roda  para este projeto. Estava curioso do jeito que conseguimos  fazê-lo pois invertemos as bitolas  de como eram usados nestes autos. Além disso queria saber como iria funcionar o """"" casamento """"da suspensão CHEVETTE na dianteira com uma independente atrás além do câmbio HEWLAND de 5 M ,e de 524 KLGs  com 144 CVs. Infelizmente o auto saiu da """" minha mão """" , mas enfim , são algumas poucas palavras que gostaria de registrar para OTTO KUTNER.
Nosso automobilismo de competição deveria ter lhe dado condições para ele colocar algumas de suas idéias em prática...estaríamos em outro patamar com certeza.


                                              """""     Que DEUS o RECEBA em SUA NOVA JORNADA """""


                                                        Abraco amigo CiHICO. LAMEIRÃO 

Nosso amigo Julio Caio Azevedo Marques lidera Ingo Hoffman em Interlagos, ambos com Astro Kaimann. 


    


sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

As respostas ao Caranguejo...






Hélio Canin Jr.  28 de janeiro de 2016 17:50

Eles tem em comum, um dos carros mais versáteis e longevos carros da história da F-1.
Em 2014, fiz um breve levantamento sobre o 49.
Foram 12 vitórias (seis do modelo original, cinco do 49B e uma vitória do 49C).
19 poles position (sendo dez do 49 e nove do 49B).
14 voltas mais rápidas (sendo sete do 49, seis do 49B e uma do 49C).
Como comparativo, o mais longevo da F-1 moderna, foi o 72 que conquistou 20 vitórias, 17 poles e 9 voltas mais rápidas. 

Claro que se Jim Clark e Jochen Rindt houvessem continuado disputando Grand Prix os números de ambos, 49 e 72, seriam bem mais 'elásticos'.

Um grande abraço a todos!


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Claudinho   28 de janeiro de 2016 21:51

Todos eles foram campeões com Lotus.

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Barba  29 de janeiro de 2016 08:16

Rui,

A lendária Lotus 49, estreou na Holanda em 67, trazendo os não menos lendários Ford Cosworth para dominar a F1 por 7 anos seguidos e mais uns 5 ou 6 depois.Vitória do Clark a estréia. Aliás que bela atravessada, a dele.

Abraço,

Barba

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Jean Paul Bés 

Todos campeões com Lotus

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Todos pilotaram a célebre Lotus 49, em suas diferentes configurações,
o que torna a 49 o verdadeiro "Carro dos Campeões".

Caranguejo


quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Caranguejo pergunta...

...o que existe em comum entre estes cinco grandes campeões? 

 Jimmy
Grahan
Jochen
 Emerson
Mario

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Conta Chico...



........., amigo RUI , ao final do meu escrito, para alegrar  um pouco os corações , você  abre em o """""" SNOW in NEW YORK, me mandado carinhosamente pelo CARLO GANCIA, que vale a pena ver, ainda mais com FRANK SINATRA dando o """ tom""""......!!!!!!!!!!  Pois é, faz algum tempo que não vos encho a paciência  com talvez o meu arcaico modo de ver as coisas, mas enfim é  a minha maneira que é assim mesmo, não será agora com os 72000 KLMs que irei mudar.......!!!!!!  


Chico

Em primeiro, você me pediu para descrever aquela corrida da F. 2 em que andei (((( é a palavra certa)))) com o auto MARCH 1.6 da EQUIPE ARNOLD que era destinado a GIANCARLO  “CLAY” REGAZZONI em que ele faria a primeira e a terceira corrida,  pois na segunda tinha compromisso com a FERRARI para correr os 1000 KLMs de KYALAMI na ÁFRICA do SUL. CAVALO ALUGADO não se OLHA os DENTES, mas para quem entende um pouco da coisa, desanima. Tinha muitos senões para meu gosto, portanto nunca estive à vontade para pilotar a maquina. Tive que deixar um cheque no valor do carro, caso me acidenta- se para valer .....!!!!!!! Se o motor quebra- se com o """" espiã """" a mais de 9500, teria esta despesa também. Choveu na quinta, sexta, sábado e no domingo um tremendo sol ......,!!!!!! De quinta até sábado (((( nunca havia andado em um F 2 )))) desde quando  comecei a andar, até ao final de sábado, abaixei do meu próprio tempo cerca de 60 segundos, para os 8 KLMs, já estando a me acostumar com a maquina nessa condição, pois no molhado não saia de frente, por tanto, dentro de todas estas limitações, estava razoável. Acontece que domingo, aquele sol, e aí os organizadores deram 20 minutos para um pequeno treino. Meu mecânico, um francês chamado RAIMOND da equipe ARNOLD, me propôs de colocar o AEROFOLIO a ZERO GRAU, o que eu concordei. Com isso cheguei no final do Retão ((((( 900 metros)))) no top dos giros do motor em quinta marcha, o que gostei, ainda mais porque o carro não saia de frente. Nesse pequeno teste virei em 2.50. Quando parei no boxe, o chefe dos mecânicos não consentiu que andasse com o AEROFOLIO naquele ângulo, pois achava muito perigoso, e mandou colocar um monte de graus, que com isso perdi 500 / 600 giros na reta, com o agravante do auto começou a sair de frente, uma lástima .....,,,,,!!!!!!  
Na corrida , com todos esses percalços, fui me ajeitando da melhor maneira possível, e acabei virando em  2. 48. 20. Para mim , essa corrida foi como  fosse uma """" viagem rápida"""" tão e somente. O interessante é  que  CLAY REGAZZONI, de sua volta da ÁFRICA, começou seus treinos com o mesmo SET- UP  em que eu finalizei a corrida, sendo  mais rápido do que eu em  3 décimos ......!!!!!! Esta claro que depois, ele também não concordou com a """" parede"""" que haviam colocado, e aí sim, seu tempo foi bastante rápido. 



Fotos de meu amigo Alfredo Gehre.

SEGUNDA. PARTE >>>> havia algum tempo que não ia aos BOXES  do AUTODROMO de INTERLAGOS, ia tão e apenas ao lugar destinado ao RALLYE de REGULARIDADE de JAN BALDER. A bem da verdade INTERLAGOS já da um """" romance""". Em seu início, o grande público  enxergava  mais de 80% da pista, o que era bastante interessante, pois em uma disputa  entre dois ou mais carros, quando estes entravam no ponto em que não se os via ficava-se atento para quem iria aparecer em primeiro lugar. Um outro ponto interessante, é que  de todos os circuitos INTERNACIONAIS, a não ser o oval de INDIANPOLIS , em nenhum deles, ao que eu saiba,  o público tinha essa visão . A topografia de INTERLAGOS é única, pois  ela  é um  """" baciao """", em que o excelente eng . ROMERO SANSON o soube aproveitar de uma maneira simplesmente espetacular. Além de tudo que estou a mencionar em relação ao PÚBLICO, para o PILOTO era um """ êxtase""" pois tinha curvas de ALTA VELOCIDADE, MÉDIA e BAIXA, com descidas & subidas de todos os níveis. Mas voltando ao público que é o mais importante, o INTERLAGOS MODERNO, foi gradualmente   sendo dilacerado, restando  hoje ao distinto público uma visão (((( conforme o lugar ))))) de  40 % no máximo, sendo em outros, bem menos que isso. Quanto a quem trabalha nos carros, após estes saírem para a pista, ele quer pegar seu cronômetro e verificar o ajuste que foi feito na maquina, onde especificamente melhorou ou não o seu """" tempo"""" se em curva de baixa, ou média ((((( não temos mais de alta, é bom lembrar))))) e ver com seus próprios olhos o comportamento do carro ........!!!!!!! Hoje isso é simplesmente impossível. Me disseram, que o prédio que acabaram de fazer, vai ser """" desmantelado """", bem aí é que não entendi mais nada........!!!!!!!???????? Esta claro que com todas essas """" obras"""" o pessoal  do metier, profissionais que sustentam suas famílias, estão em sua grande maioria sem emprego, pois não podem testar seus carros, tem até quem tenha que ir até ao R. G. Do SUL em PORTO ALEGRE para testes ((( aliás o aluguel da pista ao que me falaram é bastante caro))))) e  agora os dirigentes do AUTODROMO de INTERLAGOS preferem que bandas de rock  desfilem seu som em detrimento  para o qual INTERLAGOS foi FEITO ........!!!!!!!!  Será que não tenha """" viva alma """" que entenda um pouco que seja do """ riscado, automobilismo de competição """".........????????????

Quem quiser o livro, deixe o telefone que não publico o comentário e passo ao Chico, vem autografado por ele.

A exposição da hípica por meus amigos Thais Roland e Ricardo Oppi. 

TERCEIRA PARTE >>>>> Fui avisado em cima da hora, pela minha amiga ORNELA HEINS, irmã  do  saudoso BINO, que haveria  uma exposição de autos nacionais na HÍPICA de STo AMARO em que ela estaria lá para autografar o livro de seu irmão, """"" BINO , a TRAGETORIA de UM VENCEDOR """""escrito por PAULO SCALI . Nunca me avisam desses eventos, mas aí é um pequeno detalhe que deixa pra lá .......!!!!!! Gostei do que vi , realmente o coração bate forte, pois talvez tenha sido a época mais frutífera do nosso automobilismo geral. Mas quando vi o PROTÓTIPO BIANCO / ALFA ROMEO de TONY BIANCO, que estava em pessoa, realmente  me dei conta que o nosso atual automobilismo, INVOLUIU sobremaneira, com suas categorias  MONOMARCAS. Muito triste essa constatação. Antes da era COLLOR, fiz um trabalho de um regulamento para corridas dos pequenos construtores. Tinham alguns que fabricavam BUGGYs, mas esses não entravam na lista. Contávamos então com  dezoito ((( 18 ))) fabricantes, sendo que hoje, ao que eu saiba não temos NENHUM..........,,,,,!!!!!!!!!!!???????????

A dica do Carlo!



 Portanto , amigo RUI, aperta no """" SNOW in NEW YORK """" para alegrar um pouco seu e de outros corações  ..........!!!!!!!!!!!

 Abraço amigo de CHICO. LAMEIRÃO 

sábado, 23 de janeiro de 2016

Historinha...

 Fiamma e Luigino
Collins
Hawthorn

Foi Fiamma Breschi, então namorada de Luigi Musso quem revelou a todos o problema com a jogatina, que Musso enfrentava por ocasião de sua morte e a ansiedade que ele tinha de vencer corridas, especialmente a prova de Reims, que tinha uma dotação maior que as outras. 
Collins e Hawthorn tinham uma inédita (e estranha) parceria em que juntavam seus ganhos nas pistas e os dividiam igualmente. Isso prejudicava Luigino.
Se um deles corresse por exemplo, em dupla com Musso, e o outro estivesse na frente, o italiano não teria qualquer chance de vencer, pois seu parceiro nada faria para ajudá-lo: interessava-o que o compatriota ganhasse, pois dividiriam os prêmios.
E então veio o GP de Reims/58, em que Hawthorn venceu e Musso morreu. Para Fiamma, latina, passional, voluptuosa, foi um choque.

Largada em Reims, Hawthorn, Musso e Harry Schell.

Musso em Mônaco 1958 com a Ferrari Dino 246, segundo lugar.
Argentina 1956...na única vitória de Musso ele dividiu a pilotagem com  Fangio cujo carro havia quebrado. Fangio recebe a bandeirada na D50. 


Ela chegou mesmo a tentar se jogar por uma janela ao saber da morte do amado, sendo impedida por Andrea Barruet e pela esposa de Maurice Trintignant.
Para completar, quando retornou ao hotel onde todos ficavam hospedados, ela viu com horror, Hawthorn e Collins, divertindo-se com uma improvisada partida de futebol com uma lata de cerveja, na frente do estabelecimento.
Segunda a florentina, ela os odiou desde então, até que em cinco meses, Mike e Peter também morreram. Para Fiamma, foi libertador: "Eu não poderia continuar odiando-os para sempre".
Devemos no entanto, tirar a "paixão" deste relato.
Embora prejudicado pelo acordo dos ingleses, Musso não os tinha na conta de seus inimigos pessoais, tanto que às vésperas do GP de Reims, ele procurou Peter Collins e contou-lhe sobre suas dívidas e problemas. Collins consultou Mike Hawthorn, seu "sócio", sobre como poderiam ajudar Luigi Musso. Hawthorn disse "não".

Fiamma belissíma e uma Dino 246 GT (o "belíssima" é por minha conta- Rui) 

Antes de ser um gesto mesquinho, a recusa tinha um motivo. Hawthorn iria precisar de cada centavo daquele prêmio, para destiná-lo à Miss Delaunay, mãe de seu filho, Arnaud Michael Delaunay. Quanto ao tal jogo de futebol, Mike simplesmente chutou a lata em direção de Peter, que a chutou de volta.

Como vê, sem a paixão de Florença a história tem outro tom.

Caranguejo

REIMS 1958


Notem que após a bandeirada Musso pula bem e depois fica um pouco para trás como se tivesse errado uma marcha! 

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Conta Caranguejo...

...vocês podem estranhar o titulo "Conta" que usamos geralmente para os amigos especiais que  sempre nos honram com seus textos, mas ele vem de uma troca de e-mais e conversa com meu parceiro...conversamos muito sobre tudo, coisas de família. Agora sobre alguns pilotos ele é radical, como eu por Tazio, Fangio, Jimmy e alguns outros de quem somos fãs ou alguns que ele "apenas conta a verdade"rs...abaixo um pedaço de seu e-mail em que eu obviamente cortei algumas frases!

Baita abraço Caranguejo e amigos.

Rui Amaral   Jr

Mike Hawthorn Campeão do Mundo de Formula Um 1958.

"Em 56, ele tinha de ficar quieto um tempo, qual guri que é pego fazendo molecagem (isso depois de haver contribuído para a tragédia em Le Mans), então andou com Maseratis (na foto), BRMs e Vanwalls.
O carro #54 é a Ferrari verde, a "Tinhosa", sobre a qual falamos tanto tempo atrás. Veja, Hawthorn também andou com ela.
E ainda uma foto com S.Moss, o homem a quem Mike deve seu título de 58.

Na área.

Caranguejo"


 HAWTHORN E SEU BRM P25 EM SILVERSTONE 1956 
 HAWTHORN E SEU LEAL AMIGO S.MOSS 
HAWTHORN EM SILVERSTONE 1956
HAWTHORN COM A FERRARI 'TINHOSA'. DE PÉ AO LADO DO CARRO,  T. VANDERVELL (TURNBERRY, 1953)