A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

segunda-feira, 20 de maio de 2013

1.000 KM BOAC - Brands Hacth 1970

Amanhã um longo texto do Ricardo Achcar, onde ele conta uma corrida sua em que o grande Antonio Ferreirinha teve uma participação marcante. Fui provoca-lo e coloquei uma foto do post em seu Face, e ele me pede para contar mais...nada disso Ferreirinha só amanhã!
Aproveitei e peguei de seu perfil essa maravilhosa foto..à tempo, ele estava lá!

Um forte abraço Ferreirinha. 

Na frente o Porsche 917K #11 de Vic Elford e Dennys Hulme seguido pelo #10 de Pedro Rodriguez e Leo Kinnunen.

Escrevi dias atrás sobre essa corrida.
BOAC 1.000
link 

sexta-feira, 17 de maio de 2013

A PRINCIPAL CATEGORIA BRASILEIRA

1975 Interlagos Antonio Carlos Avallone, Luiz Celso Gianinni e Biju Rangel.
1980 Interlagos Mauricio Chulan lidera...
Celidonio, Chico Lameirão, Julio Caio...

Anos setenta, auge do sucesso do Campeonato Brasileiro de Fórmula Ford; a montadora rival, a Volkswagen resolve explorar o filão e cria a Fórmula Super Vê brasileira, em 1974. Muitos pilotos talentosos, grandes preparadores, equipes bem montadas e enorme envolvimento dos patrocinadores, além de espaço na mídia, a participação de muitos fabricantes e público em grande quantidade nos autódromos. E a montadora tinha o retorno para o seu produto: o motor 1.6 da Brasília, que empurrava todos os carros. A Super Vê era assim, fazia sucesso até com quem aparentemente estava longe de tudo isso. Já em sua primeira corrida, em Goiânia, a nova categoria chamava a atenção apesar de um grid modesto: apenas onze carros com predomínio dos Magnum-Kaimanns com seis monopostos contra 3 Polares, 1 Heve e 1 Newcar. Até o final da temporada, teríamos o incremento de mais sete carros, em um final que correspondeu as expectativas. Ingo Hoffmann e Francisco Lameirão eram os favoritos; um rapaz de Brasília, Nelson Piket (correndo sob pseudônimo para evitar problemas familiares) e Júlio Caio de Azevedo Marques (recém chegado da F3 britânica) corriam por fora mas quem levou o título foi o surpreendente Marcos Troncon. Surpresa porque até a terceira das seis etapas, Troncon nem havia estreado. Com paciência e contando com alguns azares dos concorrentes, o paulistano tornou-se o primeiro campeão da Fórmula Super Vê. 

 Zé Pedro Chateaubriant, Guaraná, Chico Lameirão e Julio Caio...
 A estreia de Guaraná na categoria, 1974.
Eduardo Celidonio, Magnum-Kaimann
 A estréia de Julio Caio, de calça azul Manduca Andreoni, de boné Henrique Paulo pai de Julio, agachado Carlão...
Biju Rangel 
 Newton Pereira - Newcar, 1974
Ricardo Achcar

 Julio, Henrique e Ingo Hofmann
 Biju Rangel



 Zé Pedro Chateaubriant 1978
 Mauricio Chulan 1978
 Nelson Piquet e Chico Lameirão 
 Nelson "Piket"
"
TARUMÃ, 1974 -Ingo, Celidonio, Piquet, Troncon e Mansur.

No ano seguinte, na prova de abertura da segunda temporada, a confirmação do sucesso: nada menos do que 33 inscritos e a chegada de mais um fabricante, a Avallone. Foi um campeonato em que Francisco Lameirão teve de vencer não apenas seus adversários na pista como Zé Pedro Chateaubriand e Eduardo Celidonio, como também um pendenga com os cartolas da Confederação Brasileira de Automobilismo, que queriam desclassificá-lo. No final, o histórico Lameirão confirmou a vitória e tornou-se o único piloto campeão da Fórmula Ford e da Fórmula Super Vê, as duas mais importantes categorias de monopostos do país. Em 1976, vez do agora Nelson Piquet, mostrar que a maturidade havia chegado e ele já estava pronto para projetos mais
ambiciosos. Grande destaque nas temporadas anteriores, contando com o apoio da Gledson e a preparação de Giba Magalhães, Piquet encarou a concorrência de José Pedro Chateaubriand e de alguém que consideramos um dos grandes nomes da categoria, ao lado do próprio Piquet: Alfredo Guaraná Menezes. Guaraná também passava por um processo de “maturação”; estreara em 1974 e nas duas temporadas seguintes evoluira e aguardara a sua chance. Nos anos de 77-78, substituindo Piquet na equipe Gledson e sob os cuidados de Giba, o piloto monopolizou a agora chamada Fórmula Volkswagen 1600. Mesmo sem a presença de outros fabricantes (99,9% do grid corriam com o chassi Polar), a categoria ainda mantinha seus atrativos graças também às pinturas especiais do saudoso Mestre das Tintas Sid Mosca, responsável pelo lay-out de carenagens e/ou capacetes. Em 1979, ano da introdução do álcool nas pistas, foi a vez da equipe que competia com a Gledson em estrutura, a Brahma. O já experiente Mauricio Chulan, sempre competitivo e com seis temporadas de participação não deixou passar a oportunidade, cabendo a Antonio Castro Prado a honra de vencer o último brasileiro, em 1980, quando Prado venceu a maioria das provas. Mas a festa tinha terminado. A VW havia retirado seu aval e novos rumos esperavam a categoria. Mas já é outra história.

Caranguejo




quinta-feira, 16 de maio de 2013

QUEM, QUANDO, ONDE?

Amanhã a resposta num post do Caranguejo!

terça-feira, 14 de maio de 2013

BOAC 1.000 - Brands Hacth 1970


Porsche 917K John Wyer Automotive #10 de Pedro Rodriguez/ Vic Elford o vencedor e #9 de Jo Siffert/Brian Redman acidentado.   

1970 a Porsche vinha dominando o World Sportscar Championship, desde o ano anterior, a terceira etapa do campeonato em Brands Hatch trazia uma forte dose e emoção, pois a Porsche vencera a primeira etapa em Daytona e a Ferrari a segunda etapa em Sebring depois da espetacular corrida de Mario Andretti pilotando a 512S com Ignazio Giunti e Nino Vacarella.
Eu aos 17 anos esperava sempre avidamente os resultados, os jornais brasileiros às vezes mostravam algumas linhas sobre as corridas, a AutoEsporte só contaria a corrida muito depois e a AutoSprint, que lia toda semana, só chegaria ao final da semana. Porsche ou Ferrari, Ferrari ou Porsche quem venceria a terceira etapa?

 Ferrari 512S de Jacky Ickx/Jackie Oliver segunda no grid e 13ª na corrida.
 A bela Lola T70 MK3 da equipe Bonnier de Jo Bonnier/Reine Wissel, 7ª colocada.
 Matra-Simca MS670 de Henri Pescarolo/Johnny Servoz-Gavin 6ª, e o Porsche  980/2 de Gijs van Lennep/Hans Laine quarto colocado.
O belo 917K segundo colocado de Vic Elford/Denny Hulme

Novamente a Ferrari  512S Spyder foi a pole com a #2 de Chris Amon/Arturo Merzario, tendo a outra de #1 de Jacky Ickx/Jackie Oliver em segundo e o Porsche 917 #11 de Vic Elford/Denny Hulme em terceiro. Na categoria até 3.000  Matra Simca MS650 largaria em ótimo quarto com a #51 de Jack Brabham/Jean-Pierre Beltoise. Seguiam o Porche 917K #9 de Jô Siffert/Brian Redman e a outra Matra Simca de #52 de Henri Pescarolo/Johnny Servoz-Gavin.
Massss em Brands a corrida sob chuva foi novamente da Porsche, que fez os quatro primeiros lugares com a vitória do 917K #10 de Pedro Rodriguez/Leo Kinnunen da John Wyer tendo em segundo e terceiro outros 917K o #11 de Vic Elford/Denny Hulme seguido do 917 K de Richard Attwood/Hanns Herrmann, seguido do Porsche 908/2 de  Gijs van Lennep/Hubert Lamine e apenas em quinto a 512S de Chris Amon/Arturo Merzario.
A Porsche venceu “apenas”  9 da 10 corridas do campeonato de 1970...


Rui Amaral Jr